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JORNAL DOS ESTUDANTES JUNHO/2023 – Povo brasileiro mandou Bolsonaro para a lata de lixo da história!

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A UMES lança a nova edição do JORNAL DOS ESTUDANTES – Especial volta às aulas. Nesta edição, celebramos a derrota do pior governo da nossa história e destacamos a participação da juventude que foi às ruas e às urnas para derrubarmos Bolsonaro.

Após quatro anos cheios de negacionismo e negligência, o povo brasileiro deu sua resposta nas urnas a toda desigualdade, violência e desmonte que o bolsonarismo instaurou no nosso país.

Muitos desafios nos esperam neste ano de 2023, mas o cenário está mudando e com a vitória da democracia, abre espaço para sonharmos e construirmos um Brasil diferente.

LEIA AQUI O JORNAL DOS ESTUDANTES – ESPECIAL VOLTA ÀS AULAS

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Solicite já o seu Bilhete Único Estudante 2023

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Os estudantes de São Paulo já podem solicitar seu Bilhete Único Estudante para o ano letivo de 2023. Para fazer o pedido de um novo bilhete ou de revalidação do cartão que já possui, é preciso que a instituição de ensino tenha enviado sua matrícula à SPTrans.

Os alunos que vão utilizar o Bilhete Único pela primeira vez irão receber o seu cartão em casa ou no endereço que ele escolher. Para isso, é preciso completar o processo de solicitação e pagamento do valor de validação do benefício, que é de sete tarifas vigentes, ou R$ 30,80 via cartão de crédito, boleto ou PIX.

 

Passo a passo

Para solicitar a primeira via ou revalidação do Bilhete Único Estudante, siga o passo a passo:


• Informe a Unidade de Ensino que deseja utilizar o Bilhete Único de Estudante no ano vigente;

• Aguarde o envio dos seus dados de matrícula à SPTrans pela Unidade de Ensino. Você poderá acompanhar a confirmação de sua matrícula no site;

• Entre no site sptrans.dne.com.br e se identifique com o RG e CPF;

• Pague o valor de validação do benefício

Revalidação: Caso você já possua um Bilhete Único de Estudante ativo, será solicitada a confirmação do código do cartão para revalidá-lo, desde que o cartão esteja em perfeito estado buy keppra without prescription conservação, sem trincas ou envergaduras e com a foto e numeração impressas na parte frontal legíveis.


Atenção: você continuará utilizando este cartão, emitido em anos anteriores. Para ter direito a meia entrada em shows e eventos, retire o selo de revalidação nos Postos de Atendimento;


Para quem já possui um cartão emitido a partir de 2019, mas deseja substituí-lo, selecione a opção para solicitar um novo cartão, confirme os dados enviados pela Unidade de Ensino, faça o envio de uma foto e um documento oficial, informe os dados de contato e um endereço para entrega de sua preferência. Os dados de contato são muito importantes pois é através do celular ou e-mail que serão enviados os avisos de andamento da emissão do novo cartão. Nestes casos, para quem quiser receber o cartão, será cobrado um valor de frete de três tarifas (R$ 13,20) somado ao valor da validação (R$ 30,80). Também haverá a opção de retirar o bilhete em um posto de atendimento da SPTrans, sem pagar o frete.


Cartões emitidos em 2018 e anos anteriores não podem mais ser revalidados. Quem possui este cartão e continua estudando em 2023 deve solicitar uma nova via e estará isento da taxa de frete.


O pagamento dos valores podem ser feitos por cartão de crédito, boleto ou PIX.


O aluno que escolher a opção do boleto deve aguardar a confirmação do pagamento (que leva até três dias úteis).  Importante: antes de imprimir o boleto, verifique se é o número do cartão que pretende revalidar e só assim imprima o boleto. O documento também pode ser pago em casas lotéricas.

Após a conclusão dessas etapas, a foto e o documento serão validados e o cartão será encaminhado para o endereço informado no momento do cadastro;

Desbloqueio

Ao receber o cartão, entre no site sptrans.dne.com.br e efetue o desbloqueio do Bilhete Único do Estudante para ativá-lo. Cartões emitidos em anos anteriores serão automaticamente bloqueados no momento do desbloqueio do novo cartão. A restituição do saldo remanescente estará disponível para recarga em até 72h.

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8ª Edição da Mostra Permanente de Cinema Italiano homenageia Francesco Rosi – VEJA A PROGRAMAÇÃO

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O Bandido Giuliano, de Francesco Rosi, fime de abertura da programação de 2023

Situado no coração do Bixiga, o Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta a 8ª edição da Mostra Permanente de Cinema Italiano. Desde 2016, seguimos exibindo (e descobrindo) a vasta dimensão de estilos e temas da cinematografia daquele país. Nossa Mostra, que começou como uma pequena homenagem à histórica imigração italiana no bairro do Bixiga, já possui em seu currículo quase 300 filmes exibidos – alguns, até então, inéditos no Brasil.

Neste ano, escolhemos homenagear o cineasta Francesco Rosi, por ocasião de seu centenário, completado em novembro de 2022. Um artista do pós-guerra, Rosi dedicou-se em suas obras a questionar os interesses escusos por trás da construção da instável democracia em seu país. A selvagem interferência estrangeira, a Máfia, a especulação imobiliária, alianças políticas perigosas… Rosi debruçou-se sobre tais temas em um momento quase tão obscuro quanto o dos anos sob o fascismo, e trouxe à tona um lado incômodo da história italiana, não tão diferente da história do Brasil – ou, pelo menos, com algumas confluências.

A 8ª edição da Mostra Permanente de Cinema Italiano traz 43 filmes de 23 diretores ao longo de todo ano de 2023, sempre às segundas-feiras, às 19h, com entrada gratuita. Confira programação abaixo: 

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PROGRAMAÇÃO DE 2023

 

30/01 – O BANDIDO GIULIANO

Francesco Rosi (1962), 123 min. Drama/Ficção policial

 

06/02 – FELIZES PARA SEMPRE

Francesco Rosi (1967), 115 min. Romance/Fantasia

 

13/02 – NÃO HAVERÁ SESSÃO NESSE DIA

20/02 – NÃO HAVERÁ SESSÃO NESSE DIA

 

27/02 – EM NOME DO PAPA REI

Luigi Magni (1977), 105 min. Comédia/Ficção histórica

 

06/03 – A CORRUPÇÃO

Mauro Bolognini (1963), 82 min. Drama

 

13/03 – LIBERA, AMORE MIO!

Mauro Bolognini (1975), 112 min. Comédia/Drama/Guerra

 

20/03 – DE PORTAS FECHADAS

Dino Risi (1961), 100 min. Comédia

 

27/03 – DESCULPE O INCÔMODO

Dino Risi (1990), 94 min. Drama/Comédia

 

03/04 – CRISTO PAROU EM ÉBOLI

Francesco Rosi (1979), 150 min. Drama/Obra de Época

 

10/04 – COMÍCIOS DE AMOR

Pier Paolo Pasolini (1964), 92 min. Documentário

 

17/04 – ACCATONE – DESAJUSTE SOCIAL

Pier Paolo Pasolini (1961), 117 min. Drama

 

24/04 – O NOME DO FILHO

Francesca Archibugi (2015), 94 min. Comédia

 

01/05 – AS AVENTURAS DE PINÓQUIO

Luigi Comencini (1972), 127 min. Fantasia

 

08/05 – A GAROTA DE BUBE

Luigi Comencini (1964), 109 min. Drama/Romance

 

15/05 – O DIA DA DESFORRA

Sergio Sollima (1966), 110 min. Faroeste

 

22/05 – QUANDO OS BRUTOS SE DEFRONTAM

Sergio Sollima (1967), 112 min. Faroeste/Spaghetti western

 

29/05 – LUCKY LUCIANO – O IMPERADOR DA MÁFIA

Francesco Rosi (1973), 115 min. Crime/Drama

 

05/06 – A MULHER MACACO

Marco Ferreri (1964), 93 min. Drama/Comédia

 

12/06 – ROMEU E JULIETA

Franco Zeffirelli (1968), 138 min. Romance/Drama

 

19/06 – A HORA DA RELIGIÃO

Marco Bellocchio (2002), 105 min. Drama

 

26/06 – AS MÃOS SOBRE A CIDADE

Francesco Rosi (1963), 105 min. Drama

 

03/07 – O MAGNÍFICO TRAÍDO

Antonio Pietrangeli (1964), 124 min. Comédia/Comédia erótica

 

10/07 – LA PARMIGIANA

Antonio Pietrangeli (1963), 110 min. Comédia/Drama

 

17/07 – UM BURGUÊS MUITO PEQUENO

Mario Monicelli (1977), 122 min. Drama

 

24/07 – GUARDAS E LADRÕES

Mario Monicelli (1951), 105 min. Comédia

 

31/07 – CADÁVERES ILUSTRES

Francesco Rosi (1976), 127 min. Mistério/Thriller político

 

07/08 – O GRITO

Michelangelo Antonioni (1957), 116 min. Drama/Romance

 

14/08 – O ECLIPSE

Michelangelo Antonioni (1962), 125 min. Drama/Romance

 

21/08 – CIÚME À ITALIANA

Ettore Scola (1970), 99 min. Comédia

 

28/08 – A VIAGEM DO CAPITÃO TORNADO

Ettore Scola (1990), 132 min. Aventura/Comédia

 

04/09 – SENTADO À SUA DIREITA

Valerio Zurlini (1968), 89 min. Drama/Guerra

 

11/09 – A PRIMEIRA NOITE DE TRANQUILIDADE

Valerio Zurlini (1972), 105 min. Romance/Drama

 

18/09 – DOIS VINTÉNS DE ESPERANÇA

Renato Castellani (1952), 110 min. Romance/Drama

 

25/09 – SOB O SOL DE ROMA

Renato Castellani (1948), 104 min. Comédia/Drama

 

02/10 – PAI PATRÃO

Vittorio e Paolo Taviani (1977), 114 min. Drama

 

09/10 – A NOITE DE SÃO LOURENÇO

Vittorio e Paolo Taviani (1982), 107 min. Drama/Guerra

 

16/10 – OS SETE IRMÃOS CERVI

Gianni Puccini (1968), 105 min. Drama/Guerra

 

23/10 – PAISÀ

Roberto Rossellini (1946), 120 min. Drama/Guerra

 

30/10 – O MEDO

Roberto Rossellini (1954), 84 min. Drama

 

06/11 – BEM-VINDO AO SUL

Luca Miniero (2010), 106 min. Comédia

 

13/11 – BEM VINDO AO NORTE

Luca Miniero (2012), 110 min. Comédia

 

20/11 – A GAROTA QUE SABIA DEMAIS

Mario Bava (1963), 92 min. Mistério/Thriller

 

27/11 – CIDADE DAS MULHERES

Federico Fellini (1980), 139 min. Fantasia/Comédia dramática

 

04/12 – A ESTRADA DA VIDA

Federico Fellini (1954), 115 min. Drama

 

DIRETORES EXIBIDOS NA MOSTRA

 

FRANCESCO ROSI (1922-2015)

Nascido em Nápoles, Francesco Rosi estudou Direito. Nos anos 40 trabalhou no rádio como jornalista. Ingressou na indústria cinematográfica em 1948, foi assistente de vários cineastas, entre os quais Luchino Visconti com quem fez “La Terra Trema” (1948), “Belíssima” (1951) e “Senso” (1956). Sua carreira, marcada por obras de grande empenho social e político, começou em 1958 com “A Provocação”. Tem entre seus filmes grandes sucessos como “O Caso Mattei” (1972), “Lucky Luciano” (1973) e “Cadáveres Ilustres” (1976). Recebeu o Urso de Prata de Melhor Diretor em 1962 por “Bandido Giuliano” e o Prêmio de Ouro do 11° Festival de Moscou (1979) por “Cristo Parou em Eboli”. Em 2008 foi homenageado no Festival de Berlim com um Urso de Ouro pelo conjunto da obra.

