sessão especial de justiça

Atentado contra Estado de Direito é tema de filme no Cinema Com Partido

sessão especial de justiça

 

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

 

 

 

27/07 – 10H: “SESSÃO ESPECIAL DE JUSTIÇA” (1975), DE COSTA-GAVRAS

 

 

SINOPSE

A Wehrmacht governava as partes norte e ocidental da França, ocupada em 1940. Os dois quintos restantes eram administrados pelo governo fantoche de Pétain. Em agosto de 1941, um oficial alemão é abatido por jovens da Resistência. Pétain anuncia que “seis criminosos serão executados”. Mas os autores do atentado não tinham sido identificados. Prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes.

 

Após o filme, o debate contará com a presença de Izaac, que é promotor de Justiça em Brasília desde 1997, especialista em Ciências Penais e atuou no movimento estudantil universitário.

Também com Farley, que é mestre em Direito e especialista em Direito e Processo do Trabalho, advogado do BNDES e professor de pós graduação do Centro de Ensino Trabalhista e da Associação de Advogados Trabalhistas de São Paulo.

 

 

Confira nossa programação completa!

 

 

 

SERVIÇO

Filme: Sessão Especial de Justiça (1975), de Costa-Gavras

Duração: 118 minutos

Quando: 27/07 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

 

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“Future-se representa extinção da Educação Federal Pública”

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Organizações lançaram manifesto em defesa do ensino público e convocam paralisação nacional para 13 de agosto

Entidades da educação lançaram Manifesto em Defesa do Ensino Superior Público e Gratuito. O documento surge após o lançamento do programa “Future-se” que abre espaço para a privatização das instituições federais de ensino.

No manifesto, entidades como a Andes, a CNTE, UNE, UBES e ANPG denunciam que o governo Bolsonaro escolheu a universidade como inimiga de sua gestão e o faz ao promover cortes financeiros que ameaçam o tripé ensino, pesquisa e extensão, ao desvalorizar o trabalho dos docentes e dos técnico-administrativos, promover campanhas difamando o papel de escolas, institutos federais e universidades e perseguir professores e cientistas.

As organizações entendem que estão colocadas com o programa, as intenções de desresponsabilizar o Estado na garantia do financiamento da educação superior, pôr fim à carreira pública de servidores federais da educação, entre outros.

Para o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o Future-se “altera os eixos históricos que sustentam o caráter público e socialmente referenciado das instituições”.

“As universidades e institutos federais são patrimônios de toda a sociedade e têm que ser defendidos por toda a população. O que também está em jogo são os serviços que as instituições prestam para toda a sociedade”, destaca o sindicato.

O manifesto é assinado pelas entidades: Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico (Fenet),  Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes), Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e União Nacional dos Estudantes (UNE).

Leia o manifesto na íntegra:

Manifesto em Defesa do Ensino Superior Público e Gratuito

“A educação no Brasil vem enfrentando grandes ataques por parte do governo federal: cortes financeiros que ameaçam o tripé da universidade brasileira (ensino, pesquisa e extensão), desvalorização do trabalho dos docentes e dos técnico-administrativos, campanhas difamando o papel de escolas, institutos federais e universidades, perseguição a professores e cientistas. Apesar do papel estratégico das instituições de ensino para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país, assim como para a formação de qualidade e a oferta de serviços necessários para a sociedade brasileira, o atual governo escolheu a Universidade como inimiga de sua gestão.

Nos últimos dias, a grande imprensa vem noticiando sobre um projeto de reforma da “autonomia financeira” para a educação superior pública federal imposta pelo Ministério da Educação. Embora as informações ainda sejam difusas, trata-se do maior e mais profundo ataque à autonomia das instituições de ensino, abrindo caminho para a privatização do ensino superior e cobrança de mensalidades. Trata-se de mais um passo rumo à destruição de todo nosso sistema educacional.

