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UMES – 38 anos de luta em defesa dos estudantes, da Educação e do Brasil

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Neste 11 de novembro, a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo, a UMES, celebra seus 38 anos. Uma história repleta de conquistas em defesa da Educação e das lutas da nossa pátria.

Ao longo deste período, foram inúmeras as batalhas travadas junto com o nosso povo. A principal entidade municipal estudantil da América Latina foi forjada na luta em defesa da democracia e seu compromisso com os estudantes brasileiros nunca se fez tão necessário.

Em 1992, nós os “Caras Pintadas” impulsionamos a luta pelo impeachment e derrotamos Collor. Durante a década de 90, resistimos ao período neoliberal e fomos às ruas em defesa da Educação. Nos anos 2000, atuamos pela construção de uma proposta de Educação Pública de qualidade, defendendo a inclusão da população pobre no Ensino Técnico e o ingresso dos jovens nas Universidades Públicas. Reconhecemos os avanços conquistados neste período e resistimos contra retrocessos.

Ao longo de toda a nossa história, nosso trabalho na área cultural se fez exemplar. Nosso Centro Popular de Cultura, o CPC-UMES, vanguardeado por Denoy de Oliveira, tornou-se um pólo fundamental de resistência da cultura brasileira. Vale destacar a essencial contribuição do nosso amigo Sérgio Rubens, que dedicou a sua vida à formação dos jovens e à construção do trabalho cultural e estudantil da UMES.

Nossa defesa da Educação teve também importantes vitórias em São Paulo, com a aprovação do Programa Dinheiro Direto na Escola, o PDDE, o avanço do Ensino em Tempo Integral e o direito à Merenda para Todos nas ETECs. Agora devemos manter nosso foco para garantir que essas conquistas se tornem permanentes para os estudantes paulistas.

Já são quase quatro décadas de trabalho árduo e ininterrupto da nossa entidade. Mas, o último período, de resistência ao governo negacionista, marginal e criminoso de Bolsonaro, foi especial.

Desde 2019, fomos às ruas e denunciamos os cortes na Educação, o retrocesso negacionista, o terraplanismo científico e a corrupção deste governo. Durante a pandemia, denunciamos o descaso de Bolsonaro com a vida, o abandono da educação pelo governo e a criminosa recusa à compra de vacinas para colocar fim a um dos períodos mais trágicos da nossa história.

Também lideramos a campanha “TODO ESTUDANTE COM TÍTULO NA MÃO – FORA BOLSONARO!”, que foi fundamental para ampliar a participação dos jovens no processo eleitoral e contou com apoio e adesão de artistas, intelectuais e lideranças brasileiras. O resultado. Mais de 3 milhões de jovens brasileiros emitiram seus títulos eleitorais e contribuíram para a derrota do fascismo de Bolsonaro nas eleições de outubro.

Derrotamos Bolsonaro nas ruas e nas urnas. Uma das mais importantes vitórias da história brasileira. E isso só reafirma nossa vontade de lutar pela reconstrução do nosso país após anos de destruição.

Novas lutas e novas conquistas virão!

Viva a UMES!

Viva os estudantes de São Paulo!

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Criminosos bolsonaristas invadem ônibus escolar e agridem estudantes em Jundiaí

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Na última quinta-feira (3), arruaceiros bolsonaristas invadiram um ônibus escolar que passava perto do bloqueio próximo a rodovia Anhanguera e agrediram os estudantes.

Os criminosos invadiram um ônibus e agrediram fisicamente os alunos da Escola Técnica Vasco Antônio Venchiarutti (ETEVAV) de Jundiaí. Em outro momento do vídeo, é possível ver um rapaz limpando o nariz sujo de sangue.

“Vai trabalhar, vai pagar um boleto”, diz o baderneiro que bloqueava uma rodovia durante dia da semana.

A UMES repudia a violência bolsonarista contra a população brasileira. O ódio desses criminosos contra os estudantes comprova que sempre estivemos do lado certo. O lado da democracia e na defesa do nosso país.

Bolsonaro já vai tarde. É hora de reconstruir o Brasil!

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Criminosos bolsonaristas invadem ônibus escolar e agridem estudantes em Jundiaí

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Na última quinta-feira (3), arruaceiros bolsonaristas invadiram um ônibus escolar que passava perto do bloqueio próximo a rodovia Anhanguera e agrediram os estudantes.

