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Assista grátis Cidade dos Ventos, na última sessão do Cinema Russo em Casa

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O projeto Cinema Russo em Casa apresenta, neste final de semana, sua última exibição com o filme “Cidade dos Ventos” (2008), do diretor Karen Shakhnazarov.

O filme estará disponível no Canal do CPC-Umes Filmes no Youtube de sexta, 27/11, 19h, até domingo, 29/11, 19h.

No longa, passado na década de 1970, um jovem universitário que se proclama “dissidente” disputa com o amigo comunista o amor da doce Lyuda, enquanto o entusiasmo socialista na URSS vai sofrendo uma gradual, porém contínua, erosão.

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

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7ª Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo estreia dia 03 de dezembro

No dia 3 de dezembro, começa a 7ª Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo. A edição celebra o centenário de Serguei Bondarchuk e os 75 anos da Vitória na Segunda Guerra Mundial.

De 3 a 13 de dezembro de 2020, serão exibidos 13 longas metragens em 30 sessões online. A Mostra deste ano será realizada no canal do CPC-UMES Filmes no Youtube, e todas as exibições serão gratuitas.

Entre os filmes apresentados, 9 foram restaurados recentemente pelo próprio Estúdio Mosfilm, entre 2010 e 2020. Cada sessão permanecerá por seis horas no ar a partir do horário de início especificado.

Clique aqui e veja os detalhes sobre a programação da 7ª Mostra Mosfilm

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Cidade dos Ventos

Karen Shakhnazarov (2008), com Aleksandr Lyapkin, Lídyia Milyuzina, Egor Baranovskiy, Rússia, 105 min.
Sinopse
Na década de 1970, jovem universitário que se proclama “dissidente” disputa com o amigo comunista o amor da doce Lyuda, enquanto o entusiasmo socialista na URSS vai sofrendo uma gradual, porém contínua, erosão.
Direção: Karen Shakhnazarov (1952)
Nascido em Krasnodar, na região de Kuban, no Cáucaso, Karen Georgievich Shakhnazarov formou-se, em 1975, pelo VGIK (Instituto Estatal de Cinema). Em 1987, seu filme “O Mensageiro” recebeu prêmio especial no 15o. Festival Internacional de Moscou. Dirigiu 13 longa-metragens, entre os quais “Cidade Zero” (1988), “O Assassino do Czar” (1991), “Sonhos” (1993), “A Filha Americana” (1995), “A Cidade dos Ventos” (2008), “A Enfermaria Número 6” (2009), “Tigre Branco” (2012), “Amor na URSS” (2013),  “Anna Karenina – A História de Vronsky” (2017), “Anna Karenina (minissérie para TV, 2017).
Com muitos prêmios nacionais e internacionais, seus filmes apresentam uma densa reflexão crítica sobre a restauração do capitalismo e o fim da URSS.
Assumiu em 1998 a direção geral do Mosfilm, o maior estúdio de cinema da Europa.
 
Argumento Original: Karen Shakhnazarov (1952), Evgeniy Nikishov (1979), Serguey Rokotov (1952-2015)
Evgueniy Nikishov nasceu em Moscou. Graduou-se em jornalismo, estudou historia do cinema, argumento é roteiro no VGIK, o tradicional Instituto Estatal de Cinema, hoje Universidade Estatal  de Cinema Serguey Gerassimov.  De 2005 a 2009 foi editor-chefe da revista do Mosfilm. Entre 2008-16 foi diretor-geral adjunto do canal de televisão TNT. A partir de 2016 é o produtor-geral do TV3. Assina mais de 300 episódios de 10 séries para TV, escritas entre 2007 e 2017. Colaborou nos roteiros  de “Cidade dos Ventos” (Karen Shakhnazarov, 2008), “Está Tudo Bem, Mãe!” (Fyodor Popov, 2011), “Groom” (Aleksandr Neslobin, 2016).
Serguey Rokotov nasceu em Moscou. Formou-se na Faculdade de Filosofia de Tashkent. Foi membro da União de Escritores, autor de 49 livros, a maior parte de suspense, com tramas policiais. Principais filmes em que atuou como escritor e roteirista: “A Cidade dos Ventos” (Karen Shakhnazarov, 2008), “Trigésimo Sétimo Romance”  (Grigoriy Gyardushyan, 2011).
 
