Em greve, professores e estudantes das Etecs e Fatecs ocupam Avenida Paulista

Docentes reivindicam plano de carreira, engavetado pelo governo do estado desde 2011

 

Cerca de 2.500 pessoas – vindas do interior, capital, ABC e Baixada Santista – lotaram o Vão Livre do MASP num grande ato da greve nesta terça-feira, 25/2. Várias pessoas fizeram uso da palavra, para enaltecer a greve, criticar o governo e denunciar práticas repressivas em algumas unidades. Representantes de organizações estudantis – como UBES, UPES, ANEL, DCE das FATECs, diretórios acadêmicos e grêmios estudantis – também falaram aos manifestantes.

Professores, funcionários e estudantes ocuparam a avenida Paulista e saíram em passeata até a Secretaria do Planejamento. O objetivo era cobrar do titular da pasta, Júlio Semeghine, a divulgação do projeto de carreira dos trabalhadores do Centro. Porém, a informação dos funcionários da Secretaria era que não havia ninguém que pudesse receber os trabalhadores. Curiosamente, ninguém havia ido trabalhar hoje.

 

Ato forte, greve forte

 Apesar da truculência de algumas direções locais, que tentam intimidar os grevistas com ameaças e informações distorcidas, a greve segue firme e forte. Nesta terça-feira, o quadro de adesão contabilizava greve em 115 unidades. O Sinteps orienta os trabalhadores a denunciar práticas antissindicais, como ameaças de demissão ou de substituição, pois são todas ilegais. Também não devemos aceitar que diretores mal intencionados impeçam representantes do Sindicato de passar informações aos trabalhadores, pois esse é um direito da categoria.

Não aceite pressão. Boca no trombone! Qualquer ameaça, denuncie ao Sindicato, pelo sinteps@uol.com.br.

 

A “síntese” da Superintendência

Em vez de mostrar a íntegra do projeto para o Sindicato, a Superintendência optou por distribuir folhetos com informações recortadas e incompletas do que seria o plano.

O Sinteps analisou o conteúdo do documento “Síntese”, distribuído pela Superintendência aos diretores. Ele deixa claro que há vários retrocessos em relação ao que foi negociado com o Sindicato no ano passado. Veja só:

– A retroatividade do plano (que foi discutido e aceito pela categoria) para ser a julho de 2013, já passou para janeiro de 2014 e, agora, julho de 2014. A segunda fase do plano só para julho de 2015.

– Sexta-parte foi retirada

– Plano de saúde – Vai na lei, mas segundo a superintendente, professora Laura Laganá, o Ceeteps só ofereceria o benefício quando tivesse recursos para isso.

– Licença maternidade de 180 dias – Sem posicionamento

– Sem reajuste salarial para a data base 2014

No boletim Sinteps 45, veja a análise com mais detalhes. Acesse

http://www.sinteps.org.br/index.php/boletim-sinteps-no-45-2422014/.

 

Quinta-feira, 27/2, nova reunião do Comando Geral de Greve

Às 14, na sede do Sinteps (Praça Coronel Fernando Prestes, 74, ao lado do metrô Tiradentes), nova reunião para avaliar o movimento e definir os próximos passos. Todas as unidades em greve devem enviar pelo menos um representante.

 

Fonte: Sinteps

Bloco UMES Caras-Pintadas leva alegria e muita festa às ruas do Bixiga

Foi realizado ontem, 25, o tradicional desfile do Bloco UMES Caras-Pintadas, numa grandes festa que reuniu estudantes de todas as regiões da cidade, além de moradores e trabalhadores do bairro do Bixiga.

A concentração começou na Praça Dom Orione, com a participação da Bateria da Lavapés. Após a apresentação da Escola de Samba, os participantes do Bloco seguiram para o desfile. Com as caras pintadas de verde e amarelo, os foliões seguiram o trio elétrico comandado pela banda Foliões da Paulicéia que embalaram a festa com tradicionais marchinhas de carnaval e com a marchinha “Olho no Óleo”, que trouxe como tema do carnaval da UMES este ano a defesa do petróleo.

