CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: Semente de Ódio

Neste sábado, 14/06, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “Semente de Ódio”. O filme inicia às 16 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela

Vista. Entrada franca!

SEMENTE DE ÓDIO

Jean Renoir (1945), com Zachary Scott, Betty Fields, J. Carrol Naish, EUA, 92 min.

 

Sinopse

Cansado de trabalhar para os outros, o agricultor Sam Tucker leva a família até um pedaço de terra arruinada, onde constrói sua cabana e começa a plantar algodão, tendo que enfrentar os elementos da natureza e a hostilidade de uma vizinhança mesquinha e maldosa. Quinto filme dirigido por Renoir em Hollywood, onde trabalhou por sete anos (1941-47). Foi premiado com o Leão de Ouro do Festival de Veneza. Recebeu indicação para o Oscar de Melhor Direção e Melhor Trilha Sonora.

 

Direção: Jean Renoir (1894-1979)

Cineasta, escritor, argumentista e ator nascido em Paris, filho do pintor impressionista Pierre-Auguste Renoir, Jean Renoir assinou 36 obras cinematográficas e foi um dos mais importantes cineastas da história. Serviu na 1ª. Guerra Mundial, na qual ganhou a Croix de Guerre, o que não o impediu de se confrontar em “A Grande Ilusão” (1937) com os propósitos torpes dos dois lados em conflito. Entre seus principais filmes encontram-se também “Um Dia no Campo” (1933), “Les Bas-Fonds” (1936), “O Crime do Sr. Lange (1936), “La Vie Est à Nous” (1936), “A Marselhesa” (1938), “A Besta Humana” (1938), “A Regra do Jogo” (1939), “Esta Terra É Minha” (1943), “Semente de Ódio” (1945), “A Carruagem de Ouro” (1952), “French Can Can” (1955), várias delas produto da estreita parceria que manteve com a Confederação Geral do Trabalho e o Partido Comunista Francês, especialmente no período do governo da Frente Popular (1936-38).

Luchino Visconti, Guy Lefranc, Jean-Paul Chanois, Jacques Becker e Yves Alegrete  são realizadores de renome cujas carreiras foram impulsionadas por sua participação como assistentes de direção em filmes de Jean Renoir;  

 

Argumento Original: George Sessions Perry (1910-56)

Nascido em Rockdale, Texas, George Sessions Perry estudou na Southwestern University e na Universidade de Houston. Entre 1931 e 1937, escreveu seis romances e mais de cinquenta contos sobre a vida no campo e nas pequenas cidades do Texas, enfocando o sistema semifeudal de arrendamento que prevalecia na agricultura da época. Em 1941, publicou “Hold Autumn in Your Hand”, vencedor do National Book Award, romance que Renoir adaptou, com a ajuda do escritor William Faulkner, para o filme “Semente de Ódio” (1945).

 

Música Original: Werner Janssen (1899-1990)

Werner Janssen nasceu em Nova York, estudou piano, regência e composição no New England Conservatory of Music e na Accademia Nazionale di Santa Cecilia. Em 1934, se tornou o primeiro maestro norte-americano a dirigir a Filarmônica de Nova Iorque.  Foi diretor musical da Orquestra Sinfônica de Utah (1946-47), da Oregon Symphony (1947-49), da Filarmônica de San Diego (1952-54). Também dirigiu a Sinfônica da NBC (1956), a Sinfônica de Toronto (1956-57), a Filarmônica de Belgrado e a Orquestra Ópera Estatal de Viena (1959-61).. Escreveu música para cinema, incluindo as trilhas de “O General Morreu ao Amanhecer” (Lewis Milestone, 1936), que lhe rendeu a primeira das seis indicações para o Oscar; “Blockade” (William Dieterle, 1938); “Eternamente Tua” (Tay Garnett, 1939); “Semente de Ódio” (Jean Renoir, 1945); Uma Noite em Casablanca (Archie Mayo, 1946); “Tio Vânia” (John Goetz, 1957).

Só 12,4% das escolas de SP têm bibliotecas

Só 12,4% das escolas públicas da cidade de São Paulo, de ensino fundamental e médio nas redes municipal e estadual, têm bibliotecas. De cada dez colégios, apenas três abrigam laboratórios de ciências. Os dados revelam a falta de equipamentos na rede pública, mesmo na capital mais rica do País. Os governos municipal e estadual dizem que há esforços para melhorar a estrutura.