 

LUIGI MAGNI (1928-2013)

De Roma. Em 1968, foi roteirista do filme de Mario Monicelli, “A Garota com a Pistola”, sucesso de crítica e público. Seu primeiro filme foi  “Faustina”(1968), mas foi com “Os Carbonários”(1969) que alcançou sucesso, tendo a maior bilheteria do cinema italiano do ano. O filme marcou o início da parceria com o ator Nino Manfredi. Em 1977, Magni alcançou novamente o sucesso com o filme “Em Nome do Papa Rei”. Já foi membro do júri no Festival Internacional de Filmes de Moscou e se aposentou do cinema em 2004, com a morte de Nino Manfredi, com quem trabalhou até 2003.

 

MAURO BOLOGNINI (1922-2001)

Nasceu na Toscana. Formado também em arquitetura, estudou cenografia na Academia Nacional Italiana de Cinema. Foi assistente de Luigi Zampa na Itália, e Yves Allégret e Jean Delannoy na França. Estreou em 1953 com ”Ci Troviamo In Galleria”. Seu primeiro sucesso de crítica e público foi “O Belo Antônio”, em 1960. Além de grandes títulos de cinema, Bolognini também dirigiu produções teatrais e óperas. Entre suas obras, estão: ”A Longa Noite das Loucuras’ (1959), ”Caminho Amargo” (1961), ”Desejo que Atormenta” (1962), ”As Bruxas” (1967) e ”A Grande Burguesia” (1974).

 

DINO RISI (1916-2008)

O milanês Dino Risi estudou medicina e formou-se em psiquiatria. Foi crítico de cinema, roteirista, trabalhou como assistente de direção. Nos anos 50, mudou para Roma, se tornando um dos grandes criadores da commedia all’italiana, junto a Ettore Scola, Mario Monicelli e Pietro Germi. Dirigiu 54 filmes, entre eles: “O Signo de Vênus” (1955), “Um Vida Difícil ” (1961), “Aquele que Sabe Viver” (1962), “Operação San Genaro” (1966), “Esse Crime Chamado Justiça” (1971). “Perfume de Mulher” valeu a Vittorio Gassman o grande prêmio de interpretação masculina no Festival de Cannes de 1975. Em 2002, recebeu o Leão de Ouro, no Festival de Veneza, pelo conjunto da obra.

 

PIER PAOLO PASOLINI (1922-1975)

Poeta, escritor e cineasta, Pasolini nasceu em Bolonha. Compôs os primeiros poemas em dialeto friulano, “Poesia a Casarsa” (1942). Seus romances “Vadios” (1954) e “Uma Vida Violenta” (1959) lhe asseguraram o êxito literário. Dirigiu, entre 1955 e 1959, a revista Officina, escrevendo depois roteiros e realizando vários filmes, entre os quais “Accattone” (1961), “Mamma Roma” (1962), “O Evangelho Segundo Mateus” (1964), “Gaviões e Passarinhos” (1966), “Édipo Rei” (1967), “Teorema” (1968), “Medeia” (1969), “Pocilga” (1969), “Decameron” (1971), “Salò ou os 120 Dias de Sodoma” (1975). Repudiado pelo Vaticano, quando lançado em 1964 no Festival de Veneza, “O Evangelho…” foi reabilitado em 2014, um ano após a posse do Papa Francisco, como “o melhor filme já feito sobre a vida de Jesus Cristo”.

 

FRANCESCA ARCHIBUGI (1960)

Nascida em Roma, começou a trabalhar como atriz aos 16. Formou-se em Direção de Cinema pelo Centro Sperimentale di Cinematografia de Roma. Seu primeiro filme é “Mignon è partita” (1988), que conquistou 5 David di Donatello. Seu segundo filme, “Verso sera” (1990), com Marcello Mastroianni e Sandrine Bonnaire, foi eleito Melhor Filme do Ano no Prêmio David di Donatello. Também é conhecida por  “Questione di cuore” (2009) e “Campo das Ilusões” (1993).

 

LUIGI COMENCINI (1916-2007)

Nasceu na província de Bréscia. Roteirista e diretor com mais de 40 filmes em sua carreira. Junto a Dino Risi, Ettore Scola e Mario Monicelli, é considerado um dos mestres da commedia all’italiana. “Retorno ao Lar” (1960) é um de seus principais filmes. A comédia “Pão, Amor e Fantasia” (1953) levou o Urso de Prata em Berlim, em 1954. Ganhou o David di Donatello de Melhor Diretor e foi indicado à Palma de Ouro com o filme “Quando o Amor é Cruel” (1966). Em 1974, seu filme “Delitto d´amore” representou a Itália em Cannes e, em 1986, dirigiu “Un ragazzo di Calabria”, apresentado no Festival de Veneza em 1987, numa edição em que Comencini recebeu o Leão de Ouro pela sua carreira.

 

SERGIO SOLLIMA (1921 – 2015)

Nascido em Roma, Sergio Sollima foi um dos grandes nomes do velho oeste italiano. Na década de 30, graduou-se no Centro Experimental de Cinematografia e aliou-se à Resistência na luta contra o fascismo. Sua estreia acontece com  “L’amore difficile” (1962), antologia de curtas românticos protagonizados por Nino Manfredi. Em 1966, Sollima migra para o velho oeste. Seu primeiro filme, “Dia de Desforra”, atinge grande sucesso. Em sequência, filma “Face a Face” (1967) e “Corra, Homem, Corra” (1968), ambos muito populares, tornando-se assim um dos grandes nomes do velho oeste.

 

MARCO FERRERI (1928-1997)

Nasceu em Roma. Estudou Veterinária, mas trabalhou também como jornalista. Era conhecido por suas opiniões fortes e pontuais sobre socialismo e religião. Sua carreira começou com a efervescência cultural do pós-guerra, com uma série de documentários pedindo aos cineastas que parassem de enganar o público com seus filmes. Em 1959, dirige seu primeiro longa, uma comédia espanhola chamada “El Pisito”. Em 1961, inicia sua carreira na Itália, reunindo-se com Cesare Zavattini para um filme policial, “As Mulheres Acusam”. Os filmes de Ferreri se tornam mais críticos à sociedade moderna: “A Mulher Macaco” (1964) sobre como a sociedade enxerga e objetifica as mulheres. Entre seus filmes estão “Dilinger está Morto” (1969), “Liza (1972)”,  “A Comilança” (1973) e “Crônica de um Amor Louco” (1981).

 

FRANCO ZEFFIRELLI (1923-2019)

Gianfranco Corsi (Franco Zeffirelli) nasceu em Florença, ficou órfão aos cinco anos, foi criado por um grupo de atrizes inglesas, entre elas Mary O’ Neill, que lhe ensinou inglês, literatura, teatro e Shakespeare. Estudou arquitetura em Florença. Depois da guerra mudou-se para Roma e foi assistente de grandes cineastas como De Sica, Visconti e Rossellini. Nos anos 50, voltou-se para a ópera, encenou espetáculos como “L’Italiana in Algeri”, de Rossini, e dirigiu estrelas como Maria Callas. Após “La Bohème”, de Puccini, voltou ao cinema e fez “A Megera Domada” (1967). No ano seguinte, com “Romeu e Julieta” (1968), ganhou o Oscar de Melhor Diretor. Dirigiu também  “Irmão Sol, Irmã Lua” (1972), “La Traviata” (1982), “Otelo” (1986), “Hamlet” (1990), entre outros.

 

MARCO BELLOCCHIO (1939)

Nasceu em Bobbio, Emilia-Romagna. Estudou cinema em Roma, no Centro Experimental de Cinematografia, e depois em Londres. Dirigiu, aos 26 anos, seu primeiro filme, o polêmico e inconformista “De Punhos Cerrados” (1965), até hoje uma de suas obras mais vistas. Realizou cerca de 30 longas, entre os quais: “La China È Vicina” (1967), “Nel Nome del Padre” (1972), “Sbatti Il Mostro In Prima Pagina” (1972), “A Gaivota” (1977), “A Hora da Religião” (2002), “Bom Dia, Noite” (2003), “Vencer” (2009), “O Traidor” (2019).

 

ANTONIO PIETRANGELI (1919-1968)

Romano, escrevia resenhas de filmes para revistas. Como roteirista, destaca-se sua participação nas obras “Obsessão” (1943), de Visconti e “Europa ‘51”(1952), de Rossellini. Na direção, estreou em 1953 com o filme “O Sol nos Olhos”. “Adua e seus Amigos” (1960) foi um filme de destaque. “Conheço Bem Essa Moça” lhe rendeu três prêmios Nastro d’Argento de melhor diretor, melhor roteiro e melhor ator coadjuvante (Ugo Tognazzi). Pietrangeli faleceu aos 49 anos enquanto trabalhava no filme “História de um Adultério”, finalizado pelo diretor Valerio Zurlini.

 

MARIO MONICELLI (1915-2010)

Crítico cinematográfico desde 1932, de 1939 a 1949 colaborou em cerca de 40 filmes, como argumentista, roteirista e assistente de direção. Como diretor, estreia em parceria com Stefano Vanzina em 1949 com “Totò Cerca Casa”. A colaboração dos dois diretores gerou oito filmes, entre eles, o célebre “Guardie e Ladri” (1951). “Os Eternos Desconhecidos” (1958), é considerado o primeiro do filão da commedia all`italiana. Em 1959, “A Grande Guerra” ganhou o Leão de Ouro do Festival de Veneza e rendeu sua primeira indicação ao Oscar. A segunda viria em 1963, com “Os Companheiros”. Diversas outras películas merecem destaque, em sua carreira de mais de 60 filmes: “O Incrível Exército de Brancaleone” (1966), “Meus Caros Amigos” (1975), “Um Burguês Muito Pequeno” (1977), “Quinteto Irreverente” (1982).