Os criminosos invadiram um ônibus e agrediram fisicamente os alunos da Escola Técnica Vasco Antônio Venchiarutti (ETEVAV) de Jundiaí. Em outro momento do vídeo, é possível ver um rapaz limpando o nariz sujo de sangue.

“Vai trabalhar, vai pagar um boleto”, diz o baderneiro que bloqueava uma rodovia durante dia da semana.

A UMES repudia a violência bolsonarista contra a população brasileira. O ódio desses criminosos contra os estudantes comprova que sempre estivemos do lado certo. O lado da democracia e na defesa do nosso país.

Bolsonaro já vai tarde. É hora de reconstruir o Brasil!

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Contos da Resistência – Cine-Teatro apresenta mostra em celebração ao mês da Consciência Negra

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EM CELEBRAÇÃO DO MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA, O CINE-TEATRO DENOY DE OLIVEIRA FICA FELIZ EM ANUNCIAR A MOSTRA DE CINEMA CONTOS DE RESISTÊNCIA!

 

A mostra acontecerá durante todas as sextas-feiras do mês de novembro, serão cinco obras escolhidas a dedo, filmes que simbolizam a luta por liberdade e dignidade durante os séculos em que ações terríveis e desumanas foram causadas.

Todas as sessões são gratuitas, e começam pontualmente às 19h, com a distribuição dos ingressos acontecendo com uma hora de antecedência, diretamente na entrada do Cine-Teatro.

 

Programação completa:

 

04/11 – Amistad (1997), 155 min.

De Steven Spielberg, com Djimon Hounsou, Morgan Freeman, Anthony Hopkins e Matthew McConaughey.

 

11/11 – Cordão de Ouro (1977), 71 min.

De Antônio Carlos da Fontoura, com Nestor Capoeira, Antônio Pitanga e Zezé Motta.

 

18/11 – Seu Nenê da Vila Matilde (2001), 26 min.

Documentário de Carlos Cortez, com argumento de Sergio Rubens, com Seu Nenê da Vila Matilde, Antonio Alves da Silva, Francisco Rosa e Alcione.

18/11 – Família Alcântara (2004), 77 min.

Documentário de Daniel Solá e Lilian Solá Santiago.

 

25/11 – Campo de Thiaroye (1988), 152 min.

De Ousmane Sembène, com Ibrahima Sane, Ismaila Cissé e Gustave Sorgho.

 

Cine-Teatro Denoy de Oliveira

Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista

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Contos da Resistência – Cine-Teatro apresenta mostra em celebração ao mês da Consciência Negra

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EM CELEBRAÇÃO DO MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA, O CINE-TEATRO DENOY DE OLIVEIRA FICA FELIZ EM ANUNCIAR A MOSTRA DE CINEMA CONTOS DE RESISTÊNCIA!

 

A mostra acontecerá durante todas as sextas-feiras do mês de novembro, serão cinco obras escolhidas a dedo, filmes que simbolizam a luta por liberdade e dignidade durante os séculos em que ações terríveis e desumanas foram causadas.

Todas as sessões são gratuitas, e começam pontualmente às 19h, com a distribuição dos ingressos acontecendo com uma hora de antecedência, diretamente na entrada do Cine-Teatro.

 

Programação completa:

 

04/11 – Amistad (1997), 155 min.

De Steven Spielberg, com Djimon Hounsou, Morgan Freeman, Anthony Hopkins e Matthew McConaughey.

 

11/11 – Cordão de Ouro (1977), 71 min.

De Antônio Carlos da Fontoura, com Nestor Capoeira, Antônio Pitanga e Zezé Motta.

 

18/11 – Seu Nenê da Vila Matilde (2001), 26 min.

Documentário de Carlos Cortez, com argumento de Sergio Rubens, com Seu Nenê da Vila Matilde, Antonio Alves da Silva, Francisco Rosa e Alcione.

18/11 – Família Alcântara (2004), 77 min.

Documentário de Daniel Solá e Lilian Solá Santiago.

 

25/11 – Campo de Thiaroye (1988), 152 min.

De Ousmane Sembène, com Ibrahima Sane, Ismaila Cissé e Gustave Sorgho.