“Nosso bloco, que comemora 21 anos de história, mais uma vez traz para as ruas a alegria dos estudantes, dos caras-pintadas e do carnaval paulista.Nosso tema deste ano a defesa da nossa maior riqueza que é o pré-sal, que é o petróleo brasileiro,lembrando, como diz a nossa marchinha, que ‘dessa luta nós não vamos correr’”, disse Rodrigo Lucas Paulo, presidente da UMES.

Com o apoio do comércio e dos moradores da região, mais uma vez o Bloco levantou poeira. Lúcia Alves, moradora do Bixiga há 28 anos, também participou do desfile com seus filhos. “Venho sempre que posso acompanhar o Bloco, eu adoro. E acho legal mostrar o carnaval de rua para as crianças”, diz.

O Bloco UMES Caras Pintadas foi fundado no ano de 1993. Filiado à ABASP (Associação de Bandas Carnavalescas de São Paulo), o Bloco já reuniu grandes artistas da nossa música. Sua primeira bateria foi criada pelo Mestre Osvaldinho da Cuíca. Durante anos, recebeu o reforço do Mestre Bianca e de integrantes da ala mirim da bateria da Vai-Vai.

Em 21 anos de história, o Bloco já contou com a presença e composição de sambas-enredo de significativas personalidades do samba como Nelson Sargento, Oswaldinho da Cuíca, Luis Carlos da Vila, Luizinho SP, Aldo Bueno, Quinteto em Branco e Preto, Tobias da Vai-Vai, Chapinha do Samba da Vela, Dayse do Banjo, entre outros, animando os desfiles e por vezes dando uma canja na composição do samba-enredo.

 

Informações: Estadão

USP reduz em 29,43% gastos com custeio e investimento

Segundo as diretrizes orçamentárias deste ano, 99,96% dos R$ 5,017 bilhões do orçamento da universidade estão comprometidos com pagamento de pessoal

 

A Universidade de São Paulo (USP) reduziu em 29,43% a dotação orçamentária para custeio e investimentos em 2014, em comparação com ano anterior. Segundo as diretrizes orçamentárias, obtidas pelo Estado, 99,96% dos R$ 5,017 bilhões do orçamento da universidade no ano estão comprometidos com pagamento de pessoal.

A proposta prevê a utilização adicional de R$ 574 milhões das reservas da universidade, que representa 12,52% de seu orçamento total. De acordo com o texto, a projeção é que as contas só sejam ajustadas em dois anos.

A crise financeira já havia sido apontada como o principal desafio da gestão do novo reitor, Marco Antonio Zago. A proposta será votada no dia 25 pelo Conselho Universitário, órgão máximo da instituição.

Com exceção da política de apoio e permanência estudantil, restaurantes, serviços de utilidade pública e material bibliográfico, praticamente todos os outros programas e projetos terão redução orçamentária neste ano. O item “apoio às viagens e atividades de campos” e “manutenção de animais para ensino e pesquisa” tiveram redução de 33,23% de seu orçamento. Os valores previstos para as unidades de ensino, institutos especializados, museus e prefeituras terão redução de 35%. Já para os chamados “órgãos de apoio” a redução será de 28,53%.

 

Fonte: Estadão

Professores de Etecs preveem retrocesso em plano de carreira

Alunos se juntaram ao movimento em apoio aos professores e incluíram na pauta a instalação de bandejões nas Fatecs e melhoria nos prédios das escolas técnicas

 

São Paulo – Uma comissão de professores, funcionários e estudantes das Escolas Técnicas Estaduais (Etec) e das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatec), em greve desde segunda-feira (17), se reuniu no dia 21 com a superintendência do Centro Paula Souza, órgão do governo do estado responsável pela gestão das escolas. O encontro foi o desdobramento de um ato de protesto que reuniu cerca de 600 manifestantes próximo à instituição.

Os profissionais não conseguiram ter acesso ao plano de carreira unificado que vem sendo gestado desde 2011, mas anteveem, de acordo com informações preliminares obtidas junto ao governo, sinais de retrocessos em relação ao plano que começou a ser discutido em 2011.

Se a hipótese se confirmar, professores e funcionários prometem endurecer a greve e apresentar emendas ao projeto na Assembleia Legislativa. A superintendência do Centro Paula Souza teria afirmado que o plano de carreira está sendo analisado pela Comissão de Política Salarial do governo, última etapa antes de chegar ao governador. A partir daí, a proposta será convertida em projeto de lei a ser encaminhado à Assembleia Legislativa. A expectativa é que isso ocorra na próxima sexta-feira (28).