Música Original: Konstantin Shevelyov (1953)
Ator e compositor. Entre as trilhas sonoras criadas por Konstantin Shevelyov estão as dos filmes “Não Banque o Louco” (Valery Chikov, 1997), “Cidade dos Ventos” (Karen Shakhnazarov, 2008), “Amor na URSS” (2013). Recebeu o prêmio Águia de Ouro, junto com Yuri Poteenko, pela musica de “Tigre Branco” (Karen Shakhnazarov, 2012)

 

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7ª Mostra Mosfilm celebra o centenário de Serguei Bondarchuk e os 75 anos da vitória na 2ª Guerra Mundial

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De 3 a 13 de dezembro de 2020 acontece a 7ª edição da Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo, com 13 longas metragens em total de 30 sessões. A Mostra deste ano será realizada no canal do CPC-UMES Filmes no Youtube, e todas as exibições serão gratuitas. Entre os filmes apresentados, 9 foram restaurados recentemente pelo próprio Estúdio Mosfilm, entre 2010 e 2020.

“O Destino de um Homem” (1959), filme de estreia de Serguei Bondarchuk na direção, abre a Mostra. Em 25 de setembro deste ano completou-se o centenário de nascimento do diretor, que também teve expressiva carreira como ator, roteirista e produtor. As exibições serão a partir de matriz restaurada em 2019. A segunda sessão da noite de abertura será do filme “O Sol Branco do Deserto” (Vladimir Motyl, 1969), produção do Mosfilm com a Dino de Laurentiis Cinematografica, parceria que rendeu vários outros filmes e só foi possível graças à aproximação de Bondarchuk com o produtor italiano.

No ano das comemorações de 75 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial, além do longa de Bondarchuk, mais dois filmes da programação tem como tema o conflito: “Neve Ardente” (1972), de Gavril Eguiazarov, e “A Infância de Ivan” (1962), estreia de Andrei Tarkovsky na direção, e vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza.

Karen Shakhnazarov, diretor geral do Mosfilm, marca presença na programação com seu segundo longa, “Nós Somos do Jazz”, de 1983. Entre os destaques também estão “A Carta que Não Foi Enviada” (Mikhail Kalatozov, 1959), restaurado em 2020, e “Moscou Não Acredita em Lágrimas” (Vladimir Menshov, 1979), Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1981.

Completam a programação: o épico silencioso “Tempestade Sobre a Ásia” (1928), de Vsevolod Pudovkin; o musical “Tanya” (1940), de Grigori Aleksandrov; “Ivan Vassilevich Muda de Profissão” (1973), mais uma comédia campeã de bilheterias de Leonid Gayday; “As Garotas” (1961), de Yury Chulyukin; “Nove Dias em um Ano” (1961) de Mikhail Romm, e o drama “Ela” (2013), de Larissa Sadilova.

Cada sessão permanecerá por seis horas no ar a partir do horário de início especificado.

A Mostra é uma realização do Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (CPC-UMES), que distribui e comercializa no Brasil, em DVD e Blu-Ray, Streaming, TV e Cinema os filmes produzidos pelo Mosfilm.

Apoio: Agência de Assuntos da Comunidade dos Estados Independentes da Federação da Rússia (Rossotrudnichestvo), Embaixada da Federação da Rússia na República Federativa do Brasil, Sputnik Cultural e Associação Cultural Grupo Volga de Folclore Russo.

 

Informações Gerais:


7ª Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo
De 03/12 a 13/12/20

As exibições acontecerão no canal CPC-UMES Filmes no Youtube:


http://bit.ly/CPCUMESFilmes

 

Todas as exibições são gratuitas

 

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Programação

 

03/12 – Quinta-Feira – Abertura 

20h        O Destino de Um Homem         
22h        O Sol Branco do Deserto             

04/12 – Sexta-Feira
        

19h        Neve Ardente
21h        A Infância de Ivan

          

05/12 – Sábado
16h        Tempestade Sobre a Ásia         

18h        O Sol Branco do Deserto             
20h        Tanya   
22h        Ivan Vassilevich Muda de Profissão

       

06/12 – Domingo            
15h        As Garotas       

17h        Nove Dias em Um Ano
19h        A Carta Que Não Foi Enviada   
21h        Moscou Não Acredita em Lágrimas

       

07/12 – Segunda-Feira 
19h        Nós Somos do Jazz       

21h        Ela         

 

08/12 – Terça-Feira        
19h        O Destino de Um Homem         

21h        O Sol Branco do Deserto             

09/12 – Quarta-Feira     
19h        A Infância de Ivan         

21h        As Garotas        

 

10/12 – Quinta-Feira     
19h        A Carta que Não Foi Enviada     

21h        Ivan Vassilevich Muda de Profissão       

 

