CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: Coração Prisioneiro

Neste sábado, 07/06, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “Coração Prisioneiro”. O filme inicia às 16 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Entrada franca!

CORAÇÃO PRISIONEIRO

Max Ophüls (1949), com James Mason, Barbara Bel Geddes, Robert Ryan, EUA, 88 min.

 

Sinopse

Ophüls mostra o avesso do “sonho americano” neste melodrama noir, no qual a
jovem modelo Leonora Eames, que sonha encontrar um príncipe encantado, se casa com o milionário Smith Ohlrig, para descobrir mais tarde que seu marido se trata de  um homem manipulador e cruel. Com a ajuda do roteirista Arthur Laurents, Ophüls transformou as semelhanças entre Ohirig e o magnata Howard Huges, que o havia demitido do estúdio RKO, em 1946, durante as filmagens de “Vendetta”, em algo que vai muito além de mera coincidência.  

 

Direção: Max Ophüls (1902-57)

Max Oppenheimer nasceu em Saarbrücken, Alemanha. Trabalhou como ator e diretor de teatro em Stuttgart, Dortmund, Viena, Frankfurt, Breslau e Berlim. No início dos anos 1930, já com o pseudônimo de Max Ophüls, transferiu-se para o cinema e foi assistente de direção no filme “Nie Wieder Liebe” (Anatole Litvak, 1931). Dirigiu seu primeiro longa em 1932, “Die Verliebte Firma”, e obteve notoriedade com “Liebelei” (1933). Com a ascensão de Hitler, emigrou para a França e, em 1941, para os EUA, onde permaneceu por 10 anos, os primeiros cinco sem conseguir filmar, até retornar à França e finalmente à Alemanha. Realizou 27 filmes, entre os quais “Yoshiwara” (1937), “De Mayerling à Sarajevo” (1940), “Carta de Uma Prisioneira” (1948), “Coração Prisioneiro” (1949), “Na Teia do Destino” (1949), “La Ronde” (1950), “Le Plaisir” (1953), “Lola Montès” (1955).

 

Argumento Original: Libbie Block (1910-72)

FIlha de imigrantes russos, Libbie Block nasceu em Denver. É autora de cerca de duzentos contos e romances. Duas de suas obras foram levadas ao cinema, o conto “Imaginem-se”, adaptado para o filme “A Preferida” (H. Bruce Humberstone, 1944), e o romance “Wild Calendar”, que forneceu o argumento de “Coração Prisioneiro” (Max Ophuls, 1949). Ela também é conhecida por escrever “Atormentado” (1947), “As Colinas de Beverly” (1957) e “Esta Cidade Precisa de um Doutor ” (1971). 

 

Música Original: Frederick Hollander (1896-1976)

Frederick Hollaender (no exílio passou a assinar Hollander) nasceu em Londres e cresceu em Berlim, rodeado por uma família de músicos excepcionais, incluindo seu pai Victor Hollaender, compositor de revistas, operetas e canções populares, os tios Gustav Hollaender, diretor do famoso Conservatório Stern, e Felix Hollaender, escritor e dramaturgo. Estudou composição e fez mestrado no Conservatório Stern, Começou a compor trilhas para teatro na década de 20 e teve uma longa carreira cinematográfica, que começou com a canção “Falling In Love Again”, escrita para “O Anjo Azul” (Joseph Von Sternberg, 1929). Suas músicas estão em mais de 100 filmes, entre os quais “Tempestades de Paixão” (Robert Siodmak, 1932), “Desejo” (Frank Borzage, 1936),  “A Foreign Affair” (Billy Wilder, 1948), “Coração Prisioneiro” (Max Ophüls, 1949), “Veneno de Cobra” (Michael Curtiz, 1955), “Os Deuses Malditos” (Luchino Visconti, 1969), “Rosentrasse” (Margarethe Von Trotta, 2003).

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