O processo se arrasta há mais de três anos, quando uma empresa privada foi contratada para elaborar um plano único de cargos e salários para professores e funcionários. Desde junho do ano passado o documento está parado na Secretaria Estadual de Gestão. As categorias não sabem sequer se a proposta contempla reivindicações já acordadas.

“Em junho do ano passado negociamos e abrimos mão de algumas coisas para que o plano fosse aprovado. O governo Alckmin engavetou e não temos garantias de que o plano que está lá é o mesmo em torno do qual já conversamos”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps), Silvia Helena de Lima.

“O governo pagou para uma empresa fazer o plano de carreira e até agora o documento ainda não foi enviado para a Assembleia Legislativa. Esse dinheiro poderia ter sido melhor empregado. O Centro Paula Souza tem técnicos e professores competentes para estruturar um plano de carreira, o que acontece é que o governo Alckmin prioriza o repasse de dinheiro público para a iniciativa privada”, disse o professor do curso técnico de Design Gráfico, Carlos Verdasca.

Os professores e funcionários das Etecs e Fatecs são contratados pela autarquia Centro Paula Souza e não estão sujeitos aos mesmos direitos trabalhistas dos professores da rede estadual. Por isso reivindicam uma política de reajuste salarial, valorização por titulação e licença maternidade de 180 dias para as mulheres contratadas em regime CLT. Ao todo, 108 das 266 Etec do estado e 25 das 56 Fatec aderiram a grave.

“O plano de carreira vai beneficiar professores e funcionários. Estamos aqui para pressionar para que ele seja aprovado”, afirmou a técnica administrativa Tania Antônia Camisiro, que trabalha na Etec Lauro Gomes, em São Bernardo do Campo.

Empunhando cartazes com dizeres “governo do estado de cara de pau, eu quero a Etec do comercial”, alunos se juntaram ao movimento em apoio aos professores. Eles incluem na pauta de reivindicações a instalação de restaurantes universitários subsidiados nas unidades de Fatec e melhoria nos prédios das escolas de ensino médio.

“Queremos educação de qualidade, com bolsas de iniciação científica e infraestrutura”, afirmou o presidente do Diretório Central dos Estudantes da Fatec, Arthur Miranda. “Nós não estamos frequentando as aulas desde segunda-feira, em apoio aos nossos professores. A pauta de reivindicação é justa e interfere na qualidade do ensino”, disse a estudante do curso técnico Comunicação Visual, Ana Flavia Batimarchi, de 17 anos.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Nota SPTrans: Novo procedimento na liberação de créditos no Bilhete Único para Estudantes

Estudantes habilitados poderão recarregar bilhetes

 

A partir desta segunda-feira, dia 17, a São Paulo Transportes liberará a compra de créditos para os estudantes que:

1- Tenham cartão estudantil utilizado em anos anteriores ou cartão emitido no cadastro para o Bilhete Único Mensal e

2- Tenham matrícula cadastrada para 2014 na SPTrans (cadastro enviado pela escola).

Essa liberação independe da finalização da solicitação do cartão para este ano. Valerá para cota relativa ao mês de fevereiro de 2014.

 

PROCEDIMENTOS

 

O estudante deverá entrar no endereço: estudante.sptrans.com.br e clicar em veja se você já pode comprar a cota de fevereiro e informar o número de seu cartão (instruções no próprio site).

 

A consulta informará se seu cartão já pode ser carregado.

1- Em caso positivo, o estudante poderá dirigir-se a qualquer ponto de venda (terminais e postos da SPTrans, estações de Metrô e pontos comerciais) e carregar o cartão.

a. O novo cartão (emitido para Bilhete Único Mensal) não pode ser carregado nas casas lotéricas.

b. O novo cartão permite carregar o crédito mensal ou o crédito para utilização do transporte por 2 horas com o pagamento de uma única tarifa (política antiga). A cada mês, o estudante poderá optar por um ou outro tipo de crédito, conforme sua conveniência.

c. O cartão antigo não aceita a recarga para o bilhete mensal.