 

MICHELANGELO ANTONIONI (1912-2007)

Nasceu em Ferrara. Graduado em Economia, chega a Roma em 1940, onde entra para o Centro Sperimentale di Cinematografia, na Cinecittà. O primeiro sucesso foi “A Aventura” (1960), seguido por “A Noite” (1961) e “O Eclipse” (1962), que formam uma trilogia. Em 1964, lança seu primeiro filme colorido “O Deserto Vermelho”. Em 1966, seu primeiro filme em inglês, “Blow-Up – Depois Daquele Beijo”, e “Zabriskie Point” (1970), rodado nos EUA. Em 1985, sofreu um AVC e, apesar de ficar parcialmente paralítico e quase impossibilitado de falar, dirigiu outro filme com ajuda de Wim Wenders, “Além das Nuvens” (1995). Nesse mesmo ano é premiado com um Oscar pelo conjunto da sua obra.

 

ETTORE SCOLA (1931-2016)

Nasceu em Trevico. Ingressou no cinema como roteirista em 1953. Escreveu para Steno (“Um Americano em Roma”, 1954), Luigi Zampa (“Gli Anni Ruggenti”, 1962), Dino Risi (“Il Sorpaso”, 1962). Seu primeiro filme foi “Fala-me de Mulheres”, em 1964. Obteve reconhecimento internacional com “Nós Que Nos Amávamos Tanto” (1974), tocante painel da Itália pós-guerra. Em 1976, ganhou Prêmio de Melhor Direção no 29º Festival de Cannes, com “Feios, Sujos e Malvados”. Realizou vários filmes de sucesso, incluindo “Um Dia Muito Especial” (1977), “Casanova e a Revolução” (1982), “O Baile” (1983), “Splendor” (1987), “O Jantar” (1998), “Concorrência Desleal” (2000). Em 2011 dirigiu “Que Estranho se Chamar Federico”, uma homenagem ao amigo Federico Fellini.

 

VALERIO ZURLINI (1926-1982)

Nascido em Bolonha, estudava Direito quando ingressou na Resistência, em 1943. Depois da 2ª Guerra Mundial, foi assistente de direção no Piccolo Teatro de Milão. Realizou em 1954 seu primeiro longa: “Quando o Amor é Mentira”, baseado no romance de Vasco Pratolini, Le Ragazze di San Frediano. Seu segundo longa, “Verão Violento” (1959), lhe trouxe notoriedade. “A Moça com a Valise” (1961) repetiu a dose. Mas Zurlini ficou mais conhecido por suas adaptações literárias: “Dois Destinos” (1962), adaptação de outro romance de Vasco Pratolini; “Mulheres no Front” (1965), baseado em romance de Ugo Pirro; “La Promessa” (1970) em uma peça de Aleksei Arbuzov e seu último filme “O Deserto dos Tártaros” (1976), em romance de Dino Buzzati.

 

RENATO CASTELLANI (1913-1985)

Nasceu em Varigott, na Ligúria, passou parte de sua infância na Argentina, em Rosário. Em 1927, volta à Itália para estudar Arquitetura e logo depois segue carreira militar. No cinema, trabalhou como consultor militar, crítico, roteirista e assistente de direção. Seu primeiro filme foi o drama “Un colpo di pistola” (1942), mas ficaria conhecido por suas obras neorrealistas, como os clássicos  “Sob o Sol de Roma” (1948) e “Inferno na Cidade” (1959). Em 1952, com “Dois Vinténs de Esperança”, ganha o Grand Prix do Festival de Cannes. 2 anos depois, conquista o Leão de Ouro no Festival de Veneza por “Romeo e Julieta”.

 

VITTORIO (1929-2018) E PAOLO TAVIANI (1931)

Nasceram na Toscana. Realizaram 22 filmes, ao longo de 60 anos. Iniciaram a carreira em 1954 com o curta “San Miniato, luglio ’44”. Em 1960 rodaram o documentário “L’Italia Non É Un Paese Povero” junto com Joris Ivens. Com “Os Subversivos” (1967) e “Sob o Signo de Escorpião” (1969), começaram a fazer sucesso. Seus próximos filmes são considerados clássicos: “Pai Patrão” (1977), Palma de Ouro no 30º Festival de Cannes; “A Noite de São Lourenço” (1982), Prêmio Especial do Júri em Cannes. Entre seus filmes mais conhecidos, estão “Kaos” (1984), “Bom Dia, Babilônia” (1987); “Noites com Sol” (1990) e “Aconteceu na Primavera” (1993).

 

GIANNI PUCCINI (1914-1968)

De Milão, foi jornalista, crítico, cineasta e roteirista. Ainda sob o fascismo, foi diretor da revista Cinema, que buscava mudar o rumo da cinematografia italiana, na época à mercê dos “telefones brancos”. Como roteirista, contribuiu para o filme “Obsessão” (Luchino Visconti, 1943), entre outros. É conhecido por suas comédias de costumes, faroestes e clássicos políticos. Entre suas obras estão: “Boneca Noturna” (1958), “Essa Noite Eu Caso Com a Lua” (1960), “A Derradeira Missão” (1960), e “Seis Mandamentos para um Pistoleiro” (1967),

 

ROBERTO ROSSELLINI (1906-1977)

Nasceu em Roma. Seu pai era proprietário do Cine-Teatro Barberini. Nos anos 30, quando a família teve os bens confiscados pelo governo fascista, Rossellini ganhou a vida na indústria cinematográfica e chegou a obter sucesso com filmes encomendados pelo regime. Ao mesmo tempo, registrava em segredo as atividades da Resistência. Nos últimos dias da ocupação nazista, levou a câmera às ruas para captar a insurreição popular que libertou a cidade em junho de 1944. Nascia o clássico “Roma, Cidade Aberta” (1945), baseado no roteiro que criou em parceria com Sergio Amidei e Federico Fellini. Entre suas obras estão “Paisá” (1946), “Alemanha Ano Zero” (1948), “Stromboli” (1949), “Europa 51” (1952), “Romance na Itália” (1953), “Joana D’Arc (1954), “Índia: Matri Bhumi” (1959), “De Crápula a Herói” (1959), “Era Noite em Roma” (1960).

 

LUCA MINIERO (1967)

De Nápoles, Luca Miniero formou-se em Literatura Moderna. Começou dirigindo campanhas para a TV. Seu primeiro curta, “Piccole Cose Di Valore Non Quantificable” (1999), em parceria com o diretor Paolo Genovese, chamou atenção da crítica. Em 2010, produz seu primeiro longa: “Bem-Vindo ao Sul” – filme mais assistido da Itália naquele ano, façanha que ele volta a conquistar em 2012 com a sequência “Bem-Vindo ao Norte”. Dirigiu também “La scuola più bella del mondo” (2014), “Un boss in salotto” (2014) e “Sono tornato” (2018).

 

MARIO BAVA (1914-1980)

Nasceu em Sanremo. Passou sua infância dentro de estúdios da era muda do cinema onde seu pai, Eugenio Bava, trabalhava com escultor, fotógrafo e câmera. A carreira de Bava começa como assistente de fotografia, para depois migrar para o departamento de efeitos especiais junto a seu pai. Como diretor, inicia com “I Vampiri” (1957), considerado o primeiro filme de terror italiano depois da era do cinema mudo. Depois, dirige “A Máscara do Demônio’ (1960), terror gótico de enorme sucesso. Suas obras mais conhecidas são: “A Garota Que Sabia Demais” (1963) e “Seis Mulheres Para o Assassino” (1964), que criaram as principais características do sub-gênero giallo.

 

FEDERICO FELLINI (1920-1993)

 

Nascido e criado em Rimini, região da Emilia-Romagna, Fellini se mudou para Roma em 1939, e começou escrever e desenhar caricaturas na revista Marc´Aurelio – vários desses textos foram adaptados para uma série de programas de rádio sobre os recém casados “Cico e Paullina”. Estreou no cinema, em 1942, redigindo histórias para o comediante Aldo Fabrizzi. A partir de 1945, colaborou intensamente como roteirista com três dos principais criadores do movimento neorrealista (Roberto Rossellini, Alberto Lattuada, Pietro Germi), antes de desenvolver um estilo alegórico e barroco que se tornou sua marca registrada. Fellini participou da elaboração de 51 roteiros e dirigiu 25 filmes, entre os quais “Os Boas Vidas” (1953), “Estrada da Vida” (1954), “Noites de Cabíria” (1957), “A Doce Vida” (1960), “8½” (1963), “Roma” (1972)”, “Amarcord” (1973), “Ensaio de Orquestra” (1978). “E La Nave Va” (1983).

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UMES lança campanha de combate ao assédio sexual dentro das escolas

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A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP) lançou na última segunda-feira (12) a campanha “ESCOLA SEM ASSÉDIO” para combater a criminosa prática que tem aumentado dentro das escolas paulistas.

No evento, realizado no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, no centro da capital, também foi apresentada uma cartilha elaborada pela entidade para a conscientização da comunidade escolar, os meios de denúncia dos casos e apoio psicológico às vítimas do crime.

O encontro que reuniu mais de 100 estudantes de toda a cidade, contou com a participação de representantes da Secretaria de Educação de São Paulo, Mario Almeida gestor do Conviva SP; do Centro Paula Souza, com Sonia Charpentier do COPAMS; e o mandato da deputada estadual Marina Helou, autora do projeto de lei de combate ao assédio sexual nas escolas.

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A vice-presidente da UMES, Tayne Paranhos, que abriu o encontro, destacou que o assédio tem sido recorrente dentro das escolas e que este ambiente deveria ser acolhedor às vítimas. “A gente sabe que o assédio é um reflexo da própria organização da sociedade porque o machismo é a violência da mulher acontecem”.

Tayne ressalta que a “situação de vulnerabilidade se ampliou nos últimos quatro anos de governo Bolsonaro em que a sociedade ficou com uma carência social. Foi Bolsonaro que literalmente cortou 99% de todo investimento e verba que tinha pra segurança da mulher no Brasil. Então, não é à toa que a situação das mulheres está mais precária”.

A vice-presidente da UMES destaca ainda que o aumento dos casos de assédio são mais um fator que aumentam a evasão escolar.

“Construímos essa partilha com o intuito de explicar o que é o assédio porque, querendo ou não, é uma coisa que é naturalizada infelizmente, até por conta de tanta recorrência que acontece. Muitas jovens nem sabem o que estão sendo assediadas infelizmente. Queremos essa cartilha também para ajudar a organizar os estudantes aqui na cidade para combater isso”, destacou Tayne.

