02-01

Resultado do Ideb coloca em evidência o abandono da Educação pelo governo Bolsonaro

02-01

Bolsonaro preferiu transformar o MEC em um “balcão de corrupção”, ao invés de enfrentar os problemas causados pela pandemia

O ano de 2021 ficará marcado pelo retrocesso na educação brasileira. Pela primeira vez, o Brasil registrou piora no aprendizado de estudantes em todos os níveis avaliados em 2021. Segundo os dados apresentados pelo próprio Ministério da Educação (MEC), a etapa que sofreu o maior impacto foi a da alfabetização, medida no 2º ano do ensino fundamental. 

Os resultados são do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021 e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2021, divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O completo abandono da Educação pelo governo federal durante a pandemia está agora registrado em números. Com as escolas fechadas e Estados e Municípios sem qualquer apoio ou orientação do MEC para atuar neste período crítico, as metas de desenvolvimento da Educação ficaram longe de serem cumpridas.

O Ideb, que é o principal indicador de qualidade das escolas do Brasil. O indicador considera os resultados do Saeb e o fluxo escolar, a aprovação ou reprovação e o abandono escolar. O Ideb segue uma escala de 0 a 10. O país fixou metas para serem cumpridas a cada etapa de ensino até este ano, o ano do bicentenário da Independência do Brasil. O Ideb 2021 era, portanto, o último com metas fixadas.

Os resultados mostram que o país, em um contexto de pandemia, não cumpriu nenhuma das metas estabelecidas para a Educação. Para os anos iniciais do ensino fundamental, até o 5º ano, o Ideb 2021 foi 5,8, a meta era 6. Nos anos finais, o Ideb foi 5,1 e a meta era 5,5. No ensino médio, o Ideb foi 4,2 e a meta era 5,2. 

No Saeb, os resultados mostram que houve piora em todas as etapas de ensino. A maior queda ocorreu na etapa da alfabetização. A pontuação obtida pelos alunos do 2º ano do ensino fundamental em língua portuguesa passou de 750 pontos em 2019, em média, para 725,5. As pontuações são distribuídas em 8 níveis, de acordo com os conteúdos aprendidos. A queda de 24,5 pontos entre um ano e outro significa que a média brasileira caiu em um nível.

A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES) denuncia que Bolsonaro preferiu transformar o MEC em um “balcão de corrupção”, ao invés de enfrentar os problemas causados pela pandemia.

O governo federal ignorou a gravidade da pandemia e abandonou os estudantes ao longo do último período. Enquanto as escolas permaneciam fechadas, não houve qualquer empenho do governo para o fornecimento de internet aos estudantes de escolas públicas.

A fome e a miséria contribuem diretamente para o abandono escolar. A política de morte deste governo colocou o povo brasileiro numa situação de miséria e fome. Muitos estudantes foram obrigados a abandonar as escolas para trabalhar, ou cuidar de outras crianças para que os pais e mães trabalhassem.

Foi o governo Bolsonaro que se negou a comprar vacina e, mesmo com elas disponíveis, atrasou a vacinação da população brasileira. Isso causou um impacto gigantesco na Educação, já que com o atraso, o retorno seguro às aulas foi severamente prejudicado.

Durante todo este período não houve qualquer iniciativa, ou até mesmo anúncio de alguma iniciativa, por parte do Ministério da Educação para socorrer os estudantes brasileiros. E o motivo nós sabemos bem: o governo Bolsonaro preferiu transformar o MEC num balcão de corrupção, onde o próprio ministro negociava junto a pastores a propina. Barras de ouro e até mesmo bíblias com fotos do ministro e dos seus aliados foram distribuídas ao custo da Educação brasileira.

LEITURA INSUFICIENTE

A porcentagem dos estudantes do 2º ano nos três primeiros níveis, ou seja, que não conseguem sequer ler palavras isoladas, passou de 15,5% em 2019 para 33,8%, em 2021. Na outra ponta, a porcentagem daqueles no nível 8, o mais alto, caiu de 5% para 3%.

Em matemática, a porcentagem dos estudantes nos três primeiros níveis passou de 15,9% em 2019 para 22,4% em 2021. Esses estudantes não são capazes de resolver problemas de adição ou subtração. A média nacional caiu de 750 pontos para 741 pontos. Uma queda de 9 pontos. Nesta etapa as provas são aplicadas de forma amostral, a apenas um grupo de estudantes de escolas públicas e particulares.

RETROCESSO AO NÍVEL DE 2015

Nos demais anos, a avaliação é feita de forma censitária, com a aplicação a todos os alunos presentes. No 5º ano do ensino fundamental, o aprendizado dos estudantes tanto em língua portuguesa quanto em matemática retornou ao patamar de 2015. Em língua portuguesa, a média nacional foi de 208 pontos, mesma pontuação de 2015 e uma queda de 7 pontos em relação aos 215 obtidos em 2019. 

Em matemática, a pontuação média foi 217, uma queda de 11 pontos em relação a 2019, com 228 pontos; e dois pontos abaixo de 2015, quando a média foi 219.

No 9º ano, quatro a cada dez alunos estão nos três primeiros níveis de aprendizagem em língua portuguesa, essa porcentagem passou de 40,8% em 2019 para 42,4% em 2021. Cerca de 15% dos alunos estão abaixo do nível 1, com habilidades mais básicas do que o sistema consegue aferir. A média de proficiência se manteve praticamente estável, passando de 260 em 2019 para 258 em 2021.

Em matemática no 9º ano, o país tinha registrado uma melhora, passando de uma média de 258 pontos em 2017 para 263 pontos em 2019. Agora, o país volta ao patamar de 2015, com uma média de 256 pontos e com 44,4% dos estudantes nos três níveis mais baixos de proficiência.

No 9º ano foi aplicada pela segunda vez, de forma amostral, avaliações de ciências no 9º ano. Mais da metade dos estudantes está nos três primeiros níveis de proficiência. Essa avaliação foi aplicada pela primeira vez em 2019, quando foi registrada a pontuação média de 250 pontos em ciências humanas e em ciências da natureza. Em 2021, a média cai para 244,6 pontos em ciências humanas e para 247,4 em ciências da natureza.

