WhatsApp Image 2019-08-02 at 14.12.22

CRECE convoca para o 13 de agosto. Todos em defesa da Educação!

Publicamos abaixo Carta de convocação feita pela Executiva Do Conselho de Representantes dos Conselhos de Escola – CRECE IPIRANGA para o dia 13 de agosto. 

 

WhatsApp Image 2019-08-02 at 14.12.22

g

Rede federal tem condições de infraestrutura melhores que as de escolas privadas, diz estudo da Unesco

Já as redes municipais são as que têm o indicador mais baixo de qualidade de infraestrutura nas escolas, segundo publicação divulgada nesta quarta-feira (31).

 

As escolas da rede federal de ensino são as que apresentam as melhores condições de infraestrutura do país, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (31) pela Unesco, a organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

 

A publicação, coordenada pelas professoras Maria Teresa Gonzaga e Flavia Pereira Xavier, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), usou dados oficiais do governo federal para elaborar indicadores de infraestrutura para as escolas brasileiras.

 

Com o auxílio de pesquisadores de doutorado, mestrado e graduação da UFMG, as professoras cruzaram informações dos microdados do Censo Escolar com os do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), ambos divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

 

A publicação inclui dados referentes a 2013, 2015 e 2017 – apesar de o Censo Escolar ser divulgado anualmente, o Saeb só é realizado a cada dois anos.

 

Pelo indicador de “infraestrutura geral” mais recente, equivalente a 2017, a rede federal ficou com 8,2 pontos na escala de 0 a 10, seguida pela rede privada (6,7), as redes estaduais (6,5) e as redes municipais (5,2).

 

gEstudo da Unesco definiu indicadores de qualidade — Foto: Juliane Monteiro/G1

 

Além da escala de 0 a 10, esse indicador também é dividido em sete níveis diferentes de infraestrutura – o nível aumenta conforme a escola se aproxima das condições adequadas.

 

Veja o resumo das condições de cada nível:

  • NÍVEL 1: A escola sequer tem banheiro dentro do prédio, energia elétrica ou esgoto. É o caso de escolas com fossa, energia por meio de gerador ou banheiros externos de rio ou fonte;
  • NÍVEL 2: A escola tem, entre outros itens, água de poço, banheiro dentro da escola e poucos sinais de depredação;
  • NÍVEL 3: A escola tem, entre outros itens, água da rede pública, coleta de lixo, sala de professores, até cinco computadores para os alunos, internet sem banda larga, telhados, pisos, portas etc.
  • NÍVEL 4: A escola tem, entre outros itens, laboratório de informática, internet banda larga, biblioteca, quadra descoberta, iluminação externa regular e mais da metade das salas arejadas;
  • NÍVEL 5: A escola tem, entre outros itens, laboratório de ciências, impressora multifuncional, banheiro em bom estado e com chuveiro, quadra coberta, parque infantil e refeitório;
  • NÍVEL 6: A escola tem, entre outros itens, auditório, pelo menos 20 computadores para os alunos e infraestrutura adequada para pessoas com deficiência;
  • NÍVEL 7: A escola tem, além de todos os itens anteriores, três ou mais impressoras multifuncionais, informática acessível e recursos para inclusão adequada, como Braille e comunicação alternativa.

 

Segundo os dados do estudo, entre 2013 e 2017 o número de escolas nos níveis mais altos do indicador têm aumentando gradativamente, mas, das 131.604 escolas avaliadas em 2017, apenas 2,7% delas já atingiram o nível 7, e 3,3%, ou mais de 4.300 instituições, ainda se encontram no nível 1 da escala acima.

 

No entanto, mais da metade das escolas brasileiras foram localizadas nos níveis 4 e 5 da escala:

 

55

Fonte: Pesquisa Qualidade da Infraestrutura das Escolas Públicas do Ensino Fundamental no Brasil (Unesco) – 2017


 

De acordo com a publicação, uma escola “típica” do nível 1, considerando todos os dados, é uma escola municipal com até 50 alunos que dá aulas apenas no ensino fundamental (ou fundamental e infantil), e está localizada em uma zona rural da Região Norte, além de ter índice socioeconômico (Inse) muito baixo.