 

Cine-Teatro Denoy de Oliveira

Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista

02-01

Resultado do Ideb coloca em evidência o abandono da Educação pelo governo Bolsonaro

02-01

Bolsonaro preferiu transformar o MEC em um “balcão de corrupção”, ao invés de enfrentar os problemas causados pela pandemia

O ano de 2021 ficará marcado pelo retrocesso na educação brasileira. Pela primeira vez, o Brasil registrou piora no aprendizado de estudantes em todos os níveis avaliados em 2021. Segundo os dados apresentados pelo próprio Ministério da Educação (MEC), a etapa que sofreu o maior impacto foi a da alfabetização, medida no 2º ano do ensino fundamental. 

Os resultados são do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021 e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2021, divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O completo abandono da Educação pelo governo federal durante a pandemia está agora registrado em números. Com as escolas fechadas e Estados e Municípios sem qualquer apoio ou orientação do MEC para atuar neste período crítico, as metas de desenvolvimento da Educação ficaram longe de serem cumpridas.

O Ideb, que é o principal indicador de qualidade das escolas do Brasil. O indicador considera os resultados do Saeb e o fluxo escolar, a aprovação ou reprovação e o abandono escolar. O Ideb segue uma escala de 0 a 10. O país fixou metas para serem cumpridas a cada etapa de ensino até este ano, o ano do bicentenário da Independência do Brasil. O Ideb 2021 era, portanto, o último com metas fixadas.

Os resultados mostram que o país, em um contexto de pandemia, não cumpriu nenhuma das metas estabelecidas para a Educação. Para os anos iniciais do ensino fundamental, até o 5º ano, o Ideb 2021 foi 5,8, a meta era 6. Nos anos finais, o Ideb foi 5,1 e a meta era 5,5. No ensino médio, o Ideb foi 4,2 e a meta era 5,2. 

No Saeb, os resultados mostram que houve piora em todas as etapas de ensino. A maior queda ocorreu na etapa da alfabetização. A pontuação obtida pelos alunos do 2º ano do ensino fundamental em língua portuguesa passou de 750 pontos em 2019, em média, para 725,5. As pontuações são distribuídas em 8 níveis, de acordo com os conteúdos aprendidos. A queda de 24,5 pontos entre um ano e outro significa que a média brasileira caiu em um nível.

A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES) denuncia que Bolsonaro preferiu transformar o MEC em um “balcão de corrupção”, ao invés de enfrentar os problemas causados pela pandemia.

O governo federal ignorou a gravidade da pandemia e abandonou os estudantes ao longo do último período. Enquanto as escolas permaneciam fechadas, não houve qualquer empenho do governo para o fornecimento de internet aos estudantes de escolas públicas.

A fome e a miséria contribuem diretamente para o abandono escolar. A política de morte deste governo colocou o povo brasileiro numa situação de miséria e fome. Muitos estudantes foram obrigados a abandonar as escolas para trabalhar, ou cuidar de outras crianças para que os pais e mães trabalhassem.

Foi o governo Bolsonaro que se negou a comprar vacina e, mesmo com elas disponíveis, atrasou a vacinação da população brasileira. Isso causou um impacto gigantesco na Educação, já que com o atraso, o retorno seguro às aulas foi severamente prejudicado.

Durante todo este período não houve qualquer iniciativa, ou até mesmo anúncio de alguma iniciativa, por parte do Ministério da Educação para socorrer os estudantes brasileiros. E o motivo nós sabemos bem: o governo Bolsonaro preferiu transformar o MEC num balcão de corrupção, onde o próprio ministro negociava junto a pastores a propina. Barras de ouro e até mesmo bíblias com fotos do ministro e dos seus aliados foram distribuídas ao custo da Educação brasileira.

LEITURA INSUFICIENTE

A porcentagem dos estudantes do 2º ano nos três primeiros níveis, ou seja, que não conseguem sequer ler palavras isoladas, passou de 15,5% em 2019 para 33,8%, em 2021. Na outra ponta, a porcentagem daqueles no nível 8, o mais alto, caiu de 5% para 3%.

Em matemática, a porcentagem dos estudantes nos três primeiros níveis passou de 15,9% em 2019 para 22,4% em 2021. Esses estudantes não são capazes de resolver problemas de adição ou subtração. A média nacional caiu de 750 pontos para 741 pontos. Uma queda de 9 pontos. Nesta etapa as provas são aplicadas de forma amostral, a apenas um grupo de estudantes de escolas públicas e particulares.