Aplicado a cada dois anos, desde 1990, o Saeb é a principal avaliação nacional de aprendizagem. Nele, estudantes do 2º, do 5º e do 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio resolvem questões de língua portuguesa e matemática. 

Alguns estudantes do 9º ano respondem ainda a questões de ciências humanas e ciências da natureza. Ao todo, 5,3 milhões de estudantes foram avaliados em 2021.

ALUNOS DO ENSINO MÉDIO NÃO SABEM LER

No ensino médio, no último ano escolar, a média da proficiência caiu de 278 pontos em língua portuguesa em 2019 para 275 pontos em 2021. A pontuação coloca o Brasil no nível 3 de aprendizagem, em uma escala que vai até o nível 8. Isso significa que os alunos, em geral, não sabem, por exemplo, identificar a finalidade e a informação principal em notícias – habilidade do nível 4 de proficiência.

Em matemática, a média de pontuação no ensino médio passou de 277 para 270 entre 2019 e 2020, o que posiciona o país no nível 2 de 10 níveis.

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Resultado do Ideb coloca em evidência o abandono da Educação pelo governo Bolsonaro

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Bolsonaro preferiu transformar o MEC em um “balcão de corrupção”, ao invés de enfrentar os problemas causados pela pandemia

O ano de 2021 ficará marcado pelo retrocesso na educação brasileira. Pela primeira vez, o Brasil registrou piora no aprendizado de estudantes em todos os níveis avaliados em 2021. Segundo os dados apresentados pelo próprio Ministério da Educação (MEC), a etapa que sofreu o maior impacto foi a da alfabetização, medida no 2º ano do ensino fundamental. 

Os resultados são do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021 e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2021, divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O completo abandono da Educação pelo governo federal durante a pandemia está agora registrado em números. Com as escolas fechadas e Estados e Municípios sem qualquer apoio ou orientação do MEC para atuar neste período crítico, as metas de desenvolvimento da Educação ficaram longe de serem cumpridas.

O Ideb, que é o principal indicador de qualidade das escolas do Brasil. O indicador considera os resultados do Saeb e o fluxo escolar, a aprovação ou reprovação e o abandono escolar. O Ideb segue uma escala de 0 a 10. O país fixou metas para serem cumpridas a cada etapa de ensino até este ano, o ano do bicentenário da Independência do Brasil. O Ideb 2021 era, portanto, o último com metas fixadas.

Os resultados mostram que o país, em um contexto de pandemia, não cumpriu nenhuma das metas estabelecidas para a Educação. Para os anos iniciais do ensino fundamental, até o 5º ano, o Ideb 2021 foi 5,8, a meta era 6. Nos anos finais, o Ideb foi 5,1 e a meta era 5,5. No ensino médio, o Ideb foi 4,2 e a meta era 5,2. 

No Saeb, os resultados mostram que houve piora em todas as etapas de ensino. A maior queda ocorreu na etapa da alfabetização. A pontuação obtida pelos alunos do 2º ano do ensino fundamental em língua portuguesa passou de 750 pontos em 2019, em média, para 725,5. As pontuações são distribuídas em 8 níveis, de acordo com os conteúdos aprendidos. A queda de 24,5 pontos entre um ano e outro significa que a média brasileira caiu em um nível.

A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES) denuncia que Bolsonaro preferiu transformar o MEC em um “balcão de corrupção”, ao invés de enfrentar os problemas causados pela pandemia.

O governo federal ignorou a gravidade da pandemia e abandonou os estudantes ao longo do último período. Enquanto as escolas permaneciam fechadas, não houve qualquer empenho do governo para o fornecimento de internet aos estudantes de escolas públicas.

A fome e a miséria contribuem diretamente para o abandono escolar. A política de morte deste governo colocou o povo brasileiro numa situação de miséria e fome. Muitos estudantes foram obrigados a abandonar as escolas para trabalhar, ou cuidar de outras crianças para que os pais e mães trabalhassem.

Foi o governo Bolsonaro que se negou a comprar vacina e, mesmo com elas disponíveis, atrasou a vacinação da população brasileira. Isso causou um impacto gigantesco na Educação, já que com o atraso, o retorno seguro às aulas foi severamente prejudicado.

Durante todo este período não houve qualquer iniciativa, ou até mesmo anúncio de alguma iniciativa, por parte do Ministério da Educação para socorrer os estudantes brasileiros. E o motivo nós sabemos bem: o governo Bolsonaro preferiu transformar o MEC num balcão de corrupção, onde o próprio ministro negociava junto a pastores a propina. Barras de ouro e até mesmo bíblias com fotos do ministro e dos seus aliados foram distribuídas ao custo da Educação brasileira.

LEITURA INSUFICIENTE

A porcentagem dos estudantes do 2º ano nos três primeiros níveis, ou seja, que não conseguem sequer ler palavras isoladas, passou de 15,5% em 2019 para 33,8%, em 2021. Na outra ponta, a porcentagem daqueles no nível 8, o mais alto, caiu de 5% para 3%.

Em matemática, a porcentagem dos estudantes nos três primeiros níveis passou de 15,9% em 2019 para 22,4% em 2021. Esses estudantes não são capazes de resolver problemas de adição ou subtração. A média nacional caiu de 750 pontos para 741 pontos. Uma queda de 9 pontos. Nesta etapa as provas são aplicadas de forma amostral, a apenas um grupo de estudantes de escolas públicas e particulares.

RETROCESSO AO NÍVEL DE 2015

Nos demais anos, a avaliação é feita de forma censitária, com a aplicação a todos os alunos presentes. No 5º ano do ensino fundamental, o aprendizado dos estudantes tanto em língua portuguesa quanto em matemática retornou ao patamar de 2015. Em língua portuguesa, a média nacional foi de 208 pontos, mesma pontuação de 2015 e uma queda de 7 pontos em relação aos 215 obtidos em 2019. 

Em matemática, a pontuação média foi 217, uma queda de 11 pontos em relação a 2019, com 228 pontos; e dois pontos abaixo de 2015, quando a média foi 219.

