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Capoeira UMES comemora o Mês da Mulher com atividades no dia 11 de Março

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No próximo dia 11 de março, domingo, o projeto Capoeira na UMES realizará o evento Mês da Mulher no Bixiga, em comemoração ao dia Internacional da Mulher, 8 de Março.

Realizada em conjunto com o coletivo de capoeiristas Mulheres da Garoa, a atividade contará com uma apresentação de capoeira no nosso Cine-Teatro, oficinas de Capoeira e de Samba de Roda e uma roda final de confraternização.

A atividade é aberta a capoeiristas, simpatizantes, jovens, homens e mulheres. Todos que queiram conhecer um pouquinho mais da nossa cultura será muito bem-vindo.

Como contribuição, pedimos uma peça de roupa para doação a entidades carentes do bairro do Bixiga e também uma contribuição no chapéu para o projeto Mulheres da Garoa. O projeto reúne mulheres capoeiristas que representarão São Paulo em um circuito de eventos culturais nas cidades da Indonésia entre outubro e novembro de 2018, e busca recursos para custear as passagens aéreas.

Data: 11 de Março

Hora: 10h

Local: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista

Para conferir o evento no Facebook, veja o link https://www.facebook.com/events/2017074435285123/

 

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O samba perde o grande percussionista Oscar Benedito “Cebola”

 

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No dia 22 de fevereiro faleceu Oscar Benedito Camargo Ferreira, mais conhecido como Cebola, grande compositor sambista e percussionista negro brasileiro. Cebola teve varias contribuições para o samba e foi biografado pelo Professor Eduardo de Oliveira em seu livro “Quem é quem na negritude Brasileira”.

 

Cebola começou desde criança na carreira musical, já na escola de samba Camisa Verde e Branco iniciou sua trajetória e emplacou grandes composições chegando a ter participações com Zéca Pagodinho, Jovelina Pérola Negra, João Nogueira, Dona Ivone Lara e muitos outros artistas.

 

Seguiu em atividade pelo seu grupo “Inimigos do Batente” que o mesmo atuou por 15 anos até o dia 23/01 deste ano, em uma apresentação no Ó do Borogodó, na Vila Madalena.

 

Cebola deixa uma grande carreira e uma grande contribuição para o samba paulista, quando vivo, sempre afirmava “A musica para mim é um diversão e um meio de vida. É um bálsamo de Paz. Eu não vivo sem ela. Aliás, ninguém vive sem ela”.

Anniruggentifilm

Assista ao filme “Lava Jato à Italiana”, de Luigi Zampa, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

Anniruggentifilm

 

Na próxima segunda-feira (26), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Lava Jato à Italiana”, de Luigi Zampa. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

LAVA JATO À ITALIANA (1962), DE LUIGI ZAMPA

 

SINOPSE

Omero Batifiori é um jovem corretor de seguros que acredita no fascismo. Por razões de trabalho, ele é enviado para a pequena cidade de Pugliese Gioiavallata, onde é confundido com um membro do alto escalão do Partido Nacional Fascista enviado por Roma para realizar uma inspeção político-administrativa. Os líderes locais do partido estão convencidos de que a inspeção deve desmascarar os fraudes que os enriqueceram em detrimento das finanças públicas.

 

O DIRETOR

Luigi Zampa nasceu em 1901 em Roma. Estudou Engenharia e, nesse período, ele escreveu algumas comédias, entre 1930 e 1932, além de, em 1933, dirigir seu primeiro o curta-metragem documental “Risveglio di una città”. Logo após, estudou Roteiro e Direção no consagrado Centro Sperimentale di Cinematografia, entre os anos 1932 e 1937. Sua atuação como diretor de longa se deu com “L’attore scomparso” (1941), tendo dirigido filmes como seu primeiro sucesso, o premiado “Vivere in pace” (1947), indo clássicos como “Campane a Martello” (1949) e “Anni ruggenti” (1962). Em suas obras, o entretenimento está intrinsecamente ligado à notação de costume e decorre da observação do comportamento italiano diante de mudanças na sociedade.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Lava Jato à Italiana (1962), de Luigi Zampa

Duração: 106 minutos

Quando: 26/02 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

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Escolas começam o ano letivo com falta de mesas, carteiras e merenda

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O ano letivo das escolas estaduais começou em péssimas condições para algumas escolas da capital, como a EE. Prof. Sebastião de Oliveira Gusmão no Morro Doce, a EE. Leila Sabino no Guarapiranga e a EE. Pastor Valdemar no Jd. Orly, onde as respectivas escolas começaram o ano sem funcionários para a organização da escola e, além disso, sem carteiras nas salas de aula, ocasionando rodízio entre alunos na escola e aulas ministradas no pátio.

