CCES3858

Estudantes decidem que querem o fim da aprovação automática no 26° congresso da UMES!

CCES3858

 

Assim como nos demais congressos o tema mais debatido no 26° Congresso da UMES foi a situação da educação pública no Brasil.

 

Por se tratar do maior debate e de onde houve as mais profundas resoluções, aprofundaremos cada resolução em uma série de matérias que soltaremos nos próximos dias.

 

Nesta primeira matéria sobre as resoluções do grupo de educação colocaremos um pouquinho do que foi o debate e a participação dos estudantes e a resolução sobre o fim da aprovação automática.

 

UMES! UMES! Educação! Educação!

 

Sob os gritos por mais educação começou o debate. Com a mesa composta por Caio Guilherme – ex-presidente da UMES, Thais Jorge – ex-vice presidente da UMES, Guilherme Bianco – Diretor da União Nacional dos Estudantes, Anderson Tony – Presidente de UNEFORT, Pedro Gorky – Presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, Lucas Chen – presidente eleito, Larissa Sotero – diretora de escolas técnicas da UMES eleita.

 

Abrindo os trabalhos, Caio Guilherme chamou os estudantes a darem suas opiniões, reivindicações e fazerem as denúncias sobre suas escolas. “A educação pública que é oferecida a nós não ensina ninguém, o resultado disso é que somente 7% dos alunos saem da escola sabendo matemática e 1/4 desses mesmos estudantes sabem português. A escola que precisamos é aquela onde temos um laboratório de informática, outro de biologia, química e física, a escola que queremos é aquela que temos quadra sem buracos, coberta e com os materiais esportivos para usarmos. A escola que cada um aqui quer, precisa e merece é aquela onde tucano nenhum rouba nossa merenda. Essa escola que nos é oferecida não nos serve mais, ela não forma e não é interessante e é por tudo isso, ou por falta dessas coisas que vemos as salas sendo esvaziadas no decorrer do ano, onde 1 a cada 3 dos nossos colegas abandonam os estudos atrás de emprego, que não encontram. E aqui é o espaço onde vocês podem denunciar e podemos juntos mobilizar à todos por uma educação de qualidade.”

 

Para Pedro Gorky – presidente da UBES, os estudantes devem “lutar por uma educação pública de qualidade e inclusiva para negros, Mulheres e LGBT. A UBES e diversos movimentos estudantis uniram-se para juntos barrars esse governo que acaba com nossos direitos. 25% da nossa juventude está desempregada. E com nossa força, nossa voz vamos conseguir dar resposta ao povo brasileiro e impedir que esses canalhas fiquem impunes e sejam cobrados por seus atos.”

 

Fazendo referência a fala de Gorky, Tony – presidente da UNEFORT questionou “Onde estava a UBES quando os estudantes precisaram dela? Quando a Dilma cortou R$4,5 bilhões da educação ou quando entregou R$512 bilhões pra banqueiros?” continuou apontando que tanto em Fortaleza quanto em São Paulo, as escolas estão sucateadas e não é difícil falar de educação, pois “o que falta é vontade de construir boas escolas e universidades e parar de dar dinheiro nas mãos de banqueiros e investir na educação, transformar a escola em algo interessante aos jovens, porque a qualidade da escola não atrai mais o aluno e mesmo a cada ano o número de matrícula crescendo, cresce também no número de evasão escolar” finalizou apontando que o caminho para a construção da escola que sonhamos passa “pelo movimento popular e estudantil e nesse sonho não tem Temer, Dilma é muito menos João Doria”.

 

Os estudantes se inscreveram e o resultado foi uma enxurrada de falas sobre as péssimas situações estruturais em que se encontram as escolas de São Paulo, “estudo em uma escola sucateada… Sem forro no teto e quando chove, molha mais dentro do que fora da escola. Precisamos tirar quem está desviando o dinheiro de nossas escolas e tirar esse ladrãozinho que rouba de pobre para dar ao rico. Amo essa pátria, e me dá orgulho em ver a UMES nos representando com as cores verde e amarelo”, declarou Igor Pinheiro, estudante da EE Eliza Rachel, uma escola do extremo leste da cidade.