Os números, do Censo Escolar 2013, foram compilados pelo portal QEdu, de informações educacionais, a pedido do Estado. Se for colocada na conta a educação infantil, a proporção de escolas públicas paulistanas com biblioteca recua para 9,9%. A média nacional é de 28,9% dos colégios públicos com equipamentos em todas as fases de ensino.

As redes, porém, precisam correr: uma lei federal, de 2010, obriga a instalação de biblioteca nas escolas até 2020, com ao menos um livro por aluno matriculado. As secretarias argumentam que a oferta de leitura não se limita às bibliotecas.

É o caso da Escola Estadual Jardim Noronha V, no Jardim Noronha, extremo sul da capital. A unidade não tem biblioteca, mas uma sala de leitura, um espaço com acervo menor e sem bibliotecário. No local, os livros estão desorganizados nas estantes ou guardados, sem uso, dentro de caixas de papelão. Metade do cômodo, separado por uma divisória, ainda serve como sala para uma turma de quase 30 alunos.

O improviso começou em julho do ano passado, quando a escola abrigou os alunos de outra unidade do bairro, que foi fechada por problemas estruturais no prédio.

“Quase nunca vamos para a sala de leitura”, conta a aluna Beatryz Ferreira, de 8 anos, fã de Branca de Neve e Chapeuzinho Vermelho. “Seria legal a gente ler mais histórias”, diz Beatryz, que também gosta de caça-palavras. Como a sala de leitura é pequena, há ainda estantes em corredores e livros espalhados nos escaninhos. É difícil encontrar o título preferido, mesmo que esteja no acervo.

Segundo professores e alunos, a maioria dos trabalhos de leitura é feita dentro da classe. Não há programação fixa ou responsável direto pela sala de leitura, que recebe outras atividades, como aulas de reforço. “A Beatryz até acompanha o que a professora passa, mas acho que poderia desenvolver mais com boa estrutura”, avalia a copeira Lúcia Ferreira, mãe da aluna.

A Secretaria Estadual da Educação (SEE) informou que a Escola Jardim Noronha V precisou readaptar seus espaços por receber alunos da outra escola, que foi demolida. A pasta não disse se há prazo de realocação ou previsão de reforma.

A secretaria informou que 100% da rede tem acervo de livros e revistas, disponíveis para os alunos nas salas de aula, e projetos de leitura. Não informou, porém, sobre planos de construção de bibliotecas. A pasta lembrou que não há lei que exija a presença de laboratórios de ciências e que são distribuídos kits para atividades.

Ciência nas mãos. Entre as aulas teóricas de ciências e os experimentos, Vinícius Alcântara, de 14 anos, prefere a segunda opção. “É bem mais legal para ver o conteúdo de perto e tirar dúvidas. Acho que a gente até acredita mais nas matérias difíceis que o professor fala”, diz. O número de práticas na sua turma, entretanto, é reduzido.

O jovem estuda na Escola Municipal Palimércio Rezende, no Campo Limpo, zona sul da capital. O colégio até tinha um laboratório de ciências, mas foi fechado há 15 anos.

Por segurança, atualmente os professores fazem experimentos na classe. São permitidos só os mais simples, sem uso de fogo ou reagentes químicos. Para a feira de ciências, também são usados materiais recicláveis, de custo menor, ou outros comprados pelos próprios professores.

Outra dificuldade é em relação aos livros. A sala de leitura tem atividades e programação, além de dois professores responsáveis. Mas, por falta de espaço, algumas obras ficam empilhadas em outros cômodos e não há bibliotecário. Como o acervo não é grande, o empréstimo de obras é restrito. “Às vezes não dá para levar o livro para casa”, conta Vinícius.

A Secretaria Municipal de Educação (SME) disse que o acervo da escola atende à demanda. Segundo a pasta, há salas de leitura em quase toda a rede, além de programas de leitura, e os Centros Educacionais Unificados (CEIs) têm 45 bibliotecas. A pasta também destacou que práticas de ciências são feitas de acordo com as condições, mesmo sem laboratórios.

