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Weintraub fugiu em “pânico de ter que acertar contas com a lei”, diz o deputado federal Orlando Silva

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Deputado federal Orlando Silva – Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

 

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) comentou a saída esbaforida do país do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub.  

“Embora ainda não o fosse juridicamente, Abraham Weintraub pode ser considerado foragido”, escreveu no Twitter.

“Sua saída do país aos sustos denuncia o pânico de ter que acertar as contas com a lei. Além disso, Bolsonaro só o exonerou formalmente após a fuga, para que mantivesse prerrogativa de foro”, afirmou Orlando Silva.

O deputado compartilhou em sua rede social – com o comentário: “‘Cem’ legenda” – um meme com a foto de Weintraub e a palavra escrita “Procura-çe”, em referência à dificuldade do ex-ministro de falar o português corretamente, apesar de estar na pasta da Educação.

Outros parlamentares se pronunciaram sobre a demissão de Weintraub e sua saída do Brasil.

O líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP), cobrou um próximo ministro com preparo para ocupar o cargo.

“Por ser uma área estratégica para o país, espero que o próximo ministro da educação tenha um indiscutível preparo técnico e intelectual, uma vez que os efeitos das políticas públicas em setores estruturantes devem ser duradouros”, disse.

A líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA), declarou que “Abraham Weintraub era o ministro que jamais poderia ter sido ministro”.

“Não tinha compostura nem capacidade técnica para ocupar tão importante pasta. Seu único legado é um recado ao governo: a sociedade está farta do radicalismo e de atentados à democracia. O Brasil merece respeito”, assinalou.

O deputado Fábio Trad (PSD-MS), vice-líder do bloco que seu partido integra, tratou a situação ironicamente.

“Impressionante: um rolo em cima do outro neste governo. Hoje é o Weintraub indo embora do país com uma pressa estranha. Ontem, caso Queiroz. E o pano de fundo é a pandemia com mais de um milhão de infectados. Brasil parece que vive uma realidade invertida. Deus nos livre!”, comentou Trad.

Os jornalistas também não se furtaram a comentar o episódio.  

O colunista Ricardo Noblat enfatizou que “Weintraub fugiu para os Estados Unidos com medo de ser preso”.

“Uma fuga patrocinada pelo governo Bolsonaro. Ocupará em Washington vaga de diretor do Banco Mundial. Ganhará 115 mil reais por mês livres de impostos. Nada mal para o pior ministro da Educação da história do Brasil”, acrescentou.

A colunista do Estadão, Vera Magalhães, classificou a indicação de Weintraub para o Banco Mundial como uma “mamata”.

“Mamata, uso indevido de prerrogativa de servidor público, burla ao princípio da publicidade que rege a administração pública. Como tudo no governo Bolsonaro, o Diário Oficial é tratado como extensão do Vivendas da Barra (condomínio onde Bolsonaro mora na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro)”, disse.

Publicado no Jornal Hora do Povo

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CAIU! – O “imprecionante” não é mais ministro da Educação

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Abraham Weintraub anunciou nesta quinta-feira (18) que está deixando o cargo de Ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro.

Em 14 meses à frente do MEC, Weintraub não poupou esforços na defesa do obscurantismo e na destruição da educação brasileira. O bolsonarista atacou as universidades e institutos federais, acusando-as de “balbúrdia” para defender o corte nas verbas de custeio.

Em meio à crise causada pelo corte nas verbas das universidades, lançou o famigerado “Future-se”, projeto que ameaçava só repassar receita às universidades federais que passassem a ser administradas por entidades privadas.

Fomos nós, estudantes que nos colocamos na linha de frente da resistência aos ataques de Bolsonaro à Educação e à Ciência. Em todas as regiões do país, as entidades estudantis levaram milhões de brasileiros às ruas em repúdio aos cortes na verba da Educação. Fomos vitoriosos e eles foram obrigados a recuar.

Foi Weintraub também um dos principais fiadores da MP da ID Estudantil que tinha o único objetivo de atacar as entidades estudantis brasileiras. A medida abusiva foi firmemente rechaçada pelo Congresso Nacional e perdeu sua validade sem nem mesmo ter tido comissão instalada.

Abraham Weintraub provou não possuir respeito por qualquer instituição democrática brasileira. O ministro sem educação pediu demissão em vídeo vergonhoso ao lado de Bolsonaro com direito a tentativa de abraço. Vale lembrar que este foi o que na reunião ministerial declarou: “Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”. Causando repúdio de toda sociedade contra o flagrante atentado a Democracia.

Hoje, tivemos a queda do pior ministro da Educação da história brasileira. A saída de Weintraub é mais uma prova de que o povo brasileiro e suas instituições democráticas lutarão contra os ataques deste governo. Cabe a nós, agora, organizarmos cada vez mais as forças em defesa da Democracia, da Educação e do Brasil.

 

Veja a trajetória de Weintraub à frente do MEC nos últimos 14 meses:

•          Fundeb: Considerado o tema mais urgente para a educação no ano, o novo modelo do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) está em tramitação e não houve consenso entre parlamentares e governo sob a gestão de Weintraub. O então ministro retirou apoio de proposta que previa Fundeb permanente com 40% de recursos da União. O MEC defende aumentar o repasse de 10% para 15%.