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Ao longo do encontro, estudantes relataram situações de assédio sexual vividas dentro das escolas e manifestaram a preocupação com as vítimas que não possuem qualquer tipo de apoio e, muitas vezes, são obrigadas a conviver com os assediadores.

Durante o ato, os estudantes destacaram a necessidade da aprovação do projeto de lei 186/2022, de autoria da deputada Marina Helou (Rede-SP), na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). O PL institui a Política de Prevenção e Atuação frente ao assédio moral e sexual nas instituições de ensino do Estado de São Paulo.

Os representantes do poder público assinaram uma carta compromisso com os estudantes pelo combate ao assédio dentro das escolas:

 

Pacto Estadual pelo combate ao assédio dentro das escolas

O assédio e importunação sexual são problemas que vem crescendo na sociedade graças a desigualdade de gênero que se agrava a cada dia, principalmente em um momento de fragilidade social que o Brasil tem sofrido. Essas violências afetam o cotidiano das mulheres, e não seria diferente nas escolas, afetando todos os estudantes.

Um estudo de 2017, 46,4% dos entrevistados já foram vítimas de algum caso de assédio na escola. Em um outro estudo realizado pela PeNSE (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar), de 2019, uma em cada cinco estudantes, de 13 a 17 anos, alguma vez já foram tocadas, manipuladas, beijadas ou expostas contra sua vontade.

Essas agressões, além de poderem trazer danos físicos e psicológicos, afastam os estudantes, agravando a evasão escolar, diminuindo a participação dos alunos nas escolas, entre outras consequências negativas que os impedem de possuir todo aprendizado e emancipação que a educação pode trazer.

Por outro lado, não podemos nos esquecer que os direitos dos estudantes estão assegurados pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, segundo o Artigo 5° do ECA: “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais”.

Pensando nisso, reconhecemos como urgente a criação de ações voltadas para amparos as vítimas e principalmente para conscientização e prevenção do assédio e importunação sexual no ambiente escolar. Nós da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP), junto com a Secretária de Educação, Centro Paula Souza e o mandato da Deputada Estadual de São Paulo Marina Helou, tiramos o compromisso de elaborar e por em práticas novas políticas públicas, ações e ferramentas de combate para o ano de 2023, visando voltar às aulas com um ambiente escolar cada vez mais seguro e livre de qualquer forma de violência.

 

Veja a cartilha ESCOLA SEM ASSÉDIO

Veja o PL 186 Contra o assédio nas escolas

 

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8ª Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo traz o inédito Vladivostok e homenagens a Dostoievski, Ozerov e Menshov

Dezesseis longas metragens compõem a programação da 8ª edição da Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo, que acontecerá este ano entre os dias 14 e 18/12, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

“Vladivostok” (2021), último lançamento do Estúdio Mosfilm nos cinemas, é o filme de abertura da Mostra. Dirigido por Anton Bormatov e com roteiro e produção executiva de Karen Shakhnazarov, diretor geral do estúdio, o longa é um thriller dramático e extremamente contemporâneo.

Duas datas importantíssimas para a cultura e o cinema mundiais serão celebradas na nossa programação: o aniversário de 200 anos do grande escritor russo Fyodor Dostoievski, um dos maiores romancistas e pensadores da história da literatura, e os 100 anos do premiado diretor e roteirista Yuri Ozerov, realizador de mais de 20 filmes, entre documentários e longas metragens.

“O Idiota”, dirigido pelo consagrado Ivan Pyryev e lançado em 1958, é baseado na primeira parte do romance de Dostoievski, e destaca-se pela fidelidade ao texto original e pela atuação de Yuri Yakovlev, ator que ganhou destaque internacional justamente por conta da repercussão do filme.

De Yuri Ozerov, está na programação a série “Libertação”, de 5 filmes, completa. Recentemente restaurado pelo Estúdio Mosfilm em 4K, o épico é considerado uma referência entre os filmes de guerra, e é uma coprodução da União Soviética com Itália, Alemanha Oriental, Iugoslávia e Polônia. Ozerov o concebeu entre 1967 e 1971, retratando os momentos mais importantes da Segunda Guerra Mundial: a batalha de Kursk, a travessia do Dnieper, a libertação de Kiev, a conferência de Teerã, as intensas batalhas por Berlim e a tomada do Reichstag, a rendição da Alemanha nazista e a conferência dos chefes da coalizão anti-Hitler em Yalta.

O ator e diretor Vladimir Menshov, famoso por sua representação do homem comum russo e da vida da classe trabalhadora em seus longas, também será homenageado na programação, com exibições de dois filmes: a comédia romântica “Amor e Pombos” (1984), um dos filmes mais queridos de todos os tempos pelo povo russo, e o drama “Moscou Não Acredita em Lágrimas” (1979), vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1981. Menshov faleceu em julho de 2021, aos 81 anos, por complicações ocasionadas pela Covid-19.

No sábado, 17/12, às 15h, teremos uma exibição especial do filme “Rua Mercantil Nº 3” (1927), do diretor Abraham Room, considerado uma das obras primas do cinema silencioso soviético. O longa será exibido com trilha sonora composta e executada ao vivo pela pianista Dudah Lopes. Clomid (clomifeno) é usado para estimular a ovulação em mulheres que têm dificuldade em engravidar devido a problemas de ovulação. Clomid online sale é frequentemente prescrito como parte do tratamento de fertilidade, ajudando muitas mulheres a engravidar com sucesso. Atua bloqueando os receptores de estrogênio no hipotálamo, resultando no aumento da produção de hormônios que estimulam.

Completam a programação: “Uma Banda Divertida” (1934), de Grigory Aleksandrov com música de Isaac Dunaevsky; “Ilia Muromets” (1956), do mestre da fantasia e dos efeitos especiais, Aleksandr Ptushko; “Andrei Rublev” (1966), de Andrei Tarkovsky; “Os Ciganos Vão Para o Céu” (1976), de Emil Loteanu, recentemente restaurado em 4K; o drama autobiográfico “Os Órfãos” (1977), de Nikolai Gubenko, e “Enfermaria Nº 6” (2009), de Karen Shakhnazarov, com roteiro baseado no romance de Anton Chekhov.

A Mostra é uma realização do Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (CPC-UMES), em parceria com a Cinemateca Brasileira e a Embaixada da Rússia no Brasil. Dos 16 filmes da programação deste ano, 9 estão em 4K, sendo 8 recentemente restaurados, além do lançamento, Vladivostok (2021).

Apoio: Agência de Assuntos da Comunidade dos Estados Independentes da Federação da Rússia (Rossotrudnichestvo), Sputnik Cultural e Associação Cultural Grupo Volga de Folclore Russo.

 

Programação especial:

 

Exposição “As Matryoskhas”, por Nadia Ramirez Starikoff

Dos dias 14/12 a 18/12 estará em cartaz, no foyer da sala Grande Otelo, a exposição “As Matryoskhas”, de Nadia Ramirez Starikoff. Filha de mãe russa, a artista tem sua trajetória marcada pela migração. Inspiradas nas bonecas de origem russa, as obras retratam as origens ancestrais, a materialidade do corpo, as conexões com o outro, as relações com o ambiente e, por fim, a relação com o universo em sua mais infinita amplitude.

 

Como Ler os Russos – Roda de conversa com Irineu Franco Perpétuo

No sábado, 17/12, às 14h, teremos uma roda de conversa com o tradutor e jornalista cultural Irineu Franco Perpétuo, sobre seu livro “Como Ler os Russos”, recém-lançado. Irineu é um dos mais importantes tradutores do russo no Brasil, destacando-se, entre seus trabalhos, obras de Aleksandr Pushkin, Liev Tolstoi e Fyodor Dostoievski, e no novo livro, feito para todos que se interessam por literatura russa, busca responder uma pergunta: por que seguimos, ao longo de décadas, lendo, discutindo e admirando os russos?

Duração: 50 minutos

 

A Língua da Revolução – Roda de alfabetização com Matheus Gusev

No sábado, 17/12, às 13h, o professor Matheus Gussev, do Instituto Soyuz, promove uma roda de alfabetização com noções básicas da língua russa. Fundado em 2021, o Instituto Soyuz tem como objetivo levar conteúdo linguístico gratuito e o ensino de idiomas a preços populares para o Brasil e o mundo. Gusev é formado pelo Clube de Cultura Russa de São Paulo, e certificado como proficiente em língua russa pela Universidade Estatal de São Petersburgo.

Duração: 50 minutos

 

Comidas, bebidas e artesanato típico do Leste Europeu

Um pedacinho da tradicional Feira do Leste Europeu estará na Cinemateca no sábado, 17/12, com barracas de comidas, bebidas e artesanato típicos da região. A Feira do Leste Europeu acontece mensalmente na Vila Zelina, bairro que concentra o maior número de imigrantes de países do Leste Europeu em São Paulo.

Sábado, 17/12/2022
Horário: das 13h às 21h

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Informações Gerais:
8ª Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo

De 14/12 a 18/12/22

Local de exibição:
Cinemateca Brasileira

Largo Senador Raul Cardoso, nº 133, Vila Clementino, São Paulo/SP
Telefone: (11) 5906-8000
Entrada gratuita

 

Para mais informações: 
Facebook: @cpcumesfilmes

Instagram: @cpcumesfilmes

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Programação

Quarta 14/12                                    
19:30h – Vladivostok (Abertura)                 

Quinta 15/12                                    
16:00h – Uma Banda Divertida                   

18:00h – Os Órfãos                         
20:00h – Libertação – Partes 1 & 2

                             

Sexta 16/12                                       
14:30h – Ilia Muromets                 

16:20h – O Idiota                             
18:30h – Libertação – Parte 3                       
21:00h – Amor e Pombos

                             

Sábado 17/12                                   
15:00h – Rua Mercantil nº 3 (Sessão especial com trilha sonora ao vivo)                         

16:30h – Enfermaria nº 6               
18:15h – Libertação – Partes 4 & 5                             
21:15h – Os Ciganos vão Para o Céu (Sessão externa)

                     

Domingo 18/12                               
15:00h – Andrei Rublev                 
18:15h – Moscou Não Acredita em Lágrimas                       
21:00h – Vladivostok 
                    

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FILMES 

RUA MERCANTIL Nº 3

1927/ P&B / Silencioso / 71 min / Drama
Direção: Abraham Room
Argumento: Viktor Shklovsky
Com Lyudmila Semyonova, Leonid Yurenev, Nikolai Batalov e Vladimir Foguel

Vladimir chega em Moscou do interior, e se hospeda temporariamente na casa do amigo Nikolai, com quem servira o exército. Lyudmila, esposa do amigo, sente-se atraída pelo hóspede, que, ao contrário do marido, é muito gentil com ela. Sem conseguir esconder de Nikolai seu afeto por Vladimir, a relação entre os três acaba confusa, o que exige de Lyudmila uma atitude definitiva.