  • Inse: O Índice Socioeconômico é determinado por aspectos relacionados à família dos estudantes de uma escola, como a escolaridade da mãe, que são fatores que ajudam ou atrapalham o processo de aprendizado dos alunos.

 

Os desafios das redes municipais

 

Apesar de serem escolas pequenas e geralmente localizadas nas periferias ou zonas rurais do Brasil, as escolas municipais que oferecem apenas o ensino fundamental são as que sofrem os maiores desafios tanto de adequação aos parâmetros de qualidade estruturais quanto às expectativas de aprendizagem.

 

A professora Maria Teresa Gonzaga, uma das pesquisadoras que coordenou o estudo, explicou ao G1 que são vários os motivos por trás desses resultados, como o fato de serem milhares de redes diferentes e heterogêneas, e de os municípios serem os que menos têm recursos financeiros para investir em obras.

 

Mas ela citou questões subjetivas que também precisam ser levadas em conta.

 

“Às vezes o prédio da escola não é totalmente adequado, falta espaço para colocar uma quadra, por exemplo. Mas às vezes a comunidade não abre mão da escola naquela localização, e a solução que o sistema tem que pensar é buscar apoio da própria comunidade sobre qual é a melhor solução”, afirmou Maria Teresa Gonzaga, da UFMG. “Fechar uma escola e criar outra mais distante é outro problema.”

 

Ela ressaltou, ainda, que há escolas pequenas nas zonas rurais de regiões remotas do Brasil, como as escolas indígenas, que não são adequadas para avaliar apenas em estudos de larga escala como o publicado nesta quarta.

 

“São escolas que atendem a públicos diferenciados. São importantes, mas não dá para ser um estudo de larga escala, precisam de avaliação in loco.”

 

Finalmente, a professora aponta que, quando o quesito é garantir a acessibilidade e oferecer atendimento educacional especializado para estudantes com algum tipo de deficiência, as redes estaduais e municipais ultrapassam a rede federal e as escolas particulares. “Em geral são escolas pequenas, de ensino fundamental dos anos iniciais, e a acessibilidade está sendo mais atendida nesses espaços. Temos que valorizar esses pequenos ganhos”, disse ela.

 

Como foi feita a pesquisa

 

A professora da UFMG explica que o objetivo primeiro da publicação foi desenvolver uma definição para infraestrutura. “Vimos que não tem uma definição, ela é multidimensional”, explicou Maria Teresa. A partir dessa visão, as pesquisadoras elaboraram uma lista de cinco dimensões da infraestrutura escolar:

  1. área que delimita a escola: inclui sua localização na zona rural ou urbana, e em que município, estado e região;
  1. condições de atendimento: que modalidades e etapas a escola oferece, além do tamanho dela;
  1. condições básicas: acesso a serviços básicos, instalações mínimas como banheiro e a prevenção de danos ao patrimônio e às pessoas (como prevenção de incêndio e segurança);
  1. condições pedagógicas: se a escola tem salas de aula e outras instalações escolares, equipamentos e recursos pedagógicos;
  1. condições para bem estar: se os espaços são confortáveis, bem cuidados e prazerosos;
  1. condições para a equidade: se as escolas têm acessibilidade e espaços inclusivos de acordo com gênero, etnia e cultura, além de recursos para educação especial e para pessoas com deficiência.

Em seguida, foram criados 11 indicadores múltiplos, que englobam 23 variáveis diferentes para avaliar as condições das escolas, além de um indicador de “infraestrutura geral” que sintetiza os demais, com o peso relativo dos itens avaliados.

 

Indicadores de qualidade da infraestrutura das escolas:

  1. Serviços básicos
  2. Instalações do prédio
  3. Prevenção de danos
  4. Conservação
  5. Conforto
  6. Ambiente prazeroso
  7. Espaços pedagógicos
  8. Equipamentos para apoio administrativo
  9. Equipamentos para apoio pedagógico
  10. Acessibilidade
  11. Ambiente para Atendimento Educacional Especializado (AEE)
  12. Infraestrutura geral

Cruzamento dos dados

 

A ideia também foi levar em consideração fatores presentes nas recomendações do Plano Nacional de Educação (PNE), incluindo o aumento do financiamento para a educação, e a inclusão de estudantes com deficiência e necessidades especiais no ensino regular, e em metas da Agenda 2030, da próprio Unesco.