 

2- Em caso negativo, o que pode ocorrer por problema de cancelamento do cartão informado ou por ausência de matrícula para 2014, o estudante deverá consultar o endereço estudante.sptrans.com.br, clicar em consulta e verificar se sua escola enviou os dados da matrícula.

a. Caso os dados não tenham sido enviados, o estudante deverá procurar a secretaria da escola.

b. Caso os dados tenham sido enviados, o estudante deverá complementar o cadastro no endereço bilheteunico.sptrans.com.br e solicitar a emissão de um novo cartão.

 

Estudantes que solicitarão cartão pela primeira vez

 

Estudantes que forem solicitar o seu cartão pela primeira vez deverão fazê-lo pelo site

bilheteunico.sptrans.com.br

 

AJUSTE NA OPERAÇÃO DO BILHETE ÚNICO

 

A SPTrans desenvolve um conjunto de ações para corrigir a defasagem tecnológica em que se encontra o sistema do Bilhete Único. Isto ocorre após oito anos sem investimentos relevantes, marcados pela adoção de medidas desconexas que resultaram na proliferação de cadastros de usuários e problemas de infraestrutura.

Dentre as iniciativas tomadas agora está a criação de um cadastro único a partir do lançamento do Bilhete Único Mensal e a finalização de processo licitatório para a contratação de um novo serviço de central de processamentos de dados. Haverá ampliação de 80% da capacidade atual.

Dentro deste contexto haverá o desenvolvimento de um novo sistema de bilhetagem que modernizará todos os softwares desenvolvidos em 2004 e permitirá novos serviços ao usuário, como o carregamento de créditos via celular.

A implantação do cadastro único provocou algumas dificuldades na operação do bilhete estudantil de 2014, com consequências sobre o cadastramento de cerca de 2% dos estudantes habilitados e que já realizaram cadastro.

 

AS RAZÕES DA NOVA MEDIDA

 

A medida anunciada visa ampliar o exercício imediato do direito ao desconto tarifário para os estudantes.

Isso permitirá também que a SPTrans realize novos ajustes que melhorarão as condições de atendimento aos estudantes, em especial aqueles que exercerão pela primeira vez o direito à meia tarifa.

 

Fonte: SPTrans

Docentes e funcionários das Etecs e Fatecs de SP param: “plano de carreira está engavetado”

Os professores e funcionários das Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado mantiveram a greve nesta terça-feira, após reunião do Comando Geral de Greve (CGG), que reuniu representantes de unidades da capital e do interior.

A greve foi iniciada na segunda-feira e está mobilizando docentes em defesa do plano de carreira da categoria, que ainda não foi enviado à Assembleia Legislativa pelo governo do Estado.

“O governo do Estado conversa com a gente, mas é lento. Essa negociação se arrasta desde 2011”, criticou a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps), Sílvia Elena de Lima.

Os manifestantes reivindicam a progressão salarial de acordo com o tempo de serviço e com as titulações, além de mais benefícios, como auxílio-alimentação. Segundo as estimativas do sindicato, aproximadamente 40% das 213 Etecs e 59 Fatecs do interior e da capital aderiram à paralisação.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Rodrigo Garcia Rodrigo Garcia, recebeu uma comissão de grevistas e afirmou que o anteprojeto que muda o plano de carreira ainda está na Secretaria de Planejamento. Segundo o Sinteps, o secretário se comprometeu a enviar a matéria ao Legislativo até o fim deste mês. “Estamos preocupados por causa das restrições de aprovação em ano eleitoral. É preciso passar o projeto até abril”, afirma Sílvia Elena.

Na reunião de terça, o Comando de Greve aprovou também uma agenda de mobilizações. Na sexta-feira, 21, serão realizados atos públicos regionalizados. Em São Paulo/Grande SP, o ato será realizado às 14h, em frente à administração do Centro Paula Souza.

Na próxima terça-feira, 25, está sendo convocado um grande ato unificado no vão livre do MASP, na avenida Paulista.

 

Fonte: Hora do Povo

Conselho Universitário da USP defende PNE aprovado na Câmara

Aprovação do texto é condição essencial e estratégica para o desenvolvimento de um país soberano, destaca moção. Audiência pública na Câmara ocorre na próxima terça-feira

 

O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP), a maior universidade da América Latina, decidiu se manifestar em defesa da manutenção do texto do Plano Nacional de Educação (PNE) redigido pela Câmara dos Deputados e aprovado em 2012, que foi modificado pelo Senado, excluindo a obrigação de que os investimentos sejam exclusivos em educação pública.