Classificação indicativa: livre

 

UMA BANDA DIVERTIDA


1934 / P&B / 94 min / Comedia Musical
Direção: Grigory Aleksandrov
Argumento: Victor Shklovsky
Roteiro: Nikolai Erdman / Vladimir Mass / Grigory Aleksandrov
Música: Isaac Dunaevsky
Com Leonid Utyosov, Lyubov Orlova e Maria Strelkova

 

Kostya Potekhin, um jovem e alegre aldeão que trabalha como pastor de dia e tem aulas de música à noite, conhece Elena, vinda de Moscou para seu vilarejo para descansar. Elena não canta bem, mas sonha com a carreira de cantora, e confunde Kostya com um diretor de orquestra estrangeiro, daí surgindo muitas aventuras musicais e amorosas.

Classificação indicativa: livre

 

ILIA MUROMETS

 


1956 / Cor / 92 min / Fantasia
Direção: Aleksandr Ptushko
Roteiro: Mikhail Kochnev
Música: Igor Morozov

 

Com Andrei Abrikosov, Mikhail Pugovkin, Aleksandr Shvorin, Boris Andreev e Vladimir Solovyov

O herói Ilia Muromets, defensor da Rússia, sob a calúnia dos boiardos, cai na masmorra do príncipe Vladimir. No entanto, quando as hordas bárbaras do Czar Kalin ameaçam a liberdade da sua terra natal, o príncipe é forçado a se curvar a Muromets e seus amigos, os astutos Alyosha Popovich e Dobryna Nikitich.

Classificação indicativa: livre

 

O IDIOTA

 


1958 / Cor / 120 min / Drama
Direção: Ivan Pyryev
Argumento: Fyodor Dostoievski
Música: Nikolai Kryukov

 

Com Yuri Yakovlev, Lyudmila Ivanova, Yulia Borisova, Serguei Martinson e Vladimir Muravyov

O príncipe Lev Myshkin, de 26 anos, regressa à Rússia de um sanatório na Suíça, onde passara vários anos. Ele chega à casa de parentes, os Yepanchin, e lá conhece Nastasya Filippovna. O príncipe se apaixona por ela desde o primeiro instante, mas a mulher de beleza deslumbrante tem uma vida muito complicada.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos

 

ANDREI RUBLEV 



1966 / Cor / 182 min / Drama Histórico
Direção: Andrei Tarkovsky
Roteiro: Andrei Mikhalkov-Konchalovsky e Andrei Tarkovsky
Música: Vyacheslav Ovchinnikov

 

Com Anatoly Solonitsyn, Rolan Bykov, Nikolai Grinko, Yury Nikulin, Irma Rausch e Mikhail Kononov

No verão de 1400, Andrei Rublev deixa o monastério onde foi criado e vai a Moscou para pintar os afrescos de uma catedral do Kremlin. Lá, é confrontado com a violência e as dificuldades a que o povo russo era submetido – na época, a pobreza e as invasões tártaras. O filme é dividido em histórias curtas que desenham uma visão dos caminhos que levaram o monge, canonizado em 1988, a se tornar o maior pintor de ícones da escola medieval russa.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 16 anos      

 

LIBERTAÇÃO (5 FILMES)

Direção: Yuri Ozerov

Roteiro: Yuri Bondarev / Oscar Kurganov / Yuri Ozerov
Música: Yuri Levitin
Com Vladislav Strzhelchik, Vasily Shukshin, Mikhail Ulyanov, Valery Nosik.

Recentemente restaurado pelo Estúdio Mosfilm em 4K, o épico é considerado uma referência entre os filmes de guerra. Ozerov o concebeu entre 1967 e 1971, retratando os momentos mais importantes da Segunda Guerra Mundial: a batalha de Kursk, a travessia do Dnieper, a libertação de Kiev, a conferência de Teerã, as intensas batalhas por Berlim e a tomada do Reichstag, a rendição da Alemanha nazista e a conferência dos chefes da coalizão anti-Hitler em Yalta.

 

LIBERTAÇÃO 1 – O Arco de Fogo


1968 / Cor / 92 min / Guerra

A primeira parte do épico Libertação é focada nos episódios que vão da contraofensiva soviética após a vitória em Stalingrado até a batalha de Kursk. Os alemães lançam a Operação Cidadela e estão determinados a estrangular as forças soviéticas em Kursk, dando um golpe fatal no Exército Vermelho. Sabendo que o próximo objetivo alemão é a eliminação de Kursk, os generais russos decidem preparar uma poderosa defesa na região.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 14 anos

 

LIBERTAÇÃO 2 – A Ruptura


1968 / Cor / 89 min / Guerra

O segundo episódio da série de cinco filmes tem início em julho de 1943, com a destituição de Mussolini e a invasão da Itália pelas tropas de Hitler. Prossegue com a travessia do Dnieper pelo Exército Vermelho, a retomada de Kiev e o encontro de Roosevelt, Stalin e Churchill, em Teerã, para decidir a abertura da frente ocidental.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 14 anos

 

LIBERTAÇÃO 3 – A Direção do Ataque Principal


1970 / Cor / 127 min / Guerra

A terceira parte da saga é dedicada à operação “Bagration”, como resultado da qual a Bielorrússia foi completamente libertada das tropas nazistas. Durante a operação, o exército soviético infligiu a maior derrota do exército hitlerista em toda a história militar da Alemanha, derrotando o Centro do Grupo de Exércitos da Wehrmacht.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 14 anos

 

LIBERTAÇÃO 4 – Batalha de Berlim

 


1971 / Cor / 82 min / Guerra
1945, últimos meses da guerra. Nos primeiros dias de fevereiro, na Conferência de Yalta, os chefes de governo Josef Stalin, Winston Churchill e Franklin Delano Roosevelt tratam das futuras operações militares. O episódio retrata os momentos imediatamente anteriores à luta pela capital do Reich – a campanha da primavera de 1945 -, que culminou no cerco de Berlim pelo Exército soviético.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 16 anos

 

LIBERTAÇÃO 5 – O Último Ataque


1971 / Cor / 74 min / Guerra

Uma vez derrotada a resistência das últimas tropas alemãs que lutavam nos arredores de Berlim, as tropas soviéticas tomam o Reichstag e desfraldam a bandeira da vitória. Em 2 de maio, após negociações, a guarnição de Berlim se rende incondicionalmente. O filme termina nos lembrando de todos os danos que o fascismo causou, enumerando as mortes causadas pela guerra em diferentes países.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 16 anos

 

OS CIGANOS VÃO PARA O CÉU



1976 / Cor / 100 min / Drama
Direção e roteiro: Emil Loteanu
Argumento original: Maksim Gorky
Música: Eugen Doga   

     

Com Borislav Brondukov, Svetlana Toma, Grigory Grigoriu e Ion Shkura

Com trilha musical de Eugen Doga e baseado no conto de Gorky “Makar Chudra” (1892), “Os Ciganos Vão para o Céu” narra a tempestuosa história de amor entre a jovem Rada e o ladrão de cavalos Loyko Zobar. A ação ocorre em um acampamento de ciganos, vagando nas estepes da Bessarábia, na periferia do Império Austro-Húngaro.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 14 anos

 

OS ÓRFÃOS



1977 / Cor / 92 min / Drama
Direção: Nikolai Gubenko
Roteiro: Nikolai Gubenko
Música: Vladislav Panchenko

Com Rolan Bykov, Georgy Burkov, Natalia Gundareva, Aleksandr Kalyagin, Juozas Budraitis e Nikolai Gubenko

O escritor Aleksei Bartenev retorna à cidade onde passou a infância com o desejo de reencontrar seus dois irmãos, de quem não se lembra mais. O rapaz perdeu os pais durante a Segunda Guerra Mundial, quando tinha apenas 1 ano de idade. O filme tem certo tom autobiográfico, já que o ator e diretor Nikolai Gubenko também perdeu os pais no início da guerra e passou a infância em um orfanato.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos

 

MOSCOU NÃO ACREDITA EM LÁGRIMAS


 

1979 / COR / 148 MIN. / Drama
Direção: Vladimir Menshov
Roteiro: Valentin Chernykh
Música: Serguei Nikitin

Com Vera Alentova, Aleksei Batalov, Irina Muravyova, Raisa Ryazanova, Natalia Vavilova, Leah Akhedzhakova, Innokenty Smoktunovsky

As jovens Katya, Antonina e Lyudmila chegam a Moscou vindas do interior, em 1958. Elas sonham encontrar um bom trabalho e um amor para toda a vida. Ao longo de duas décadas, desde a juventude até a maturidade, acompanhamos suas vitórias e seus fracassos, seus amores, desejos e desilusões. As três passarão por situações que testarão suas forças, mantendo, no entanto, sua amizade inabalada.

Classificação indicativa: livre

 

AMOR E POMBOS

1984 / Cor / 105 min / Comédia Romântica
Direção: Vladimir Menshov
Roteiro: Vladimir Gurkin
Música: Valentin Levashov
Com Lyudmila Gurchenko, Nina Doroshina, Aleksandr Mikhaylov, Serguei Yursky

Vassily Kuzyakin está prestes a enlouquecer sua esposa de tanto tempo que passa dando atenção à sua criação de pombos. Trabalhando no conserto de um guincho, acaba ferido, e ganha uma estadia em um resort para se recuperar. Lá conhece a femme fatale Raisa Zakharovna, e acaba voltando do resort não para sua aldeia, mas para a casa da moça. Sua família, com saudades, o quer de volta, e Vassily terá que fazer uma escolha.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos

 

ENFERMARIA Nº 6

2009 / Cor / 87 min / Drama
Direção e roteiro: Karen Shakhnazarov e Aleksandr Gornovsky
Argumento: Anton Chekhov
Música: Evgeny Kadimsky
Com Aleksander Pankratov-Chyorny, Vladimir Ilin, Aleksei Zharkov e Evgeny Stychkin

Evgeny Khobotov é o novo médico-chefe de um hospital psiquiátrico. Ele nos apresenta a Ivan Gromov, que tem mania de perseguição. Acontece que o médico-chefe anterior, o Dr. Ragin, considerava Gromov um profeta. Ragin continua no hospital, mas agora como paciente. Como é que uma pessoa sã, ao se comunicar com um doente mental, perde o juízo? Como ele cruzou essa linha?

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 16 anos

 

VLADIVOSTOK



2021 / Cor / 97 min / Drama
Direção: Anton Bormatov
Roteiro: Aleksei Buzin e Karen Shakhnazarov
Música: Yuri Poteenko
Com Andrey Gryzlov, Anastasia Talyzina, Vitaly Kiscenko e Ivan Shakhnazarov

Após ter acidentalmente matado um oficial, o jovem soldado Viktor torna-se um fugitivo. Em Vladivostok, procura um velho amigo que pode tirá-lo ilegalmente do país, mas a cidade parece não querer desistir dele, ao lhe apresentar a beleza fatal de Nike.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos

 

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Sobre o Mosfilm

 

Em 30 de janeiro de 1924, com a estreia do longa-metragem “Asas ao Alto”, de Boris Mikhin, surgia o Mosfilm, um dos mais antigos e pioneiros estúdios de cinema do mundo.