 

Por isso o levantamento cruzou informações de duas bases de dados diferentes: no Censo Escolar, foram obtidos os detalhes mais objetivos sobre as condições das escolas.

 

Já no questionário do Saeb respondido por professores e diretores das escolas, a pesquisa levantou informações sobre a percepção dos docentes a respeito, por exemplo, da segurança nas escolas.

 

Essas medidas, consideradas “mais finas” pela professora, porém, não estão presentes para todas as escolas – o Saeb 2017, por exemplo, tem esses dados para 57.197 escolas, já que escolas com menos de 20 alunos matriculados no quinto ou nono ano do fundamental, e terceiro do ensino médio, não participam da Prova Brasil.

 

Além disso, a professora explica que ainda não é possível avaliar parte das dimensões pretendidas, porque o Brasil não dispõe de dados suficientes. “A própria Unesco tem estudos que mostram que meninas deixam de frequentar escola porque não têm banheiro separado para elas”, exemplificou Maria Teresa, da UFMG.

 

Infraestrutura e aprendizagem

 

Os dados da publicação da Unesco corroboram uma associação conhecida entre os especialistas em educação: escolas com infraestrutura de qualidade tendem a ter educação de qualidade.

 

Porém, a professora Maria Teresa alerta que não é possível dizer que há causalidade nos dois fatores. Ou seja, não se pode dizer que a condição física seja a causa do aprendizado.

 

Mesmo assim, ela diz que são informações que estão “associadas”, e o estudo mostra que as escolas com Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) mais alto também são as escolas com condições melhores de infraestrutura.

 

Separando o Ideb das escolas de acordo com cinco níveis, a publicação indica que o indicador de “infraestrutura geral” de cada grupo está relacionado com o indicador da educação básica desenvolvido pelo Inep:

 

66

Fonte: Pesquisa Qualidade da Infraestrutura das Escolas Públicas do Ensino Fundamental no Brasil (Unesco) – 2017 (*As pesquisadoras alertam que a relação entre os dois indicadores não é de causa e efeito)

 

 

Por Fabio Manzano e Ana Carolina Moreno, G1

 

o homem das estrelas

Giuseppe Tornatore será o diretor do filme da próxima segunda (05) na Mostra Permanente de Cinema Italiano

o homem das estrelas

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: Mostra Permanente de Cinema Italiano

 

Uma das mais importantes cinematografias do mundo, a italiana, já quase não é vista nas telas de cinema e televisão do Brasil, cada vez mais abarrotadas de subprodutos da indústria hollywoodiana.

Enquanto o governo insiste em não realizar uma política cultural que garanta aos brasileiros o acesso às melhores obras da produção cinematográfica mundial, inclusive a nossa, a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) vai fazendo o que pode para preencher a lacuna.

 

 

05/08 – 19H: “O HOMEM DAS ESTRELAS” (1995), DE GIUSEPPE TORNATORE

 

 

SINOPSE

“Dottore” Joe Morelli (Sergio Castellitto) viaja pela Sicília fazendo testes para grandes estúdios cinematográficos da Roma. Ele é um vigarista que cobra dinheiro ou favores pelos seus esforços. A jovem analfabeta Beata (Tiziana Lodato) quer desesperadamente mudar sua vida e se apaixona pelo Morelli, mas ele percebe seus sentimentos tarde demais. 

 

O DIRETOR

Nascido na Sicília, Tornatore atuou no teatro, foi fotógrafo free-lance e trabalhou na TV estatal italiana, a RAI. Lançou seu primeiro longa-metragem em 1985: “O Camorrista”. Em 1988, obteve sucesso mundial e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro com “Cinema Paradiso”. Dirigiu também “Estamos Todos Bem” (1990), “Sempre aos Domingos” (1991), “Uma Simples Formalidade” (1994), “O Homem das Estrelas” (1995), “A Lenda do Pianista do Mar” (1998), “Malena” (2000), “A Desconhecida” (2006), “Baaria, A Porta do Vento” (2009), “O Melhor Lance” (2013), “Lembranças de um Amor Eterno” (2016).