11/12 – Sexta-Feira        
19h        Moscou Não Acredita em Lágrimas       

21h        Nove dias em Um Ano 

 

12/12 – Sábado
16h        Tanya   

18h        Neve Ardente
20h        Nós Somos do Jazz       
22h        A Infância de Ivan 

        

13/12 – Domingo            
15h        Ela         

17h        Tempestade Sobre a Ásia         
19h        A Carta Que Não Foi Enviada   
21h        O Destino de Um Homem         

 

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 Filmes

 

O DESTINO DE UM HOMEM


1959 / P&B / 97 min. / Drama
De Serguei Bondarchuk, com Serguei Bondarchuk, Evgueny Teterin, Pavel Boriskin, Pavel Volkov, Zinaida Kirienko

 

Convocado para a guerra, Andrei é capturado e jogado em um campo de concentração. Quando retorna ao lar não encontra sua mulher e filhos, mortos pelos fascistas. O fantasma de uma vida sem propósito o assombra. Adaptação do romance de Mikhail Sholokhov, que ganharia o Nobel de Literatura em 1965.

 

“Um belo filme que merece ser descoberto: antibelicista, poético e delicado, que celebra o humanismo e a esperança”. (Rubens Ewald Filho – 2019)

Exibições a partir de matriz restaurada pelo Estúdio Mosfilm em 2019

 

 

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NEVE ARDENTE


1972 / COR / 99 min. / Guerra-Épico

De Gavriil Eguizarov, com Yuri Nazarov, Gueorgy Zhzhenov, Konstantin Tyrtov, Igor Ledogorov

Soldados de uma bateria antitanque do Exército Vermelho lutam contra o frio, a fome e o assalto das divisões do general von Manstein, que tenta romper o cerco ao 6º Exército sitiado em Stalingrado.

 

Exibições a partir de matriz restaurada pelo Estúdio Mosfilm em 2013

 

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A INFÂNCIA DE IVAN


1962 / P&B / 96 min. / Guerra-Drama
De Andrei Tarkovsky, com Nikolai Burlyaev, Valentin Zubkov, Evgeny Zharikov, Irina Tarkovskaya

 

Menino de 12 anos fica órfão quando sua família é morta por alemães que invadiram o território soviético em 1941. Com lembranças da vida em família, ele decide apoiar o Exército Vermelho. Graças à sua pequena estatura, Ivan consegue atravessar as linhas alemãs para colher informações sem ser visto. Longa de estreia de Tarkovsky, ganhou o Leão de Ouro no Festival de Veneza (1962).

Exibições a partir de matriz restaurada pelo Estúdio Mosfilm em 2017

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TEMPESTADE SOBRE A ÁSIA


1928 / P&B / Silencioso / 103 min. / Épico
De Vsevolod Pudovkin, com Valery Inkizhinov, A. Dedintsev, Anel Sudakevich, Karl Gurnyak, Aleksandr Chistyakov

 

Nos anos 20 do século passado, tropas britânicas oprimem o povo da Mongólia. Jovem caçador feito guerrilheiro é capturado. Um amuleto encontrado entre seus pertences mudará sua vida. O filme integra a “trilogia revolucionária” de Pudovkin, ao lado de “A Mãe” (1926) e “O Fim de São Petersburgo” (1927).

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O SOL BRANCO DO DESERTO


1969 / Cor / 81 min. / Ação
De Vladimir Motyl, com Anatoly Kuznetsov, Raisa Kurkina, Pavel Luspekaev, Spartak Mishulin

 

Com o fim da guerra civil, o soldado Sukhov volta para casa pelas areias do Turquestão. Lá, encontra um destacamento de vermelhos que perseguem o bando de Abdullah, e acaba sendo encarregado de escoltar o harém do bandido a um lugar seguro. A mistura de ação, comédia, música e drama levou 36 milhões de espectadores ao cinema, na época do lançamento.

 

Exibições a partir de matriz restaurada pelo Estúdio Mosfilm em 2011

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TANYA


1940 / P&B / 94 min. / Comédia musical
De Grigori Aleksandrov, com Lyubov Orlova, Vladimir Volodin, Pavel Olenev, Vera Altayskaya

 

Expulsa do serviço doméstico por uma amante ciumenta, Tanya se torna tecelã e passa a fazer parte do movimento Stakhanov de inovação no trabalho (1935-41). Obtém êxito criando um processo que lhe permite controlar uma oficina de 150 máquinas, ao invés de um único conjunto de 8 máquinas, que era o padrão na época. Durante as filmagens, a comédia musical teve o título de “Cinderela Soviética”.