Durante seus 98 anos de existência vem sendo produzidos nos estúdios Mosfilm mais de 2.500 longas-metragens, de inúmeros diretores que contribuíram para a criação da história do cinema mundial, como Serguei Eisenstein, Vsevolod Pudovkin, Ivan Pyriev, Grigori Aleksandrov, Mikhail Romm, Grigori Chukhray, Mikhail Kalatozov, Serguei Bondarchuk, Andrei Tarkovsky, Leonid Gayday, Gleb Panfilov, Karen Shakhnazarov e muitos outros.

Ainda hoje é o maior estúdio da Rússia e um dos maiores da Europa, contando com cidades cenográficas e equipamentos de alta tecnologia que permitem realizar o ciclo de produção do cinema em sua totalidade. O Mosfilm é um órgão público e Karen Shakhnazarov, Diretor Geral do estúdio desde 1998, é também Presidente do Conselho de Cultura da Câmara Pública da Federação Russa.

 

Sobre o CPC-UMES Filmes

 

Braço do Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo, a distribuidora CPC-UMES Filmes está no mercado nacional de home vídeo desde 2014, com 59 títulos lançados em DVD e Blu-Ray além de uma parceria de lançamento em Blu-Ray com a Versátil Home Vídeo. Com licenciamento direto do Mosfilm, os filmes contemplam clássicos do cinema soviético e russo de diretores como Sergei Eisenstein (O Velho e o Novo, 1929, com codireção de Grigori Aleksandrov; Aleksandr Nevsky, 1938), Andrei Tarkovsky (Solaris, 1972; Stalker, 1979; Andrei Rublev; 1966), Elem Klimov (Vá e Veja, 1985), Serguei Bondarchuk (Guerra e Paz, 1965-67), entre outros.

Além da atuação em home vídeo, o CPC-UMES filmes organiza, desde 2014, a Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo, que acontece em São Paulo, com edições em Porto Alegre e Fortaleza. Em 2018, iniciou atividades no circuito comercial de cinemas com o lançamento de “Anna Karenina. A História de Vronsky”, com ótima receptividade de crítica e público. O filme foi lançado em junho do mesmo ano e a estreia contou com a presença do próprio Karen Shakhnazarov, diretor do filme e do Estúdio Mosfilm.

8ª Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo traz o inédito Vladivostok e homenagens a Dostoievski, Ozerov e Menshov

Dezesseis longas metragens compõem a programação da 8ª edição da Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo, que acontecerá este ano entre os dias 14 e 18/12, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

“Vladivostok” (2021), último lançamento do Estúdio Mosfilm nos cinemas, é o filme de abertura da Mostra. Dirigido por Anton Bormatov e com roteiro e produção executiva de Karen Shakhnazarov, diretor geral do estúdio, o longa é um thriller dramático e extremamente contemporâneo.

Duas datas importantíssimas para a cultura e o cinema mundiais serão celebradas na nossa programação: o aniversário de 200 anos do grande escritor russo Fyodor Dostoievski, um dos maiores romancistas e pensadores da história da literatura, e os 100 anos do premiado diretor e roteirista Yuri Ozerov, realizador de mais de 20 filmes, entre documentários e longas metragens.

“O Idiota”, dirigido pelo consagrado Ivan Pyryev e lançado em 1958, é baseado na primeira parte do romance de Dostoievski, e destaca-se pela fidelidade ao texto original e pela atuação de Yuri Yakovlev, ator que ganhou destaque internacional justamente por conta da repercussão do filme.

De Yuri Ozerov, está na programação a série “Libertação”, de 5 filmes, completa. Recentemente restaurado pelo Estúdio Mosfilm em 4K, o épico é considerado uma referência entre os filmes de guerra, e é uma coprodução da União Soviética com Itália, Alemanha Oriental, Iugoslávia e Polônia. Ozerov o concebeu entre 1967 e 1971, retratando os momentos mais importantes da Segunda Guerra Mundial: a batalha de Kursk, a travessia do Dnieper, a libertação de Kiev, a conferência de Teerã, as intensas batalhas por Berlim e a tomada do Reichstag, a rendição da Alemanha nazista e a conferência dos chefes da coalizão anti-Hitler em Yalta.

O ator e diretor Vladimir Menshov, famoso por sua representação do homem comum russo e da vida da classe trabalhadora em seus longas, também será homenageado na programação, com exibições de dois filmes: a comédia romântica “Amor e Pombos” (1984), um dos filmes mais queridos de todos os tempos pelo povo russo, e o drama “Moscou Não Acredita em Lágrimas” (1979), vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1981. Menshov faleceu em julho de 2021, aos 81 anos, por complicações ocasionadas pela Covid-19.

No sábado, 17/12, às 15h, teremos uma exibição especial do filme “Rua Mercantil Nº 3” (1927), do diretor Abraham Room, considerado uma das obras primas do cinema silencioso soviético. O longa será exibido com trilha sonora composta e executada ao vivo pela pianista Dudah Lopes. Clomid (clomifeno) é usado para estimular a ovulação em mulheres que têm dificuldade em engravidar devido a problemas de ovulação. Clomid online sale é frequentemente prescrito como parte do tratamento de fertilidade, ajudando muitas mulheres a engravidar com sucesso. Atua bloqueando os receptores de estrogênio no hipotálamo, resultando no aumento da produção de hormônios que estimulam.

Completam a programação: “Uma Banda Divertida” (1934), de Grigory Aleksandrov com música de Isaac Dunaevsky; “Ilia Muromets” (1956), do mestre da fantasia e dos efeitos especiais, Aleksandr Ptushko; “Andrei Rublev” (1966), de Andrei Tarkovsky; “Os Ciganos Vão Para o Céu” (1976), de Emil Loteanu, recentemente restaurado em 4K; o drama autobiográfico “Os Órfãos” (1977), de Nikolai Gubenko, e “Enfermaria Nº 6” (2009), de Karen Shakhnazarov, com roteiro baseado no romance de Anton Chekhov.

A Mostra é uma realização do Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (CPC-UMES), em parceria com a Cinemateca Brasileira e a Embaixada da Rússia no Brasil. Dos 16 filmes da programação deste ano, 9 estão em 4K, sendo 8 recentemente restaurados, além do lançamento, Vladivostok (2021).

Apoio: Agência de Assuntos da Comunidade dos Estados Independentes da Federação da Rússia (Rossotrudnichestvo), Sputnik Cultural e Associação Cultural Grupo Volga de Folclore Russo.

 

Programação especial:

 

Exposição “As Matryoskhas”, por Nadia Ramirez Starikoff

Dos dias 14/12 a 18/12 estará em cartaz, no foyer da sala Grande Otelo, a exposição “As Matryoskhas”, de Nadia Ramirez Starikoff. Filha de mãe russa, a artista tem sua trajetória marcada pela migração. Inspiradas nas bonecas de origem russa, as obras retratam as origens ancestrais, a materialidade do corpo, as conexões com o outro, as relações com o ambiente e, por fim, a relação com o universo em sua mais infinita amplitude.

 

Como Ler os Russos – Roda de conversa com Irineu Franco Perpétuo

No sábado, 17/12, às 14h, teremos uma roda de conversa com o tradutor e jornalista cultural Irineu Franco Perpétuo, sobre seu livro “Como Ler os Russos”, recém-lançado. Irineu é um dos mais importantes tradutores do russo no Brasil, destacando-se, entre seus trabalhos, obras de Aleksandr Pushkin, Liev Tolstoi e Fyodor Dostoievski, e no novo livro, feito para todos que se interessam por literatura russa, busca responder uma pergunta: por que seguimos, ao longo de décadas, lendo, discutindo e admirando os russos?

Duração: 50 minutos

 

A Língua da Revolução – Roda de alfabetização com Matheus Gusev

No sábado, 17/12, às 13h, o professor Matheus Gussev, do Instituto Soyuz, promove uma roda de alfabetização com noções básicas da língua russa. Fundado em 2021, o Instituto Soyuz tem como objetivo levar conteúdo linguístico gratuito e o ensino de idiomas a preços populares para o Brasil e o mundo. Gusev é formado pelo Clube de Cultura Russa de São Paulo, e certificado como proficiente em língua russa pela Universidade Estatal de São Petersburgo.

Duração: 50 minutos

 

Comidas, bebidas e artesanato típico do Leste Europeu

Um pedacinho da tradicional Feira do Leste Europeu estará na Cinemateca no sábado, 17/12, com barracas de comidas, bebidas e artesanato típicos da região. A Feira do Leste Europeu acontece mensalmente na Vila Zelina, bairro que concentra o maior número de imigrantes de países do Leste Europeu em São Paulo.

Sábado, 17/12/2022
Horário: das 13h às 21h

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Informações Gerais:
8ª Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo

De 14/12 a 18/12/22

Local de exibição:
Cinemateca Brasileira

Largo Senador Raul Cardoso, nº 133, Vila Clementino, São Paulo/SP
Telefone: (11) 5906-8000
Entrada gratuita

 

Para mais informações: 
Facebook: @cpcumesfilmes

Instagram: @cpcumesfilmes

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Programação

Quarta 14/12                                    
19:30h – Vladivostok (Abertura)                 

Quinta 15/12                                    
16:00h – Uma Banda Divertida                   

18:00h – Os Órfãos                         
20:00h – Libertação – Partes 1 & 2

                             

Sexta 16/12                                       
14:30h – Ilia Muromets                 

16:20h – O Idiota                             
18:30h – Libertação – Parte 3                       
21:00h – Amor e Pombos

                             

Sábado 17/12                                   
15:00h – Rua Mercantil nº 3 (Sessão especial com trilha sonora ao vivo)                         

16:30h – Enfermaria nº 6               
18:15h – Libertação – Partes 4 & 5                             
21:15h – Os Ciganos vão Para o Céu (Sessão externa)

                     

Domingo 18/12                               
15:00h – Andrei Rublev                 
18:15h – Moscou Não Acredita em Lágrimas                       
21:00h – Vladivostok 
                    

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FILMES 

RUA MERCANTIL Nº 3

1927/ P&B / Silencioso / 71 min / Drama
Direção: Abraham Room
Argumento: Viktor Shklovsky
Com Lyudmila Semyonova, Leonid Yurenev, Nikolai Batalov e Vladimir Foguel

Vladimir chega em Moscou do interior, e se hospeda temporariamente na casa do amigo Nikolai, com quem servira o exército. Lyudmila, esposa do amigo, sente-se atraída pelo hóspede, que, ao contrário do marido, é muito gentil com ela. Sem conseguir esconder de Nikolai seu afeto por Vladimir, a relação entre os três acaba confusa, o que exige de Lyudmila uma atitude definitiva.