No 9º ano, quatro a cada dez alunos estão nos três primeiros níveis de aprendizagem em língua portuguesa, essa porcentagem passou de 40,8% em 2019 para 42,4% em 2021. Cerca de 15% dos alunos estão abaixo do nível 1, com habilidades mais básicas do que o sistema consegue aferir. A média de proficiência se manteve praticamente estável, passando de 260 em 2019 para 258 em 2021.

Em matemática no 9º ano, o país tinha registrado uma melhora, passando de uma média de 258 pontos em 2017 para 263 pontos em 2019. Agora, o país volta ao patamar de 2015, com uma média de 256 pontos e com 44,4% dos estudantes nos três níveis mais baixos de proficiência.

No 9º ano foi aplicada pela segunda vez, de forma amostral, avaliações de ciências no 9º ano. Mais da metade dos estudantes está nos três primeiros níveis de proficiência. Essa avaliação foi aplicada pela primeira vez em 2019, quando foi registrada a pontuação média de 250 pontos em ciências humanas e em ciências da natureza. Em 2021, a média cai para 244,6 pontos em ciências humanas e para 247,4 em ciências da natureza.

Aplicado a cada dois anos, desde 1990, o Saeb é a principal avaliação nacional de aprendizagem. Nele, estudantes do 2º, do 5º e do 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio resolvem questões de língua portuguesa e matemática. 

Alguns estudantes do 9º ano respondem ainda a questões de ciências humanas e ciências da natureza. Ao todo, 5,3 milhões de estudantes foram avaliados em 2021.

ALUNOS DO ENSINO MÉDIO NÃO SABEM LER

No ensino médio, no último ano escolar, a média da proficiência caiu de 278 pontos em língua portuguesa em 2019 para 275 pontos em 2021. A pontuação coloca o Brasil no nível 3 de aprendizagem, em uma escala que vai até o nível 8. Isso significa que os alunos, em geral, não sabem, por exemplo, identificar a finalidade e a informação principal em notícias – habilidade do nível 4 de proficiência.

Em matemática, a média de pontuação no ensino médio passou de 277 para 270 entre 2019 e 2020, o que posiciona o país no nível 2 de 10 níveis.

fora bolsonaro

Bolsonaro edita MPs para desviar recursos da Cultura, Ciência e Tecnologia para o Orçamento Secreto

 fora bolsonaro

Jair Bolsonaro publicou na segunda-feira (29) duas Medidas Provisórias que permitem cortar verbas nas áreas de Cultura e de Ciência e Tecnologia. O novo ataque do governo desrespeita as leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc, que repassam recursos para o setor cultural, um dos mais atingidos pela pandemia de Covid-19.

A outra MP corta a verba do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) em 2022.

O objetivo do governo é claro: utilizar os recursos dos setores para acomodar outras despesas, incluindo um dos instrumentos mais corruptos da história brasileira: o Orçamento Secreto.

As leis Aldir Blanc, Paulo Gustavo e a mantém o investimento no FNDCT foram vetadas por Bolsonaro, mas os vetos foram derrubados pelo Congresso Nacional, obrigando a equipe econômica a incluir seus impactos no Orçamento.

Em 2022, os gastos seriam de R$ 3,86 bilhões com a lei Paulo Gustavo e R$ 2,5 bilhões com o Perse. Em 2023, haveria um repasse de R$ 3 bilhões devido à lei Aldir Blanc. A MP editada pelo presidente adia os repasses da cultura e do setor de eventos em um ano, jogando para 2023 todas as despesas que deveriam ser executadas ainda em 2022. Já os gastos programados para o ano que vem foram postergados para 2024.

Além disso, os valores previstos na lei, antes definidos de forma expressa e obrigatória, foram flexibilizados.

O presidente do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, Fabrício Noronha, criticou a medida e disse que ela altera a “essência” das leis. “Foi um jeitinho que o governo federal deu em cima e um processo que já foi todo debatido. Numa canetada, ele fragiliza o planejamento. Sem obrigatoriedade do recurso, isso se torna uma disputa ano a ano”, afirmou.

Com os cortes do orçamento, Bolsonaro mostra mais uma vez o seu ódio ao povo brasileiro e demonstra que seu único objetivo é permanecer no poder para continuar sugando os recursos do país, roubar o dinheiro público e proteger seu clã corrupto e criminoso.

Os dias de Bolsonaro no poder estão no fim! Mais do que nunca, vamos às ruas e às urnas para derrotar este projeto fascista e eleger lideranças comprometidas com o povo brasileiro.

FORA BOLSONARO!

fora bolsonaro

Bolsonaro edita MPs para desviar recursos da Cultura, Ciência e Tecnologia para o Orçamento Secreto

 fora bolsonaro

Jair Bolsonaro publicou na segunda-feira (29) duas Medidas Provisórias que permitem cortar verbas nas áreas de Cultura e de Ciência e Tecnologia. O novo ataque do governo desrespeita as leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc, que repassam recursos para o setor cultural, um dos mais atingidos pela pandemia de Covid-19.

A outra MP corta a verba do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) em 2022.

O objetivo do governo é claro: utilizar os recursos dos setores para acomodar outras despesas, incluindo um dos instrumentos mais corruptos da história brasileira: o Orçamento Secreto.

As leis Aldir Blanc, Paulo Gustavo e a mantém o investimento no FNDCT foram vetadas por Bolsonaro, mas os vetos foram derrubados pelo Congresso Nacional, obrigando a equipe econômica a incluir seus impactos no Orçamento.

Em 2022, os gastos seriam de R$ 3,86 bilhões com a lei Paulo Gustavo e R$ 2,5 bilhões com o Perse. Em 2023, haveria um repasse de R$ 3 bilhões devido à lei Aldir Blanc. A MP editada pelo presidente adia os repasses da cultura e do setor de eventos em um ano, jogando para 2023 todas as despesas que deveriam ser executadas ainda em 2022. Já os gastos programados para o ano que vem foram postergados para 2024.