 

CCES3978

 

Esperamos ter conseguido demonstrar para vocês um pouquinho do que foi o debate. A seguir entramos na primeira resolução de Educação.

 

 

  • Fim da aprovação automática

 

O fim da aprovação automática é uma tese defendida por diversas gestões da UMES e acreditamos que assim será até sua derrubada.

 

A proposta da “Aprovação automática” entra em vigor em 1995, primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso.

 

Uma das razões para sua implementação foi a de mascarar os índices da educação. Mais alunos aprovados, menos alunos retidos e menos avaliações com notas subjetivas (insuficiente, regular, bom e muito bom).

 

Assim sendo, a educação passa a funcionar por uma lógica mercantil, ou seja, quanto mais rápido o aluno completa o ciclo de ensino, mais rápido ele sai da escola e deixa de ser um custo para o governo.

 

Com mentirosa melhora nos dados, esse herança maldita deixada por FHC se consolida e permanece até hoje nas escolas paulistas, pois demanda entre outras coisas uma vontade corajosa de transformação sem o medo de ver os tão inflados índices despencarem.

 

 

1

Professores de escolas particulares realizam paralisação e entram em greve!

1

 

Nesta terça, 23, o Sindicato dos professores (Sinpro) realizou uma assembleia em seu sindicato e os cerca de mil professores presentes, representando 113 escolas de diferentes regiões da capital, decidiram pela greve e também reforçar a mobilização em defesa de seus direitos, marcando uma nova paralisação para a próxima terça-feira, dia 29 de maio, com mais uma assembleia acontecendo no Sindicato, às 14h.

 

Os professores estão em campanha salarial há cinco meses e lutam pela manutenção de conquistas estabelecidas pela Convenção Coletiva da categoria, que existe há mais de vinte anos e regula as relações de trabalho nas escolas.

 

2

 

 

O sindicato patronal propôs a redução da bolsa de estudos de dois para um filho de professor e limitada àqueles que têm carga horária semanal de ao menos 10 horas; redução do recesso escolar do fim de ano de 30 para 20 dias e aumento do tempo de contratação de 22 para 60 meses para o direito à semestralidade (pagamento dos salários restantes em caso de demissão sem justa causa antes do fim do semestre letivo).

 

Ainda no mesmo dia, os professores se organizaram em manifestação na Avenida Paulista durante a noite, juntando milhares de professores e estudantes. Todo apoio a greve dos professores!

 

azeredo

Tucano Azeredo é preso! Cadeia para TODOS os corruptos!

azeredo

 

Um dos membros do mensalão tucano, Eduardo Azeredo se entregou hoje às 14h45 e é preso em Belo Horizonte.

 

Eduardo Azeredo foi condenado por participar do esquema de corrupção que ficou conhecido no país como Mensalão tucano. O esquema criado para desviar recursos das empresas estatais para sua campanha a governo do estado em 1998 afetou a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig), a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) em ao menos R$3,5 milhões de reais.

 

Ele foi condenado a 20 anos e um mês de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

 

Além dele outras 7 pessoas foram condenadas, sendo que entre eles, um já morreu e 3 prescreveram pois os réus já completaram 70 anos.

 

Ninguém está acima da lei, e o povo não elege ninguém para roubar. Seja do partido que for bandido deve estar na cadeia.

 

 

sem-caminhão-660x366

Paralisação dos Caminhoneiros já atinge mais de 21 estados do Brasil contra os altos preços do Diesel

sem-caminhão-660x366

 

Pelo 3º dia seguido, nesta quarta-feira (23), caminhoneiros continuam protestando em rodovias federais e estuadais, além de vias importantes em 21 estados do país mais o Distrito Federal. Alguns atos ocorrem diante de refinarias, impedindo a saída de caminhões-tanque.