 

Dona Daiane da Cruz Moreira, tem uma filha de 15 anos, estudante da EE. Sebastião Gusmão deu uma declaração a Radio Bandeirantes sobre o caso “Nós chegamos à nossa primeira reunião do ano letivo de pais, e quando chegamos lá os professores falaram que muitos alunos estavam tendo aulas sentadas no chão do pátio porque tinham duas salas que não tinham condições nenhuma de receber esses alunos, porque estavam sem iluminação, sem carteiras e sem cadeiras”.

 

Os jornalistas indagaram e perguntaram: – Quer dizer que a escolas não tem cadeira para sentar e assistir aulas? “Não tem carteiras, mesas e cadeiras também, o cenário é de destruição total dentro da escola, pediram também que os alunos fizessem revezamento em casa, onde falta um sim e um não, um rodizio de aluno por causa das salas, por exemplo, minha filha me falou: Mãe, um dia eu vou ficar em casa para outra sala ter aula, aí no outro dia eu vou para escola e aquela sala a que teve aula vai ficar em casa, seria esse o rodizio por que não tem mesa, não tem cadeira e não tem sala para eles estudarem” afirmou Daiane.

 

Assim como no Sebastião Gusmão, foram recebidas denúncias de pais e docentes das escolas EE. Leila Sabino e também da EE. Pastor Valdemar, que além de relatar problemas idênticos a estes do Gusmão, também relatam falta de professores neste começo de ano letivo.

 

Wilson Levy, chefe de gabinete da Secretaria da Educação respondeu as denuncias, ora que José Renato Nalini, secretário, não estava pra receber essas denuncias como em outras vezes. A secretaria afirma que não sabia desses problemas e que ainda pretende resolver com mais um tempo “essa informação não foi passada pra nós pela diretoria de ensino respectiva. Só ficamos sabendo por meio da reportagem. Sobre os problemas com a merenda também não sabíamos, o que esperamos é normalizar as coisas e realizar as entregas de carteiras no dia 23” afirmou o Levy.

 

No ano passado, realizamos uma denúncia junto aos grêmios estudantis sobre o descaso da educação pública e sobre a precariedade das estruturas das escolas, fomos recebidos pela secretaria de educação e eles mais uma vez, afirmaram que não sabiam de nada. Essa secretaria de educação nunca sabe de nada é a secretaria da surpresa. 

 

 

FFAA

Governo propõe impopular intervenção militar no Estado do Rio de Janeiro

FFAA

 

O governo federal preparou uma intervenção na Segurança Pública no Rio de Janeiro. Ministros da equipe econômica e das áreas de segurança e Justiça se reuniram na noite de quinta-feira (15) com o Temer para acertar os detalhes.

  

A operação entrou em vigor na sexta-feira e segundo informações dos mesmos, a ação deve durar até dezembro.

 

A decisão sobre a intervenção precisará de aprovação do Congresso, com prazo de dez dias para que seja votado, mas possivelmente seja votado neste começo de semana ainda.

 

A decisão da intervenção também chega no mesmo momento em que o governo estuda criar o Ministério da Segurança Pública, que poderia ter caráter extraordinário, com prazo de duração e ser extinto quando esfriar a crise na segurança.

 

Para o Sociólogo Ignácio Cano, especialista em segurança pública da UERJ “É mais um passo na direção de sempre. Sacraliza o mito de que a solução passa pelo Exército, que a militarização é a solução”

 

Não está claro quanto isso custará aos cofres públicos, mas Cano argumenta que o dinheiro poderia ser gasto para recuperar o aparato policial do Estado, contratar policiais ou recuperar viaturas. “Essa intervenção federal pode gerar uma resistência nos aparatos de segurança, porque muitos não concordam. E não vai resolver o problema porque o Exército não investiga. Trata-se de uma operação cosmética para mostrar que os Governos estão fazendo alguma coisa”, explica Cano.

diego padgurchi Folhapress

Fechado desde 2013, Museu do Ipiranga ainda espera por reforma

diego padgurchi FolhapressFoto: Diego Padgurchi/Folhapress

 

O Museu Paulista ou Museu do Ipiranga como é popularmente conhecido, foi fechado em 03 de agosto de 2013 por risco iminente de desabamento dos forros do salão de exposição, no primeiro andar.