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IVAN VASSILEVICH MUDA DE PROFISSÃO

 

1973 / Cor / 92 min. / Comédia
De Leonid Gayday, com Yury Yakovlev, Leonid Kuravlyov, Aleksandr Demyanenko e Natalya Seleznyova

 

Mais uma comédia excêntrica de Gayday que ultrapassou a marca de 60 milhões de espectadores. Baseada na peça de Mikhail Bulgakov, brinca com o poder desafiante da ciência. O jovem Shurik constrói uma máquina do tempo que por acidente transfere ao século 20 o czar Ivan, o Terrível.

Exibições a partir de matriz restaurada pelo Estúdio Mosfilm em 2010

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AS GAROTAS


1961 / P&B / 98 min. / Comédia
De Yury Chulyukin, com Nadezhda Rumyantseva, Inna Makarova, Nikolai Rybnikov, Luciena Ovchinnikova

 

Tosya chega a uma aldeia da Sibéria para trabalhar como cozinheira. O lenhador Ilya aposta que ela vai se apaixonar por ele, mas após alguma relutância percebe que é ele que está apaixonado por ela. Comédia romântica das mais queridas do público soviético. A atuação de Nadezhda Rumyantseva, que aos 30 anos interpretou com perfeição uma garota de 18, lhe rendeu fama mundial.

 

Exibições a partir de matriz restaurada pelo Estúdio Mosfilm em 2011

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NOVE DIAS EM UM ANO


1961 / P&B / 111 min. / Drama
De Mikhail Romm, com Aleksei Batalov, Innokenty Smoktunovsky, Evgeny Evstigneev, Luciena Ovchinnikova

 

Com uma triste e bela história sobre a exploração de novos campos da física nuclear, o veterano Mikhail Romm nos transporta a uma ilha de entusiasmo onde as pessoas acreditam no que fazem.

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A CARTA QUE NÃO FOI ENVIADA


1959 / P&B / 97 min. / Drama

De Mikhail Kalatozov, com Innokenty Smoktunovsky, Tatiana Samoylova, Vassily Livanov, Evgeny Urbansky

 

No final dos anos 50, quatro geólogos soviéticos partem para a Sibéria com o objetivo de localizar uma mina de diamantes. Depois de uma longa e cansativa jornada, encontram a mina e a colocam num mapa, que deverá ser enviado imediatamente a Moscou.

 

Exibições a partir de matriz restaurada pelo Estúdio Mosfilm em 2020

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MOSCOU NÃO ACREDITA EM LÁGRIMAS


1979 / Cor / 149 min. / Drama
De Vladimir Menshov, com Vera Alentova, Aleksei Batalov, Irina Muravyova, Raisa Ryazanova, Natalia Vavilova, Leah Akhedzhakova, Innokenty Smoktunovsky,

 

Tudo começa quando as jovens Katya, Antonina e Lyudmila chegam a Moscou cheias de sonhos, em 1958. Ao longo de duas décadas acompanhamos suas vitórias, fracassos, desejos, desilusões e conquistas. Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1981.

 

Exibições a partir de matriz restaurada pelo Estúdio Mosfilm em 2010

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NÓS SOMOS DO JAZZ


1983 / Cor / 88 min. / Comédia Musical
De Karen Shakhnazarov, com Igor Sklyar, Evgeny Evstigneev, Aleksandr Pankratov-Cherny, Nikolai Averyushkin

 

Nos anos 20, jovem morador de Odessa monta um conjunto de jazz argumentando que se trata de um estilo musical que representa a “arte proletária” nos EUA, e não o capitalismo norte-americano. O grupo viaja pela URSS vivendo muitas aventuras em busca de sucesso.

 

Exibições a partir de matriz restaurada pelo Estúdio Mosfilm em 2010

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ELA


2013 / Cor / 89 min. / Drama
De Larissa Sadilova, com Nilufar Fayzieva, Maksum Abdulaev, Rakhmat Khaidarov, Natalya Isaeva


Maya foge da casa dos pais no Tadjiquistão para viver com o namorado, que trabalha na Rússia. Logo, o jovem deixa Maya para casar no seu país com uma noiva escolhida pelos pais. A russa Nadia ajuda a garota a superar a situação. Um filme sobre o fim da União Soviética, mas não da esperança na sua reabilitação.

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Lamento Negro – Eduardo de Oliveira

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Lamento Negro

(Fragmento)

 

Eu sinto em minhas veias

o grito dos cafezais.

Enxergo em minhas mãos a sombra

dos meus irmãos

vergastados pelo chicote

dos senhores da terra.