 

 

Confira nossa programação completa!

 

 

SERVIÇO

Filme: O Homem das Estrelas (1995), de Giuseppe Tornatore

Duração: 113 minutos

Quando: 05/08 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

78

Governo corta mais 348 milhões da Educação

78Em Salvador, mais de 30 mil pessoas protestam contra os cortes nas universidades
Foto: Cuca da UNE

O governo Bolsonaro decidiu cortar mais R$ 348 milhões do orçamento do Ministério da Educação (MEC). Com mais este corte, o governo retirou ao todo da pasta R$ 6,2 bilhões, ou, quase 25% do orçamento previsto para todo o ano.

O novo corte nos recursos do MEC foi publicado na noite de terça-feira (30), em edição extraordinária do “Diário Oficial da União”. O decreto detalha um novo contingenciamento de mais R$ 1,44 bilhão em gastos no Orçamento de 2019.

Além da pasta da Educação, também foram afetados com novo contingenciamento os ministérios da Cidadania, R$ 619,16 milhões; Ministério da Economia, R$ 282,57 milhões; Agricultura, R$ 54,69 milhões; Ciência e Tecnologia, R$ 59,78 milhões; Meio Ambiente, R$ 10,19 milhões; Relações Exteriores, R$ 32,88 milhões; Saúde, R$ 6,99 milhões e Turismo, R$ 100 milhões.

Duas pastas tiveram recursos liberados, Infraestrutura e Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que receberam de volta R$ 60 milhões e R$ 5 milhões, respectivamente.

Em maio, milhões de pessoas foram às ruas contra o corte de cerca de R$ 30 bilhões, que atingiram as despesas de instituições federais de ensino superior. Por conta dos protestos, que reuniu toda a comunidade acadêmica, governo anunciou o desbloqueio de parte da verba do MEC.

Mas, como já era de se esperar, na primeira oportunidade, Bolsonaro voltou a cortar as verbas da Educação.

Por   Publicado em 31 de julho de 2019

 
vá e veja

Filme sobre invasão Nazista será debatido por renomados críticos no Cinema Com Partido!

vá e veja

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

 

 

03/08 – 10H: “VÁ E VEJA” (1985), DE ELEM KLIMOV

 

 

SINOPSE

Na 2ª Guerra Mundial, o adolescente Floria, morador de uma aldeia bielorrussa, encontra um velho fuzil e se junta ao movimento guerrilheiro que resiste aos invasores. A ocupação da Bielorrússia pelos nazistas foi de uma selvageria sem precedentes, com mais de 600 vilas aniquiladas e 2,2 milhões de mortos. 

 

Após a exibição do filme, a sessão contará com a presença de Maria do Rosário Caetano, que é jornalista, especialista em cinema brasileiro e autora do blog Almanakito, e Luiz Zanin, que é jornalista, crítico de cinema e colunista do Estadão.

 

 

Confira nossa programação completa!

 

 

SERVIÇO

Filme: Vá e Veja (1985), de Elem Klimov

Duração: 136 minutos

Quando: 03/08 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

 

a voz da lua

“A Voz da Lua“ será o último filme de Fellini na Mostra Permanente de Cinema Italiano de 2019

a voz da lua

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: Mostra Permanente de Cinema Italiano

 

Uma das mais importantes cinematografias do mundo, a italiana, já quase não é vista nas telas de cinema e televisão do Brasil, cada vez mais abarrotadas de subprodutos da indústria hollywoodiana.

Enquanto o governo insiste em não realizar uma política cultural que garanta aos brasileiros o acesso às melhores obras da produção cinematográfica mundial, inclusive a nossa, a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) vai fazendo o que pode para preencher a lacuna.