Fonte: O Estado de São Paulo

Metrô-SP: Governo responde à greve com demissão e violência

Após cinco dias de greve, os metroviários ainda enfrentam a intransigência do governo do estado de São Paulo que, ao invés de negociar com a categoria, virou as costas às reivindicações, prendeu trabalhadores, acionou a tropa de choque, agrediu funcionários e demitiu 42 grevistas.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), declarou nesta segunda-feira, 9, que a proposta de reajuste de 8,7% oferecida pelo governo será mantida, bem como as demissões, ao contrário do que reivindicavam os manifestantes. “O reajuste já foi definido. É aquele que o governo ofereceu. Não tem mais o que discutir”, declarou o governador.

Em assembleia realizada no início da noite desta segunda, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu suspender a greve até esta quarta-feira, 11, e manter o estado de greve. A assembleia aconteceu após uma reunião entre o sindicato, o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, o superintendente regional do Trabalho e Emprego em São Paulo, Luiz Antonio Medeiros, e representantes das Centrais Sindicais, que terminou sem acordo.

Os metroviários foram à reunião buscando resolver o impasse e, principalmente, garantir o emprego dos 42 trabalhadores que foram demitidos por justa causa – o que resultaria em não recebimento de nenhum dos direitos previstos em lei para os demitidos. Mas o governo novamente não aceitou negociar.

Segundo Medeiros, faltou pouco para que fosse fechado um acordo. “Estranhamente, nós tínhamos recebido um sinal verde [do secretário da Casa Civil, Edson Aparecido] para resolver isso, e discutimos exaustivamente. O presidente do Metrô [Luiz Antonio Carvalho Pacheco] concordou [com a readmissão dos 42], exceto duas pessoas que não seriam readmitidas. Achamos que o acordo estava feito, mas quando foi consultar [o governador], o Palácio [dos Bandeirantes] disse não”, relata o superintendente.

Altino de Melo Prazeres Júnior, presidente do Sindicato dos Metroviários, chegou a declarar antes da reunião que ameaças de demissões por parte do governo estadual podem piorar a situação: “Acho que o governo está indo para um campo que aumenta o problema, em vez de diminuir. Tem espaço para negociação, queremos resolver, espero que isso aconteça ainda hoje”.

Os metroviários apresentaram reivindicação de reajuste em 16,5% nos salários e demais benefícios, plano de carreira – em especial para funcionários da segurança e da manutenção -, além de aumento na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e auxílio-creche. Eles chegaram a diminuir a reivindicação para 12,2% para procurar o acordo, mas afirmaram que não aceitariam reajuste abaixo de dois dígitos. No entanto, o governo insistiu em encerrar a negociação com 8,7%. Isso diante do aumento de “dois dígitos” de itens básico para o consumo, como carnes, energia, aluguel residencial, etc. (Ver matéria na página 2). 

PM de Alckmin agride e prende manifestantes

Ainda durante a manhã de segunda os metroviários se reuniram para uma manifestação em frente à estação Ana Rosa do Metrô, na zona sul da capital. Por volta das 6h40, a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) apareceu e atacou os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo e gás de pimenta. 13 metroviários foram presos e levados para 36ª Delegacia de Polícia, localizada na Rua Tutóia. Esta não foi a primeira vez que houve confronto com a polícia. Na sexta-feira, 6, os funcionários que ocupavam a estação Ana Rosa foram expulsos pela Tropa de Choque da PM por meio de bombas de efeito moral e golpes de cacetete.

Depois do confronto pelo menos centenas pessoas seguiram em marcha até a Praça da Sé e pararam na Rua Boa Vista, em frente à Secretaria de Transportes, exigindo negociação com o governador. Também diversas entidades sociais, centrais sindicais e sindicatos apoiaram os metroviários com uma manifestação na capital.

Fábio Bosco, metroviário, disse ter sido ferido na testa durante o confronto com a PM. “Eles [os policiais] entraram agredindo todos que ali estavam. A forma da agressão foi jogar os escudos sobre nós e atingir a gente com golpes de cassetete de borracha. Também usaram gás contra nós. Colocaram a tropa de choque dentro da estação do metrô, um espaço confinado, é um absurdo fazer isso”, reclamou. 