Aqueles que carregam o Brasil nas costas

não têm túmulos

nem legendas;

seu sono não é velado,

seu nome ninguém conhece.

Hoje eles seguem a sina

de uma sorte inglória…

de um destino obscuro.

Como as grandes noites

que se debruçam no parapeito

do tempo, para espiar o mundo,

a minha raça vem contemplando

e trabalhando para a ventura alheia,

debruçada na grande noite

do desespero.

Hoje, se o progresso despeja-se

pelos jardins do meu tempo,

a Pátria que agora é minha

chora prantos de café.

A pátria de hoje

É um pedaço de tristeza

e de soluço dos meus avós,

atirada pelas tumbas sem legendas.

Os meus ancestrais

foram vassalos dela…

escravos dela

e se esqueceram de viver.

A grandeza da minha terra

tem seus pés fincados

na alma da minha gente,

na fome da minha gente,

oculta nos presídios,

nos mocambos, nas favelas,

na hemoptise que escreve com sangue

a sorte da minha raça.

Não mais farei versos bonzinhos

para o agrado dos meus novos senhores.

Escuta, “Capitão do Mato”:

Daqui por diante

só cantarei o destino da gente

que estua em meu sangue de negro.

Meu poema terá o gosto amargo

do desespero do meu povo.

[…]

Se a turbulência das praças

arrastarem as multidões

amotinadas pela fome

lá estará o meu grito de rebeldia.

Ser negro é sentir a pujança telúrica

das raças infelizes.

Senzalas, ritos, cafezais

são símbolos de ontem

que relembram escravidão.

Favelas, salários, sindicatos,

são emblemas de agora, chicoteando

o rosto de meus irmãos. […]

(Banzo, 1965).

Professor Eduardo de Oliveira

Arte: @gabz_barb

Extraído no perfil do projeto Negros do Bixiga no Instagram

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Justiça para João Alberto!

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Na véspera do Dia da Consciência Negra, João Alberto Silveira Freitas, um homem negro, de 40 anos de idade, foi espancado até a morte por seguranças no estacionamento do Carrefour na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

As imagens fortes mostram que apesar de imobilizado, João Alberto continuou a ser agredido pelos seguranças.

João é mais uma vítima do racismo, que no último período tem ficado cada vez mais em evidência na nossa sociedade.

Repudiamos a criminosa agressão, exigimos a apuração devida e a punição dos assassinos de João Alberto.

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Cinema Russo em Casa apresenta “Sonhos”, de Karen Shakhnazarov

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A partir desta sexta-feira (20) o projeto “Cinema Russo em Casa” apresenta o filme SONHOS (1993), ácida reflexão do diretor Karen Shakhnazarov, em forma de viagem no tempo através de sonhos, sobre o vazio moral e a imitação das piores práticas ocidentais produzidas na Rússia pela restauração capitalista.

Na década de 90 do século 19, a condessa Prizorova sonha que é Masha Stepanova, faxineira de um bar em Moscou, no ano de 1993. Em suas incursões ao futuro a aristocrata vê o marido vender fotos dela nua na rua, a fim de ganhar o dinheiro necessário para comprar comida pelos preços altamente inflacionados – com Yeltsin chegaram a 2000%. Mais tarde, os funcionários do governo a intimam a servir de atração sexual para convencer um representante do FMI a liberar os créditos prometidos, mas não concedidos à Rússia. Ácida reflexão de Shakhnazarov sobre o vazio moral e a imitação das piores práticas ocidentais produzidas na Rússia pela restauração capitalista.

 

A exibição estará disponível de sexta, 20/11, 19h, até domingo, 22/11, 19h.

 

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

 

Aproveite para se inscrever e ativar o sininho para receber as notificações de novidades.

Fiquem ligados!

 

Temos programação confirmada até o final de novembro

 

 

 

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Café à Italiana #4 – Debate com Sérgio Alpendre dia 24 de novembro

 

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A próxima edição do Café à Italiana, no próximo dia 24 de novembro, contará com a presença de Sérgio Alpendre, crítico de cinema, professor, pesquisador, curador e jornalista.

Ele vai bater um papo conosco sobre os 75 anos de legado que Mario Monicelli deixou para a cinematografia mundial e para nós, que gostamos tanto de cinema italiano.

O crítico escreve na Folha de São Paulo, edita a revista Interlúdio e tem um blog de cinema que leva seu nome – sergioalpendre.com, onde, além das críticas propriamente ditas, expõe alguns pontos de vistas sobre tudo que envolve a sétima arte.