 

 

 

29/07 – 19H: “A VOZ DA LUA” (1990), DE FEDERICO FELLINI

 

 

SINOPSE

A Voz da Lua mostra as divagações do lunático Ivo Salvini, interpretado pelo comediante italiano Roberto Benigni. Recém-saído de um manicômio, ele vê o mundo de maneira diferente das outras pessoas, de um jeito poético e particular. Enquanto sonha com o amor, conta com a voz da lua para guiá-lo em suas aventuras. Uma experiência sucede a outra e, em todas elas, Fellini trata de evocar os males do mundo modernos e os conflitos da natureza humana, com muita sensibilidade. Basedo em romance de Ermanno Cavazzoni.

 

O DIRETOR

Nascido e criado em Rimini, região da Emilia-Romagna, Fellini se mudou para Roma, em 1939, e começou a ganhar a vida escrevendo e desenhando caricaturas na revista semanal Marc´Aurelio – vários desses textos foram adaptados para uma série de programas de rádio sobre os recém casados “Cico e Paullina”. Estreou no cinema, em 1942, redigindo histórias o para o comediante Aldo Fabrizzi. Em 1943, casou-se com a atriz Giulietta Masina – vencedora no Festival de Cannes pela participação em “Noites de Cabíria”, filme dirigido pelo próprio Fellini em 1957. A partir de 1 945, colaborou intensamente como roteirista com três dos principais criadores do movimento neorrealista (Roberto Rossellini, Alberto Lattuada, Pietro Germi), antes de desenvolver um estilo alegórico e barroco que se tornou sua marca registrada.

Fellini participou da elaboração de 51 roteiros e dirigiu 25 filmes, entre os quais “Os Boas Vidas” (1953), “Estrada da Vida” (1954), “Noites de Cabíria” (1957), “A Doce Vida” (1960), “8½” (1963), “Roma” (1972)”, “Amarcord” (1973), “Ensaio de Orquestra” (1978). “E La Nave Va” (1983).

 

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: A Voz da Lua (1990), de Federico Fellini

Duração: 120 minutos

Quando: 29/07 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

sessão especial de justiça

Atentado contra Estado de Direito é tema de filme no Cinema Com Partido

sessão especial de justiça

 

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

 

 

 

27/07 – 10H: “SESSÃO ESPECIAL DE JUSTIÇA” (1975), DE COSTA-GAVRAS

 

 

SINOPSE

A Wehrmacht governava as partes norte e ocidental da França, ocupada em 1940. Os dois quintos restantes eram administrados pelo governo fantoche de Pétain. Em agosto de 1941, um oficial alemão é abatido por jovens da Resistência. Pétain anuncia que “seis criminosos serão executados”. Mas os autores do atentado não tinham sido identificados. Prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes.

 

Após o filme, o debate contará com a presença de Izaac, que é promotor de Justiça em Brasília desde 1997, especialista em Ciências Penais e atuou no movimento estudantil universitário.

Também com Farley, que é mestre em Direito e especialista em Direito e Processo do Trabalho, advogado do BNDES e professor de pós graduação do Centro de Ensino Trabalhista e da Associação de Advogados Trabalhistas de São Paulo.

 

 

Confira nossa programação completa!

 

 

 

SERVIÇO

Filme: Sessão Especial de Justiça (1975), de Costa-Gavras

Duração: 118 minutos

Quando: 27/07 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

 

fut

“Future-se representa extinção da Educação Federal Pública”

fut

Organizações lançaram manifesto em defesa do ensino público e convocam paralisação nacional para 13 de agosto

Entidades da educação lançaram Manifesto em Defesa do Ensino Superior Público e Gratuito. O documento surge após o lançamento do programa “Future-se” que abre espaço para a privatização das instituições federais de ensino.

No manifesto, entidades como a Andes, a CNTE, UNE, UBES e ANPG denunciam que o governo Bolsonaro escolheu a universidade como inimiga de sua gestão e o faz ao promover cortes financeiros que ameaçam o tripé ensino, pesquisa e extensão, ao desvalorizar o trabalho dos docentes e dos técnico-administrativos, promover campanhas difamando o papel de escolas, institutos federais e universidades e perseguir professores e cientistas.