Além disso, os valores previstos na lei, antes definidos de forma expressa e obrigatória, foram flexibilizados.

O presidente do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, Fabrício Noronha, criticou a medida e disse que ela altera a “essência” das leis. “Foi um jeitinho que o governo federal deu em cima e um processo que já foi todo debatido. Numa canetada, ele fragiliza o planejamento. Sem obrigatoriedade do recurso, isso se torna uma disputa ano a ano”, afirmou.

Com os cortes do orçamento, Bolsonaro mostra mais uma vez o seu ódio ao povo brasileiro e demonstra que seu único objetivo é permanecer no poder para continuar sugando os recursos do país, roubar o dinheiro público e proteger seu clã corrupto e criminoso.

Os dias de Bolsonaro no poder estão no fim! Mais do que nunca, vamos às ruas e às urnas para derrotar este projeto fascista e eleger lideranças comprometidas com o povo brasileiro.

FORA BOLSONARO!

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CPC-UMES apresenta “Mostra Independência: Episódios da Luta”

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Nesta sexta-feira, 2 de setembro, o Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta sua programação especial em homenagem aos 200 anos da Independência do Brasil.

Do passado distante aos dias atuais, a História do Brasil é marcada por episódios da luta por independência, em defesa de uma nação verdadeiramente soberana, democrática, e contra a exploração e a opressão do povo.

A “Mostra Independência: Episódios da Luta” reúne alguns momentos que marcaram a identidade brasileira como a de um povo que luta e resiste, muito antes e além do 7 de setembro de 1822.

“Há 200 anos, às margens do Riacho Ipiranga, o Brasil se declarava nação independente, após diversos episódios de mobilização e tentativas de se libertar da exploração portuguesa. Enquanto o país apoiava a proclamação de independência, tropas portuguesas, em algumas regiões, tentaram resistir. É o caso da Bahia, que só proclamou sua independência após a vitória sobre o exército lusitano, no ano seguinte, em 2 de julho de 1823. Já Portugal, reconheceu a independência política de nosso país apenas em 1825”.

O primeiro filme exibido será “Os Inconfidentes”, de Joaquim Pedro de Andrade (1972), que retrata um dos momentos fundamentais da luta pela libertação nacional, a Inconfidência Mineira.

02/09 – OS INCONFIDENTES

De Joaquim Pedro de Andrade (1972), 100 min.

Padres, poetas, políticos, militares e insatisfeitos em geral se unem e conspiram para libertar o Brasil dos portugueses no século XVIII. Algo dá errado. Preso, Tiradentes (José Wilker) é torturado e, enquanto os demais isentam-se de culpa, assume todos os seus atos. É condenado à morte, mas torna-se o principal nome da Inconfidência Mineira.

VEJA A PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA

09/09 – Os Invisíveis do Paraguaçu (28min )

Dir. Lucas Mascarenhas e Tamires de Jesus

O Sol da Bahia (73 min)

Dir. Orlando Senna

16/09 – Coronel Delmiro Gouveia (90min)

Dir. Geraldo Sarno

23/09 – Manhã Cinzenta (22min)

Dir. Olney São Paulo

Barra 68 (82 min)

Dir. Vladimir Carvalho

Sessão especial de encerramento

30/09 – Bacurau (131 min)

Dir. Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles

 

A ENTRADA É GRATUITA

CINE-TEATRO DENOY DE OLIVEIRA

Rua Rui Barbosa, 323 – Bixiga.

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CPC-UMES apresenta “Mostra Independência: Episódios da Luta”

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Nesta sexta-feira, 2 de setembro, o Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta sua programação especial em homenagem aos 200 anos da Independência do Brasil.

Do passado distante aos dias atuais, a História do Brasil é marcada por episódios da luta por independência, em defesa de uma nação verdadeiramente soberana, democrática, e contra a exploração e a opressão do povo.

A “Mostra Independência: Episódios da Luta” reúne alguns momentos que marcaram a identidade brasileira como a de um povo que luta e resiste, muito antes e além do 7 de setembro de 1822.

“Há 200 anos, às margens do Riacho Ipiranga, o Brasil se declarava nação independente, após diversos episódios de mobilização e tentativas de se libertar da exploração portuguesa. Enquanto o país apoiava a proclamação de independência, tropas portuguesas, em algumas regiões, tentaram resistir. É o caso da Bahia, que só proclamou sua independência após a vitória sobre o exército lusitano, no ano seguinte, em 2 de julho de 1823. Já Portugal, reconheceu a independência política de nosso país apenas em 1825”.

O primeiro filme exibido será “Os Inconfidentes”, de Joaquim Pedro de Andrade (1972), que retrata um dos momentos fundamentais da luta pela libertação nacional, a Inconfidência Mineira.

02/09 – OS INCONFIDENTES

De Joaquim Pedro de Andrade (1972), 100 min.

Padres, poetas, políticos, militares e insatisfeitos em geral se unem e conspiram para libertar o Brasil dos portugueses no século XVIII. Algo dá errado. Preso, Tiradentes (José Wilker) é torturado e, enquanto os demais isentam-se de culpa, assume todos os seus atos. É condenado à morte, mas torna-se o principal nome da Inconfidência Mineira.

VEJA A PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA

09/09 – Os Invisíveis do Paraguaçu (28min )

Dir. Lucas Mascarenhas e Tamires de Jesus

O Sol da Bahia (73 min)

Dir. Orlando Senna

16/09 – Coronel Delmiro Gouveia (90min)

Dir. Geraldo Sarno

23/09 – Manhã Cinzenta (22min)

Dir. Olney São Paulo

Barra 68 (82 min)

Dir. Vladimir Carvalho

Sessão especial de encerramento

30/09 – Bacurau (131 min)

Dir. Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles

 

A ENTRADA É GRATUITA

CINE-TEATRO DENOY DE OLIVEIRA

Rua Rui Barbosa, 323 – Bixiga.

