Reforma do Ensino Médio é aprovada e educação brasileira só piora.
Nessa quarta-feira, 08, o Senado Federal aprovou por 43 votos a 13 a Medida provisória (MP 746) que institui a reforma do ensino médio. A reforma passou nesta quarta-feira pela última votação, após ter sido aprovada na Câmara no final do ano passado.
A grande mudança será a flexibilidade do currículo: 60% da grade curricular será composta de disciplinas obrigatórias e 40% serão optativas. Ou seja, no meio do curso, o estudante terá que escolher uma das cinco áreas para se especializar: linguagem e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e sociais aplicadas ou formação técnica profissional. Para toda a rede, a carga horária aumentará, gradativamente, das atuais 800 horas anuais para 1.400 horas.
Entretanto, a reforma tira a obrigatoriedade de matérias hoje, fundamentais para o ensino aprendizado social e cultural como História e Geografia, Artes, Educação Física, deixando apenas matemática e português como obrigatórias. Além disso, permite que pessoas com notório saber possam dar aulas nessas escolas.
Caio Guilherme, presidente da UMES afirma o descaso e o retrocesso dessa reforma para a educação brasileira “Para nós estudantes, a medida não apresenta melhoras para o nosso ensino aprendizado, infelizmente a proposta não garante que as nossas escolas sejam de qualidade, com boa estrutura e um bom ensino. Nos tirar ainda as matérias de história, geografia, educação física e artes é acabar com toda uma geração que pensou, que agiu e que fazem com que possamos hoje, fazer-nos pensar, agir, de saber nossa cultura, saber nosso passado, saber onde vivemos, como fomentamos a nossa cultura, como nos tornamos saudáveis e afins. Essa proposta atropela decisões conquistadas por anos pelo Fundeb e ainda irá fazer com que os professores sejam demitidos em massa. Não iremos aceitar calados e continuaremos na rua contra esse retrocesso do Temer e do Mendonça Filho, Eleições Gerais Já!” Afirmou Caio.
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