Em uma só medida, Bolsonaro e Weintraub pretendem:

  • desresponsabilizar o Estado na garantia do financiamento da educação superior, aprofundando os cortes e contingenciamento já iniciados;
  • pôr fim à carreira pública de servidores federais da educação, estimulando a concorrência perversa com novos ingressos pelo sistema de contratação privada, sem qualquer garantia ou estabilidade de emprego;
  • reverter a democratização da universidade que permitiu nos últimos 15 anos a entrada de milhares de estudantes de segmentos historicamente excluídos, como pobres, negros, índios, mulheres.

É importante ressaltar que os cortes nos orçamentos das universidades atingem não apenas o ensino, mas também o desenvolvimento científico de pesquisas que, por exemplo, contribuem para o descobrimento de vacinas, medicamentos e a produção de alimentos, assim como a extensão da universidade, por meio da qual estudantes, professores e técnicos prestam serviços para as comunidades (por exemplo, hospitais universitários e escolas).

Esses ataques contra as instituições de ensino superior fazem parte de um projeto político que mata os sonhos da juventude brasileira e o futuro do país ao destruir serviços públicos e retirar direitos sociais. Parte desta mesma agenda é a Reforma da Previdência que, após ser aprovada em primeiro turno, será votada em 6 de agosto.

Diversas universidades já alertaram que não conseguem chegar ao próximo semestre se os cortes não forem revertidos. Agências de fomento não conseguirão pagar as bolsas de estudos de pós-graduação. A UFMT, por exemplo, teve sua energia elétrica cortada, significando que aulas não serão dadas, pesquisas não serão concluídas e a prestação de serviços será prejudicada. Além disso, estudantes que dependem de políticas públicas não conseguirão permanecer na universidade.

A política que Bolsonaro e seu ministro vem apresentando caminha na contramão da valorização do Ensino Superior. Países desenvolvidos investem em educação e ciência públicas e em momentos de crises financeiras contribuem para a retomada do desenvolvimento brasileiro. Enquanto anuncia cortes na educação e ciência, o governo triplica o orçamento para propaganda do governo, compra parlamentares para aprovação de seus projetos e permite o gasto de mais de R$ 1 bilhão de reais por dia para o pagamento de juros da dívida pública brasileira.

Diante desse cenário, precisamos estar atentos e preparados na resistência e em defesa da educação e da ciência públicas. Precisamos mobilizar cada vez mais a sociedade para lutar contra as medidas do governo Bolsonaro, dentre elas a sua tentativa de destruir a Previdência Pública por meio da PEC 6/2019 e a Educação Pública por meio de cortes orçamentários e do novo Programa Ministerial.

Em defesa da educação pública e gratuita conclamamos a todos e todas para a construção da Greve Nacional da Educação em 13 de agosto. Também destacamos a necessidade de uma Greve Geral para derrotar a política de privatização dos serviços públicos e a destruição dos direitos e conquistas da classe trabalhadora e do povo brasileiro.

Em defesa da educação pública e gratuita!

Contra a privatização e os cortes nos investimentos em educação!

Construir a Greve Nacional da educação em 13 de agosto!

Combater a retirada de direitos e a destruição dos serviços públicos!

Assinam este Manifesto: Andes-SN, ANPG, CNTE, Fasubra, Fenet, Proifes, SINASEFE, UBES e UNE

 

 Por   Publicado em 22 de julho de 2019 

Ginger-and-Fred-1

Ginger e Fred, de Fellini, dá continuidade aos clássicos do Cinema Italiano

Ginger-and-Fred-1

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: Mostra Permanente de Cinema Italiano

 

Uma das mais importantes cinematografias do mundo, a italiana, já quase não é vista nas telas de cinema e televisão do Brasil, cada vez mais abarrotadas de subprodutos da indústria hollywoodiana.

Enquanto o governo insiste em não realizar uma política cultural que garanta aos brasileiros o acesso às melhores obras da produção cinematográfica mundial, inclusive a nossa, a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) vai fazendo o que pode para preencher a lacuna.

