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Escola Estadual Cidade de Hiroshima começa as aulas sem merenda

 

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A Escola Estadual cidade de Hiroshima, uma das tradicionais escolas da região leste com mais de 3 mil estudantes, começou as aulas  com um descaso total por parte do governo que deixou todos os estudantes sem merenda, tendo apenas bolacha de água e sal e um suco. A previsão para ter cozinheiros é só em março, e com isso diversos estudantes continuam sem condições de se alimentar adequadamente, sofrendo ainda mais com o sucateamento da escola pública.  

 

Para Wellington, a EE. Cidade de Hiroshima sofre há anos, por falta de verba e com esses problemas “Nessa volta as aulas (2017), os alunos se depararam com uma escola sem funcionários para inspeção e cozinha. A escola, que comporta mais de três mil alunos em seus três períodos, esta sem merenda digna desde o inicio do ano letivo. Os alunos estão à base de bolacha de maisena e suco. Nossa direção já entrou em contato com as autoridades competentes e a resposta foi que a previsão dos funcionários só será em março. Como o estado pretende que o jovem tenha uma boa formação, sendo que nem o mínimo do direito dos estudantes estadual é fornecido?” afirma Wellington.

 

Para Jonathan, Tesoureiro Geral da UMES, isso é uma afronta aos estudantes que precisam se alimentar na escola “Ficamos mais de cinco horas na escola estudando, sofrendo com a falta de professores e com uma péssima qualidade de estudo, sem contar na falta de estruturas  das escolas desde ano passado. Brigamos na CPI DA MERENDA para realmente investigar os ladrões de merenda. Infelizmente, acabou em pizza porque os principais acusados estão na assembléia legislativa e no governo do estado, sem contar que foi aprovado a reforma do ensino médio que ira desqualificar mais as nossas escolas, tirando matérias importantes para a formação dos estudantes. Reformulando o ensino médio, da maneira que estão apresentando, é enterrar a nossa educação pública porque não haverá investimento na educação, que no ano passado, o governo aprovou a PEC 55/241 que congelou todo o orçamento da educação e saúde”.

 

 

“Querem deixar o estudante sem ensino e querem acabar com a educação pública, mas não deixaremos! Iremos lutar até o fim para que a educação pública seja emancipadora e de qualidade. Lutaremos contra qualquer inimigo da educação, contra qualquer inimigo do povo! Precisamos de eleições gerais já para mudar essa situação e colocar novamente a soberania na mão do povo brasileiro!”. Afirma Jonathan.

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