 

Os caminhoneiros protestam contra a disparada do preço do diesel que faz parte da política de preços da Petrobras, em vigor desde julho.

 

Paralisação em São Paulo.

 

Caminhoneiros bloquearam totalmente os dois sentidos da rodovia Régis Bittencourt, em Embu das Artes, no km 279, perto do acesso ao Rodoanel. Os manifestantes atearam fogo em pneus e o congestionamento se estendia por 6 km no sentido São Paulo por volta das 7h.

 

Nem só a capital foi atingida pela paralisação que ocorreu também em cidades do interior e do litoral de São Paulo. Em Bauru, os manifestantes se concentraram no km 536 da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) por volta das 5h desta quarta. Há cerca de 50 caminhões parados no acostamento da rodovia.

 

No Vale do Paraíba, o ato acontece em pelo menos 11 pontos nas cidades de Jacareí, São José dos Campos, Caçapava, Pindamonhangaba e Lorena.

 

Em Mogi das Cruzes, a manifestação ocorre no Distrito do Taboão, próximo da Rodovia Mogi-Dutra. Os caminhoneiros estão reunidos desde às 3h30, e devem continuar no local ao longo do dia.

 

Em Santos, os caminhoneiros permanecem realizando protestos nos acessos ao Porto de Santos. Nesta quarta-feira, a categoria se reúne na Alemoa, entrada para os terminais do lado de Santos, e também na Rua do Adubo, que dá acesso aos terminais da margem esquerda, no Guarujá.

Desemprego-2

IBGE: 27 milhões e 700 mil brasileiros estão sem emprego

Desemprego-2

Cresce para 11,2 milhões número de jovens sem emprego e sem estudo

O aumento do desemprego, registrado pelos índices do IBGE, por todas as razões, é a demonstração mais categórica de que a “recuperação” da economia, badalada insistentemente nos últimos meses, era (e, claro, é) uma farsa, uma fraude, uma vigarice para enganar incautos e pessoas de boa fé.

Há poucas edições, divulgamos o aumento do número de trabalhadores – um aumento de um milhão e 528 mil pessoas – que o IBGE considera “desocupados”, aqueles, que, em princípio, têm como única ocupação, a de procurar emprego.

Ao todo, dissemos, são 13 milhões e 689 mil trabalhadores nessa condição.

Agora, o IBGE divulgou o número total de desempregados e subempregados – que, evidentemente, também são desempregados.

Entre o final de 2017 e o final do primeiro trimestre de 2018, o número total de desempregados (incluindo os subempregados) passou de 26 milhões e 516 mil trabalhadores para 27 milhões e 669 mil trabalhadores.

O que quer dizer que ¼ da força de trabalho, no Brasil, está desempregada.

Com a característica de que o desemprego feminino (+654 mil trabalhadoras desempregadas) aumentou, em termos absolutos, mais que o desemprego masculino (+499 mil trabalhadores desempregados).

Realmente, esperar da política de Temer e Meirelles alguma recuperação só é possível em caso de delírio – e não nos consta que nem mesmo algum delirante tenha manifestado tal expectativa. De Temer e Meirelles pode-se esperar roubo e destruição das forças produtivas do país. Jamais alguma “recuperação” da economia.

Portanto, se não é delírio, é vigarice.

Mas, vigarice para quê? Para que alardear, através de jornais e da TV, uma “recuperação” que não existe?

Para manter a política atual, que consiste, precisamente, em saquear recursos do setor produtivo da economia – dos trabalhadores e dos empresários nacionais que produzem – para transferi-los ao setor improdutivo, parasitário da economia, isto é, aos bancos e fundos, sobretudo estrangeiros, mais alguns elementos que se abarrotam com a especulação dos juros e as especulações derivadas dos juros.

Por isso, os investimentos públicos – a mola mestra de qualquer economia – secaram. O dinheiro de toda a coletividade está sendo drenado para nutrir um abscesso financeiro.