 

 

22/07 – 19H: “GINGER E FRED” (1986), DE FEDERICO FELLINI

 

SINOPSE

Amelia (Giulietta Massina) e Pippo (Marcello Mastroianni) eram um par de bailarinos que, na juventude, atuavam interpretando Ginger Rogers e Fred Astaire. Trinta anos após terem se separado eles se reencontram em um programa de TV, que os convidara para reapresentar seu número em um especial de fim de ano. Entre as lembranças do passado e os problemas de suas vidas particulares, a dupla ainda tenta apresentar seu número como nos velhos tempos. O resultado é um filme inesquecível indicado ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.

 

O DIRETOR

Nascido e criado em Rimini, região da Emilia-Romagna, Fellini se mudou para Roma, em 1939, e começou a ganhar a vida escrevendo e desenhando caricaturas na revista semanal Marc´Aurelio – vários desses textos foram adaptados para uma série de programas de rádio sobre os recém casados “Cico e Paullina”. Estreou no cinema, em 1942, redigindo histórias o para o comediante Aldo Fabrizzi. Em 1943, casou-se com a atriz Giulietta Masina – vencedora no Festival de Cannes pela participação em “Noites de Cabíria”, filme dirigido pelo próprio Fellini em 1957. A partir de 1 945, colaborou intensamente como roteirista com três dos principais criadores do movimento neorrealista (Roberto Rossellini, Alberto Lattuada, Pietro Germi), antes de desenvolver um estilo alegórico e barroco que se tornou sua marca registrada.

Fellini participou da elaboração de 51 roteiros e dirigiu 25 filmes, entre os quais “Os Boas Vidas” (1953), “Estrada da Vida” (1954), “Noites de Cabíria” (1957), “A Doce Vida” (1960), “8½” (1963), “Roma” (1972)”, “Amarcord” (1973), “Ensaio de Orquestra” (1978). “E La Nave Va” (1983).

 

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Ginger e Fred (1986), de Federico Fellini

Duração: 125 minutos

Quando: 22/07 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

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Estudantes na Carta de Brasília: “Balbúrdia é o governo Bolsonaro”

9Manifestação durante o 57º Congresso da UNE, encerrado no dia 14/07 (foto: UNE)

 

No 57º Congresso da UNE, os estudantes brasileiros aprovaram por unanimidade a “Carta de Brasília”, intitulada, bem propriamente, “Balbúrdia é o governo Bolsonaro”.

“O movimento educacional, professores, trabalhadores e, sobretudo os estudantes deram um recado claro nas ruas no mês de maio nos dias 15 e 30, e na greve geral do dia 14 de Junho. Não aceitaremos os cortes na educação! Não aceitaremos esse aparelhamento do MEC e os ataques à democracia e à autonomia universitária!”, diz a Carta de Brasília.

“Por isso seguiremos nas ruas, no terceiro dia nacional em defesa da educação em 13 de agosto, contra o governo Bolsonaro e seus ataques, lutando por mais investimentos e valorização das nossas universidades, escolas, da ciência e tecnologia, por mais emprego e aposentadoria digna”.

Abaixo, para conhecimento de nossos leitores, a íntegra da Carta de Brasília.

Carta de Brasília

BALBÚRDIA É O GOVERNO BOLSONARO

Brasília mais uma vez se encontra com os sonhos da juventude brasileira durante a realização do 57º Congresso da União Nacional dos Estudantes. Milhares de estudantes de todo o Brasil se reuniram na capital federal entre os dias 10 e 14 de julho para deixar um recado de resistência. Em um momento complexo da conjuntura brasileira, a UNE convoca a unidade do movimento estudantil em defesa da educação, do trabalho e da aposentadoria.

Já se passaram mais de seis meses do governo Bolsonaro e o país segue em alta de desemprego, perspectiva sucessivamente mais baixa de crescimento econômico e retomada da desigualdade e da fome. Tudo isso em meio a baixa perspectiva de retomada do crescimento econômico, uma série de discursos ideológicos conservadores e polêmicas desnecessárias em que o Presidente da República tenta se sustentar. O Estado Democrático de Direito vem sendo fragmentado, como consequência, percebemos violações à liberdade de organização política, à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa.