 

Passados 4 anos e meio ainda não se iniciaram as obras e houveram somente reparos e serviços emergenciais. A USP, administradora do Museu, sequer contratou a empresa que fará as obras.

 

Enquanto isso, o governo do estado tem se mexido para arrumar “apoiadores” entre a iniciativa privada. Nada de muito especifico sobre a forma de participação da iniciativa privada foi exposto. O que se sabe é que o Grupo de Mulheres do Brasil – GMdB, da empresaria Luiza Trajano, é o responsável por  buscar esses recursos privados e também de acompanhamento da obra, segundo o site do governo do estado.

 

Essa parceria está sendo chamada de Aliança Solidária. Fiquemos atentos, pois conhecemos bem o tipo de “aliança” que o governo tucano vem fazendo no estado durante todos esses anos, na saúde temos as OSS sugando a verba do sistema público para cruzarem os braços e deixarem o povo sofrendo, no transporte tivemos desde propinoduto até cratera no metrô, na educação temos entre as mais atuais a máfia da merenda, ou seja, onde tem a frase iniciativa privada em parceria com governo do estado nós temos que ficar bem espertos.

 

O acervo do Museu foi dividido em alguns prédios locados que em seu entorno. Com custos anuais de R$2.287.287,12, além dos custos de seguranças terceirizadas nestes de imóveis de R$1.559.275,20 também por ano. Essas informações estão disponíveis no site do Museu junto com o endereço dos imóveis locados e serviços oferecidos em cada local.

 

A previsão de entrega do Museu totalmente reformado é 2022, no bicentenário da independência.

 

 

amargo despertar

Assista ao filme “Amargo Despertar”, de Vittorio de Sica, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

amargo despertar

 

Na próxima segunda-feira (19), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Amargo Despertar”, de Vittorio de Sica. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

AMARGO DESPERTAR (1973), DE VITTORIO DE SICA

 

SINOPSE

Vivendo em condições miseráveis num porão de um apartamento com seus três filhos, marido e agregados, uma mulher é diagnosticada com tuberculose e o tratamento recomendado é uma temporada em uma casa de saúde nos Alpes. Lá, ela conhece um jovem mecânico, também doente, e eles se apaixonam. Porém, chega a hora de voltar para casa e a vida de antes.

 

O DIRETOR

Diretor, ator, escritor e produtor, Vittorio De Sica nasceu em Sora, mas cresceu em Nápoles e começou a trabalhar cedo como auxiliar de escritório, para sustentar a família. Sua paixão pelo teatro levou-o aos palcos. Ao final da década de 20, ele fazia sucesso como ator. Em 1933, montou sua própria companhia.

De Sica voltou-se para o cinema em 1940. Ao amadurecer, tornou-se um dos fundadores do neorrealismo, emplacando uma sequência de quatro clássicos que figuram em todas as antologias: “Vítimas da Tormenta” (1946), “Ladrões de Bicicletas” (1948), “Milagre em Milão” (1950), “Humberto D” (1951) – os dois primeiros realizados em parceria com o escritor Cesare Zavattini, outro papa do movimento. Também dirigiu “O Juízo Universal” (1961), “La Rifa” (1962, episódio de “Decameron 70”), “Ontem, Hoje, Amanhã” (1963), “O Ouro de Nápoles” (1964), “Matrimônio à Italiana” (1964), “Girassóis da Rússia” (1970), “Jardim dos Finzi-Contini” (1970), “Amargo Despertar” (1973).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Amargo Despertar (1973), de Vittorio de Sica

Duração: 112 minutos

Quando: 19/02 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

Desfile Beija Flor 2018 Foto Juliana Dias-SRzd

Enredos politizados e cheios de críticas sociais marcam desfiles das escolas neste carnaval.

Para aqueles que achavam que carnaval é só um momento de festa e descontração as escolas deram o recado de que não é só isso não!

 

Rio de Janeiro

 

Campeã do Rio, a escola Beija-Flor de Nilópolis com o enredo Monstro É Aquele Que Não Sabe Amar (Os Filhos Abandonados da Pátria Que Os Pariu) denunciou o assalto à Petrobras e a intolerância religiosa.

 

“Ganância veste terno e gravata
Onde a esperança sucumbiu
Vejo a liberdade aprisionada
Teu livro eu não sei ler, Brasil!”

