Democracia Sim! – Manifesto

Publicamos abaixo o Manifesto lançado por mais de 300 na noite dessa terça-feira, 17/10. A última atualização contava com mais de 190 mil assinaturas. Você tambe pode assinar aqui “Democracia Sim! – Manifesto

 

Além disso, no site você pode ver todas as personalidades que já assinaram em ordem alfabética.

 

 

Democracia Sim

– MANIFESTO –

 

Somos diferentes. Temos trajetórias pessoais e públicas variadas. Votamos em pessoas e partidos diversos. Defendemos causas, ideias e projetos distintos para nosso país, muitas vezes antagônicos.

Mas temos em comum o compromisso com a democracia. Com a liberdade, a convivência plural e o respeito mútuo. E acreditamos no Brasil. Um Brasil formado por todos os seus cidadãos, ético, pacífico, dinâmico, livre de intolerância, preconceito e discriminação.

 

Como todos os brasileiros e brasileiras sabemos da profundidade dos desafios que nos convocam nesse momento. Mais além deles, do imperativo de superar o colapso do nosso sistema político, que está na raiz das crises múltiplas que vivemos nos últimos anos e que nos trazem ao presente de frustração e descrença.

 

Mas sabemos também dos perigos de pretender responder a isso com concessões ao autoritarismo, à erosão das instituições democráticas ou à desconstrução da nossa herança humanista primordial.

Podemos divergir intensamente sobre os rumos das políticas econômicas, sociais ou ambientais, a qualidade deste ou daquele ator político, o acerto do nosso sistema legal nos mais variados temas e dos processos e decisões judiciais para sua aplicação. Nisso, estamos no terreno da democracia, da disputa legítima de ideias e projetos no debate público.

 

Quando, no entanto, nos deparamos com projetos que negam a existência de um passado autoritário no Brasil, flertam explicitamente com conceitos como a produção de nova Constituição sem delegação popular, a manipulação do número de juízes nas cortes superiores ou recurso a autogolpes presidenciais, acumulam declarações francamente xenofóbicas e discriminatórias contra setores diversos da sociedade, refutam textualmente o princípio da proteção de minorias contra o arbítrio e lamentam o fato das forças do Estado terem historicamente matado menos dissidentes do que deveriam, temos a consciência inequívoca de estarmos lidando com algo maior, e anterior a todo dissenso democrático.

 

Conhecemos amplamente os resultados de processos históricos assim. Tivemos em Jânio e Collor outros pretensos heróis da pátria, aventureiros eleitos como supostos redentores da ética e da limpeza política, para nos levar ao desastre. Conhecemos 20 anos de sombras sob a ditadura, iniciados com o respaldo de não poucos atores na sociedade. Testemunhamos os ecos de experiências autoritárias pelo mundo, deflagradas pela expectativa de responder a crises ou superar impasses políticos, afundando seus países no isolamento, na violência e na ruína econômica. Nunca é demais lembrar, líderes fascistas, nazistas e diversos outros regimes autocráticos na história e no presente foram originalmente eleitos, com a promessa de resgatar a autoestima e a credibilidade de suas nações, antes de subordiná-las aos mais variados desmandos autoritários.

 

Em momento de crise, é preciso ter a clareza máxima da responsabilidade histórica das escolhas que fazemos.

 

Esta clareza nos move a esta manifestação conjunta, nesse momento do país. Para além de todas as diferenças, estivemos juntos na construção democrática no Brasil. E é preciso saber defendê-la assim agora.

 

É preciso dizer, mais que uma escolha política, a candidatura de Jair Bolsonaro representa uma ameaça franca ao nosso patrimônio civilizatório primordial. É preciso recusar sua normalização, e somar forças na defesa da liberdade, da tolerância e do destino coletivo entre nós.

 

Prezamos a democracia. A democracia que provê abertura, inclusão e prosperidade aos povos que a cultivam com solidez no mundo. Que nos trouxe nos últimos 30 anos a estabilidade econômica, o início da superação de desigualdades históricas e a expansão sem precedentes da cidadania entre nós. Não são, certamente, poucos os desafios para avançar por dentro dela, mas sabemos ser sempre o único e mais promissor caminho, sem ovos de serpente ou ilusões armadas.