FA1U4499

11 DE AGOSTO HISTÓRICO: Estudantes ocuparam a Paulista para “derrotar Bolsonaro e construir o Brasil do amanhã”

FA1U4499 Fotos: César Ogata

Mais de três mil estudantes de mais de 100 escolas da cidade de São Paulo marcharam da Avenida Paulista ao Largo São Francisco e se somaram ao ato em defesa da democracia da Faculdade de Direito da USP

Nesta quinta-feira, 11 de agosto, mais de 3 mil estudantes percorreram a Avenida Paulista, em um novo ato contra o governo Bolsonaro e em defesa da  educação e da democracia. O dia 11 de agosto é a data que se celebra o Dia do Estudante e, historicamente um marco de defesa das liberdades democráticas brasileiras.

O Dia do Estudante foi convocado pela União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP) e contou com a participação de milhares de jovens de toda a capital paulista que denunciaram as ameaças à democracia realizadas pelo governo Bolsonaro e repudiar os ataques à Educação e os casos de corrupção envolvendo os prepostos bolsonaristas no Ministério da Educação (MEC). Também se somaram ao ato representantes da União Brasileira dos Estudantes Secuntaristas (UBES), União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) e União Nacional dos Estudantes (UNE).

“Hoje os estudantes tomaram as ruas em defesa da educação e da democracia. A gente veio mostrar que o Brasil pertence aos brasileiros, que o Brasil não cabe nas mãos desse fascista que está na Presidência da República. Saímos do Masp com milhares de estudantes até o Largo de São Francisco para somar a leitura da carta em defesa da democracia, com milhares de brasileiras e brasileiros, para mostrar que não vai ter golpe, para mostrar que terá resistência e que a democracia permanecerá no nosso país”, disse Lucca Gidra, presidente da UMES.

FA1U4091

De acordo com o manifesto de convocação do ato dos estudantes, apenas dois meses antes das eleições, Bolsonaro mostra o espírito de jogo sujo com que tem tratado a disputa. “Bolsonaro quer ficar no poder de qualquer jeito para continuar sua política de fome e violência. Tenta tumultuar o processo eleitoral para, caso não ganhe, consiga levar pela força e pela mentira. Bolsonaro orquestra um grande golpe contra a nossa democracia acusando o sistema eleitoral de fraudulento sem prova alguma, promovendo diariamente a violência política, incentivando o armamento de seus apoiadores e constantemente tentando jogar as Forças Armadas contra a democracia”, denunciam os estudantes.

A entidade denuncia ainda que o governo Bolsonaro “está mergulhado em corrupção” enquanto o “país atinge níveis recordes de desemprego e fome”. “A inflação fez com que o preço da gasolina, do gás de cozinha, dos alimentos chegassem às alturas, consumindo a renda dos trabalhadores”.

“O Brasil precisa que a gente consiga se mobilizar e trazer o povo pra rua. Bolsonaro já está há quatro anos no poder e se nós contássemos cada mentira, cada corte, cada descaso dele com a pandemia, com as mortes de quase 700 mil pessoas vítimas da Covid-19, vítimas do desemprego, da fome, os números são gigantescos. Os estudantes estão na rua hoje, não só para garantir que Bolsonaro não vai ficar no poder, e também garantir que haja um Brasil amanhã, que haja um Brasil com real desenvolvimento, que haja um Brasil com empregos, um Brasil que seja pensado pelo povo brasileiro, então a gente precisa ser gigante. Há 30 anos a UMES puxa uma manifestação no 11 de Agosto e hoje não será diferente, é Fora Bolsonaro, em defesa da democracia e da educação”, disse Tayne Paranhos, vice-presidente da UMES.

FA1U4019 Da mesma forma, a presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Jade Beatriz, afirmou que é preciso defender uma educação pública, gratuita e de qualidade, além da soberania nacional e da democracia.

“Estudantes de norte a sul do país ocupam as ruas para dizer quais são os nossos objetivos que é a defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, uma escola sem assédio, sem racismo, sem LGBTfobia, com estrutura, com um modelo de ensino que nos caiba, mas sobretudo, defender a soberania nacional e a democracia através da escola pública, além da defesa das eleições limpas”, disse.

Guilherme Lucas, secretário geral da UBES afirmou que “o dia do estudante é um dia fundamental para que a gente mostre a sociedade que o Brasil também é nosso, pois ao longo dos períodos nós vemos que os estudantes eles estão desmotivados com a política por acharem que o Brasil não é de fato nosso, mas o 11 de Agosto com os estudantes na rua, a gente consegue hoje mostrar que podemos sim construir um projeto de nação, defender a educação e principalmente defender a democracia e derrotar o Bolsonaro”, disse.

Quando indagado sobre a importância da frente em defesa da democracia que está se formando, Guilherme respondeu que: “hoje é fundamental porque nós vemos o quanto o governo Bolsonaro está se esquematizando para dar um golpe. E a partir disso, após aquela reunião que ele fez com os embaixadores, houve uma resposta dos mais amplos setores da democracia e é preciso se juntar hoje ao Brasil, nem que seja aquela mínima contradição ao Bolsonaro, nós precisamos nos juntar na frente ampla. Seja PSDB, seja PMDB, seja aqueles que em outros momentos estavam em um lado oposto ao nosso, precisamos aglutinar todo mundo, porque quanto mais força a gente tiver, mais certo é a derrota que o governo Bolsonaro vai ter”, concluiu.

FA1U4646

ESTÃO NA RUA OS QUE DEFENDEM A DEMOCRACIA

No dia, também foi realizada a leitura da carta em defesa da democracia, na Universidade de São Paulo, no Largo de São Francisco, onde fica a Faculdade de Direito da USP. Os estudantes marcharam da Avenida Paulista para o Largo São Francisco para acompanhar a leitura da carta e se somarem à frente ampla em defesa da democracia que ali se formou.