Alpendre também é doutor em Cinema pela Universidade Anhembi Morumbi, Mestre em Meios e Processos Audiovisuais pela USP e ministra aulas de História do Cinema e crítica pelo Brasil.

Gostou? Ficou interessado? Entre no link da nossa bio e marque o lembrete pra não esquecer de participar!

Vale lembrar também que já estamos com a caixa de perguntas aberta para o Sérgio responder! Nos mande por inbox!

O Café à Italiana será dia 24 de novembro, terça-feira, às 19 horas no nosso canal do Youtube

SPTrans

Escolas já podem cadastrar estudantes para solicitar o Bilhete Único 2021

SPTrans

 

ATENÇÃO

 

As Unidades de Ensino cadastradas no sistema da SPTrans já podem acessar seu cadastro e enviar os dados dos estudantes para a solicitação do Bilhete Único 2021.

A SPTrans liberou o acesso ao sistema SCA para o envio de dados dos estudantes para a solicitação do benefício referente ao ano letivo 2021.

Os credenciados devem acessar o endereço:

  

https://cadescola.sptrans.com.br/sca/escola/login.jsp

 

Os estudantes já cadastrados no sistema da SPTrans, poderão solicitar seu benefício a partir do dia 06/01/2021.

 

Considerando as adaptações necessárias por conta da pandemia, as datas para solicitações do Bilhete Único Estudante/Professor também foram alteradas:

 

Solicitações de 1ª via do dia 14/11 para 30/11/2020

Solicitações de 2ª via manteremos o dia 31/12/2020

 

Para mais informações, acesse o Portal da SPTrans

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Não perca o filme “A QUESTÃO RUSSA” grátis neste fim de semana

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Neste fim de semana continuamos o projeto “Cinema Russo em Casa”, com a exibição gratuita de “A Questão Russa”, de Mikhail Romm (1947), grátis no nosso canal no Youtube.

O filme é uma adaptação da peça teatral do escritor soviético Konstantin Simonov. E aborda a vida do jornalista norte-americano Harry Smith, que foi enviado a Moscou por McPherson e Gould, donos de uma cadeia de grandes jornais americanos interessada em fomentar a guerra fria com um material “novo” contra a URSS.

Na volta, ele escreve um livro que deixa seus patrões furiosos e torna-se alvo de violenta retaliação. Privado de tudo, casa, salário e condições de trabalho, Smith acaba então se tornando porta-voz dos cidadãos progressistas dos Estados Unidos.

A exibição estará disponível de sexta, 13/11, 19h, até domingo, 15/11, 19h.

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

A programação do “Cinema Russo em Casa” vai até o final de novembro.

Aproveite para se inscrever e ativar o sininho para receber as notificações de novidades

A QUESTÃO RUSSA

Mikhail Romm (1947), com Vsevolod Aksyonov, Elena Kuzmina, Mikhail Astangov, Maria Barabanova, URSS, 91 min.

Sinopse
O jornalista Harry Smith é enviado a Moscou por McPherson e Gould, donos de uma cadeia de grandes jornais americanos interessada em fomentar a guerra fria com um material “novo” contra a URSS. Na volta, ele escreve um livro que deixa seus patrões furiosos e torna-se alvo de violenta retaliação. Privado de tudo, casa, salário e condições de trabalho, Smith acaba então se tornando porta-voz dos cidadãos progressistas dos Estados Unidos. Adaptação da peça teatral do escritor soviético Konstantin Simonov.

Direção: Mikhail Romm (1901-71)
Mikhail Ilich Romm nasceu na cidade siberiana de Irkutsk. Serviu no Exército Vermelho durante a guerra civil e graduou-se em escultura pelo Instituto Artístico-Técnico de Moscou. Em 1931 ingressou no Estúdio Mosfilm, onde atuou como produtor e diretor. No Instituto Estatal de Cinema (VGIK), desde 1962, foi professor de proeminentes cineastas como Andrei Tarkovsky, Grigori Chukhrai, Gleb Panfilov e Elem Klimov. Realizou 18 longas-metragens, entre os quais “Bola de Sebo” (1934), “Treze” (1936), “Lenin em Outubro” (1937), “Lenin em 1918” (1939), “Sonho” (1941), “Garota nº. 217” (1945), “Missão Secreta” (1950), “Nove Dias em Um Ano” (1962) e “O Fascismo de Todos os Dias” (documentário, 1965). Em 1976 estreou o documentário “Eu Ainda Acredito…”, projeto iniciado por Romm e finalizado depois de sua morte por Elem Klimov. Recebeu o Prêmio Stalin nos anos de 1941, 1946, 1948, 1949, 1951. De seu filme “Sonho”, disse o presidente Franklin Roosevelt: “é um dos maiores do mundo”.