Governos estadual e federal respaldam decisão da Justiça que atenta contra o direito de greve

No domingo, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, ao invés de mediar à situação para encontrar um acordo, considerou a greve abusiva e estipulou uma multa de R$ 500 mil por dia de paralisação.

Na quarta-feira anterior à greve, o TRT já havia concedido liminar obrigando os trabalhadores a manterem 100% da frota em operação nos horários de pico, e ao menos 70% no restante do período, numa clara tentativa de suspensão do direito de greve dos trabalhadores.

De acordo com Jorge Luiz Souto Maior, jurista e professor livre docente de direito do trabalho brasileiro na USP, diante do anúncio da greve, o Metrô, “em vez de iniciar negociação, como determina a lei, se socorreu da via judicial, por meio de ação cautelar, para impedir a ocorrência da greve”. “Essa foi, portanto, a primeira ilegalidade cometida pelo Metrô, que pode ser vista, inclusive, como ato antissindical, o que é coibido pela Convenção 98 da OIT, ratificada pelo Brasil, e já mereceria repúdio imediato do Judiciário.”

Para o jurista, ao se valer da decisão judicial que obriga os metroviários a manterem 100% da frota em funcionamento no horário de pico, Metrô e governo “descumpriram sua obrigação legal de definirem essa questão de comum acordo com os trabalhadores, cometendo grave ato de natureza antissindical”.

Em entrevista à TV Globo, o secretário de Transportes Metropolitanos Jurandir Fernandes, disse que “depois do resultado do TRT, ainda insistir na greve é uma medida tresloucada, completamente insana. O bom senso deve prevalecer nessa reta final. Eles não só podem, como devem ser demitidos por justa causa. É uma obrigação”, ameaçou o secretário.

O sindicato dos metroviários de São Paulo enviou uma carta aberta à presidente Dilma Rousseff pedindo para ela intervir no impasse junto ao governo do Estado. A carta diz que “fizemos todos os esforços para evitar que a greve causasse prejuízos à população (sugerimos a realização de greve com catraca livre e funcionamento normal do Metrô) e para alcançar um acordo de maneira rápida e satisfatória. No entanto, o governador do Estado Geraldo Alckmin e o secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, não permitiram evolução nas negociações com o sindicato e os trabalhadores”.

Não houve resposta por parte da presidente, mas o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, respaldou a tentativa do governo estadual e da Justiça de barrar o direito de greve: “No Estado de Direito nós temos que respeitar as regras que estão postas. O tribunal decidiu, e, então, isto tem que ser levado em conta pelos trabalhadores que, acredito eu, não podem colocar neste momento o interesse corporativo acima aquilo que é de interesse público. Seja por que for, o governo do estado pode contar com o apoio instrumental do governo federal”, disse Cardozo à rádio CBN.

ANA CAMPOS

Fonte: Hora do Povo

CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: Coração Prisioneiro

Neste sábado, 07/06, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “Coração Prisioneiro”. O filme inicia às 16 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Entrada franca!

CORAÇÃO PRISIONEIRO

Max Ophüls (1949), com James Mason, Barbara Bel Geddes, Robert Ryan, EUA, 88 min.

 

Sinopse

Ophüls mostra o avesso do “sonho americano” neste melodrama noir, no qual a
jovem modelo Leonora Eames, que sonha encontrar um príncipe encantado, se casa com o milionário Smith Ohlrig, para descobrir mais tarde que seu marido se trata de  um homem manipulador e cruel. Com a ajuda do roteirista Arthur Laurents, Ophüls transformou as semelhanças entre Ohirig e o magnata Howard Huges, que o havia demitido do estúdio RKO, em 1946, durante as filmagens de “Vendetta”, em algo que vai muito além de mera coincidência.  