“Historicamente a gente constrói o 11 de agosto como o Dia do Estudante. Foi assim durante muito tempo e muitas batalhas conseguiram ser travadas nas ruas. Agora temos uma  batalha principal que é a defesa da democracia. E hoje, não são só os estudantes que estão na rua, também estão na rua, todos os que defendem a democracia. Por isso que a gente consegue fazer frente tão ampla para discutir a importância de mantermos o nosso status quo atual, inclusive a nossa democracia. Por isso, daqui os estudantes vão em marcha na defesa das eleições limpas e da democracia no Brasil”, disse Marcos Kauê, diretor de universidades públicas da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Além dos estudantes, participaram também congressistas, o movimento social, sindical, entre outros. Para Bira, vice-presidente da Confederação de Trabalhadores do Brasil, é preciso aumentar a frente ampla para a derrocada de Bolsonaro. 

Presente no ato do Largo São Francisco, a presidente da União Nacional dos Estudantes, Bruna Brelaz, relembrou que o 11 de agosto é também a data em que celebra o aniversário da UNE e disse que não pode mais haver espaço para autoritarismo no Brasil.

“Em um país como o Brasil não pode haver mais espaço para autoritarismo. Reitero nosso compromisso em lutar pelo Estado Democrático de Direito que atravesse desafio de superar desigualdades sociais e econômicas”, disse Bruna, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), onde representantes da sociedade civil e empresários estão presentes para leitura das cartas pela democracia.

Ela lembrou que a UNE mobilizou milhares pela redemocratização do País e lutou contra a ditadura militar. “Não aceitamos tentativas de golpismo que flertam com o esgoto mais sombrio da nossa história. Acreditamos na força do nosso povo e na educação como motor chave da sociedade”, disse, defendendo também uma sociedade livre de racismo, machismo e desigualdade.

“Nós estamos aqui esquentando os motores na na Avenida Paulista numa concentração dos estudantes a convite do presidente Lucca, que está se preparando aqui para se encontrar com o Brasil no Largo de São Francisco em defesa do nosso sistema eleitoral, em defesa da democracia e unir ainda mais essa frente, ampliar ainda mais essa frente, para que a gente possa isolar e derrotar esse genocida do Bolsonaro e assim abrir caminho para um Brasil livre, democrático e soberano, junto com os estudantes, trabalhadores, intelectuais, democratas de todo Brasil. Fora Bolsonaro”, concluiu Bira.

FA1U4293
A deputada estadual Marina Helou (Rede-SP) participou do ato e se somou à luta dos estudantes. “Hoje é um dia que as lutas se encontram, é o dia do estudante junto ao dia da democracia, é o dia que a gente constrói nosso presente e nosso futuro e é uma honra estar aqui com os estudantes secundaristas que se responsabilizam pelo presente e pelo futuro pra gente somar nesta luta”, disse.

Ela também falou sobre seu projeto de lei na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) sobre a questão do assédio nas escolas.

“Infelizmente, o assédio ainda é um problema gravíssimo no nosso sistema de ensino, são diários os casos de assédio e é muito ruim esse nosso sistema, ainda tem gente que passa pano pra assediador, para professor assediador e as alunas não têm respostas, por isso nós somos autoras de um projeto de lei construído com as alunas, que estudaram juntas e protocolaram projetos de lei que coloca uma lei contra o assédio nas escolas de São Paulo. Nós temos trabalhado com as ETECs, com o Centro Paula Souza, com a rede pública de ensino, para garantir que nenhuma aluna seja assediada nas escolas”, disse a deputada.

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Keila Pereira, liderança do movimento cultural e da zona sul da cidade de São Paulo, considerou que a mobilização do 11 de agosto é “marcante e necessária”.

“A campanha eleitoral certamente vai começar com grande força na defesa do Estado democrático, como deve ser. Retrocedemos, nós não falamos em desenvolver o Brasil, mas essencialmente em salvar o país da miséria, da carestia, da violência, do golpismo, do negacionismo. É aí que mora a urgência de tirar Bolsonaro do poder e nós vamos conseguir. Viva o dia do estudante!”, declarou Keila, que é candidata a deputada estadual pelo PCdoB.

FRENTE AMPLA

A diretora de cultura da UMES, Evelyn Heloise, afirmou que esse dia é histórico e que os estudantes vão lutar pela democracia e não vão deixar Bolsonaro dar um golpe no país. 

“É um dia muito importante pro Brasil como um todo, não somente para os estudantes. O dia dos estudantes é dia travado de lutas, que culmina na leitura da carta pela democracia. Em um ano em que o governo Bolsonaro ataca as urnas, ataca as eleições e acima de tudo, ataca o Brasil, a gente ter um povo na rua com uma grande frente ampla é importante para mostrar pro governo Bolsonaro que não estamos dormindo, é importante para mostrar que Bolsonaro não vai acabar com o Brasil. Bolsonaro acha que esse ano vai conseguir dar um golpe no Brasil, mal sabe ele que hoje vai ser um dia histórico. Todo mundo se une em uma única luta que é em defesa do povo do Brasil e da educação, com uma grande frente ampla para barrar o governo Bolsonaro”, disse em seu discurso.

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11 DE AGOSTO HISTÓRICO: Estudantes ocuparam a Paulista para “derrotar Bolsonaro e construir o Brasil do amanhã”

FA1U4499 Fotos: César Ogata

Mais de três mil estudantes de mais de 100 escolas da cidade de São Paulo marcharam da Avenida Paulista ao Largo São Francisco e se somaram ao ato em defesa da democracia da Faculdade de Direito da USP

Nesta quinta-feira, 11 de agosto, mais de 3 mil estudantes percorreram a Avenida Paulista, em um novo ato contra o governo Bolsonaro e em defesa da  educação e da democracia. O dia 11 de agosto é a data que se celebra o Dia do Estudante e, historicamente um marco de defesa das liberdades democráticas brasileiras.

O Dia do Estudante foi convocado pela União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP) e contou com a participação de milhares de jovens de toda a capital paulista que denunciaram as ameaças à democracia realizadas pelo governo Bolsonaro e repudiar os ataques à Educação e os casos de corrupção envolvendo os prepostos bolsonaristas no Ministério da Educação (MEC). Também se somaram ao ato representantes da União Brasileira dos Estudantes Secuntaristas (UBES), União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) e União Nacional dos Estudantes (UNE).