RETROCESSO AO NÍVEL DE 2015

Nos demais anos, a avaliação é feita de forma censitária, com a aplicação a todos os alunos presentes. No 5º ano do ensino fundamental, o aprendizado dos estudantes tanto em língua portuguesa quanto em matemática retornou ao patamar de 2015. Em língua portuguesa, a média nacional foi de 208 pontos, mesma pontuação de 2015 e uma queda de 7 pontos em relação aos 215 obtidos em 2019. 

Em matemática, a pontuação média foi 217, uma queda de 11 pontos em relação a 2019, com 228 pontos; e dois pontos abaixo de 2015, quando a média foi 219.

No 9º ano, quatro a cada dez alunos estão nos três primeiros níveis de aprendizagem em língua portuguesa, essa porcentagem passou de 40,8% em 2019 para 42,4% em 2021. Cerca de 15% dos alunos estão abaixo do nível 1, com habilidades mais básicas do que o sistema consegue aferir. A média de proficiência se manteve praticamente estável, passando de 260 em 2019 para 258 em 2021.

Em matemática no 9º ano, o país tinha registrado uma melhora, passando de uma média de 258 pontos em 2017 para 263 pontos em 2019. Agora, o país volta ao patamar de 2015, com uma média de 256 pontos e com 44,4% dos estudantes nos três níveis mais baixos de proficiência.

No 9º ano foi aplicada pela segunda vez, de forma amostral, avaliações de ciências no 9º ano. Mais da metade dos estudantes está nos três primeiros níveis de proficiência. Essa avaliação foi aplicada pela primeira vez em 2019, quando foi registrada a pontuação média de 250 pontos em ciências humanas e em ciências da natureza. Em 2021, a média cai para 244,6 pontos em ciências humanas e para 247,4 em ciências da natureza.

Aplicado a cada dois anos, desde 1990, o Saeb é a principal avaliação nacional de aprendizagem. Nele, estudantes do 2º, do 5º e do 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio resolvem questões de língua portuguesa e matemática. 

Alguns estudantes do 9º ano respondem ainda a questões de ciências humanas e ciências da natureza. Ao todo, 5,3 milhões de estudantes foram avaliados em 2021.

ALUNOS DO ENSINO MÉDIO NÃO SABEM LER

No ensino médio, no último ano escolar, a média da proficiência caiu de 278 pontos em língua portuguesa em 2019 para 275 pontos em 2021. A pontuação coloca o Brasil no nível 3 de aprendizagem, em uma escala que vai até o nível 8. Isso significa que os alunos, em geral, não sabem, por exemplo, identificar a finalidade e a informação principal em notícias – habilidade do nível 4 de proficiência.

Em matemática, a média de pontuação no ensino médio passou de 277 para 270 entre 2019 e 2020, o que posiciona o país no nível 2 de 10 níveis.

02-01

Resultado do Ideb coloca em evidência o abandono da Educação pelo governo Bolsonaro

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Bolsonaro preferiu transformar o MEC em um “balcão de corrupção”, ao invés de enfrentar os problemas causados pela pandemia

O ano de 2021 ficará marcado pelo retrocesso na educação brasileira. Pela primeira vez, o Brasil registrou piora no aprendizado de estudantes em todos os níveis avaliados em 2021. Segundo os dados apresentados pelo próprio Ministério da Educação (MEC), a etapa que sofreu o maior impacto foi a da alfabetização, medida no 2º ano do ensino fundamental. 

Os resultados são do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021 e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2021, divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O completo abandono da Educação pelo governo federal durante a pandemia está agora registrado em números. Com as escolas fechadas e Estados e Municípios sem qualquer apoio ou orientação do MEC para atuar neste período crítico, as metas de desenvolvimento da Educação ficaram longe de serem cumpridas.

O Ideb, que é o principal indicador de qualidade das escolas do Brasil. O indicador considera os resultados do Saeb e o fluxo escolar, a aprovação ou reprovação e o abandono escolar. O Ideb segue uma escala de 0 a 10. O país fixou metas para serem cumpridas a cada etapa de ensino até este ano, o ano do bicentenário da Independência do Brasil. O Ideb 2021 era, portanto, o último com metas fixadas.