Não há nenhuma sinalização de que esse governo possa fazer algo a favor do povo brasileiro, e na educação não é diferente. O que vimos até agora foi uma tentativa de aparelhamento do Ministério da Educação em uma guerra ideológica que tenta colocar o ensino a serviço do projeto conservador de Bolsonaro. Enquanto isso, o governo federal retira recursos da universidade pública, reduz políticas públicas como PROUNI e FIES, e desregulamenta cada vez mais o ensino superior privado para que os empresários possam lucrar às custas de uma educação de má qualidade que prejudica os estudantes e o país.

Mas não para por aí! Ao cortar 30% dos investimentos no ensino superior, Bolsonaro ataca o futuro do Brasil e impossibilita o funcionamento das universidades públicas e de qualquer projeto de soberania nacional. Para piorar, o governo mente que os cortes só poderiam ser revistos após a aprovação da reforma da previdência. É como se Bolsonaro fizesse da educação sua refém, e o preço do resgate é a aposentadoria digna do nosso povo. Para além disso, dentro deste caminho sombrio que Bolsonaro propõe para a Educaçã-o Pública, há o estarrecedor projeto de reforma universitária de Bolsonaro que sucateia, privatiza e implementa a cobrança de mensalidade nas universidades públicas, afastando da educação os filhos das camadas mais populares da sociedade.

Mas nada acontece sem resistência. O movimento educacional, professores, trabalhadores e, sobretudo os estudantes deram um recado claro nas ruas no mês de maio nos dias 15 e 30, e na greve geral do dia 14 de Junho. Não aceitaremos os cortes na educação! Não aceitaremos esse aparelhamento do MEC e os ataques à democracia e à autonomia universitária! Queremos mais investimentos e um projeto que contribua para o fortalecimento da nossa educação, que seja também crítica e contribua para o desenvolvimento e a soberania do nosso país.

Entendemos que a educação pra além de ser um setor essencial para a formação do nosso povo e a superação de desigualdades, deve ser também a principal ferramenta para tirar nosso país da crise. Por isso seguiremos nas ruas, no terceiro dia nacional em defesa da educação em 13 de agosto, contra o governo Bolsonaro e seus ataques, lutando por mais investimentos e valorização das nossas universidades, escolas, da ciência e tecnologia, por mais emprego e aposentadoria digna.

Brasília, 14 de julho de 2019.

 Por  Publicado em 18 de julho de 2019

 

ai carmela

Ney Piacentini debate o filme Ai, Carmela! no Cinema com Partido esse sábado (20)

ai carmela

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

 

 

20/07 – 10H: “AI, CARMELA!” (1990), DE CARLOS SAURA

 

 

SINOPSE

Carmela, Paulino e Gustavete compõem um trio de artistas que, durante a Guerra Civil, percorre a Espanha entretendo as tropas republicanas. Aprisionados por um esquadrão falangista, se enredam numa teia onde terão que escolher entre encenar uma paródia que ridiculariza a República ou enfrentar o pelotão de fuzilamento. Prêmio Goya (melhor filme, 1991).

 

Após a exibição do filme, a sessão contará com a presença de Ney Piacentini, que é ator, diretor, professor e pesquisador teatral. Tem mestrado e doutorado em Pedagogia Teatral, é professor de Interpretação e Performance no Instituto de Artes da Unesp e de Direção de Atores no Curso de Pós-Graduação em Direção Teatral da FPA.

 

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Confira nossa programação completa!

 

 

SERVIÇO

Filme: Ai, Carmela! (1990), de Carlos Saura

Duração: 102 minutos

Quando: 20/07 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

E-LA-NAVE-VA

Fellini em cartaz no Cine-Teatro Denoy de Oliveira

 

E-LA-NAVE-VA

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: Mostra Permanente de Cinema Italiano

Uma das mais importantes cinematografias do mundo, a italiana, já quase não é vista nas telas de cinema e televisão do Brasil, cada vez mais abarrotadas de subprodutos da indústria hollywoodiana.
Enquanto o governo insiste em não realizar uma política cultural que garanta aos brasileiros o acesso às melhores obras da produção cinematográfica mundial, inclusive a nossa, a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) vai fazendo o que pode para preencher a lacuna.

15/07 – 19H: “E LA NAVE VÁ” (1983), DE FEDERICO FELLINI.