 

Por isso, estamos preparados para estar juntos na sua defesa em qualquer situação, e nos reunimos aqui no chamado para que novas vozes possam convergir nisso. E para que possamos, na soma da nossa pluralidade e diversidade, refazer as bases da política e cidadania compartilhadas e retomar o curso da sociedade vibrante, plena e exitosa que precisamos e podemos ser.

 

 

 

 

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Assista ao filme “Chá Com Mussolini”, de Franco Zeffirelli, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

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Na próxima segunda-feira (15), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Chá Com Mussolini” (1999), de Franco Zeffirelli. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

CHÁ COM MUSSOLINI (1999), DE FRANCO ZEFFIRELLI

 

SINOPSE

Uma comédia dramática sobre um grupo de senhoras que estão em viagem por tempo indeterminado na Itália, e vêem a sua rotina alterada com a trágica explosão do fascismo e da Segunda Guerra Mundial. O filme narra as aventuras e desventuras de Luca Innocenti – nascido de mãe solteira e não reconhecido oficialmente pelo pai – e seu esforço para conseguir independência e encontrar um lugar no mundo da arte. A estória se passa na cidade de Florença dos anos 30, onde Judi Dench, Joan Plowright e Maggie Smith interpretam três excêntricas, astutas e decididas senhoras – conhecidas como “Scorpioni” por causa de seu humor cortante – que, juntas com uma espirituosa colecionadora de arte americana (Cher) e uma arqueóloga (Lily Tomlin), querem transformar o órfão, Luca, em um “perfeito cavalheiro britânico”. Com início da 2ª Guerra Mundial, a vida dessas mulheres muda radicalmente e o pequeno Luca, agora um adolescente, fará de tudo para ajudar aquelas que um dia o acolheram.

 

O DIRETOR

Gianfranco Corsi (Franco Zeffirelli) nasceu em Florença, ficou órfão aos cinco anos, foi criado por um grupo de atrizes inglesas, entre elas Mary O’ Neill, que assumiu o papel de mãe e lhe ensinou inglês, literatura, teatro e Shakespeare. Zeffirelli estudou arquitetura em Florença. Depois da guerra mudou-se para Roma e foi assistente de grandes cineastas como Vittorio de Sica, Visconti e Rossellini. A partir dos anos 1950 voltou-se para a ópera, encenou espetáculos como “L’Italiana in Algeri”, de Rossini, e dirigiu estrelas como Maria Callas. Após “La Bohème”, de Puccini, voltou ao cinema e fez “A Megera Domada” (1967) com Richard Burton e Elizabeth Taylor. No ano seguinte realizou “Romeu e Julieta” (1968), ganhou o Oscar de melhor diretor e um lugar na história do cinema por ser o primeiro a usar dois adolescentes reais (Olívia Hussey e Leonard Whiting) para mostrar os amantes de Shakespeare. Dirigiu também, entre outros, “Irmão Sol, Irmã Lua” (1972), “La Traviata” (1982), “Otelo” (1986), “Hamlet” (1990).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Chá Com Mussolini (1999), de Franco Zeffirelli

Duração: 117 minutos

Quando: 15/10 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

O fascismo pregado nas eleições começa a fazer suas vítimas.

 

Mestre de capoeira, compositor, negro e um defensor do direito do nosso povo. Esse foi Mestre Moa do Katendê, ou Romualdo Rosário da Costa, de 63 anos.

 

Moa foi morto, nesta segunda-feira (8), por discordar politicamente de um eleitor Bolsonarista, que após a discussão buscou em casa uma peixeira com a qual desferiu 12 golpes pelas costas do capoeirista, que faleceu na hora.

 

O irmão de Moa que estava presente, Germinio do Amor Divino Pereira, 51, também foi atingido com um golpe de faca no braço direito durante a confusão e foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde permanece internado e sedado.