 

Direção: Max Ophüls (1902-57)

Max Oppenheimer nasceu em Saarbrücken, Alemanha. Trabalhou como ator e diretor de teatro em Stuttgart, Dortmund, Viena, Frankfurt, Breslau e Berlim. No início dos anos 1930, já com o pseudônimo de Max Ophüls, transferiu-se para o cinema e foi assistente de direção no filme “Nie Wieder Liebe” (Anatole Litvak, 1931). Dirigiu seu primeiro longa em 1932, “Die Verliebte Firma”, e obteve notoriedade com “Liebelei” (1933). Com a ascensão de Hitler, emigrou para a França e, em 1941, para os EUA, onde permaneceu por 10 anos, os primeiros cinco sem conseguir filmar, até retornar à França e finalmente à Alemanha. Realizou 27 filmes, entre os quais “Yoshiwara” (1937), “De Mayerling à Sarajevo” (1940), “Carta de Uma Prisioneira” (1948), “Coração Prisioneiro” (1949), “Na Teia do Destino” (1949), “La Ronde” (1950), “Le Plaisir” (1953), “Lola Montès” (1955).

 

Argumento Original: Libbie Block (1910-72)

FIlha de imigrantes russos, Libbie Block nasceu em Denver. É autora de cerca de duzentos contos e romances. Duas de suas obras foram levadas ao cinema, o conto “Imaginem-se”, adaptado para o filme “A Preferida” (H. Bruce Humberstone, 1944), e o romance “Wild Calendar”, que forneceu o argumento de “Coração Prisioneiro” (Max Ophuls, 1949). Ela também é conhecida por escrever “Atormentado” (1947), “As Colinas de Beverly” (1957) e “Esta Cidade Precisa de um Doutor ” (1971). 

 

Música Original: Frederick Hollander (1896-1976)

Frederick Hollaender (no exílio passou a assinar Hollander) nasceu em Londres e cresceu em Berlim, rodeado por uma família de músicos excepcionais, incluindo seu pai Victor Hollaender, compositor de revistas, operetas e canções populares, os tios Gustav Hollaender, diretor do famoso Conservatório Stern, e Felix Hollaender, escritor e dramaturgo. Estudou composição e fez mestrado no Conservatório Stern, Começou a compor trilhas para teatro na década de 20 e teve uma longa carreira cinematográfica, que começou com a canção “Falling In Love Again”, escrita para “O Anjo Azul” (Joseph Von Sternberg, 1929). Suas músicas estão em mais de 100 filmes, entre os quais “Tempestades de Paixão” (Robert Siodmak, 1932), “Desejo” (Frank Borzage, 1936),  “A Foreign Affair” (Billy Wilder, 1948), “Coração Prisioneiro” (Max Ophüls, 1949), “Veneno de Cobra” (Michael Curtiz, 1955), “Os Deuses Malditos” (Luchino Visconti, 1969), “Rosentrasse” (Margarethe Von Trotta, 2003).

PNE aprovado pela Câmara permite destinar 10% do PIB para ensino privado

A Câmara dos Deputados concluiu na última terça-feira (3) a votação dos destaques do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado na semana passada. O plenário rejeitou, por 269 votos a 118, o destaque que questionava o parágrafo 4° do artigo 5° do plano, que define o investimento público em educação dos 10% do PIB. O texto aprovado considera como investimento público a concessão de bolsas e subsídios à iniciativa privada e não impõe qualquer limite ao repasse de verba pública a essas instituições.

A proposta aprovada foi a defendida pelo governo e contou inclusive com a atuação de seus representantes junto a deputados para garantir a aprovação.

Após três anos e meio de debates, desde a Conferência Nacional de Educação em 2010, por pressão do governo federal, o plenário rejeitou o destaque do deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) que pedia para não se considerar investimento em ensino privado, como investimento público em ensino público, mantendo assim o parágrafo 4º do artigo 5º do texto que coloca na conta da educação pública os recursos repassados para escolas privadas que concedem bolsas de estudo por meio de programas como o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Programa de Financiamento do Ensino Superior (Fies), do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e do Ciência sem Fronteiras.

O deputado Paulo Rubem destacou que “os valores destinados ao setor privado hoje, PROUNI e FIES, entram no cálculo dos 10% do PIB. Na prática, esses setores vão pressionar e disputar verbas públicas com creches, educação infantil, fundamental, ensino médio públicos, a graduação e a pós-graduação em universidades públicas. Vamos em frente”.

Ex-presidente da UNE e deputado Gustavo Petta lamentou a rejeição do destaque. “Os recursos aprovados poderão também ser utilizados para financiar programas como ProUni e Pronatec. São programas emergenciais, que apoiamos, mas mantivemos nossa posição até o fim de lutar por 10% dos recursos exclusivos para a Educação Pública”.