 

Desfile Beija Flor 2018 Foto  Juliana Dias-SRzd

Desfile Beija Flor 2018. Foto: Juliana Dias/SRzd

 

Mas, apesar da importante denuncia feita pela Beija-Flor, o destaque do desfile foi mesmo para a escola vice-campeã, Paraíso do Tuiuti que entrou denunciando a escravidão desde a época dos senhores de escravos até a atual Reforma Trabalhista. Com o enredo Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão? A escola que trouxe Michel Temer de Vampiro – algo que cá entre nós ele já deve estar bastante acostumado – foi ovacionada na Sapucaí e se tornou o 2° assunto mais comentado do twitter no mundo e o primeiro no Brasil.

 

Comisso de frente da Paraso do Tuiuti 2018 Foto Leandro Milton-SRzdComissão de frente da Paraíso do Tuiuti 2018. Foto: Leandro Milton/SRzd

 

“E assim, quando a lei foi assinada
Uma lua atordoada assistiu fogos no céu
Áurea feito o ouro da bandeira
Fui rezar na cachoeira contra bondade cruel

Meu Deus! Meu Deus!
Se eu chorar não leve a mal
Pela luz do candeeiro
Liberte o cativeiro social

Não sou escravo de nenhum senhor”

 

São Paulo

 

Já em São Paulo tivemos empate de quatro escolas com 270 pontos, mas a Acadêmicos do Tatuapé de consagrou Bicampeã com a melhor pontuação de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, quesito de desempate. Com o enredo Maranhão, os tambores vão ecoar na terra da encantaria a escola homenageou a Cultura do Maranhão desde os folclores, passando pelo Boi Bumbá até a luta dos negros.

Desfile 2018 da Acadmicos do Tatuap Foto SRzd   Cludio L Costa

Desfile 2018 da Acadêmicos do Tatuapé. Foto: Cláudio L Costa/SRzd

 

“Tantas batalhas nesse torrão
Herança de luta, cultura e amor
Ôôôô, o negro tanto clamou
A liberdade aos pés do senhor”

 

                A segunda colocada, a escola Mocidade Alegre também escolheu como tema a cultura, com o enredo A voz Marrom que não deixa o samba morrer, a escola fez uma bela homenagem à cantora Alcione, a Marrom. Chamando-a de raiz da resistência e negra inspiração a escola lembrou o grande sucesso de Edson Conceição e Aloísio Silva, sucesso marcante na inconfundível voz da Marrom – Não deixe o samba morrer.

 

Desfile 2018 da Mocidade Alegre Foto  SRzd  Cludio L Costa

Desfile 2018 da Mocidade Alegre. Foto: Cláudio L Costa/SRzd

 

Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
Na Mocidade, vem ver, o nosso povo cantar
A poesia sorriu ao falar de emoção
Em sua voz, Marrom!

 

Para aqueles que perderam ou os que querem ver novamente, abaixo os links dos desfiles.

 

Beija-Flor

Tuiuti

Tatuapé

Mocidade Alegre

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Bloco UMES Caras Pintadas sacode o Bixiga contra a Reforma da Previdência

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Nesse dia 6, ocorreu com muito sucesso em mais um ano, o Bloco UMES Caras Pintadas, esbanjando felicidade, diversão e levando muita alegria aos foliões nas ruas do bairro do Bixiga. O bloco teve sua concentração na Rua Rui Barbosa, em frente à sede da UMES, às 18h. Além dos ilustres moradores da Bela Vista, pessoas de todas as regiões de São Paulo, em sua maioria estudantes e jovens, começaram a tomar a rua e assim concentrar para a saída do bloco.

 

Esse ano, o bloco teve como tema a Reforma da Previdência, reforma essa que acabará com nossos direitos de um dia se aposentar. O governo truculento de Temer quer passar a rodo essa reforma, mas dependendo dos foliões presentes no bloco, junto ao povo brasileiro, essa reforma não passará! Sentiam-se entoar em todos os cantos do bloco a marchinha contra a reforma da previdência, ecoando com um sonoro Fora Temer, regado a energia do bloco de Carnaval da UMES.

 

O bloco percorreu as ruas do Bixiga, sendo elas as tradicionais Rua Rui Barbosa, junto a Rua 13 de Maio e também a Praça Dom Orione.O show ficou por conta da Banda Foliões da Pauliceia que veio acalorar com muita alegria as musicas de carnaval. A festa durou até as 23h e contou com mais de mil pessoas presentes dentre a concentração até o final do bloco.