“Hoje os estudantes tomaram as ruas em defesa da educação e da democracia. A gente veio mostrar que o Brasil pertence aos brasileiros, que o Brasil não cabe nas mãos desse fascista que está na Presidência da República. Saímos do Masp com milhares de estudantes até o Largo de São Francisco para somar a leitura da carta em defesa da democracia, com milhares de brasileiras e brasileiros, para mostrar que não vai ter golpe, para mostrar que terá resistência e que a democracia permanecerá no nosso país”, disse Lucca Gidra, presidente da UMES.

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De acordo com o manifesto de convocação do ato dos estudantes, apenas dois meses antes das eleições, Bolsonaro mostra o espírito de jogo sujo com que tem tratado a disputa. “Bolsonaro quer ficar no poder de qualquer jeito para continuar sua política de fome e violência. Tenta tumultuar o processo eleitoral para, caso não ganhe, consiga levar pela força e pela mentira. Bolsonaro orquestra um grande golpe contra a nossa democracia acusando o sistema eleitoral de fraudulento sem prova alguma, promovendo diariamente a violência política, incentivando o armamento de seus apoiadores e constantemente tentando jogar as Forças Armadas contra a democracia”, denunciam os estudantes.

A entidade denuncia ainda que o governo Bolsonaro “está mergulhado em corrupção” enquanto o “país atinge níveis recordes de desemprego e fome”. “A inflação fez com que o preço da gasolina, do gás de cozinha, dos alimentos chegassem às alturas, consumindo a renda dos trabalhadores”.

“O Brasil precisa que a gente consiga se mobilizar e trazer o povo pra rua. Bolsonaro já está há quatro anos no poder e se nós contássemos cada mentira, cada corte, cada descaso dele com a pandemia, com as mortes de quase 700 mil pessoas vítimas da Covid-19, vítimas do desemprego, da fome, os números são gigantescos. Os estudantes estão na rua hoje, não só para garantir que Bolsonaro não vai ficar no poder, e também garantir que haja um Brasil amanhã, que haja um Brasil com real desenvolvimento, que haja um Brasil com empregos, um Brasil que seja pensado pelo povo brasileiro, então a gente precisa ser gigante. Há 30 anos a UMES puxa uma manifestação no 11 de Agosto e hoje não será diferente, é Fora Bolsonaro, em defesa da democracia e da educação”, disse Tayne Paranhos, vice-presidente da UMES.

FA1U4019 Da mesma forma, a presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Jade Beatriz, afirmou que é preciso defender uma educação pública, gratuita e de qualidade, além da soberania nacional e da democracia.

“Estudantes de norte a sul do país ocupam as ruas para dizer quais são os nossos objetivos que é a defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, uma escola sem assédio, sem racismo, sem LGBTfobia, com estrutura, com um modelo de ensino que nos caiba, mas sobretudo, defender a soberania nacional e a democracia através da escola pública, além da defesa das eleições limpas”, disse.

Guilherme Lucas, secretário geral da UBES afirmou que “o dia do estudante é um dia fundamental para que a gente mostre a sociedade que o Brasil também é nosso, pois ao longo dos períodos nós vemos que os estudantes eles estão desmotivados com a política por acharem que o Brasil não é de fato nosso, mas o 11 de Agosto com os estudantes na rua, a gente consegue hoje mostrar que podemos sim construir um projeto de nação, defender a educação e principalmente defender a democracia e derrotar o Bolsonaro”, disse.

Quando indagado sobre a importância da frente em defesa da democracia que está se formando, Guilherme respondeu que: “hoje é fundamental porque nós vemos o quanto o governo Bolsonaro está se esquematizando para dar um golpe. E a partir disso, após aquela reunião que ele fez com os embaixadores, houve uma resposta dos mais amplos setores da democracia e é preciso se juntar hoje ao Brasil, nem que seja aquela mínima contradição ao Bolsonaro, nós precisamos nos juntar na frente ampla. Seja PSDB, seja PMDB, seja aqueles que em outros momentos estavam em um lado oposto ao nosso, precisamos aglutinar todo mundo, porque quanto mais força a gente tiver, mais certo é a derrota que o governo Bolsonaro vai ter”, concluiu.

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ESTÃO NA RUA OS QUE DEFENDEM A DEMOCRACIA

No dia, também foi realizada a leitura da carta em defesa da democracia, na Universidade de São Paulo, no Largo de São Francisco, onde fica a Faculdade de Direito da USP. Os estudantes marcharam da Avenida Paulista para o Largo São Francisco para acompanhar a leitura da carta e se somarem à frente ampla em defesa da democracia que ali se formou.

“Historicamente a gente constrói o 11 de agosto como o Dia do Estudante. Foi assim durante muito tempo e muitas batalhas conseguiram ser travadas nas ruas. Agora temos uma  batalha principal que é a defesa da democracia. E hoje, não são só os estudantes que estão na rua, também estão na rua, todos os que defendem a democracia. Por isso que a gente consegue fazer frente tão ampla para discutir a importância de mantermos o nosso status quo atual, inclusive a nossa democracia. Por isso, daqui os estudantes vão em marcha na defesa das eleições limpas e da democracia no Brasil”, disse Marcos Kauê, diretor de universidades públicas da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Além dos estudantes, participaram também congressistas, o movimento social, sindical, entre outros. Para Bira, vice-presidente da Confederação de Trabalhadores do Brasil, é preciso aumentar a frente ampla para a derrocada de Bolsonaro. 

Presente no ato do Largo São Francisco, a presidente da União Nacional dos Estudantes, Bruna Brelaz, relembrou que o 11 de agosto é também a data em que celebra o aniversário da UNE e disse que não pode mais haver espaço para autoritarismo no Brasil.

“Em um país como o Brasil não pode haver mais espaço para autoritarismo. Reitero nosso compromisso em lutar pelo Estado Democrático de Direito que atravesse desafio de superar desigualdades sociais e econômicas”, disse Bruna, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), onde representantes da sociedade civil e empresários estão presentes para leitura das cartas pela democracia.