Manter essa política de destruição é o objetivo dessa marketagem sobre uma suposta “recuperação”. O desastre é tão grande que o único recurso dos que querem manter essa política é a mera e grossa mentira da “recuperação”. Esta falsidade tornou-se o seu único argumento. Temos, então, o estelionato como política de governo.

Mas esse “argumento” é volatilizado pelo resultado dessa mesma política, expresso pelas taxas de desemprego total (ou seja, incluído o subemprego) divulgadas pelo IBGE.

Do final de 2014 ao final do primeiro trimestre de 2018, o número total de desempregados aumentou em 11 milhões e 679 mil pessoas, de acordo com esse critério: foi de 15 milhões e 990 mil trabalhadores desempregados (2014) para 27 milhões e 669 mil trabalhadores desempregados (2018).

Para manter essa política, recorre-se a qualquer fraude. Já tem algum tempo, alguns gênios, logo repetidos por algumas senhoritas e cavalheiros na TV que parecem ter QI negativo (mas são muito bem pagos exatamente por ter QI negativo), inventaram a teoria (?) de que, em uma crise, o emprego é o último a se recuperar.

Resta saber em que crise isto aconteceu. Naturalmente, em nenhuma.

Se não há recuperação do emprego, não há expansão do consumo e do mercado. Que empresário irá investir em sua empresa, se não existe mercado para desaguar a produção?

Numa situação em que o desemprego está crescendo, nem mesmo vale a pena colocar para funcionar as máquinas que estão paradas – isto é, diminuir a capacidade ociosa -, pois aumentar a produção significaria apenas um aumento das mercadorias encalhadas.

Por essa razão, toda a preocupação, após a eclosão da crise de 1929, foi a de aumentar o emprego, sem o que era impossível aumentar a produção – ou seja, recuperar a economia.

Enquanto o emprego – e o salário – não se recuperar, o conjunto da economia continuará afundando em um pântano estagnado.

Além disso, e até mais importante, a crise atual não é nenhuma “crise cíclica”, que eclodiu independente da política do governo.

Pelo contrário, essa é uma crise provocada pela política de Dilma, continuada por Temer.

Os 11 milhões e 679 mil trabalhadores, que perderam seus empregos desde 2014, foram para a rua porque esse era o objetivo de Dilma e Levy – e, depois, de Temer e Meirelles.

A questão era rebaixar o salário real dos trabalhadores para aumentar a margem de lucro dos monopólios, concentrando a renda. Essa foi (e é) a política do PT e do PMDB.

Daí as demissões em massa desde o início de 2015.

Poderíamos acrescentar que, desde 2011, era para isso que apontava a política econômica de Dilma, isto é, do PT. Basta ver a derrubada nos investimentos públicos, o aumento nos juros – após um breve momento, muito breve, de baixa -, o bloqueio no aumento dos servidores e na recuperação do salário mínimo, a queda na produção industrial e nos índices de crescimento.

Mas, sem dúvida, foi a partir de 2015, depois que Dilma ganhou uma eleição prometendo fazer o contrário, que a situação do país foi para o inferno econômico – isto é, para o desperdício de vidas e de investimentos já realizados – em suma, para a destruição de forças produtivas e de energia do povo brasileiro.

A taxa de desemprego total agora divulgada pelo IBGE está em 24,7% da força de trabalho. No Nordeste, é bem mais alta: 36,4% dos trabalhadores estão desempregados. No Norte, 28,6%. Mesmo no Sul, a taxa mais baixa entre as regiões, 15,2% dos trabalhadores estão sem emprego.

Enquanto isso, Temer comemora o Caged, do Ministério do Trabalho, cada vez mais falso, cada vez mais sem vínculo com a realidade e cada vez mais sem credibilidade (v. matéria nesta página).

Mas esse é um governo de ladrões.