Os resultados mostram que o país, em um contexto de pandemia, não cumpriu nenhuma das metas estabelecidas para a Educação. Para os anos iniciais do ensino fundamental, até o 5º ano, o Ideb 2021 foi 5,8, a meta era 6. Nos anos finais, o Ideb foi 5,1 e a meta era 5,5. No ensino médio, o Ideb foi 4,2 e a meta era 5,2. 

No Saeb, os resultados mostram que houve piora em todas as etapas de ensino. A maior queda ocorreu na etapa da alfabetização. A pontuação obtida pelos alunos do 2º ano do ensino fundamental em língua portuguesa passou de 750 pontos em 2019, em média, para 725,5. As pontuações são distribuídas em 8 níveis, de acordo com os conteúdos aprendidos. A queda de 24,5 pontos entre um ano e outro significa que a média brasileira caiu em um nível.

A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES) denuncia que Bolsonaro preferiu transformar o MEC em um “balcão de corrupção”, ao invés de enfrentar os problemas causados pela pandemia.

O governo federal ignorou a gravidade da pandemia e abandonou os estudantes ao longo do último período. Enquanto as escolas permaneciam fechadas, não houve qualquer empenho do governo para o fornecimento de internet aos estudantes de escolas públicas.

A fome e a miséria contribuem diretamente para o abandono escolar. A política de morte deste governo colocou o povo brasileiro numa situação de miséria e fome. Muitos estudantes foram obrigados a abandonar as escolas para trabalhar, ou cuidar de outras crianças para que os pais e mães trabalhassem.

Foi o governo Bolsonaro que se negou a comprar vacina e, mesmo com elas disponíveis, atrasou a vacinação da população brasileira. Isso causou um impacto gigantesco na Educação, já que com o atraso, o retorno seguro às aulas foi severamente prejudicado.

Durante todo este período não houve qualquer iniciativa, ou até mesmo anúncio de alguma iniciativa, por parte do Ministério da Educação para socorrer os estudantes brasileiros. E o motivo nós sabemos bem: o governo Bolsonaro preferiu transformar o MEC num balcão de corrupção, onde o próprio ministro negociava junto a pastores a propina. Barras de ouro e até mesmo bíblias com fotos do ministro e dos seus aliados foram distribuídas ao custo da Educação brasileira.

LEITURA INSUFICIENTE

A porcentagem dos estudantes do 2º ano nos três primeiros níveis, ou seja, que não conseguem sequer ler palavras isoladas, passou de 15,5% em 2019 para 33,8%, em 2021. Na outra ponta, a porcentagem daqueles no nível 8, o mais alto, caiu de 5% para 3%.

Em matemática, a porcentagem dos estudantes nos três primeiros níveis passou de 15,9% em 2019 para 22,4% em 2021. Esses estudantes não são capazes de resolver problemas de adição ou subtração. A média nacional caiu de 750 pontos para 741 pontos. Uma queda de 9 pontos. Nesta etapa as provas são aplicadas de forma amostral, a apenas um grupo de estudantes de escolas públicas e particulares.

RETROCESSO AO NÍVEL DE 2015

Nos demais anos, a avaliação é feita de forma censitária, com a aplicação a todos os alunos presentes. No 5º ano do ensino fundamental, o aprendizado dos estudantes tanto em língua portuguesa quanto em matemática retornou ao patamar de 2015. Em língua portuguesa, a média nacional foi de 208 pontos, mesma pontuação de 2015 e uma queda de 7 pontos em relação aos 215 obtidos em 2019. 

Em matemática, a pontuação média foi 217, uma queda de 11 pontos em relação a 2019, com 228 pontos; e dois pontos abaixo de 2015, quando a média foi 219.

No 9º ano, quatro a cada dez alunos estão nos três primeiros níveis de aprendizagem em língua portuguesa, essa porcentagem passou de 40,8% em 2019 para 42,4% em 2021. Cerca de 15% dos alunos estão abaixo do nível 1, com habilidades mais básicas do que o sistema consegue aferir. A média de proficiência se manteve praticamente estável, passando de 260 em 2019 para 258 em 2021.

Em matemática no 9º ano, o país tinha registrado uma melhora, passando de uma média de 258 pontos em 2017 para 263 pontos em 2019. Agora, o país volta ao patamar de 2015, com uma média de 256 pontos e com 44,4% dos estudantes nos três níveis mais baixos de proficiência.