 

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 Clique aqui para acompanhar as fotos oficiais do Bloco!

 

Acompanhe a Marchinha de Carnaval:

 

Vampiro da Previdência (Helinho Guadalupe/ Marlene Mendes)

 

Doutor estou indignado,

Vou mandar o presidente pro…inferno

Deformando a previdência,

Vai jogar trabalhador na indigência

 

Soltou grana, muita grana na surdina

Comprou votos, abusou da vaselina

E o Rodrigão apoiou foi atrás

Na próxima eleição não volta mais

 

Só tinha entreguista em sua lista,

Reformista, detonou Lei Trabalhista

Mas sua hora chegou, não tem perdão,

Nosso povo, vai lhe dar uma lição

 

Doutor estou indignado

Vou mandar o presidente pro…inferno

Deformando a previdência

Vai jogar trabalhador na indigência

 

Não mudo minha conduta

Sem temer vamos à luta

Cara Pintada eu sou na moral

Defendendo a Previdência Social

 

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Ministério da educação confirma política de sucateamento do ensino público e São Paulo dá exemplo.

No dia 31 de janeiro o Ministério da educação divulgou os primeiros dados do Censo Escolar 2017. A prévia, confirma a política de sucateamento do ensino público que vem sendo aplica há anos, além da expansão da rede privada sobre a rede pública.

 

Encolhimento da rede

 

Em 2010 a rede de educação básica ofereceu 51.549.889 matrículas contra 48.600.000 em 2017. Uma queda 2.949.889 milhões de matrículas.

 

Ao compararmos rede por rede os dados de 2010 contra os de 2017 podemos ver que a rede federal aumentou de 235.108 para 368.800 matrículas. A rede privada teve um aumento ainda mais significativo, de 7.560.382 para 8.893.800.

 

Sendo assim, vimos que o encolhimento da rede oferecida está nas redes municipais e estaduais que perderam respectivamente, 637.411 e 16.232.400 matrículas no mesmo período.

 

Além disso, podemos observar que o número de escolas caiu de 194.939 para 184.100.

 

Se mesmo com o aumento da rede federal a rede pública diminuiu e a privada aumentou, o que isso significa para nossa educação? Simples, uma inversão no ensino superior, pois, enquanto o estado investe cada vez menos na educação pública, o setor privado – que mais aprova nos vestibulares – se expande e como consequência cai o número de estudantes oriundos da rede pública nas universidades públicas, e essa já é uma realidade conhecida por nós há anos.

 

Estrutura

 

Os dados que o Ministério aponta sobre a estrutura oferecida nas escolas nos choca, mas não surpreende. Ele dá ênfase nos recursos chamados básicos (abastecimento de água, energia e saneamento).

 

Na educação infantil, 8,5% das escolas não dispõe ao menos um desses recursos e apenas 33,9% contam com berçário. No ensino fundamental, o MEC destacou que apenas 41,6% das escolas possuem rede de esgoto. Já no ensino médio, o número de escolas com rede de esgoto sobe para 67,2%, ainda assim, bem longe de atingir todas as escolas.

 

O documento aponta ainda, que apenas 45,4% das escolas possuem laboratório de informática.

 

Como o Censo é baseado em números crus, ou seja, sem avaliar a realidade de uso de cada estrutura oferecida, ele serve para alguns apontamentos, importantes, mas ainda assim, não registra que apesar de 45,4% das escolas possuírem laboratório uma porcentagem significativa desses não é usada, seja por falta de insumo, profissional responsável ou até mesmo questões de estrutura física como infiltrações.

 

Para conseguirmos ilustrar essa realidade registramos a estrutura oferecida em uma das principais e maiores escolas do estado de São Paulo, a Escola Estadual Caetano de Campos, na Consolação.

 

A escola em questão recebeu no ano passado verba para reforma – que se encontra parada – e mesmo assim, recebeu os alunos no primeiro dia letivo do ano, com buracos nos tetos e chão, infestação de pombos e com banheiros sem a divisão entre os assentos sanitários. Mas, chega de dados e vejam com seus próprios olhos a situação em que está a escola, que fica no estado mais rico do país, na região central, do ladinho da Secretaria Estadual de Educação.

 

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Agora, imaginem o senhores como são as escolas públicas oferecidas nas regiões periféricas.