 

Fonte: Hora do Povo

 

CCES4114

Em defesa da Cultura nacional! Veja aqui como foi o debate de cultura no 26° Congresso da UMES

Em defesa da cultura nacional, contra os monopólios da cultura enlatada!
Capoeira nas escolas!
Criação do Parque do Bixiga!

 

CCES4114

 

Essas foram as resoluções do grupo de debate sobre Cultura no 26° Congresso da UMES, realizado no dia 10 de maio.

 

Compondo a mesa estavam: Keila Pereira – ex-diretora de cultura da UMES, Fabiano Pavio – Coordenador do projeto Capoeira na UMES, Valério Bemfica – Presidente do Centro Popular de Cultura da UMES, Rodrigo Minhoca – Casa Mestre Ananias, Nathiele França – diretora de cultura da UMES, Alex Oliveira – 1° Secretário da UMES e Laís do Valle – Presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas.

 

Valério abriu sua fala expondo o porquê a UMES decidiu em 1994 investir em cultura, “a cultura concentra de maneira extraordinária, a luta ideológica que existe entre a nação e o imperialismo e entre explorados e exploradores. Como não anda exatamente no mesmo ritmo das relações sociais, a cultura tem a capacidade de ajudar a avançar – ou a retardar – a luta pela libertação dos povos. E foi por enxergar a importância de manter nosso povo ligado às suas raízes e para dar àqueles que não têm espaços nas grandes mídias que resolvemos criar o CPC da UMES. E este continua sendo seu ideal. Não podemos aceitar que nos imponham o que ouvir ou que assistir.”

 

Regado por vários versos recitados, o debate teve de poesia à cantiga.

Sobre o ponto de vista levantado por Valério o debate seguiu com estudantes se inscrevendo, falando, recitando e cantando.

 

“Temos que brigar para o que povo aprenda a pensar de maneira crítica, por isso temos que lutar para manter a sociologia e a filosofia em nossas escolas. Vamos fazer o povo pensar”, disse a estudante Mariana Santos da EE Barão de Ramalho.

 

Em forma de verso, Jonathan da EE Rui Bloem levantou a galera com crítica sobre os valores culturais contra o dinheiro que movimenta o mercado midiático e chamou a galera para fazer parte da mudança.

 

“Primeiramente é uma satisfação, meio diferente fazer uma improvisação?
Eu penso que não, vamos lá então, o diferente é estranho ou interessante?
Pra mim só cansamos do entediante e queremos levar os projetos à diante,
Por isso contamos com cada um que está aqui, valorizando atores artistas e Mc’s,
Cultura acontece o tempo inteiro, e tem um valor maior que o dinheiro,
Pois me trás muita alegria enquanto eu apresentava e a plateia sorria,
Esse é o maior incentivo, sob um sentimento que é sinistro
Cultura nas ruas nas praças quem disse que sumiu?
Se dependesse do governo isso nunca existiu
Mas calma senhoras e senhores, no governo têm ótimos atores
Em papéis de presidente, deputados e senadores,
Cansamos e vamos para a atividade que entre alguém que acabe com a desigualdade
Porque nosso país isso está sendo realidade
Agora vamos mudar com a ajuda da UMES, mas a mudança não vêm em um mês,
mas sim com a ajuda de vocês porque agora somos a bola da vez”

 

Ressaltando a importância de buscar nossas raízes para construir o que é novo, Rodrigo Minhoca da Casa Mestre Ananias emocionou a todos. “Não podemos esquecer que se eu cheguei até aqui com o conhecimento que tenho é porque eu tive uma geração inteira que me abriu esse caminho, e antes uma geração que abriu caminho para eles e isso é extremamente importe de se lembrar, não devemos construir o novo esquecendo o nosso passado, de quem somos e quem nos trouxe até aqui. Busquem beber de todo conhecimento que podem dessas gerações e a Casa está aberta para todos vocês.”