 

Fonte: Hora do Povo

 

Inscrições abertas para o Prêmio Paulo Freire de Qualidade

Organizado pela Câmara Municipal de São Paulo, o Prêmio Paulo Freire de Qualidade visa premiar e dar destaque a iniciativas voltadas ao aprimoramento da qualidade do ensino na escola pública municipal. Participe também!

 

 

Acesse o regulamento e a ficha de inscrição aqui.

Toma posse a diretoria eleita do grêmio da Etec Getúlio Vargas

Nesta quarta-feira (04) tomou posse a diretoria eleita do grêmio de uma das principais escolas da cidade: a ETEC Getúlio Vargas.

Em uma eleição bastante disputada os estudantes da escola centenária escolheram a Chapa Alpha para representar e lutar pelo direito dos alunos. Juliana Carvalho, aluna do segundo ano do ensino médio integrado ao técnico de edificações foi eleita presidente do Grêmio Estudantil Tiradentes.

“A felicidade de fazer parte de algo que pode mudar o lugar onde passamos praticamente parte de nossas vidas e uma oportunidade única de crescermos não só como alunos… Mas também como pessoas. Cada um que se dedicou as idéias da chapa desde o início, todos os dias que ficamos até tarde na escola divulgando, pedindo apoio, pedindo confiança dos alunos, cada minuto, nós agora sentimos um alívio muito grande em ver que está valendo a pena… E que o pessoal confia na gente como o novo grêmio do colégio. E essa confiança nos dá força pra seguir em frente pra realizar tudo pelos alunos, por todos que votaram e confiaram e por nós. Porque os alunos são o grêmio. E nós queremos mudanças”, afirmou a comandante Juliana na cerimônia de posse que reuniu cerca de 100 alunos e representantes da coordenação, corpo docente e administração da GV.

O presidente da UMES, Marcos Kauê, também foi prestigiar a posse. Ele saldou a nova gestão e falou da importância do grêmio na história do movimento estudantil.

“A juventude organizada através dos grêmios e das entidades estudantis sempre foi a vanguarda das principais conquistas que nós tivemos no nosso país. Um exemplo disso foi a luta pela redemocratização do país, o impeachment do primeiro presidente da república, e as lutas mais recentes pela garantia de uma escola pública, gratuita e de qualidade”, lembrou.

Kauê falou também do papel da organização estudantil na luta por um Plano Nacional de Educação (PNE) que servisse aos interesses dos estudantes e do Brasil.

“Vamos continuar brigando por uma educação pública, gratuita e de qualidade com a mesma energia e determinação. A manobra do governo que fez com que o congresso nacional aprovasse um PNE que transfere recursos públicos para a iniciativa privada foi uma derrota, mas só um episódio deste luta”, anunciou. Segundo o presidente da entidade, a escola técnica carece muito de investimentos para voltar a cumprir seu papel de formação de técnicos que ajudem a consolidar o desenvolvimento do país.

Também estiveram presentes os diretores da UMES Leonardo, Islan e Caio, além do secretário-geral da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Rodrigo Lucas.

O grêmio Tiradentes tem como principais bandeiras a comemoração do 11 de agosto – Dia do Estudante ; a comemoração do Dia do Saci; a conquista de bandejão para as ETECs; e a restauração da rádio da escola; entre outras.  

 

 

 

“Se educação é um direito, ela tem que ser de qualidade”, defendem estudantes

Os estudantes presentes no 23º Congresso da UMES se reuniram em três salas para debater e definir  propostas de Educação, Cultura e Movimento Estudantil.

Para muitos deles, participar do encontro significa a “confiança para acreditar que um Brasil melhor é possível”, segundo palavras de Luiz Gustavo Vianna, da ETEC Tereza Nunes, na zona leste da cidade.