SINOPSE:
Um navio de luxo parte da Itália em 1914 para jogar no mar as cinzas de uma cantora de ópera. Lá dentro, os excêntricos amigos da falecida e seus admiradores convivem uns com os outros. Entre os passageiros estão diversos artistas e nobres, de vários países. Durante a viagem o navio acolhe refugiados sérvios, o que traz problemas quando ele é abordado por uma embarcação do Império Austro-Húngaro, que tinha declarado guerra à Sérvia recentemente.

O DIRETOR:
Federico Fellini (1920-1993) Nascido e criado em Rimini, região da Emilia-Romagna, Fellini se mudou para Roma, em 1939, e começou a ganhar a vida escrevendo e desenhando caricaturas na revista semanal Marc´Aurelio – vários desses textos foram adaptados para uma série de programas de rádio sobre os recém casados “Cico e Paullina”. Estreou no cinema, em 1942, redigindo histórias o para o comediante Aldo Fabrizzi. Em 1943, casou-se com a atriz Giulietta Masina – vencedora no Festival de Cannes pela participação em “Noites de Cabíria”, filme dirigido pelo próprio Fellini em 1957. A partir de 1 945, colaborou intensamente como roteirista com três dos principais criadores do movimento neorrealista (Roberto Rossellini, Alberto Lattuada, Pietro Germi), antes de desenvolver um estilo alegórico e barroco que se tornou sua marca registrada.
Fellini participou da elaboração de 51 roteiros e dirigiu 25 filmes, entre os quais “Os Boas Vidas” (1953), “Estrada da Vida” (1954), “Noites de Cabíria” (1957), “A Doce Vida” (1960), “8½” (1963), “Roma” (1972)”, “Amarcord” (1973), “Ensaio de Orquestra” (1978). “E La Nave Va” (1983).



SERVIÇO:
Filme: E la nave va (1983) , de Federico Fellini
Duração: 132 minutos
Quando: 15/07 (segunda-feira)
Que horas: pontualmente às 19 horas.
Quanto: entrada franca
Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

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Estudantes bloqueiam Esplanada dos Ministérios em protesto contra reforma da Previdência

Passeata interditou via S1 nesta sexta-feira. Ato foi convocado pela UNE, que realiza em Brasília o 57º congresso da entidade.

 

12União Nacional do Estudantes (UNE) faz protesto em Brasília contra reforma da previdência
Foto: TV Globo/Reprodução

 

Estudantes bloquearam a Esplanda dos Ministérios, em Brasília, na manhã desta sexta-feira (12), em protesto contra a reforma da Previdência. O ato, convocado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e centrais sindicais, interditou todas as faixas da via S1, na altura da Rodoviária do Plano Piloto, por volta das 12h.

 

Os participantes da mobilização se concentraram no Museu Nacional Honestino Guimarães às 10h e iniciaram uma passeata em direção ao Congresso Nacional. Por causa do bloqueio, motoristas enfrentaram lentidão nas principais vias da área central da capital.

 

13União Nacional do Estudantes (UNE) faz protesto em Brasília contra reforma da previdência
Foto: TV Globo/Reprodução

 

Desde quarta-feira (10), a UNE realiza em Brasília o 57º congresso da entidade. O evento segue até domingo (14). Durante esses dias, além da manifestação e de palestras, estão previstos shows.

 

Reforma da Previdência

 

Os deputados iniciam nesta sexta-feira (12) o quarto dia de análise da reforma da Previdência em plenário. A “maratona” dos deputados começou na última terça (9).

 

Na noite de quarta (10), a Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno, por 379 votos a 131, o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que altera as regras de aposentadoria.

 

Para concluir a votação, os parlamentares ainda precisam analisar emendas e destaques apresentados pelos partidos para tentar alterar pontos específicos do texto.

 

PONTO A PONTO: entenda a proposta aprovada na Câmara

 

  • Considerada uma das principais apostas da equipe econômica para sanear as contas públicas, a proposta de reforma da Previdência estabelece, entre outros pontos:

Imposição de idade mínima para os trabalhadores se aposentarem: 65 anos para homens e 62 anos para mulheres;

 

Tempo mínimo de contribuição previdenciária passará a ser de 15 anos para as mulheres e 20 anos para os homens;

 

Regras de transição para quem já está no mercado de trabalho.