As organizações entendem que estão colocadas com o programa, as intenções de desresponsabilizar o Estado na garantia do financiamento da educação superior, pôr fim à carreira pública de servidores federais da educação, entre outros.

Para o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o Future-se “altera os eixos históricos que sustentam o caráter público e socialmente referenciado das instituições”.

“As universidades e institutos federais são patrimônios de toda a sociedade e têm que ser defendidos por toda a população. O que também está em jogo são os serviços que as instituições prestam para toda a sociedade”, destaca o sindicato.

O manifesto é assinado pelas entidades: Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico (Fenet),  Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes), Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e União Nacional dos Estudantes (UNE).

Leia o manifesto na íntegra:

Manifesto em Defesa do Ensino Superior Público e Gratuito

“A educação no Brasil vem enfrentando grandes ataques por parte do governo federal: cortes financeiros que ameaçam o tripé da universidade brasileira (ensino, pesquisa e extensão), desvalorização do trabalho dos docentes e dos técnico-administrativos, campanhas difamando o papel de escolas, institutos federais e universidades, perseguição a professores e cientistas. Apesar do papel estratégico das instituições de ensino para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país, assim como para a formação de qualidade e a oferta de serviços necessários para a sociedade brasileira, o atual governo escolheu a Universidade como inimiga de sua gestão.

Nos últimos dias, a grande imprensa vem noticiando sobre um projeto de reforma da “autonomia financeira” para a educação superior pública federal imposta pelo Ministério da Educação. Embora as informações ainda sejam difusas, trata-se do maior e mais profundo ataque à autonomia das instituições de ensino, abrindo caminho para a privatização do ensino superior e cobrança de mensalidades. Trata-se de mais um passo rumo à destruição de todo nosso sistema educacional.

Em uma só medida, Bolsonaro e Weintraub pretendem:

  • desresponsabilizar o Estado na garantia do financiamento da educação superior, aprofundando os cortes e contingenciamento já iniciados;
  • pôr fim à carreira pública de servidores federais da educação, estimulando a concorrência perversa com novos ingressos pelo sistema de contratação privada, sem qualquer garantia ou estabilidade de emprego;
  • reverter a democratização da universidade que permitiu nos últimos 15 anos a entrada de milhares de estudantes de segmentos historicamente excluídos, como pobres, negros, índios, mulheres.

É importante ressaltar que os cortes nos orçamentos das universidades atingem não apenas o ensino, mas também o desenvolvimento científico de pesquisas que, por exemplo, contribuem para o descobrimento de vacinas, medicamentos e a produção de alimentos, assim como a extensão da universidade, por meio da qual estudantes, professores e técnicos prestam serviços para as comunidades (por exemplo, hospitais universitários e escolas).

Esses ataques contra as instituições de ensino superior fazem parte de um projeto político que mata os sonhos da juventude brasileira e o futuro do país ao destruir serviços públicos e retirar direitos sociais. Parte desta mesma agenda é a Reforma da Previdência que, após ser aprovada em primeiro turno, será votada em 6 de agosto.

Diversas universidades já alertaram que não conseguem chegar ao próximo semestre se os cortes não forem revertidos. Agências de fomento não conseguirão pagar as bolsas de estudos de pós-graduação. A UFMT, por exemplo, teve sua energia elétrica cortada, significando que aulas não serão dadas, pesquisas não serão concluídas e a prestação de serviços será prejudicada. Além disso, estudantes que dependem de políticas públicas não conseguirão permanecer na universidade.

A política que Bolsonaro e seu ministro vem apresentando caminha na contramão da valorização do Ensino Superior. Países desenvolvidos investem em educação e ciência públicas e em momentos de crises financeiras contribuem para a retomada do desenvolvimento brasileiro. Enquanto anuncia cortes na educação e ciência, o governo triplica o orçamento para propaganda do governo, compra parlamentares para aprovação de seus projetos e permite o gasto de mais de R$ 1 bilhão de reais por dia para o pagamento de juros da dívida pública brasileira.