 

Direcionada à luta pela criação do Parque do Bixiga, que vem sendo travada pela comunidade e apoiada por diversas entidades do bairro, entre elas a UMES, Keila Pereira fez sua fala pedindo o apoio de todos os estudantes presentes. “Estão passando para vocês um abaixo-assinado e eu faço questão de explicar do que ele trata. Existe no bairro do Bixiga, onde fica nosso Cine-Teatro Denoy de Oliveira, uma luta que vem sendo travada por anos para a construção do Parque do Bixiga. O Bixiga para aqueles que não conhecem é o bairro com mais gente por metro quadrado de São Paulo e nele existe apenas uma área verde que é a uma praça. Nele se encontram aproximadamente 10 mil secundaristas, desde crianças até jovens com 20 anos de idade. E essa juventude não tem um espaço verde, uma área para estudar além dos muros cinzas das escolas. É por esse motivo que a UMES apoia a criação do Parque do Bixiga e contamos com a assinatura de cada um no abaixo-assinado que estamos realizando.”

 

Fabiano Pavio fez um apanhado histórico sobre a luta de Zumbi e a formação do projeto Capoeira na UMES, e fez um paralelo com a fala de Valério sobre o poder de libertação que tem a Cultura de um povo. “Quando os negros vieram para cá a única forma que eles tinham de tentar se comunicar, porque a maioria deles era de tribos diferentes, para que eles não pudessem se comunicar, começava ali a tirar identidade deles. E quando chegam aqui eles começam a se rebelar, isso é um processo, e de todas as culturas que existiam ali foi se formando essa coisa que a gente chama hoje de capoeira. Então a capoeira nada mais é do que a expressão daqueles que queriam se livrar dessas amarras, que perduram até hoje. A luta dos grandes monopólios é para destruir a cultura como a gente tem, que é uma cultura que mostra a luta do povo, a identidade dele e seus sonhos, para colocar em seu lugar uma cultura enlatada algo que tire nossa identidade, e a capoeira é uma dessas culturas que eles tentam abafar, porque ela é uma luta de identidade forjada com muita luta e muito sangue derramado, por isso que mesmo tendo uma lei nacional, a 10.639, que fala que em todas as escolas do território nacional, pública ou privada, deve ter o ensino da cultura afro-brasileira, a capoeira ainda tá faltando por aí. Precisamos resolver essa deficiência que já perdura há muitos anos, então a gente tem que começar a olhar mais a nossa cultura por esse olhar mais Libertador para que a gente possa votar nas pessoas certas e não continuemos sendo enganados por essa laia que está lá no Congresso Nacional.”

 

Após a fala de Pavio, Islan Gonçalves, o Ligeiro, se apresentou com a Cantiga Choro da Senzala, de sua composição, premiada no campeonato “Mania de Capoeira”, veja aqui a íntegra da cantiga.

 

CCES4448

 

Estudante da ETEC Santa Ifigênia, Jéssica Nunes questionou os participantes se cada um ali não tinha um amigo que fazia algum tipo de arte, o plenário inteiro, com poucas exceções levantou o braço. “Vocês não acham que se houvesse apoio à cultura e à arte dentro das escolas esse nossos amigos não poderiam estar, entre os mais tocados da rádio? Nós precisamos ampliar esse trabalho cultural da UMES, precisamos continuar rodando as escolas levando a capoeira, isso precisa estar em todas as escolas.”

 

Fechando o grupo o então candidato, eleito no final do congresso, Chen, fez um paralelo sobre a educação e a cultura nas escolas e convidou todos a se somarem na luta com a nova diretoria da entidade. “Precisamos entender que a cultura assim como a educação tem um sentido. Não estamos aqui para dizer que o estilo é bom e o outro não, estamos aqui para demonstrar a imposição de algo que não é nosso, o que precisamos é de algo que nos jogue para frente, assim como os poemas e músicas recitados aqui hoje, que nos alçam à luta. Hoje o que a gente tem exposto nas grandes mídias não é nossa cultura. A cultura como a educação tem que ter o sentido de libertação, como a capoeira fez com negro, a cultura tem que ser libertadora. Enquanto não demonstrarmos ao nosso povo do que ele é e o que ele pode e o que representa a coisa nunca vai avançar. É pra isso que eu me proponho a dirigir a Umes pelos próximos dois anos e convido quem tem interesse de construir uma educação libertadora e ocupar as nossas escolas com a nossa cultura!”