Classificação indicativa: livre

 

UMA BANDA DIVERTIDA


1934 / P&B / 94 min / Comedia Musical
Direção: Grigory Aleksandrov
Argumento: Victor Shklovsky
Roteiro: Nikolai Erdman / Vladimir Mass / Grigory Aleksandrov
Música: Isaac Dunaevsky
Com Leonid Utyosov, Lyubov Orlova e Maria Strelkova

 

Kostya Potekhin, um jovem e alegre aldeão que trabalha como pastor de dia e tem aulas de música à noite, conhece Elena, vinda de Moscou para seu vilarejo para descansar. Elena não canta bem, mas sonha com a carreira de cantora, e confunde Kostya com um diretor de orquestra estrangeiro, daí surgindo muitas aventuras musicais e amorosas.

Classificação indicativa: livre

 

ILIA MUROMETS

 


1956 / Cor / 92 min / Fantasia
Direção: Aleksandr Ptushko
Roteiro: Mikhail Kochnev
Música: Igor Morozov

 

Com Andrei Abrikosov, Mikhail Pugovkin, Aleksandr Shvorin, Boris Andreev e Vladimir Solovyov

O herói Ilia Muromets, defensor da Rússia, sob a calúnia dos boiardos, cai na masmorra do príncipe Vladimir. No entanto, quando as hordas bárbaras do Czar Kalin ameaçam a liberdade da sua terra natal, o príncipe é forçado a se curvar a Muromets e seus amigos, os astutos Alyosha Popovich e Dobryna Nikitich.

Classificação indicativa: livre

 

O IDIOTA

 


1958 / Cor / 120 min / Drama
Direção: Ivan Pyryev
Argumento: Fyodor Dostoievski
Música: Nikolai Kryukov

 

Com Yuri Yakovlev, Lyudmila Ivanova, Yulia Borisova, Serguei Martinson e Vladimir Muravyov

O príncipe Lev Myshkin, de 26 anos, regressa à Rússia de um sanatório na Suíça, onde passara vários anos. Ele chega à casa de parentes, os Yepanchin, e lá conhece Nastasya Filippovna. O príncipe se apaixona por ela desde o primeiro instante, mas a mulher de beleza deslumbrante tem uma vida muito complicada.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos

 

ANDREI RUBLEV 



1966 / Cor / 182 min / Drama Histórico
Direção: Andrei Tarkovsky
Roteiro: Andrei Mikhalkov-Konchalovsky e Andrei Tarkovsky
Música: Vyacheslav Ovchinnikov

 

Com Anatoly Solonitsyn, Rolan Bykov, Nikolai Grinko, Yury Nikulin, Irma Rausch e Mikhail Kononov

No verão de 1400, Andrei Rublev deixa o monastério onde foi criado e vai a Moscou para pintar os afrescos de uma catedral do Kremlin. Lá, é confrontado com a violência e as dificuldades a que o povo russo era submetido – na época, a pobreza e as invasões tártaras. O filme é dividido em histórias curtas que desenham uma visão dos caminhos que levaram o monge, canonizado em 1988, a se tornar o maior pintor de ícones da escola medieval russa.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 16 anos      

 

LIBERTAÇÃO (5 FILMES)

Direção: Yuri Ozerov

Roteiro: Yuri Bondarev / Oscar Kurganov / Yuri Ozerov
Música: Yuri Levitin
Com Vladislav Strzhelchik, Vasily Shukshin, Mikhail Ulyanov, Valery Nosik.

Recentemente restaurado pelo Estúdio Mosfilm em 4K, o épico é considerado uma referência entre os filmes de guerra. Ozerov o concebeu entre 1967 e 1971, retratando os momentos mais importantes da Segunda Guerra Mundial: a batalha de Kursk, a travessia do Dnieper, a libertação de Kiev, a conferência de Teerã, as intensas batalhas por Berlim e a tomada do Reichstag, a rendição da Alemanha nazista e a conferência dos chefes da coalizão anti-Hitler em Yalta.

 

LIBERTAÇÃO 1 – O Arco de Fogo


1968 / Cor / 92 min / Guerra

A primeira parte do épico Libertação é focada nos episódios que vão da contraofensiva soviética após a vitória em Stalingrado até a batalha de Kursk. Os alemães lançam a Operação Cidadela e estão determinados a estrangular as forças soviéticas em Kursk, dando um golpe fatal no Exército Vermelho. Sabendo que o próximo objetivo alemão é a eliminação de Kursk, os generais russos decidem preparar uma poderosa defesa na região.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 14 anos

 

LIBERTAÇÃO 2 – A Ruptura


1968 / Cor / 89 min / Guerra

O segundo episódio da série de cinco filmes tem início em julho de 1943, com a destituição de Mussolini e a invasão da Itália pelas tropas de Hitler. Prossegue com a travessia do Dnieper pelo Exército Vermelho, a retomada de Kiev e o encontro de Roosevelt, Stalin e Churchill, em Teerã, para decidir a abertura da frente ocidental.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 14 anos

 

LIBERTAÇÃO 3 – A Direção do Ataque Principal


1970 / Cor / 127 min / Guerra

A terceira parte da saga é dedicada à operação “Bagration”, como resultado da qual a Bielorrússia foi completamente libertada das tropas nazistas. Durante a operação, o exército soviético infligiu a maior derrota do exército hitlerista em toda a história militar da Alemanha, derrotando o Centro do Grupo de Exércitos da Wehrmacht.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 14 anos

 

LIBERTAÇÃO 4 – Batalha de Berlim

 


1971 / Cor / 82 min / Guerra
1945, últimos meses da guerra. Nos primeiros dias de fevereiro, na Conferência de Yalta, os chefes de governo Josef Stalin, Winston Churchill e Franklin Delano Roosevelt tratam das futuras operações militares. O episódio retrata os momentos imediatamente anteriores à luta pela capital do Reich – a campanha da primavera de 1945 -, que culminou no cerco de Berlim pelo Exército soviético.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 16 anos

 

LIBERTAÇÃO 5 – O Último Ataque


1971 / Cor / 74 min / Guerra

Uma vez derrotada a resistência das últimas tropas alemãs que lutavam nos arredores de Berlim, as tropas soviéticas tomam o Reichstag e desfraldam a bandeira da vitória. Em 2 de maio, após negociações, a guarnição de Berlim se rende incondicionalmente. O filme termina nos lembrando de todos os danos que o fascismo causou, enumerando as mortes causadas pela guerra em diferentes países.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 16 anos

 

OS CIGANOS VÃO PARA O CÉU



1976 / Cor / 100 min / Drama
Direção e roteiro: Emil Loteanu
Argumento original: Maksim Gorky
Música: Eugen Doga   

     

Com Borislav Brondukov, Svetlana Toma, Grigory Grigoriu e Ion Shkura

Com trilha musical de Eugen Doga e baseado no conto de Gorky “Makar Chudra” (1892), “Os Ciganos Vão para o Céu” narra a tempestuosa história de amor entre a jovem Rada e o ladrão de cavalos Loyko Zobar. A ação ocorre em um acampamento de ciganos, vagando nas estepes da Bessarábia, na periferia do Império Austro-Húngaro.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 14 anos

 

OS ÓRFÃOS



1977 / Cor / 92 min / Drama
Direção: Nikolai Gubenko
Roteiro: Nikolai Gubenko
Música: Vladislav Panchenko

Com Rolan Bykov, Georgy Burkov, Natalia Gundareva, Aleksandr Kalyagin, Juozas Budraitis e Nikolai Gubenko

O escritor Aleksei Bartenev retorna à cidade onde passou a infância com o desejo de reencontrar seus dois irmãos, de quem não se lembra mais. O rapaz perdeu os pais durante a Segunda Guerra Mundial, quando tinha apenas 1 ano de idade. O filme tem certo tom autobiográfico, já que o ator e diretor Nikolai Gubenko também perdeu os pais no início da guerra e passou a infância em um orfanato.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos

 

MOSCOU NÃO ACREDITA EM LÁGRIMAS


 

1979 / COR / 148 MIN. / Drama
Direção: Vladimir Menshov
Roteiro: Valentin Chernykh
Música: Serguei Nikitin

Com Vera Alentova, Aleksei Batalov, Irina Muravyova, Raisa Ryazanova, Natalia Vavilova, Leah Akhedzhakova, Innokenty Smoktunovsky

As jovens Katya, Antonina e Lyudmila chegam a Moscou vindas do interior, em 1958. Elas sonham encontrar um bom trabalho e um amor para toda a vida. Ao longo de duas décadas, desde a juventude até a maturidade, acompanhamos suas vitórias e seus fracassos, seus amores, desejos e desilusões. As três passarão por situações que testarão suas forças, mantendo, no entanto, sua amizade inabalada.

Classificação indicativa: livre

 

AMOR E POMBOS

1984 / Cor / 105 min / Comédia Romântica
Direção: Vladimir Menshov
Roteiro: Vladimir Gurkin
Música: Valentin Levashov
Com Lyudmila Gurchenko, Nina Doroshina, Aleksandr Mikhaylov, Serguei Yursky

Vassily Kuzyakin está prestes a enlouquecer sua esposa de tanto tempo que passa dando atenção à sua criação de pombos. Trabalhando no conserto de um guincho, acaba ferido, e ganha uma estadia em um resort para se recuperar. Lá conhece a femme fatale Raisa Zakharovna, e acaba voltando do resort não para sua aldeia, mas para a casa da moça. Sua família, com saudades, o quer de volta, e Vassily terá que fazer uma escolha.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos

 

ENFERMARIA Nº 6

2009 / Cor / 87 min / Drama
Direção e roteiro: Karen Shakhnazarov e Aleksandr Gornovsky
Argumento: Anton Chekhov
Música: Evgeny Kadimsky
Com Aleksander Pankratov-Chyorny, Vladimir Ilin, Aleksei Zharkov e Evgeny Stychkin

Evgeny Khobotov é o novo médico-chefe de um hospital psiquiátrico. Ele nos apresenta a Ivan Gromov, que tem mania de perseguição. Acontece que o médico-chefe anterior, o Dr. Ragin, considerava Gromov um profeta. Ragin continua no hospital, mas agora como paciente. Como é que uma pessoa sã, ao se comunicar com um doente mental, perde o juízo? Como ele cruzou essa linha?