Argumento Original: Konstantin Simonov (1915-79) 
Autor do poema “Espere Por Mim” (1942), um dos mais conhecidos da literatura soviética, o poeta, dramaturgo e romancista Konstantin Mikhailovich Simonov nasceu em São Petersburgo. Estudou no Instituto Gorky de Literatura, e sua primeira peça, “A História de Um Amor”, foi encenada no Teatro Lenin Komsomol em 1941. Durante a guerra, alistou-se no Exército. Grande parte de sua correspondência militar foi publicada na revista “Estrela Vermelha”. Foi secretário da União dos Escritores da URSS (1946-50 e 1967-69), e teve várias obras adaptadas para o cinema, entre elas a peça “O Povo Russo”, que deu origem ao filme “Em Nome da Pátria” (Vsevolod Pudovkin, Dmitri Vasilyev, 1943). “Espere Por Mim” (Aleksandr Stolper, 1943), “Dias e Noites” (Aleksandr Stolper, 1945), “Os Vivos e os Mortos” (Aleksandr Stolper, 1945), “A Questão Russa” (Mikhail Romm, 1947), “Normandia – Neman” (Charles Spaak e Elsa Triolet, 1960) e “Vinte Dias Sem Guerra” (Aleksei German, 1976) também são textos seus adaptados para o cinema.

Música Original: Aram Khachaturyan (1903-78) 
Aram Ilich Khachaturyan, compositor soviético de origem armênia, nasceu em Tbilisi, Geórgia. Seu pai tinha deixado o país de origem por volta de 1870, por problemas de emprego. O compositor começou a desenvolver o gosto pela música ouvindo sua mãe cantar, e escutando músicos de rua. Em 1921 mudou-se para Moscou, onde estudou violoncelo e composição. Em 1932, Khachaturyan já havia composto seu “Trio para Clarinete, Violino e Piano”, que refletia a influência de Serguey Prokofiev. Em 1933 fez a “Suíte para Dança”, inspirada em bailes armênios, azerbaijanos e georgianos, na qual se revela seu gosto pela música folclórica. Compôs, em 1935, uma sinfonia dedicada a seu país, com a qual obteve o diploma no Conservatório. Escreveu mais de 40 obras para cinema e teatro, entre elas o “Balé Gayaneh” (1942), que inclui a conhecida “Dança do Sabre”, utilizada pelo realizador cinematográfico Billy Wilder em seu filme “Cupido Não Tem Bandeira” (1961). É autor do Hino da ex-República Socialista Soviética da Armênia.

 

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UMES – 36 anos de luta

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Dentre todos os aniversários da UMES-SP, este se torna único na luta dos Estudantes por todas as particularidades. A vontade de reencontrar os amigos para dar um abraço, fazer uma reunião, contar as histórias é grande, mas maior é nossa responsabilidade com o momento que vivemos.

Em meio à pandemia, os estudantes mostraram sua organização ao denunciarem as atrocidades do Governo Bolsonaro, que decidiu se aliar ao vírus, ao invés de defender a vida das pessoas.

Temos grandes desafios pela frente: garantir a segurança dos estudantes e profissionais da Educação no retorno às aulas presenciais e permitir o acesso de todos a um ensino de qualidade no próximo período.

Lutaremos também para barrar o obscurantismo bolsonarista que se coloca agora contra a vacina anti-covid e a saída do nosso país desta pandemia.

Em breve nos reencontraremos e voltaremos com nossas atividades: Cinema, capoeira, reuniões e plenárias. Em breve daremos continuidade a essa história!

Que venham muitos anos mais!

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Assista Lenin em 1918, no Cinema Russo em Casa

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O “Cinema Russo em Casa” apresenta neste fim de semana LENIN EM 1918, clássico de Mikhail Romm, 1939.

Em 30 agosto de 1918, em meio às batalhas que se sucederam após a Revolução de Outubro, Lenin sofreu um atentado. Gravemente ferido, consegue se restabelecer algumas semanas depois. Nesta continuação de seu “Lenin em Outubro”, Mikhail Romm volta a conjugar personagens reais e fictícios numa trama carregada de ação, suspense, heroísmo, traição, humor e lirismo, que conduz o espectador ao centro dos acontecimentos e o envolve pela força de seu realismo.

O projeto “Cinema Russo em Casa”, do CPC-UMES Filmes, apresenta toda semana um clássico diferente no nosso canal do Youtube.