 

Veja aqui as fotos do congresso.

 

morethanamiracle

Assista ao filme “Felizes Para Sempre”, de Francesco Rosi, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

morethanamiracle

 

Na próxima segunda-feira (21), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Felizes Para Sempre”, de Francesco Rosi. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

FELIZES PARA SEMPRE (1967), DE FRANCESCO ROSI

 

SINOPSE

Nápoles, século XVII. O Príncipe Rodrigo Fernandez Davalos (Omar Sharif) nobre espanhol de grande encanto e coragem, está morando na Itália. Ele tem que encontrar uma esposa e a corte impõe-lhe que escolha entre sete belas princesas. Mas ele apaixona-se por uma camponesa simples, altiva e temperamental, de rara beleza e de enormes virtudes, chamada Isabella (Sophia Loren). O amor deles, fulminante e repentino, vai, no entanto, deparar-se com muitos obstáculos, mas a bela e destemida jovem do povo está disposta a enfrentar tudo e desmascarar todos os truques dos nobres da corte para viver ao lado do grande amor de sua vida.

 

O DIRETOR

Nascido em Nápoles, o cineasta Francesco Rosi estudou Direito. No inicio dos anos 40 trabalhou no rádio como jornalista. Ingressou na indústria cinematográfica em 1948, foi assistente de vários cineastas, entre os quais Luchino Visconti com quem fez “La Terra Trema” (1948), “Belíssima” (1951) e “Senso” (1956). Sua carreira de diretor, marcada por obras de grande empenho social e político, começou em 1958 com “O Desafio”. Tem entre seus filmes grandes sucessos como “O Caso Mattei” (1972), “Lucky Luciano” (1973) e “Cadáveres Ilustres” (1976). Recebeu o Urso de Prata de Melhor Diretor em 1962 por “Bandido Giuliano” e o Prêmio de Ouro do 11° Festival de Moscou (1979) por “Cristo Parou em Eboli”. Em 2008 foi homenageado no Festival de Berlim com um Urso de Ouro pelo conjunto da obra.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Felizes Para Sempre (1967), de Francesco Rosi

Duração: 104 minutos

Quando: 21/05 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

WhatsApp Image 2018-05-16 at 11.15.42

Manifestação contra o Aumento dos Juros é realizada na Paulista

WhatsApp Image 2018-05-16 at 11.15.42

 

A nova gestão da UMES em conjunto com o movimento sindical e diversas entidades dos movimentos sociais participou nesta quarta (16) da primeira manifestação contra os juros altos, responsáveis pela transferência de R$ bilhões aos bancos e assola a população com a crise e a falta de investimento.

  

Sistematicamente, desde 2014 essa manifestação é realizada durante todas as reuniões do COPOM a cada 45 dias. Os estudantes não arredam o pé, junto aos trabalhadores e aos movimentos sociais. Sempre na luta contra a alta taxa de juros.

 

WhatsApp Image 2018-05-16 at 11.15.43

 

Enquanto aumenta os juros dos bancos o governo diminuí os direitos do povo, com cortes e mais cortes anunciados e grandes reformas na educação, saúde, direitos sociais e trabalhistas ao longo do tempo.

 

“Precisamos lutar contra esse descaso do governo de repassar dinheiro público aos bancos, deixando a população sem acesso a uma educação de qualidade, saúde, moradia e tudo mais. Encontramos-nos com grandes taxas de desemprego onde a cada dia que passa mais famílias perdem suas casas, passam fome e não tem como sobreviver enquanto os bancos enriquecem ainda mais na conta do povo, precisamos dizer não aos juros altos!” Afirma Lucas Chen, presidente da entidade nessa nova gestão.