 

O Mestre que estava com Germino e outro irmão, Reginaldo Rosário, 68, disse que após o autor do crime, identificado como Paulo Sérgio Ferreira defender as ideias de Bolsonaro o Mestre que também era militante da cultura negra fez críticas e “ponderou que era negro e que o cara ainda era muito jovem e não sabia nada da história. Moa disse ainda que ele tinha consciência do quanto o negro lutou para chegar onde chegou e o quanto Bolsonaro poderia tirar essas conquistas se chegasse ao poder”.

 

O assassino foi preso momentos depois de fugir do local, “Os policiais avistaram um rastro de sangue que levava até uma casa e prenderam em flagrante o homicida escondido no banheiro. Ele já estava com uma mochila com roupas no intuito de fugir”, informou a nota da PM.

 

Nós, estudantes, defensores da cultura popular brasileira, capoeiristas e herdeiros daqueles que morreram em defesa da democracia e contra a ditadura nesse país sentimos a dor pela perda do Mestre Moa. Nossos sentimentos aos familiares e amigos.

 

 

#elenão

 

 

Abaixo publicamos a nota feita pela Casa Mestre Ananias.

 

Com pesar e indignação informamos o falecimento de Mestre Moa do Katendê. Fundador do Afoxé Badauê, importante Mestre de Capoeira que, na Roda da Praça da República em São Paulo, criou junto à comunidade baiana da Capoeira o Afoxé “Filhos do Katendê”.

 

Foi esfaqueado e assassinado em Salvador no Dique do Itororó (Dique Pequeno) por defender seu ponto de vista político.

 

E ao adolescente Capoeira que me perguntou de forma inocente ao vivenciar a inquietação dos seus mais velhos

 

“Minhoca, mas o que é facismo?” Eu infelizmente te respondo a partir da morte de um amigo e referência daquilo que norteia minha vida.

 

“Então… o fascismo é o ódio que cria mito… é o conjunto de ideias autoritárias e intolerantes que não permitem a voz dos diferentes, sempre em busca de uma suposta “salvação” do país. É dizer que aqueles diferentes (no caso os menos favorecidos nas castas sociais), devam se adequar ou desaparecer (assim como fizeram com nosso Mestre Moa). É dizer que negros são promíscuos e assim considerá-los improváveis e ou inaceitáveis junto a um familiar ou uma sociedade promissora… isso se aplica aos homessexuais também. É colocar o conceito pessoal de Deus e família a frente de um conjunto de ideias políticas que não poderão ser questionadas, e a força (mesmo que militar) será usada como garantia disso. É concordar que a mulher deva ganhar menos porque engravida, entre outras agressões contra a mulher. É ridicularizar um grupo étnico, assim considerar uma raça melhor do que a outra avaliando inclusive o caráter e o potencial de uma pessoa através da sua posição social… Sabe aquela frase intolerante, arrogante e violenta – Quem você pensa que é!!? – ” Isso é um alerta de fascismo.

 

Bom, não sou tão bom como deveria ser para te responder precisamente. Mas acredito que com essas opiniões claramente expressadas por lideranças políticas, em pesquisas na internet mesmo, você possa iniciar seu entendimento sobre a aflição de tanta gente.

 

A Casa Mestre Ananias expressa todo o sentimento aos amigos mais próximos e familiares, bem como se esforçará para transformar a indignação em um movimento de restauração da PAZ.

 

irmão sol

Assista ao filme “Irmão Sol, Irmã Lua”, de Franco Zeffirelli, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

irmão sol

 

 

Na próxima segunda-feira (08), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Irmão Sol, Irmã Lua” (1972), de Franco Zeffirelli. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

IRMÃO SOL, IRMÃ LUA (1972), DE FRANCO ZEFFIRELLI

 

SINOPSE

Os primeiros anos da vida de Francisco de Assis, que procurou a comunhão com a natureza, renunciando às riquezas da família para traçar seu próprio destino, livre do apego às propriedades materiais. Francisco foi, de certa forma, o primeiro jovem da história a abandonar uma vida de conforto para conquistar a união espiritual com o mundo.