Diante desse cenário, precisamos estar atentos e preparados na resistência e em defesa da educação e da ciência públicas. Precisamos mobilizar cada vez mais a sociedade para lutar contra as medidas do governo Bolsonaro, dentre elas a sua tentativa de destruir a Previdência Pública por meio da PEC 6/2019 e a Educação Pública por meio de cortes orçamentários e do novo Programa Ministerial.

Em defesa da educação pública e gratuita conclamamos a todos e todas para a construção da Greve Nacional da Educação em 13 de agosto. Também destacamos a necessidade de uma Greve Geral para derrotar a política de privatização dos serviços públicos e a destruição dos direitos e conquistas da classe trabalhadora e do povo brasileiro.

Em defesa da educação pública e gratuita!

Contra a privatização e os cortes nos investimentos em educação!

Construir a Greve Nacional da educação em 13 de agosto!

Combater a retirada de direitos e a destruição dos serviços públicos!

Assinam este Manifesto: Andes-SN, ANPG, CNTE, Fasubra, Fenet, Proifes, SINASEFE, UBES e UNE

 

 Por   Publicado em 22 de julho de 2019 

Ginger-and-Fred-1

Ginger e Fred, de Fellini, dá continuidade aos clássicos do Cinema Italiano

Ginger-and-Fred-1

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: Mostra Permanente de Cinema Italiano

 

Uma das mais importantes cinematografias do mundo, a italiana, já quase não é vista nas telas de cinema e televisão do Brasil, cada vez mais abarrotadas de subprodutos da indústria hollywoodiana.

Enquanto o governo insiste em não realizar uma política cultural que garanta aos brasileiros o acesso às melhores obras da produção cinematográfica mundial, inclusive a nossa, a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) vai fazendo o que pode para preencher a lacuna.

 

 

22/07 – 19H: “GINGER E FRED” (1986), DE FEDERICO FELLINI

 

SINOPSE

Amelia (Giulietta Massina) e Pippo (Marcello Mastroianni) eram um par de bailarinos que, na juventude, atuavam interpretando Ginger Rogers e Fred Astaire. Trinta anos após terem se separado eles se reencontram em um programa de TV, que os convidara para reapresentar seu número em um especial de fim de ano. Entre as lembranças do passado e os problemas de suas vidas particulares, a dupla ainda tenta apresentar seu número como nos velhos tempos. O resultado é um filme inesquecível indicado ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.

 

O DIRETOR

Nascido e criado em Rimini, região da Emilia-Romagna, Fellini se mudou para Roma, em 1939, e começou a ganhar a vida escrevendo e desenhando caricaturas na revista semanal Marc´Aurelio – vários desses textos foram adaptados para uma série de programas de rádio sobre os recém casados “Cico e Paullina”. Estreou no cinema, em 1942, redigindo histórias o para o comediante Aldo Fabrizzi. Em 1943, casou-se com a atriz Giulietta Masina – vencedora no Festival de Cannes pela participação em “Noites de Cabíria”, filme dirigido pelo próprio Fellini em 1957. A partir de 1 945, colaborou intensamente como roteirista com três dos principais criadores do movimento neorrealista (Roberto Rossellini, Alberto Lattuada, Pietro Germi), antes de desenvolver um estilo alegórico e barroco que se tornou sua marca registrada.

Fellini participou da elaboração de 51 roteiros e dirigiu 25 filmes, entre os quais “Os Boas Vidas” (1953), “Estrada da Vida” (1954), “Noites de Cabíria” (1957), “A Doce Vida” (1960), “8½” (1963), “Roma” (1972)”, “Amarcord” (1973), “Ensaio de Orquestra” (1978). “E La Nave Va” (1983).

 

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Ginger e Fred (1986), de Federico Fellini

Duração: 125 minutos

Quando: 22/07 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

9

Estudantes na Carta de Brasília: “Balbúrdia é o governo Bolsonaro”

9Manifestação durante o 57º Congresso da UNE, encerrado no dia 14/07 (foto: UNE)

 

No 57º Congresso da UNE, os estudantes brasileiros aprovaram por unanimidade a “Carta de Brasília”, intitulada, bem propriamente, “Balbúrdia é o governo Bolsonaro”.