A moção publicada pela universidade na última sexta-feira, 14, por proposição da diretora da Faculdade de Educação, Lisete Arelaro, afirma que, em decorrência da retomada da tramitação, agora de volta à Câmara dos Deputados, o conselho “se manifesta favorável à manutenção da redação original da Meta 20, conforme aprovado por unanimidade por aquela Casa em junho de 2012”.

“A destinação de 10% do Produto Interno Bruto – PIB para o investimento exclusivo na educação pública a ser alcançado no 10º ano de vigência do PNE é condição fundamental para a melhoria da educação pública, da educação básica à superior, priorizando-se a melhoria salarial e as condições de trabalho dos professores, condição essencial e estratégica para o desenvolvimento de um país soberano, independente e socialmente mais justo”, diz o texto aprovado durante a primeira reunião ordinária do Conselho da USP.

O Conselho Universitário é um dos órgãos mais representativos da USP. Composto pelo reitor da universidade, vice-reitor, prós-reitores, representantes das congregações, professores, doutores, funcionários, além dos alunos de graduação e pós-graduação. O novo reitor da universidade, Marco Antonio Zago, também se manifestou a favor do texto do PNE.

COMISSÃO

Na última quarta-feira (19), ocorreu mais uma reunião da Comissão Especial da Câmara que avaliará o texto do PNE. Segundo o relator do texto na Casa, o deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), “a manifestação da maioria dos deputados é pela redação proposta pela Câmara do texto do PNE”.

Vanhoni afirmou que pretende reincluir no relatório final a obrigatoriedade do investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação pública.

A comissão não pode realizar novas alterações no texto, mas pode acatar ou rejeitar as modificações feitas pelo Senado. “Eu acho que nós vamos ter que analisar meta por meta, estratégia por estratégia”, assinalou o relator.

Ele pontuou ainda que o relatório final deverá ser apresentado e votado até o dia 20 de março.

O deputado André Figueiredo (PDT-CE) foi designado pelo líder da bancada do seu partido, Vieira da Cunha (RS), para integrar a comissão especial que vai analisar o PNE. Figueiredo foi o relator do projeto que garantiu a destinação de 75% dos recursos do pré-sal para a educação e 25% para a saúde, aprovado na Câmara em 2013.

Segundo mensagem em seu portal na internet, a experiência do projeto dos royalties pode ajudar a comissão especial na construção do consenso. “A ideia é aprovar o texto já aprovado pelos deputados na Comissão Especial, em 2012, e derrubar o texto do Senado”, diz a nota.

“No Senado, a matéria sofreu diversas mudanças, além da inclusão de mais uma meta, a 21, que visa ampliar a produção científica brasileira. Entre as alterações aprovadas pelos senadores, está a meta que defende, por exemplo, triplicar, em dez anos as matrículas da educação técnica de nível médio, garantindo ‘50% de gratuidade na expansão de vagas’. Dessa forma, segundo o texto dos senadores, essa expansão pode ser feita em intuições privadas, por meio de concessão de bolsas aos estudantes. O texto da Câmara afirmava que o aumento dessas matrículas deveria ser feito com ‘pelo menos 50% da expansão no segmento público’”.

Outros deputados membros da comissão também se manifestaram a favor da manutenção do texto aprovado na Câmara.

“Minha luta será para manter o texto original, que prevê o investimento de 10% do PIB exclusivamente na educação pública. As alterações feitas pelo Senado excluem esta proposta, que consideramos vital para a construção de um ensino gratuito de qualidade”, considerou, Gustavo Petta, ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), que acaba de tomar posse como deputado federal.

Para a deputada Fátima Bezerra (PT) o PNE “é desejo da sociedade brasileira, dos movimentos sociais, dos professores, dos estudantes e dos gestores de todo país concluir a aprovação do PNE sem retrocesso do ponto de vista pragmático. No mérito, o relatório da câmara dialoga mais com os resultados da Conferência Nacional de Educação”, afirmou.