“Os estudantes estão acostumados com uma escola ruim, mas estar aqui é entender que outra realidade é possível. Eu mesmo achei que nunca me interessaria por política, a campanha da mídia é pesada para isso e eu mesmo me deixava influenciar. Conhecer a UMES este ano renovou minhas esperanças. Vendo tanta gente junta querendo mudar me deu confiança para 

acreditar em um Brasil melhor”, afirmou o estudante que é presidente do grêmio da sua escola e participava do debate de Educação.                                                                      

 

“Todo esse processo de organização do congresso foi uma imensa mobilização na minha escola. Foi a partir da visita da UMES que montamos o grêmio, inclusive. Estamos aqui para defender que se a educação é um direito, ela tem que ser de qualidade”, convocou July Silva, que é 1ª Secretária do Grêmio da EE Brigadeiro Gavião Peixoto, na Zona Oeste da cidade. July participou e contribuiu com o debate de Cultura.

 

July, do Brigadeiro Gavião Peixoto

 

 

“Vim com uma ideia pra cá, mas vou voltar com a ideia de muitos”, disse Vitor Marinatto,

estudante da EE Oswaldo Cruz, na região central.

“A partir de agora muita coisa vai mudar. Eu vou poder mudar. Principalmente por compreender o papel que organizações como o grêmio estudantil e a UMES podem cumprir. Este debate que está acontecendo agora, onde cada um pode expor as suas ideias é raro, uma coisa que faz falta”, disse se referindo ao debate de Movimento Estudantil, do qual participava.

                                                                                                                                                                                    

                                                                              

“Já estávamos nos organizando para o congresso há alguns meses e estar aqui e ver tudo realizado é muito bom. Estamos aqui para votar e contribuir com as bandeiras que a UMES vai defender nos próximos dois anos de gestão e com esse primeiro passo, mudaremos o paradigma dos estudantes dentro da escola”, contou João Vitor Nunes, que é Tesoureiro do grêmio da EE Alberto Cardoso. João agitou o debate de Cultura no congresso.

 

João Vitor, do Cardoso

Os Azeredo mais os Benevides – Última semana – veja imagens

OS AZEREDO MAIS OS BENEVIDES

Produção: CPC-UMES

Ingressos: R$ 30,00 (meia-entrada R$ 15,00)

Horários: Sextas e Sábados 21h; Domingos 20h

Temporada: 9 de Maio a 8 de Junho

Direção: João das Neves

 

CINE-TEATRO DENOY DE OLIVEIRA

Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Tel: 3289-7475

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sinopse

“Uma funda amizade/ aqui começou./ Um doutor de verdade/ e um camponês meu amor.” Assim canta Lindaura, sublinhando o início da amizade entre o camponês Alvimar e Esperidião, um jovem e empreendedor senhor de terras. Uma amizade que vai sendo desmontada com o passar dos anos, por mais que os dois homens se obstinem em preservá-la.

 

Ficha Técnica

Peça de Oduvaldo Vianna Filho

Direção: João das Neves

Música: Edu Lobo (Chegança); Marcus Vinícius

Elenco: Chico Américo; Danilo Caputo; Emerson Natividade; Erika Coracini; Ernandes Araujo; Graça Berman; Guilherme Vale; João Ribeiro; Junior Fernandes; Leonardo Horta; Léo Nascimento; Marcio Ribeiro; Mariana Blanski; Paula Bellaguarda; Pedro Monticelli; Rafaela Penteado; Rebeca Braia; Ricardo Mancini; Telma Dias; Zeca Mallembah.

Cenografia: João das Neves e Rodrigo Cohen

Figurinos: Rodrigo Cohen

Direção Musical: Léo Nascimento

Assistente de Direção: Alexandre Kavanji

Iluminação: Leandra Demarchi

Cenotécnico: Edson Freire Vieira

Assistente de Figurino: Arieli Marcondes

Preparação Corporal e Orientação de Movimento: Alicio Amaral e Juliana Pardo  

 

 

Confira imagens do 23º Congresso da UMES

23º Congresso realizado no último dia 30 definiu como bandeira principal da entidade nos próximos dois anos a defesa de uma escola pública, gratuita e de qualidade e elegeu a nova diretoria. 

 

Crédito: César Ogata

 

 Plenário na abertura solene o 23º Congresso da UMES

Abertura solene do 23º Congresso da UMES

Plenário na votação do 23º Congresso da UMES

Marcos Kauê, estudante da ETEC de Esportes, foi eleito presidente da UMES