“O movimento educacional, professores, trabalhadores e, sobretudo os estudantes deram um recado claro nas ruas no mês de maio nos dias 15 e 30, e na greve geral do dia 14 de Junho. Não aceitaremos os cortes na educação! Não aceitaremos esse aparelhamento do MEC e os ataques à democracia e à autonomia universitária!”, diz a Carta de Brasília.

“Por isso seguiremos nas ruas, no terceiro dia nacional em defesa da educação em 13 de agosto, contra o governo Bolsonaro e seus ataques, lutando por mais investimentos e valorização das nossas universidades, escolas, da ciência e tecnologia, por mais emprego e aposentadoria digna”.

Abaixo, para conhecimento de nossos leitores, a íntegra da Carta de Brasília.

Carta de Brasília

BALBÚRDIA É O GOVERNO BOLSONARO

Brasília mais uma vez se encontra com os sonhos da juventude brasileira durante a realização do 57º Congresso da União Nacional dos Estudantes. Milhares de estudantes de todo o Brasil se reuniram na capital federal entre os dias 10 e 14 de julho para deixar um recado de resistência. Em um momento complexo da conjuntura brasileira, a UNE convoca a unidade do movimento estudantil em defesa da educação, do trabalho e da aposentadoria.

Já se passaram mais de seis meses do governo Bolsonaro e o país segue em alta de desemprego, perspectiva sucessivamente mais baixa de crescimento econômico e retomada da desigualdade e da fome. Tudo isso em meio a baixa perspectiva de retomada do crescimento econômico, uma série de discursos ideológicos conservadores e polêmicas desnecessárias em que o Presidente da República tenta se sustentar. O Estado Democrático de Direito vem sendo fragmentado, como consequência, percebemos violações à liberdade de organização política, à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa.

Não há nenhuma sinalização de que esse governo possa fazer algo a favor do povo brasileiro, e na educação não é diferente. O que vimos até agora foi uma tentativa de aparelhamento do Ministério da Educação em uma guerra ideológica que tenta colocar o ensino a serviço do projeto conservador de Bolsonaro. Enquanto isso, o governo federal retira recursos da universidade pública, reduz políticas públicas como PROUNI e FIES, e desregulamenta cada vez mais o ensino superior privado para que os empresários possam lucrar às custas de uma educação de má qualidade que prejudica os estudantes e o país.

Mas não para por aí! Ao cortar 30% dos investimentos no ensino superior, Bolsonaro ataca o futuro do Brasil e impossibilita o funcionamento das universidades públicas e de qualquer projeto de soberania nacional. Para piorar, o governo mente que os cortes só poderiam ser revistos após a aprovação da reforma da previdência. É como se Bolsonaro fizesse da educação sua refém, e o preço do resgate é a aposentadoria digna do nosso povo. Para além disso, dentro deste caminho sombrio que Bolsonaro propõe para a Educaçã-o Pública, há o estarrecedor projeto de reforma universitária de Bolsonaro que sucateia, privatiza e implementa a cobrança de mensalidade nas universidades públicas, afastando da educação os filhos das camadas mais populares da sociedade.

Mas nada acontece sem resistência. O movimento educacional, professores, trabalhadores e, sobretudo os estudantes deram um recado claro nas ruas no mês de maio nos dias 15 e 30, e na greve geral do dia 14 de Junho. Não aceitaremos os cortes na educação! Não aceitaremos esse aparelhamento do MEC e os ataques à democracia e à autonomia universitária! Queremos mais investimentos e um projeto que contribua para o fortalecimento da nossa educação, que seja também crítica e contribua para o desenvolvimento e a soberania do nosso país.

Entendemos que a educação pra além de ser um setor essencial para a formação do nosso povo e a superação de desigualdades, deve ser também a principal ferramenta para tirar nosso país da crise. Por isso seguiremos nas ruas, no terceiro dia nacional em defesa da educação em 13 de agosto, contra o governo Bolsonaro e seus ataques, lutando por mais investimentos e valorização das nossas universidades, escolas, da ciência e tecnologia, por mais emprego e aposentadoria digna.

Brasília, 14 de julho de 2019.

 Por  Publicado em 18 de julho de 2019