No 9º ano foi aplicada pela segunda vez, de forma amostral, avaliações de ciências no 9º ano. Mais da metade dos estudantes está nos três primeiros níveis de proficiência. Essa avaliação foi aplicada pela primeira vez em 2019, quando foi registrada a pontuação média de 250 pontos em ciências humanas e em ciências da natureza. Em 2021, a média cai para 244,6 pontos em ciências humanas e para 247,4 em ciências da natureza.

Aplicado a cada dois anos, desde 1990, o Saeb é a principal avaliação nacional de aprendizagem. Nele, estudantes do 2º, do 5º e do 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio resolvem questões de língua portuguesa e matemática. 

Alguns estudantes do 9º ano respondem ainda a questões de ciências humanas e ciências da natureza. Ao todo, 5,3 milhões de estudantes foram avaliados em 2021.

ALUNOS DO ENSINO MÉDIO NÃO SABEM LER

No ensino médio, no último ano escolar, a média da proficiência caiu de 278 pontos em língua portuguesa em 2019 para 275 pontos em 2021. A pontuação coloca o Brasil no nível 3 de aprendizagem, em uma escala que vai até o nível 8. Isso significa que os alunos, em geral, não sabem, por exemplo, identificar a finalidade e a informação principal em notícias – habilidade do nível 4 de proficiência.

Em matemática, a média de pontuação no ensino médio passou de 277 para 270 entre 2019 e 2020, o que posiciona o país no nível 2 de 10 níveis.

fora bolsonaro

Bolsonaro edita MPs para desviar recursos da Cultura, Ciência e Tecnologia para o Orçamento Secreto

 fora bolsonaro

Jair Bolsonaro publicou na segunda-feira (29) duas Medidas Provisórias que permitem cortar verbas nas áreas de Cultura e de Ciência e Tecnologia. O novo ataque do governo desrespeita as leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc, que repassam recursos para o setor cultural, um dos mais atingidos pela pandemia de Covid-19.

A outra MP corta a verba do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) em 2022.

O objetivo do governo é claro: utilizar os recursos dos setores para acomodar outras despesas, incluindo um dos instrumentos mais corruptos da história brasileira: o Orçamento Secreto.

As leis Aldir Blanc, Paulo Gustavo e a mantém o investimento no FNDCT foram vetadas por Bolsonaro, mas os vetos foram derrubados pelo Congresso Nacional, obrigando a equipe econômica a incluir seus impactos no Orçamento.

Em 2022, os gastos seriam de R$ 3,86 bilhões com a lei Paulo Gustavo e R$ 2,5 bilhões com o Perse. Em 2023, haveria um repasse de R$ 3 bilhões devido à lei Aldir Blanc. A MP editada pelo presidente adia os repasses da cultura e do setor de eventos em um ano, jogando para 2023 todas as despesas que deveriam ser executadas ainda em 2022. Já os gastos programados para o ano que vem foram postergados para 2024.

Além disso, os valores previstos na lei, antes definidos de forma expressa e obrigatória, foram flexibilizados.

O presidente do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, Fabrício Noronha, criticou a medida e disse que ela altera a “essência” das leis. “Foi um jeitinho que o governo federal deu em cima e um processo que já foi todo debatido. Numa canetada, ele fragiliza o planejamento. Sem obrigatoriedade do recurso, isso se torna uma disputa ano a ano”, afirmou.

Com os cortes do orçamento, Bolsonaro mostra mais uma vez o seu ódio ao povo brasileiro e demonstra que seu único objetivo é permanecer no poder para continuar sugando os recursos do país, roubar o dinheiro público e proteger seu clã corrupto e criminoso.

Os dias de Bolsonaro no poder estão no fim! Mais do que nunca, vamos às ruas e às urnas para derrotar este projeto fascista e eleger lideranças comprometidas com o povo brasileiro.

FORA BOLSONARO!

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Bolsonaro edita MPs para desviar recursos da Cultura, Ciência e Tecnologia para o Orçamento Secreto

 fora bolsonaro

Jair Bolsonaro publicou na segunda-feira (29) duas Medidas Provisórias que permitem cortar verbas nas áreas de Cultura e de Ciência e Tecnologia. O novo ataque do governo desrespeita as leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc, que repassam recursos para o setor cultural, um dos mais atingidos pela pandemia de Covid-19.

A outra MP corta a verba do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) em 2022.