 

O DIRETOR

Gianfranco Corsi (Franco Zeffirelli) nasceu em Florença, ficou órfão aos cinco anos, foi criado por um grupo de atrizes inglesas, entre elas Mary O’ Neill, que assumiu o papel de mãe e lhe ensinou inglês, literatura, teatro e Shakespeare. Zeffirelli estudou arquitetura em Florença. Depois da guerra mudou-se para Roma e foi assistente de grandes cineastas como Vittorio de Sica, Visconti e Rossellini. A partir dos anos 1950 voltou-se para a ópera, encenou espetáculos como “L’Italiana in Algeri”, de Rossini, e dirigiu estrelas como Maria Callas. Após “La Bohème”, de Puccini, voltou ao cinema e fez “A Megera Domada” (1967) com Richard Burton e Elizabeth Taylor. No ano seguinte realizou “Romeu e Julieta” (1968), ganhou o Oscar de melhor diretor e um lugar na história do cinema por ser o primeiro a usar dois adolescentes reais (Olívia Hussey e Leonard Whiting) para mostrar os amantes de Shakespeare. Dirigiu também, entre outros, “Irmão Sol, Irmã Lua” (1972), “La Traviata” (1982), “Otelo” (1986), “Hamlet” (1990).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Irmão Sol, Irmã Lua (1972), de Franco Zeffirelli

Duração: 135 minutos

Quando: 08/10 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

 

meus f amigos

Assista ao filme “Caros F… Amigos”, de Mario Monicelli, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

meus f amigos

 

 

Na próxima segunda-feira (01), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme ”Caros F… Amigos” (1994), de Mario Monicelli. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

CAROS F… AMIGOS (1994), DE MARIO MONICELLI

 

SINOPSE

Dieci (Paolo Villaggio), ex-pugilista, resolve montar um espetáculo itinerante de lutas de boxe. A ideia é organizar uma tour na região da Toscana para ganhar algum dinheiro e, principalmente, conseguir algo para comer. Depois de reunir quatro rapazes, que nunca lutaram boxe na vida, a turnê se inicia. No trajeto, Dieci e seus pupilos encontram os mais variados tipos de pessoas e vivenciam situações extremamente engraçadas e inesquecíveis.

 

O DIRETOR

Crítico cinematográfico desde 1932, de 1939 a 1949 colaborou em cerca de 40 filmes, como argumentista, roteirista e assistente de direção. O começo de seu trabalho como diretor ocorre em 1949, em parceria com Stefano Vanzina, em “Totò Cerca Casa”. A colaboração dos dois diretores deu origem a oito filmes, dentre os quais os célebres “Guardie e Ladri” (1951) e “Totò a Colori” (1952). Em 1953 inicia o trabalho solo. “Os Eternos Desconhecidos” (1958), com elenco composto por Vittorio Gassman, Marcello Mastroianni, Totò e Claudia Cardinale, é considerado o pri meiro do filão da commedia all`italiana. Em 1959, “A Grande Guerra” ganhou o Leão de Ouro do Festival de Veneza e rendeu sua primeira indicação ao Oscar. A segunda viria em 1963, com “Os Companheiros”. Diversas outras películas merecem destaque, em sua carreira de mais de 60 filmes: “O Incrível Exército de Brancaleone” (1966), “Meus Caros Amigos” (1975), “Um Burguês Muito Pequeno” (1977), “Quinteto Irreverente” (1982).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Caros F… Amigos (1994), de Mario Monicelli

Duração: 120 minutos

Quando: 01/10 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

 

brancaleone

Assista ao filme “Brancaleone Nas Cruzadas”, de Mario Monicelli, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

brancaleone

 

Na próxima segunda-feira (24), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Brancaleone Nas Cruzadas” (1970), de Mario Monicelli. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

BRANCALEONE NAS CRUZADAS (1970), DE MARIO MONICELLI

 

SINOPSE

O aventureiro Brancaleone (Vittorio Gassman) e seu exercito de trapalhões partem para um outro desafio: a conquista do sepulcro sagrado, porém todo seu exército é massacrado em um combate. Depois, em seu caminho se unem a ele um anão, uma bruxa maluca, um masoquista que chora quando Brancoleone o chuta. Em sua cruzada nosso destemido cavaleiro acaba se envolvendo em um conflito entre dois rivais, o Papa Clemente e o Papa Gregório.