Fátima disse ainda que, o debate na comissão vai ser voltado para analisar as alterações do relatório da Câmara e do Senado, e ouvir da comunidade educacional qual é seu olhar e sua posição em relação aos textos. “Nós pretendemos fazer duas audiências pública na próxima semana, e na segunda quinzena de março estar com relatório em condição de ser votado no plenário da Câmara”, concluiu.

As entidades que lutam em defesa da educação se mobilizam agora para conversar com os parlamentares, ampliando a mobilização em defesa do PNE.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) também defende a manutenção do texto. “O entendimento da CNTE é de que o substitutivo do Senado não contempla as principais reivindicações da sociedade. O projeto aprovado na Câmara responde mais enfaticamente às demandas de universalização das matrículas com qualidade e equidade na educação púbica”, destacou o presidente da entidade, Roberto Franklin de Leão.

Para o coordenador geral da Campanha Nacional da Educação, Daniel Cara, “é preciso ter um bom PNE. O texto da Câmara é melhor, ele responsabiliza o Estado brasileiro de garantir o direito à educação, quem pode ser contra isso? O PNE do Senado é frágil. Então, que seja rápido desde que seja o texto da Câmara”.

A entidade realizou durante a última semana uma série de atividades e mobilizações em defesa do PNE. As mobilizações foram de encontro às datas em que deveria estar ocorrendo a II Conferência Nacional da Educação (Conae), cancelada pelo governo federal, que tinha receio de que a conferência fosse utilizada para a defesa do PNE da Câmara.

A UNE realizará reunião da diretoria plena em Brasília na próxima semana, na mesma data que a audiência pública sobre o tema. Os diretores da entidade adiantam que a mobilização pelo PNE será intensa.

 

Fonte: Hora do Povo

CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: Quando Voam as Cegonhas

Neste sábado, 22/02, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “Quando Voam as Cegonhas”. O filme inicia às 17 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Entrada franca! 

 

QUANDO VOAM AS CEGONHAS

Mikhail Kalatozov (1957), com Tatyana Samojlova, Aleksey Batalov, Vasili Merkuryev, Aleksandr Shvorin, URSS, 97 min.

 

Sinopse

União Soviética, 1941. O casal apaixonado Boris e Veronica é obrigado a se separar quando ele é convocado para a guerra, sem tempo para despedidas. Mesmo casada com o primo de Boris, após ser estuprada por ele, Veronica não esquece do amado e cultiva a esperança de que ele volte. O filme foi premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1958.

 

Direção: Mikhail Kalatozov (1903-73)

Mikhail Konstantinovich Kalatozov nasceu em Tbilisi, Geórgia. Já na juventude, trabalhou no Estúdio Cinematográfico Tbilisi como roteirista e operador de câmera. Com “Sal Para Svanetia” (1930), o sexto de uma série de sete documentários que realizou entre 1927 e 1930, projetou-se como diretor de cinema.  Em 1937, concluiu o curso de pós-gradução na Academia de Estudos de Arte em Leningrado. Trabalhou nos estúdios Lenfilm e Mosfilm. Foi adido cultural na Embaixada da URSS nos Estados Unidos. Em 1946-48 ocupou o cargo de vice-ministro de Cinematografia da URSS. Entre suas obras estão “Prego na Bota” (1930), “Coragem” (1939), “Valeri Chkalov” (1941), “Conspiração do Condenado” (1950), “Ventos Hostis” (1953), “Quando Voam as Cegonhas” (1957), “A Carta Que Nunca Foi Enviada” (1959), “Soy Cuba” (1964) e a coprodução ítalo-soviética “A Tenda Vermelha” (1969).

 

Argumento Original: Viktor Rozov (1913-2004)

Nascido em Yaroslavl, cidade situada a 250 km de Moscou, o dramaturgo Viktor Sergeyevich Rozov se formou em 1952 pelo Instituto de Literatura Maxim Gorky. Na maioria de seus trabalhos, o foco são jovens a caminho da vida adulta. Colaborou com o Teatro Central das Crianças. Trabalhou também com o Teatro Sovremennik. Entre os filmes baseados em suas peças teatrais estão “Boa Sorte!” (Viktor Eisymont, 1956), “Quando Voam as Cegonhas” e “A Carta Que Não Foi Enviada” (Mikhail Kalatozov, 1957 e 1959), “Um Dia Ruim” (Anatoli Efros, 1960), “No Final do Mundo” (Rodion Nakhapetov, 1975), “De Manhã à Noite” (Konstantin Khudyakov, 1981), “Nayezdniki” (A. Bobrov, Yuri Kolcheyev, 1987).