 

Por G1 DF e TV Globo
g1.globo.com

 

 

lava jato a italiana

Comédia sobre lava jato italiana entra em cartaz no Cine-Teatro Denoy de Oliveira

lava jato a italiana

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

13/07 – 10H: “LAVA JATO À ITALIANA” (1962), DE LUIGI ZAMPA

 

SINOPSE

Em 1937, 15° ano da dominação fascista na Itália, prefeito assustado convoca o conselho de pequena cidade prestes a receber a visita de um inspetor ministerial, vindo de Roma, incógnito, para realizar uma inspeção no território. Hilariante transposição da comédia “O Inspetor Geral” (Nikolai Gogol, 1836), para o ambiente Mediterrâneo.

 

Após a exibição do filme, a sessão contará com a presença de Carlos Lopes, que é médico psiquiatra, chefe de redação do Jornal Hora do Povo e autor de “Os crimes do cartel do bilhão contra o Brasil – O esquema que assaltou a Petrobrás”.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Lava Jato à Italiana (1962), de Luigi Zampa

Duração: 110 minutos

Quando: 13/07 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

 

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“Reforma de Bolsonaro e Guedes é um crime de lesa-pátria”

aaaa-1Votação foi em primeiro turno na Câmara. Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados

 

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) condenou a aprovação do desmonte da Previdência, em primeiro turno, na Câmara dos Deputados. “A reforma de Bolsonaro e Guedes vai destroçar a economia de pequenos municípios, movimentada por pensões e aposentadorias de 1 a 2 salários mínimos. Vai gerar mais desempregos e punir mais os pobres”, denunciou Orlando Silva.

 

André-figueiredo-768x516O líder da bancada do PDT, André Figueiredo (CE).
Foto: Luis Macedo – Câmara dos Deputados

 

Para o líder do PDT, deputado André Figueiredo (CE), “fazer uma reforma em que mais de 80% vai ser retirado de quem recebe até três salários mínimos” é um “crime de lesa-pátria!”. O deputado denunciou a “reforma” e conclamou  todos os colegas a votarem contra a PEC 6 no segundo turno. “Que votem a favor do Brasil, que votem contra essa reforma! Que nós possamos defender a causa dos professores, que nós possamos defender a causa das mulheres, que nós possamos defender a causa dos mais humildes”, afirmou.

 

Após pressão do Planalto, que incluiu a promessa de liberação de R$ 3 bilhões em emendas, e a barganha de votos por cargos públicos, a Câmara Federal aprovou em primeiro turno por 379 votos a 131 a proposta de ataque aos direitos previdenciários dos trabalhadores brasileiros.

Na véspera da votação o governo liberou R$ 1 bilhão para o subornar parlamentares e aprovar seu confisco da aposentadoria. Do início de julho até a votação foram R$ 2,6 bilhões no toma lá da “nova política” de Bolsonaro.

 

A proposta a aprovada, através do substitutivo do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), relator da PEC 6, estabelece idade mínima para a aposentadoria: 65 anos para homens e 62 para mulheres. O objetivo do governo é tirar R$ 1 trilhão dos aposentados para pagar juros aos bancos.

 

Foram mantidas também mudanças no cálculo dos benefícios, que passa a contabilizar a média de todas as contribuições e exige mais tempo de trabalho para atingir valor maior na aposentadoria.

 

Serão exigidos 40 anos de contribuição para um benefício igual a 100% da média das contribuições, enquanto o piso será de 60% da média.

 

Oposição-luis-macedo-câmara-dos-deputados-768x516Deputados denunciaram o esbulho contra a aposentadoria dos trabalhadores.
Foto: Luis Macedo – Câmara dos Deputados

 

Mesmo com toda a chantagem e a compra de votos por parte de Jair Bolsonaro ficaram de fora da proposta, a capitalização (poupança individual), que se passasse significaria a destruição da Previdência Pública, e mudanças na aposentadoria de pequenos produtores e trabalhadores rurais.