 

O DIRETOR

Crítico cinematográfico desde 1932, de 1939 a 1949 colaborou em cerca de 40 filmes, como argumentista, roteirista e assistente de direção. O começo de seu trabalho como diretor ocorre em 1949, em parceria com Stefano Vanzina, em “Totò Cerca Casa”. A colaboração dos dois diretores deu origem a oito filmes, dentre os quais os célebres “Guardie e Ladri” (1951) e “Totò a Colori” (1952). Em 1953 inicia o trabalho solo. “Os Eternos Desconhecidos” (1958), com elenco composto por Vittorio Gassman, Marcello Mastroianni, Totò e Claudia Cardinale, é considerado o pri meiro do filão da commedia all`italiana. Em 1959, “A Grande Guerra” ganhou o Leão de Ouro do Festival de Veneza e rendeu sua primeira indicação ao Oscar. A segunda viria em 1963, com “Os Companheiros”. Diversas outras películas merecem destaque, em sua carreira de mais de 60 filmes: “O Incrível Exército de Brancaleone” (1966), “Meus Caros Amigos” (1975), “Um Burguês Muito Pequeno” (1977), “Quinteto Irreverente” (1982).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Brancaleone Nas Cruzadas (1970), de Mario Monicelli

Duração: 122 minutos

Quando: 24/09 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

 

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Acessibilidade e Inclusão – Um debate necessário enche o Cine-Teatro Denoy de Oliveira

Ontem a UMES realizou o evento Acessibilidade e Inclusão – Um debate necessário, parte da semana Bixiga para Todos que visa ampliar a discussão acerca da acessibilidade na sociedade.

 

O evento Bixiga para Todos é uma iniciativa da moradora e integrante da SODEPRO – Sociedade em Defesa e Progresso da Bela Vista, Solang Taverna.

 

Abrindo as falas Solang contou um pouco da história do evento que incialmente era feito no dia 21 de setembro com todas as entidades do bairro participantes em um único local. Hoje na sétima edição cada entidade organiza um evento próprio. “É muito importante para que a gente aprenda a lidar com as dificuldades no dia a dia a enfrentar e viver”, ela também contou sobre a luta para inclusão do dia 21 de setembro no calendário escolar “porque no calendário escolar? Porque precisamos aprender a lidar com essas questões dentro da escola desde pequenininho”.

 

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Compondo a mesa estavam Lucas Chen – Presidente da UMES, Eliane Lemos – Psicóloga especialista no atendimento da pessoa com deficiência e mestre em distúrbios do desenvolvimento e diretora da Ong Entrerodas, Lara Souto Santana – Coordenadora de Projetos da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Elza Leão – Diretoria Técnica do Comitê Paralímpico Brasileiro e Eduardo Auge – Arquiteto da Secretaria Municipal da pessoa com deficiência.

 

Elza Leão apresentou o Centro de Formação Esportiva do Comitê Paralímpico onde são atendidas cerca de 350 crianças com as mais diversas deficiências iniciando-as no esporte de alto rendimento.

Para Eliane Lemos, que fez uma apresentação do trabalho da Entrerodas “temos que parar de discutir acessibilidade e discutir direitos humanos, pois acessibilidade é uma questão humana, de se colocar no lugar do outro”. “É muito importante ver outra geração fazendo parte dessa luta, a juventude não pode ser somente o futuro, tem que fazer a diferença agora no presente.”

 

“O deficiente tem que ocupar os espaços, pois isso vai fazer a sociedade nos aceitar como nos aceitamos. Um laudo não me define, então um professor deve saber lidar com as diferenças dos alunos, deficientes ou não, todos temos mau humor, tmp’s e isso não está num laudo, minha personalidade não é laudada!” afirmou Lara Santana fazendo referencia às afirmações que já ouviu em escolas sobre os alunos agitados.