 

WhatsApp Image 2018-05-16 at 11.15.41

 

embraeer

Metalúrgicos convocam ato em S. José dos Campos contra venda da Embraer

embraeer

Os Sindicatos dos Metalúrgicos de São José dos Campos, de Botucatu e de Araraquara estão organizando para esta terça-feira, 15, às 16h, uma manifestação estadual contra a venda da Embraer para a norte-americana Boeing.

O protesto cobra um posicionamento do poder público em relação à possível compra. Segundo o sindicato de São José, foram enviadas “cartas à Prefeitura e ao governo do Estado pedindo reuniões para discutir o tema, mas não obteve qualquer resposta. Na Câmara Municipal, os vereadores também se recusaram a realizar uma audiência pública para debater o tema com a sociedade”.

Para o vice-presidente do Sindimetal de São José, Herbert Carlos, “a empresa tem papel fundamental na economia do país e o poder público não pode simplesmente ficar calado diante da possibilidade da Embraer deixar o Brasil”,

A Embraer é, atualmente, uma potência na indústria aeronáutica e está entre as maiores do mundo. As entidades afirmam que a compra da Embraer pela a Boeing, levará a companhia brasileira a ser reduzida a uma mera fabricante de componentes aeronáuticos, o que necessariamente reduziria a sua importância, destacando ainda que a privatização gera desemprego e sucateamento.

a vontade de um general

Assista ao filme “A Vontade de Um General”, de Francesco Rosi, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

a vontade de um general

 

Na próxima segunda-feira (14), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “A Vontade de Um General”, de Francesco Rosi. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

A VONTADE DE UM GENERAL (1970), DE FRANCESCO ROSI

 

SINOPSE

Durante a primeira guerra mundial, os soldados do general Leone, após conquista do território considerado estrategicamente indispensável e deixando três mil mortos, receberam a ordem de se retirarem. Em seguida, tal ordem é alterada: o território deverá ser recuperado novamente do inimigo. No entanto, os austríacos já estavam firmemente estabelecidos ali. Cansados de ser mandados ao massacre por um general tão incompetente, quanto estupidamente exaltado, parte dos soldados encenam um protesto. Como resposta, o general Leone ordena a punição deles com a dizimação. Forçados a matar ou serem mortos por homens como eles, vítimas da mesma engrenagem monstruosa, os soldados italianos, na maioria ex-agricultores, revogam sua lealdade aos poucos oficiais – como os tenentes Ottolenghi e Sassu – que julgam aquela e todas as guerras como derramamento de sangue desnecessário. Baseado no livro “Un anno sull’altipiano“ (1938) de Emilio Lussu, o filme afrontou a clareza política, as reflexões sobre o intervencionismo, a magnitude dos heróicos soldados camponeses do sul da Itália e o benefício de uma polêmica anti-autoritária e anti-guerra.

 

O DIRETOR

Nascido em Nápoles, o cineasta Francesco Rosi estudou Direito. No inicio dos anos 40 trabalhou no rádio como jornalista. Ingressou na indústria cinematográfica em 1948, foi assistente de vários cineastas, entre os quais Luchino Visconti com quem fez “La Terra Trema” (1948), “Belíssima” (1951) e “Senso” (1956). Sua carreira de diretor, marcada por obras de grande empenho social e político, começou em 1958 com “O Desafio”. Tem entre seus filmes grandes sucessos como “O Caso Mattei” (1972), “Lucky Luciano” (1973) e “Cadáveres Ilustres” (1976). Recebeu o Urso de Prata de Melhor Diretor em 1962 por “Bandido Giuliano” e o Prêmio de Ouro do 11° Festival de Moscou (1979) por “Cristo Parou em Eboli”. Em 2008 foi homenageado no Festival de Berlim com um Urso de Ouro pelo conjunto da obra.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: A Vontade de Um General (1970), de Francesco Rosi

Duração: 105 minutos

Quando: 14/05 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)