 

“O Brasil vai acordar”, advertiu o deputado André Figueiredo. “Quem votar nessa reforma, pode ter certeza, e vai ser no curto prazo, verá que vai ser a copeira, vai ser o pedreiro, aqueles que vão sentir na pele o que é ter 40% a menos de aposentadoria logo após a eventual promulgação desta PEC. Vai ser a viúva que, ao perder seu marido, vai ver o que é perder 50% da renda familiar de 2 mil reais que vai passar para mil reais da noite para o dia. É isso que nós queremos para o nosso país?”, continuou.

 

O parlamentar advertiu: “Tudo que fazemos nesta Casa está sendo gravado na história; está sendo gravado nos corações dos brasileiros que estão nos assistindo. Já, já nós prestaremos contas a eles. Estaremos dentro deste Parlamento dizendo: “cadê os empregos?”, dizendo “cadê o desenvolvimento?”. “Em compensação, estaremos visualizando o empobrecimento, a miséria, a infelicidade da grande maioria do povo brasileiro”, alertou.

 

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-R), líder da oposição criticou a reforma. “Isso significa que será uma contribuição definida e uma aposentadoria que não se sabe quando será. Tirando dos pobres e jogando para os bancos. E pior: não estamos combatendo os 460 bilhões de sonegação e não estamos resolvendo nenhuma igualdade ou justiça previdenciária”, disse.

 

Jandira reafirmou que a oposição vai lutar até o fim para derrotar essa proposta.

 

Outro líder da oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ), avaliou que o resultado foi “muito ruim para o Brasil”. “Votamos contra essa proposta de Reforma da Previdência aprovada, pois ela é cruel contra os trabalhadores que mais trabalham e menos ganham”.

 

Molon-laex-fereiraAlessandro Molon (PSB-RJ), líder da oposição.
Foto: Alex Ferreira – Câmara dos Deputados

 

“O governo Bolsonaro diz que vai cortar privilégios, mas as principais mudanças desta reforma da Previdência afetam quem ganha até R$ 2 mil. Enquanto isso, o mesmo governo presenteou ruralistas exportadores com isenção de R$ 83 bilhões. Quem são os privilegiados?”, questionou Molon.

 

Túlio Gadelha (PDT-PE), deputado vice-líder da Minoria na Câmara: “eu não sei o que a população brasileira fez de mal ao presidente Jair Bolsonaro para ele mandar esse projeto. […] A oposição vai estar vigilante dentro desses processos para evitar que mais retrocessos venham”, afirmou.

 

No final da sessão de quarta-feira, o plenário da Câmara rejeitou por 265 votos a 184 uma emenda do deputado Wellington Roberto (PL-PB) à proposta da reforma da Previdência (PEC 6/19) que excluía os professores das mudanças da reforma, mantendo as regras atuais para esses profissionais de educação infantil e ensino médio, no setor público ou privado.

 

Logo depois a sessão foi encerrada para continuar na quinta-feira (11) as votações.

 

Por  Publicado em 10 de julho de 2019

 

 

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Bolsonaro teve a pior atuação do Brasil em campo

 

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“Mas se os atletas não trocaram o tradicional grito de “é campeão!” por “mito”, tampouco se mostraram incomodados com a interação presidencial. Muito pelo contrário. Na fotografia, estavam felizes. No vídeo, satisfeitos”

 

 

O presidente da República, Jair Bolsonaro, conseguiu transformar o que seria a merecida festa desportiva dos jogadores brasileiros em seu churrascão de eterna campanha eleitoral. 

 

 

“Quem é ele, quem é?”, deviam se perguntar os peruanos mais desavisados. Não sei quem convidou, dizem ter sido o preparador físico Fábio Mahseredjian, apoiado pelo médico Rodrigo Lasmar, mas muitos jogadores adoraram. E, conforme prenunciou a canção cantada por Zeca Pagodinho, isso não prestou mesmo. O cara pagava mico e cismou de zoar. A arquibancada, então, sacramentou: o que é dele tá guardado, no fim da festa o bicho vai pegar. 