 

Já o arquiteto Eduardo Auge lançou o desafio aos participantes de realmente se colocar no lugar do outro, “porque a acessibilidade pode estar muito além de uma rampa, o cadeirante precisa de uma lousa em altura mais baixa para poder escrever como os outros alunos. Cheguem nas suas escolas e tentem enxergar onde falta, o que deveria ser feito para que aquele aluno seja parte da escola como todos os outros.”

 

Entre as falas dos participantes a que mais se destacou foi a do aluno Matheus, da Escola Estadual Profª. Etelvina de Góes Marcucci, que contou sua experiência como palestrante e aluno cadeirante. “A acessibilidade deve dar autonomia. Do que adianta ter um elevador na minha escola se eu não posso usar sozinho? Eu dependo do vice-diretor para mudar de andar e ele já me esqueceu várias vezes de uma aula para outra, chegou ao ponto de propor que eu entre em qualquer sala quando isso acontecer, assim eu não fico esperando por ele e não perco aula.” Sobre as palestras que deu, Matheus nos contou que uma das perguntas que mais lhe fazem e se ele sonha quando dorme, “sim eu sonho, e nos meus sonhos eu sempre estou correndo”, “aos meus olhos somos todos iguais, eu namoro também, aliás estou noivo” contou ele chocando os presentes por ter apenas 17 anos.

 

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Outra fala que chamou atenção foi a do presidente do conselho de pais da EMEF Celso Leite Ribeiro Filho, Wellinton Souza, que contou que a escola que tem 58 crianças deficientes “laudadas”, é um prédio de 3 andares, que não possui elevador e as salas de aula são no primeiro andar, o banheiro adaptado fica no térreo e o único meio de transportar os alunos entres os lances de escadas é através de um carrinho escalador “ele é pesado, perigoso e demora cerca de 10 minutos para transportar cada criança, a aula tem 50 minutos…além disso, acabei de saber que ele quebrou e custa mais de 9 mil reais para arrumar. Nossa escola já falou para prefeitura que não temos condições de receber esses alunos sem as adaptações necessárias, mas não adianta, o número de crianças só aumenta a cada ano.”

 

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Da esquerda para direita: Eduardo Auge, Eliane Lemos, Lucas Chen, Elza Leão e Lara Santana.

 

Encerrando o evento, Chen afirmou que “temos que lutar para que todos tenham acesso à educação pública, gratuita e de qualidade. Ela deve sim ser inclusiva e acessível e essa é uma batalha em que a UMES estará à frente, assim como é a batalha pela revogação da Reforma do Ensino Médio. Vamos nos somar à luta pela inclusão no calendário oficial e coletar em todas as escolas assinaturas no abaixo-assinado. Educação é um direito básico e para todos e a luta pela educação é a razão da UMES existir.”

 

Veja a programção completa do evento BIXIGA PARA TODOS

 

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Veja abaixo as fotos do evento

 

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Diretoria da UMES recebe a visita da Caravana da Nicarágua

Recebemos nessa quinta-feira, 15 de setembro, na sede da UMES os representantes da caravana de solidariedade à Nicarágua.

 

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Estavam presentes, Ariana Mcguirre, ativista estudantil de 27 anos, dirigente do movimento estudantil em Manágua e filha de revolucionários da geração de 1979, Carolina Hernandez, de 36 anos, líder do movimento ambiental que luta contra a exploração predatória por parte das grandes mineradoras; e o mais jovem, Yader Parajon, representando o grupo de familiares que teve seus filhos e irmãos assassinados, sequestrados e desaparecidos durante a repressão, configurando a plataforma “Madres de Abril”.

 

A UMES se solidariza com o povo Nicaraguense desde muito tempo, e há alguns anos nosso Centro Popular de Cultura lançou o CD Nicaragua Canta, do artista Luis Enrique Mejia Godoy que você pode ouvir  aqui.

 

Para Chen, presidente da UMES “é inaceitável qualquer tipo de violência contra o povo de um país que luta por sua sobrevivência. Nós sabemos o que é lutar por um sonho, por um país que dê condições dignas ao seu povo. Aqui nós costumamos dizer que o povo elege, mas se trai o povo derruba e temos certeza que apesar da repressão violenta e sanguinária de Ortega, o povo da Nicarágua sairá vencedor dessa luta!”.