O objetivo do governo é claro: utilizar os recursos dos setores para acomodar outras despesas, incluindo um dos instrumentos mais corruptos da história brasileira: o Orçamento Secreto.

As leis Aldir Blanc, Paulo Gustavo e a mantém o investimento no FNDCT foram vetadas por Bolsonaro, mas os vetos foram derrubados pelo Congresso Nacional, obrigando a equipe econômica a incluir seus impactos no Orçamento.

Em 2022, os gastos seriam de R$ 3,86 bilhões com a lei Paulo Gustavo e R$ 2,5 bilhões com o Perse. Em 2023, haveria um repasse de R$ 3 bilhões devido à lei Aldir Blanc. A MP editada pelo presidente adia os repasses da cultura e do setor de eventos em um ano, jogando para 2023 todas as despesas que deveriam ser executadas ainda em 2022. Já os gastos programados para o ano que vem foram postergados para 2024.

Além disso, os valores previstos na lei, antes definidos de forma expressa e obrigatória, foram flexibilizados.

O presidente do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, Fabrício Noronha, criticou a medida e disse que ela altera a “essência” das leis. “Foi um jeitinho que o governo federal deu em cima e um processo que já foi todo debatido. Numa canetada, ele fragiliza o planejamento. Sem obrigatoriedade do recurso, isso se torna uma disputa ano a ano”, afirmou.

Com os cortes do orçamento, Bolsonaro mostra mais uma vez o seu ódio ao povo brasileiro e demonstra que seu único objetivo é permanecer no poder para continuar sugando os recursos do país, roubar o dinheiro público e proteger seu clã corrupto e criminoso.

Os dias de Bolsonaro no poder estão no fim! Mais do que nunca, vamos às ruas e às urnas para derrotar este projeto fascista e eleger lideranças comprometidas com o povo brasileiro.

FORA BOLSONARO!

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CPC-UMES apresenta “Mostra Independência: Episódios da Luta”

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Nesta sexta-feira, 2 de setembro, o Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta sua programação especial em homenagem aos 200 anos da Independência do Brasil.

Do passado distante aos dias atuais, a História do Brasil é marcada por episódios da luta por independência, em defesa de uma nação verdadeiramente soberana, democrática, e contra a exploração e a opressão do povo.

A “Mostra Independência: Episódios da Luta” reúne alguns momentos que marcaram a identidade brasileira como a de um povo que luta e resiste, muito antes e além do 7 de setembro de 1822.

“Há 200 anos, às margens do Riacho Ipiranga, o Brasil se declarava nação independente, após diversos episódios de mobilização e tentativas de se libertar da exploração portuguesa. Enquanto o país apoiava a proclamação de independência, tropas portuguesas, em algumas regiões, tentaram resistir. É o caso da Bahia, que só proclamou sua independência após a vitória sobre o exército lusitano, no ano seguinte, em 2 de julho de 1823. Já Portugal, reconheceu a independência política de nosso país apenas em 1825”.

O primeiro filme exibido será “Os Inconfidentes”, de Joaquim Pedro de Andrade (1972), que retrata um dos momentos fundamentais da luta pela libertação nacional, a Inconfidência Mineira.

02/09 – OS INCONFIDENTES

De Joaquim Pedro de Andrade (1972), 100 min.

Padres, poetas, políticos, militares e insatisfeitos em geral se unem e conspiram para libertar o Brasil dos portugueses no século XVIII. Algo dá errado. Preso, Tiradentes (José Wilker) é torturado e, enquanto os demais isentam-se de culpa, assume todos os seus atos. É condenado à morte, mas torna-se o principal nome da Inconfidência Mineira.

VEJA A PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA

09/09 – Os Invisíveis do Paraguaçu (28min )

Dir. Lucas Mascarenhas e Tamires de Jesus

O Sol da Bahia (73 min)

Dir. Orlando Senna

16/09 – Coronel Delmiro Gouveia (90min)

Dir. Geraldo Sarno

23/09 – Manhã Cinzenta (22min)

Dir. Olney São Paulo

Barra 68 (82 min)

Dir. Vladimir Carvalho

Sessão especial de encerramento

30/09 – Bacurau (131 min)

Dir. Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles

 

A ENTRADA É GRATUITA

CINE-TEATRO DENOY DE OLIVEIRA

Rua Rui Barbosa, 323 – Bixiga.