 

 

Sei que o danado bebeu. Bebeu demais – da popularidade dos atletas –, se riu sozinho, encheu o bolso com uma medalha que não conquistou. Foi pra fila do Médici. Roubou um pedaço de prestígio e o troféu, que estava na mão do outro capitão ali, quase fez o Tite chorar. 

 

 

 

Ai, ai, ai. E não é que a vaia comeu antes mesmo de a festa acabar? Isso porque, na verdade, ela já tinha jantado Bolsonaro minutos antes. Logo na entrada dos engravatados para a cerimônia de premiação, a plateia deu sinais sonoros claros de que não toleraria mimimi e gracinhas do mandatário. 

 

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Com a recepção negativa, Paulo Guedes engatou uma ré previdenciária, fugindo do vexame. O trilhão ali era de vaias. Moro também achou melhor procurar outra comarca. Bolsonaro marchou sozinho rumo à vergonha e, tratando as vaias como fake news, acenou alegremente. Um deficiente auditivo que assistisse à cena poderia jurar que o ‘presidento’ estava sendo aclamado.

 

 

Houve aplausos, é verdade. Quanto mais caro o setor, mais sonoros. A captação dos microfones da transmissão, no entanto, entregou na casa das famílias brasileiras, tradicionais ou não, um uníssono deveras desfavorável. Até o narrador narrou o lance – dramático.

 

 

Um entusiasta da semiologia também ficaria confuso: Bolsonaro foi vaiado por pessoas vestidas com a camisa da CBF. Mais ainda. Ingresso a ingresso, os presentes pagantes compuseram a espantosa renda de R$ 38 milhões (não por acaso, haverá outra Copa América em 2020). A amarelinha elitizada parece, na verdade, não engolir o antiquado Bolsonaro no lugar que deveria ser do novérrimo e novíssimo inovador Amoedo.

 

 

Durante a entrega das medalhas, Bolsonaro fez marcação alta em Tite, homem a homem, com direito a puxão no pescoço, talvez querendo descobrir o segredo de se manter em um cargo enquanto a aprovação despenca, mas o técnico brasileiro deu um drible de corpo taticamente perfeito no ‘presidento’ e se safou de ouvi-lo dizer “cuestão”. Das arquibancadas, ecoavam gritos mandando o presidente tomar caju, famoso suco homofóbico reservado a personae non gratae.

 

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A manifestação do público, entretanto, não refletiu o sentimento dos jogadores. Da maioria deles, ao menos. Suspeita-se que o vídeo divulgado no Twitter pelo presidente tenha tido o áudio original adulterado, colocado por cima outro áudio com os gritos de “mito”, uma vez que o movimento das bocas de jogadores e integrantes da comissão não está sincronizado com a palavra.

 

 

Mas se os atletas não trocaram o tradicional grito de “é campeão!” por “mito”, tampouco se mostraram incomodados com a interação presidencial. Muito pelo contrário. Na fotografia, estavam felizes. No vídeo, satisfeitos. Era possível, também, ver um Casemiro de lado, não se sabe se intencionalmente, um Tite à distância e nada mais.

 

 

Nada mesmo. Durante a coletiva de imprensa, um jornalista estrangeiro ousou perguntar para Tite sobre a presença de Bolsonaro. No meio da formulação, foi repreendido por um assessor-censor que tentou vetar a questão, atitude que desencadeou pronta reclamação dos jornalistas brasileiros que até então não tinham tocado no assunto. Tite preferiu responder, mas desconversou. Mais adiante, novamente apertado, desconversou um pouquinho mais. 

 

 

Não tem um Sócrates ali para barrar o escancarado faturamento político. Nem tem uma Rapinoe para peitar publicamente o penetra. Contaminado por um presidente absolutamente equivocado, o troféu da Copa América passa bem. Apenas perdeu o brilho.

 

 

Chiliques ou manifestações de solidariedade podem ser enviados para o Twitter da autora: @damarinaandrade.

 

Postado em Blog Ultrajano por Marina Andrade em 08/jul/2019