 

NICARÁGUA

 

A Nicarágua vive uma crise política aonde sucessivas manifestações contra o Governo do traidor Daniel Ortega vêm sendo realizadas.

 

As manifestações que se iniciaram em 18 de abril desse ano teve como estopim o incêndio na Reserva Biológica Indio Maíz no início daquele mês.

 

O alerta de ambientalistas que exigiam medidas imediatas do governo para deter o incêndio numa das reservas biológicas mais importantes da América Central, teve resposta nula do governo. Após a questão ambiental as manifestações se transformaram em manifestações contra a reforma do sistema de previdência social da Nicarágua.

Mesmo com a repressão brutal, os protestos se intensificaram e desde dia o Estado produziu centenas de mortos e desaparecidos e milhares de feridos.

 

Intelectuais e líderes de esquerda, entre eles Noam Chomsky, Boaventura de Sousa Santos, José Mujica e Leonardo Boff, exigem que Ortega detenha a repressão, desarme as forças paramilitares, adiante as eleições e se afaste do poder.

 

Para o Jornalista Eric Nepomuceno, que acompanha as reviravoltas Nicaraguenses desde 1980, “Daniel Ortega encabeça hoje uma nova dinastia, a dinastia de um casal que mata e trucida jovens estudantes como era o seu irmão Camilo quando foi assassinado pela dinastia anterior, a dos Somoza. Um traidor é e sempre será um traidor. Mas há traidores de pior categoria. José Daniel Ortega Saavedra pertence, com méritos, a essa espécie”.

 

 

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parente é serpente

Assista ao filme “Parente é Serpente”, de Mario Monicelli, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

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Na próxima segunda-feira (17), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Parente é Serpente” (1993), de Mario Monicelli. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

PARENTE É SERPENTE (1993), DE MARIO MONICELLI

 

SINOPSE

Uma família tipicamente italiana se reúne a casa da nonna para a ceia de natal. Separados pela distância e estilos de vida bem diferentes, tudo transcorre em clima de festa, até que as verdadeiras personalidades de cada um dos irmãos vão sendo expostas e minam aos poucos, o clima festivo. Há por exemplo, a irmã hipocondríaca e intrometida, a outra é frustrada por não ter filhos e um dos casais tem uma filha adolescente e comilona que sonha em ser bailarina. O que resta da fraternidade familiar vai por água abaixo, quando os avós anunciam que decidiram morar com um dos filhos… A partir daí, começa um autêntico jogo de empurra-empurra, pois ninguém quer arcar com a responsabilidade.

 

O DIRETOR

Crítico cinematográfico desde 1932, de 1939 a 1949 colaborou em cerca de 40 filmes, como argumentista, roteirista e assistente de direção. O começo de seu trabalho como diretor ocorre em 1949, em parceria com Stefano Vanzina, em “Totò Cerca Casa”. A colaboração dos dois diretores deu origem a oito filmes, dentre os quais os célebres “Guardie e Ladri” (1951) e “Totò a Colori” (1952). Em 1953 inicia o trabalho solo. “Os Eternos Desconhecidos” (1958), com elenco composto por Vittorio Gassman, Marcello Mastroianni, Totò e Claudia Cardinale, é considerado o pri meiro do filão da commedia all`italiana. Em 1959, “A Grande Guerra” ganhou o Leão de Ouro do Festival de Veneza e rendeu sua primeira indicação ao Oscar. A segunda viria em 1963, com “Os Companheiros”. Diversas outras películas merecem destaque, em sua carreira de mais de 60 filmes: “O Incrível Exército de Brancaleone” (1966), “Meus Caros Amigos” (1975), “Um Burguês Muito Pequeno” (1977), “Quinteto Irreverente” (1982).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Parente é Serpente (1993), de Mario Monicelli

Duração: 105 minutos

Quando: 17/09 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

Foto de página inteira

Veja aqui a terceira edição do nosso boletim informativo

Publicamos abaixo a terceira edição do nosso boletim informativo.

 

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