Ela lembrou que a UNE mobilizou milhares pela redemocratização do País e lutou contra a ditadura militar. “Não aceitamos tentativas de golpismo que flertam com o esgoto mais sombrio da nossa história. Acreditamos na força do nosso povo e na educação como motor chave da sociedade”, disse, defendendo também uma sociedade livre de racismo, machismo e desigualdade.

“Nós estamos aqui esquentando os motores na na Avenida Paulista numa concentração dos estudantes a convite do presidente Lucca, que está se preparando aqui para se encontrar com o Brasil no Largo de São Francisco em defesa do nosso sistema eleitoral, em defesa da democracia e unir ainda mais essa frente, ampliar ainda mais essa frente, para que a gente possa isolar e derrotar esse genocida do Bolsonaro e assim abrir caminho para um Brasil livre, democrático e soberano, junto com os estudantes, trabalhadores, intelectuais, democratas de todo Brasil. Fora Bolsonaro”, concluiu Bira.

FA1U4293
A deputada estadual Marina Helou (Rede-SP) participou do ato e se somou à luta dos estudantes. “Hoje é um dia que as lutas se encontram, é o dia do estudante junto ao dia da democracia, é o dia que a gente constrói nosso presente e nosso futuro e é uma honra estar aqui com os estudantes secundaristas que se responsabilizam pelo presente e pelo futuro pra gente somar nesta luta”, disse.

Ela também falou sobre seu projeto de lei na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) sobre a questão do assédio nas escolas.

“Infelizmente, o assédio ainda é um problema gravíssimo no nosso sistema de ensino, são diários os casos de assédio e é muito ruim esse nosso sistema, ainda tem gente que passa pano pra assediador, para professor assediador e as alunas não têm respostas, por isso nós somos autoras de um projeto de lei construído com as alunas, que estudaram juntas e protocolaram projetos de lei que coloca uma lei contra o assédio nas escolas de São Paulo. Nós temos trabalhado com as ETECs, com o Centro Paula Souza, com a rede pública de ensino, para garantir que nenhuma aluna seja assediada nas escolas”, disse a deputada.

FA1U4493

Keila Pereira, liderança do movimento cultural e da zona sul da cidade de São Paulo, considerou que a mobilização do 11 de agosto é “marcante e necessária”.

“A campanha eleitoral certamente vai começar com grande força na defesa do Estado democrático, como deve ser. Retrocedemos, nós não falamos em desenvolver o Brasil, mas essencialmente em salvar o país da miséria, da carestia, da violência, do golpismo, do negacionismo. É aí que mora a urgência de tirar Bolsonaro do poder e nós vamos conseguir. Viva o dia do estudante!”, declarou Keila, que é candidata a deputada estadual pelo PCdoB.

FRENTE AMPLA

A diretora de cultura da UMES, Evelyn Heloise, afirmou que esse dia é histórico e que os estudantes vão lutar pela democracia e não vão deixar Bolsonaro dar um golpe no país. 

“É um dia muito importante pro Brasil como um todo, não somente para os estudantes. O dia dos estudantes é dia travado de lutas, que culmina na leitura da carta pela democracia. Em um ano em que o governo Bolsonaro ataca as urnas, ataca as eleições e acima de tudo, ataca o Brasil, a gente ter um povo na rua com uma grande frente ampla é importante para mostrar pro governo Bolsonaro que não estamos dormindo, é importante para mostrar que Bolsonaro não vai acabar com o Brasil. Bolsonaro acha que esse ano vai conseguir dar um golpe no Brasil, mal sabe ele que hoje vai ser um dia histórico. Todo mundo se une em uma única luta que é em defesa do povo do Brasil e da educação, com uma grande frente ampla para barrar o governo Bolsonaro”, disse em seu discurso.

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67% dos jovens não votarão em Bolsonaro “de jeito nenhum”

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Pesquisa DataFolha divulgada na quarta-feira (27), revela que, de longe, Jair Bolsonaro (PL) é o mais rejeitado entre os jovens de 16 a 29 anos.

Segundo o levantamento, 67% desta parcela do eleitorado nas capitais não votaria de jeito nenhum no candidato.

A juventude que deu show nas campanhas de alistamento eleitoral, com mais de 2 milhões de jovens de 16 a 18 anos habilitados a votar nas eleições de outubro, está pronta para varrer de vez o governo corrupto e assassino de Bolsonaro para o lixo da história.

Vamos derrotar Bolsonaro nas ruas e nas urnas.

No dia 11 de agosto, DIA DO ESTUDANTE, convocamos todos os estudantes a ocupar as ruas para DETONAR Bolsonaro e seu golpismo! Vamos juntos derrotá-lo e denunciar seus crimes contra a nossa Educação e Democracia!

Queremos saber CADÊ O DINHEIRO DA EDUCAÇÃO? Que poderia estar sendo usado para contratar mais professores, ter mais investimento nas escolas, melhorar a merenda e a estrutura?

Dia 11 de Agosto a AULA VAI SER NA RUA!

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67% dos jovens não votarão em Bolsonaro “de jeito nenhum”

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Pesquisa DataFolha divulgada na quarta-feira (27), revela que, de longe, Jair Bolsonaro (PL) é o mais rejeitado entre os jovens de 16 a 29 anos.

Segundo o levantamento, 67% desta parcela do eleitorado nas capitais não votaria de jeito nenhum no candidato.

A juventude que deu show nas campanhas de alistamento eleitoral, com mais de 2 milhões de jovens de 16 a 18 anos habilitados a votar nas eleições de outubro, está pronta para varrer de vez o governo corrupto e assassino de Bolsonaro para o lixo da história.

Vamos derrotar Bolsonaro nas ruas e nas urnas.

No dia 11 de agosto, DIA DO ESTUDANTE, convocamos todos os estudantes a ocupar as ruas para DETONAR Bolsonaro e seu golpismo! Vamos juntos derrotá-lo e denunciar seus crimes contra a nossa Educação e Democracia!

Queremos saber CADÊ O DINHEIRO DA EDUCAÇÃO? Que poderia estar sendo usado para contratar mais professores, ter mais investimento nas escolas, melhorar a merenda e a estrutura?

Dia 11 de Agosto a AULA VAI SER NA RUA!