 

Música Original: Moisey Vaynberg (1919-96)

Moisey Samuilovich Vaynberg nasceu em Varsóvia. Filho de um compositor de teatro e uma atriz judia, fugiu para a URSS em setembro de 1939. Parte de sua familia, que ficou em Varsóvia, morreu no campo de concentração de Trawniki.

Vaynberg graduou-se no Conservatório de Varsóvia (1939) e no Conservatório Estatal Bielorrusso (1941). Seu trabalho inclui vinte e duas sinfonias, dezessete quartetos de cordas,  oito sonatas para violino, seis sonatas para piano, sete óperas, entre elas “Passazhirka” (1967) e mais de meia centena de trilhas musicais para filmes e desenhos animados. 

 

 

“Olho no Óleo” – Ouça a Marchinha que irá embalar o Bloco UMES Caras-Pintadas

Ouça abaixo a Marchinha “OLHO NO ÓLEO” que irá embalar o Bloco UMES CARAS-PINTADAS 2014:

 

OLHO NO ÓLEO

(Helinho Guadalupe / Fernando Szegeri)

 

REFRÃO:

Olha que tem gente aí

O ouro negro louca pra entregar

Pra eles Libras e pra nós a conta sempre sobra

Pra cara de pau só vendo óleo de peroba

 

Pode sossegar, oh seu Gegê!

Dessa briga não vamos correr

O petróleo é nosso, Emília

E Monteiro Lobato sabia

 

Pré-sal no nosso feijão

Pra aumentar de vez essa pressão

Olha, quero ver, Mamãe, o que você diz

Quando a UMES pinta a cara e vai pra rua ser feliz

 

VEJA AQUI O VÍDEO COM A MARCHINHA!

 

UMES elege representantes para o Conselho Municipal de Transporte e Trânsito

Os representantes da UMES, Macos Kaue e Thaisa Maria, foram eleitos, titular e suplente consequentemente, membros do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito de São Paulo.

A eleição foi realizada no último sábado, 15, com a participação de estudantes e diversos outros membros da sociedade civil. Os representantes da UMES foram eleitos no segmento Movimento Estudantil Secundarista.

O Conselho, implementado pela Prefeitura de São Paulo, contará ainda com representantes de diversos outros segmentos: Movimento Estudantil Universitário, Meio Ambiente e Saúde, Juventude, Sindicato de Trabalhadores, ONGs, Ciclistas, Pessoa com Deficiência, Idoso e Movimentos Sociais.

Além disso, haverá ainda representantes por região da cidade – Leste, Sul, Oeste, Norte e Centro Expandido – que serão eleitos na votação que ocorre no próximo dia 22.

O objetivo do Conselho, como afirmou o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, durante a abertura da votação, é garantir a participação popular na melhoria da mobilidade urbana.

 

Veja abaixo as propostas apresentadas pela UMES durante a campanha:

 

– Fortalecimento do Bilhete Único do Estudante.

– Ampliação do número de alunos atendidos e dos benefícios.

– Ampliação da frota com ônibus de qualidade a preços justos.

– Ampliação do horário de funcionamento do sistema de transporte coletivo.

– Apoio à criação de empresa pública de ônibus no município.

– Fortalecimento da São Paulo Transporte com a ampliação do quadro técnico e dos processos tecnológicos.

– Bilhete Único Mensal para estudantes de cursos técnicos com os mesmos direitos dos demais alunos.

– Apoio à priorização do transporte público, com mais corredores e infraestrutura .

– Pela ampliação do sistema metroviário com a renovação da frota de trens, seguindo modelos como de Buenos Aires, Paris, Moscou.

– Fortalecimento da CPTM com a ampliação do atendimento e diminuição do intervalo entre os trens, com garantia de segurança.

– Pela universalização do direito do Bilhete Único do Estudante a todos os estudantes regularmente matriculados nos cursos reconhecidos pela Prefeitura Municipal, inclusive os que residem próximo à escola, uma vez que o estudante também utiliza o transporte para estudo, lazer e esporte fora dos períodos de aula.