A exibição estará disponível de sexta, 30/10, 19h, até domingo, 01/11, 19h.

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

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Temos programação confirmada até novembro deste ano.

Fiquem ligados!

 

Lenin em 1918

Mikhail Romm (1939), com Boris Shchukin, Nikolai Cherkasov, Nikolai Okholopov, Aleksandr Shatov, Vasili Vanin, URSS, 96 min.

Sinopse

Em 30 agosto de 1918, em meio às batalhas que se sucederam após a Revolução de Outubro, Lenin sofreu um atentado. Gravemente ferido, consegue se restabelecer algumas semanas depois. Nesta continuação de seu “Lenin em Outubro”, Mikhail Romm volta a conjugar personagens reais e fictícios numa trama carregada de ação, suspense, heroísmo, traição, humor e lirismo, que conduz o espectador ao centro dos acontecimentos e o envolve pela força de seu realismo.

Direção: Mikhail Romm (1901-71)
Mikhail Romm Ilich nasceu na cidade siberiana de Irkutsk, serviu no Exército Vermelho durante a guerra civil, graduou-se em escultura pelo Instituto Artístico-Técnico de Moscou. Em 1931 ingressou no Mosfilm Estúdio, atuou como produtor e diretor. No Instituto Estatal de Cinema (VGIK), desde 1962, foi professor de proeminentes cineastas como Andrei Tarkovsky, Grigori Chukhrai, Gleb Panfilov, Elem Klimov. Realizou 18 longas-metragens, entre os quais “Bola de Sebo” (1934), “Treze” (1936), “Lenin em Outubro” (1937), “Lenin em 1918” (1939), “Sonho” (1941), “Garota nº. 217” (1945), “Missão Secreta” (1950), “Nove Dias em Um Ano” (1962), “O Fascismo de Todos os Dias” (documentário, 1965). Recebeu o Prêmio Stalin nos anos de 1941, 1946, 1948, 1949, 1951. De seu filme “Sonho”, disse o presidente Franklin Roosevelt: “é um dos maiores do mundo”.

Argumento Original: Alexei Kapler (1903-79)

Natural de Kiev, Aleksei Yakovlevich Kapler foi roteirista, ator, escritor, além de âncora e diretor do programa de TV “Kinopanorama” (1966-72). Em 1941 foi agraciado com o Prêmio Stalin. Entre os roteiros que assinou estão: “Lenin em Outubro” (Mikhail Romm, 1937), “Lenin em 1918” (Mikhail Romm, 1939), “Um Bom Camarada” (Boris Barnet, 1942), “Dia Após Dia” (documentário, Mikhail Slutsky, 1943), “Homem Anfíbio” (Vladimir Chebotaryov, 1962), “O Pássaro Azul” (George Cukor, 1976). Conta a lenda que em desaprovação ao romance com sua filha Svetlana, Stalin enviou Kapler a um campo de trabalhos forçados (Vorkuta), em 1943, mas a condenação foi por espionagem. Ainda que em favor dos aliados ingleses, a atividade não era bem vista na época. Kapler ocupou esse tempo trabalhando como fotógrafo.

Música Original: Nikolai Kryukov (1908-61)

Formou-se em 1932, na Faculdade de Música de Moscou. Em 1930 foi editor da “Rádio União”. Assumiu em 1931 a direção musical do estúdio “Mosfilm”. Entre suas principais obras estão as sinfonias nº. 1 e nº. 2, a cantata épica “Lenda da Terra Siberiana” e a “Suíte Para Temas Folclóricos da Bielorússia”. Realizou mais de 40 trilhas para filmes, entre os quais, “Lenin em 1918” (Mikhail Romm, 1939), “Almirante Nakhimov” (Vsevolod Pudovkin, 1946), “A História de Um Homem de Verdade” (A. Stolper, 1948), “O Quadragésimo Primeiro” (Grigori Chukhrai, 1956), “A Carta que Nunca Foi Enviada” (Mikhail Kalatozov, 1959). Em 1949 compôs a música definitiva de “Tempestade Sobre a Ásia” (Pudovkin, 1928) e no ano seguinte a de “Encouraçado Potemkin” (Eisenstein, 1925).

Nota sobre “Lenin em 1918”

“Lenin em 1918” foi lançado no ano de 1939, com 130 minutos de duração. Em 1956, o filme foi reeditado, passando a ter 96 minutos. É esta a versão que estamos apresentando ao público, com base na matriz restaurada pelo Mosfilm. Nos extras há algumas cenas que não foram incluídas na segunda versão.