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 16 anos

 

VLADIVOSTOK



2021 / Cor / 97 min / Drama
Direção: Anton Bormatov
Roteiro: Aleksei Buzin e Karen Shakhnazarov
Música: Yuri Poteenko
Com Andrey Gryzlov, Anastasia Talyzina, Vitaly Kiscenko e Ivan Shakhnazarov

Após ter acidentalmente matado um oficial, o jovem soldado Viktor torna-se um fugitivo. Em Vladivostok, procura um velho amigo que pode tirá-lo ilegalmente do país, mas a cidade parece não querer desistir dele, ao lhe apresentar a beleza fatal de Nike.

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos

 

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Sobre o Mosfilm

 

Em 30 de janeiro de 1924, com a estreia do longa-metragem “Asas ao Alto”, de Boris Mikhin, surgia o Mosfilm, um dos mais antigos e pioneiros estúdios de cinema do mundo.

Durante seus 98 anos de existência vem sendo produzidos nos estúdios Mosfilm mais de 2.500 longas-metragens, de inúmeros diretores que contribuíram para a criação da história do cinema mundial, como Serguei Eisenstein, Vsevolod Pudovkin, Ivan Pyriev, Grigori Aleksandrov, Mikhail Romm, Grigori Chukhray, Mikhail Kalatozov, Serguei Bondarchuk, Andrei Tarkovsky, Leonid Gayday, Gleb Panfilov, Karen Shakhnazarov e muitos outros.

Ainda hoje é o maior estúdio da Rússia e um dos maiores da Europa, contando com cidades cenográficas e equipamentos de alta tecnologia que permitem realizar o ciclo de produção do cinema em sua totalidade. O Mosfilm é um órgão público e Karen Shakhnazarov, Diretor Geral do estúdio desde 1998, é também Presidente do Conselho de Cultura da Câmara Pública da Federação Russa.

 

Sobre o CPC-UMES Filmes

 

Braço do Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo, a distribuidora CPC-UMES Filmes está no mercado nacional de home vídeo desde 2014, com 59 títulos lançados em DVD e Blu-Ray além de uma parceria de lançamento em Blu-Ray com a Versátil Home Vídeo. Com licenciamento direto do Mosfilm, os filmes contemplam clássicos do cinema soviético e russo de diretores como Sergei Eisenstein (O Velho e o Novo, 1929, com codireção de Grigori Aleksandrov; Aleksandr Nevsky, 1938), Andrei Tarkovsky (Solaris, 1972; Stalker, 1979; Andrei Rublev; 1966), Elem Klimov (Vá e Veja, 1985), Serguei Bondarchuk (Guerra e Paz, 1965-67), entre outros.

Além da atuação em home vídeo, o CPC-UMES filmes organiza, desde 2014, a Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo, que acontece em São Paulo, com edições em Porto Alegre e Fortaleza. Em 2018, iniciou atividades no circuito comercial de cinemas com o lançamento de “Anna Karenina. A História de Vronsky”, com ótima receptividade de crítica e público. O filme foi lançado em junho do mesmo ano e a estreia contou com a presença do próprio Karen Shakhnazarov, diretor do filme e do Estúdio Mosfilm.

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UMES – 38 anos de luta em defesa dos estudantes, da Educação e do Brasil

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Neste 11 de novembro, a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo, a UMES, celebra seus 38 anos. Uma história repleta de conquistas em defesa da Educação e das lutas da nossa pátria.

Ao longo deste período, foram inúmeras as batalhas travadas junto com o nosso povo. A principal entidade municipal estudantil da América Latina foi forjada na luta em defesa da democracia e seu compromisso com os estudantes brasileiros nunca se fez tão necessário.

Em 1992, nós os “Caras Pintadas” impulsionamos a luta pelo impeachment e derrotamos Collor. Durante a década de 90, resistimos ao período neoliberal e fomos às ruas em defesa da Educação. Nos anos 2000, atuamos pela construção de uma proposta de Educação Pública de qualidade, defendendo a inclusão da população pobre no Ensino Técnico e o ingresso dos jovens nas Universidades Públicas. Reconhecemos os avanços conquistados neste período e resistimos contra retrocessos.

Ao longo de toda a nossa história, nosso trabalho na área cultural se fez exemplar. Nosso Centro Popular de Cultura, o CPC-UMES, vanguardeado por Denoy de Oliveira, tornou-se um pólo fundamental de resistência da cultura brasileira. Vale destacar a essencial contribuição do nosso amigo Sérgio Rubens, que dedicou a sua vida à formação dos jovens e à construção do trabalho cultural e estudantil da UMES.

Nossa defesa da Educação teve também importantes vitórias em São Paulo, com a aprovação do Programa Dinheiro Direto na Escola, o PDDE, o avanço do Ensino em Tempo Integral e o direito à Merenda para Todos nas ETECs. Agora devemos manter nosso foco para garantir que essas conquistas se tornem permanentes para os estudantes paulistas.

Já são quase quatro décadas de trabalho árduo e ininterrupto da nossa entidade. Mas, o último período, de resistência ao governo negacionista, marginal e criminoso de Bolsonaro, foi especial.

Desde 2019, fomos às ruas e denunciamos os cortes na Educação, o retrocesso negacionista, o terraplanismo científico e a corrupção deste governo. Durante a pandemia, denunciamos o descaso de Bolsonaro com a vida, o abandono da educação pelo governo e a criminosa recusa à compra de vacinas para colocar fim a um dos períodos mais trágicos da nossa história.

Também lideramos a campanha “TODO ESTUDANTE COM TÍTULO NA MÃO – FORA BOLSONARO!”, que foi fundamental para ampliar a participação dos jovens no processo eleitoral e contou com apoio e adesão de artistas, intelectuais e lideranças brasileiras. O resultado. Mais de 3 milhões de jovens brasileiros emitiram seus títulos eleitorais e contribuíram para a derrota do fascismo de Bolsonaro nas eleições de outubro.

Derrotamos Bolsonaro nas ruas e nas urnas. Uma das mais importantes vitórias da história brasileira. E isso só reafirma nossa vontade de lutar pela reconstrução do nosso país após anos de destruição.

Novas lutas e novas conquistas virão!

Viva a UMES!

Viva os estudantes de São Paulo!

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UMES – 38 anos de luta em defesa dos estudantes, da Educação e do Brasil

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Neste 11 de novembro, a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo, a UMES, celebra seus 38 anos. Uma história repleta de conquistas em defesa da Educação e das lutas da nossa pátria.

Ao longo deste período, foram inúmeras as batalhas travadas junto com o nosso povo. A principal entidade municipal estudantil da América Latina foi forjada na luta em defesa da democracia e seu compromisso com os estudantes brasileiros nunca se fez tão necessário.

Em 1992, nós os “Caras Pintadas” impulsionamos a luta pelo impeachment e derrotamos Collor. Durante a década de 90, resistimos ao período neoliberal e fomos às ruas em defesa da Educação. Nos anos 2000, atuamos pela construção de uma proposta de Educação Pública de qualidade, defendendo a inclusão da população pobre no Ensino Técnico e o ingresso dos jovens nas Universidades Públicas. Reconhecemos os avanços conquistados neste período e resistimos contra retrocessos.

Ao longo de toda a nossa história, nosso trabalho na área cultural se fez exemplar. Nosso Centro Popular de Cultura, o CPC-UMES, vanguardeado por Denoy de Oliveira, tornou-se um pólo fundamental de resistência da cultura brasileira. Vale destacar a essencial contribuição do nosso amigo Sérgio Rubens, que dedicou a sua vida à formação dos jovens e à construção do trabalho cultural e estudantil da UMES.

Nossa defesa da Educação teve também importantes vitórias em São Paulo, com a aprovação do Programa Dinheiro Direto na Escola, o PDDE, o avanço do Ensino em Tempo Integral e o direito à Merenda para Todos nas ETECs. Agora devemos manter nosso foco para garantir que essas conquistas se tornem permanentes para os estudantes paulistas.

Já são quase quatro décadas de trabalho árduo e ininterrupto da nossa entidade. Mas, o último período, de resistência ao governo negacionista, marginal e criminoso de Bolsonaro, foi especial.

Desde 2019, fomos às ruas e denunciamos os cortes na Educação, o retrocesso negacionista, o terraplanismo científico e a corrupção deste governo. Durante a pandemia, denunciamos o descaso de Bolsonaro com a vida, o abandono da educação pelo governo e a criminosa recusa à compra de vacinas para colocar fim a um dos períodos mais trágicos da nossa história.

Também lideramos a campanha “TODO ESTUDANTE COM TÍTULO NA MÃO – FORA BOLSONARO!”, que foi fundamental para ampliar a participação dos jovens no processo eleitoral e contou com apoio e adesão de artistas, intelectuais e lideranças brasileiras. O resultado. Mais de 3 milhões de jovens brasileiros emitiram seus títulos eleitorais e contribuíram para a derrota do fascismo de Bolsonaro nas eleições de outubro.

Derrotamos Bolsonaro nas ruas e nas urnas. Uma das mais importantes vitórias da história brasileira. E isso só reafirma nossa vontade de lutar pela reconstrução do nosso país após anos de destruição.

Novas lutas e novas conquistas virão!

Viva a UMES!

Viva os estudantes de São Paulo!

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Criminosos bolsonaristas invadem ônibus escolar e agridem estudantes em Jundiaí

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Na última quinta-feira (3), arruaceiros bolsonaristas invadiram um ônibus escolar que passava perto do bloqueio próximo a rodovia Anhanguera e agrediram os estudantes.

Os criminosos invadiram um ônibus e agrediram fisicamente os alunos da Escola Técnica Vasco Antônio Venchiarutti (ETEVAV) de Jundiaí. Em outro momento do vídeo, é possível ver um rapaz limpando o nariz sujo de sangue.

“Vai trabalhar, vai pagar um boleto”, diz o baderneiro que bloqueava uma rodovia durante dia da semana.

A UMES repudia a violência bolsonarista contra a população brasileira. O ódio desses criminosos contra os estudantes comprova que sempre estivemos do lado certo. O lado da democracia e na defesa do nosso país.

Bolsonaro já vai tarde. É hora de reconstruir o Brasil!

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Criminosos bolsonaristas invadem ônibus escolar e agridem estudantes em Jundiaí

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Na última quinta-feira (3), arruaceiros bolsonaristas invadiram um ônibus escolar que passava perto do bloqueio próximo a rodovia Anhanguera e agrediram os estudantes.

Os criminosos invadiram um ônibus e agrediram fisicamente os alunos da Escola Técnica Vasco Antônio Venchiarutti (ETEVAV) de Jundiaí. Em outro momento do vídeo, é possível ver um rapaz limpando o nariz sujo de sangue.

“Vai trabalhar, vai pagar um boleto”, diz o baderneiro que bloqueava uma rodovia durante dia da semana.

A UMES repudia a violência bolsonarista contra a população brasileira. O ódio desses criminosos contra os estudantes comprova que sempre estivemos do lado certo. O lado da democracia e na defesa do nosso país.

Bolsonaro já vai tarde. É hora de reconstruir o Brasil!