•          Revoga portaria sobre inclusão: no último dia como titular, revogou portaria sobre políticas de inclusão na pós-graduações, como o acesso a negros, indígenas e pessoas com deficiência.

•          Future-se: O projeto “Future-se” – que agora tramita na Câmara como o projeto de lei PL 3076/2020 – pretende mudar financiamento das universidades, apostando no apoio da iniciativa privada. Nasceu como resposta de Weintraub às críticas do gasto da União com as federais.

•          Carteirinha estudantil: apontada como tentativa de esvaziar a UNE, o MEC lançou um aplicativo para emitir a carteirinha de estudante digital. Sem apoio no Congresso, A medida provisória que criou a carteirinha estudantil não foi votada e perdeu a validade.

•          Contingenciamento de verbas: No fim de abril, governo anunciou o congelamento de R$ 1,7 bi dos gastos das universidades. A medida gerou atos e paralisações em centenas de cidades. Antes de atingir de forma ampla todas as federais, Weintraub associou o corte de verbas à prática de balbúrdia em universidades. A palavra balbúrdia foi usada contra UFSC, UFBA e UnB. Inicialmente, o corte sem motivos explicados, atingiu três universidades federais.

•          Corte de bolsas da Capes: Entre janeiro e setembro do ano passado, o Ministério da Educação e a Capes já fizeram três anúncios de cortes em bolsas de pós-graduação, mestrado e doutorado: foram congeladas 11 mil bolsas da Capes para novos pesquisadores. Segundo o próprio ministro, essas vagas tinham sido bloqueadas porque a prévia do Orçamento 2020 não previa espaço para esses pagamentos.

•          Erros no Enem: Na edição de 2019, cerca de 6 mil estudantes foram afetados por erros na correção das provas. À época, Weintraub reconheceu que houve “inconsistências” na correção dos gabaritos da prova. Além do erro nas correções, a edição de 2019 teve também o vazamento de uma das páginas da prova durante o dia do exame, em 3 de novembro.

•          Enem digital: Medida anunciada em gestões anteriores está prevista para ser implementada em versão piloto neste ano de 2020. A meta do ex-ministro era que o Enem seja 100% digital até 2026.

•          Falta de liderança na pandemia: A Comissão Externa da Câmara apontou que faltou liderança do MEC na redução dos problemas causados pela Covid-19 na educação. Uma das críticas é que a pasta não deu diretrizes e apoio para o ensino remoto.

•          Disputa judicial para adiar o Enem na pandemia: O governo enfrentou questionamentos judiciais com cobranças pelo adiamento da prova por causa dos efeitos da pandemia da Covid-19. Weintraub adotou posição contrária ao adiamento desde que foi acionado por órgãos e entidades como a Defensoria Pública da União (DPU) e a União Nacional dos Estudantes (UNE). A decisão pelo adiamento só ocorreu após o Senado aprovou projeto que adia Enem, e o texto seguir para avaliação da Câmara dos Deputados. O ex-ministro disse ter tomado a decisão pelo adiamento após ouvir líderes do Centro.

•          Desrespeito à lista tríplice das consultas para reitores: Durante a gestão de Weintraub, Bolsonaro editou MP que permitia ao ministro escolher reitores temporários de universidades federais durante a pandemia. Criticada por diversos setores por inconstitucionalidade, o presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), devolveu para o Palácio do Planalto a medida provisória. Antes dela, em dezembro, o governo já tinha editado outra medida provisória que mudava as regras para escolha de reitores. Na visão de entidades, ela feria a lei e desrespeitava as federais.

•          Perda dos recursos de R$ 1,6 bilhão do fundo da Petrobras: O recurso de fundo bilionário da Petrobras não foi utilizado pelo Ministério da Educação. Neste ano, o STF determinou que dinheiro vá para combate ao coronavírus.

•          Crítica aos cursos de humanas: Na gestão de Weintraub, na qual o ministro fez críticas ao gasto para formação de alunos em cursos como filosofia, o presidente Jair Bolsonaro disse que o MEC estudava ‘descentralizar’ investimento em cursos de filosofia e sociologia.

•          Acusação de maconha nas universidades: Em entrevista ao “Jornal da Cidade”, o ministro disse que há plantações de maconha em universidades; reitores criticaram ataques e retórica agressiva de Weintraub.

•          Descompromisso com Plano Nacional: No período, o MEC lança uma lista de compromissos para a educação básica. Entretanto, apesar de especialistas verem na lista um “primeiro passo”, apontaram que ela “ignora” a lei do Plano Nacional de Educação. Ao mesmo tempo, o Orçamento do governo federal foi elaborado prevendo cortes para educação básica em 2020, mesmo tendo o ex-ministro ameaçando retirar ‘recursos futuros’ das universidades e repassar a educação infantil.

•          Tempo de aprender: Novo programa de alfabetização do MEC prevê curso online para professor, teste de fluência para aluno e intercâmbio com Portugal. Apontado como um dos focos pedagógicos da gestão, a Política Nacional de Alfabetização foi alvo de críticas, como à voltada ao caderno de implementação, classificado como ‘muito genérico’ por especialistas.

Além do MEC

          Apontou ‘crise falsa’ na Amazônia: Em agosto, depois que líderes europeus manifestaram preocupação com os incêndios na região amazônica, Weintraub atribuiu o que chamou de “crise amazônica falsa” a uma suposta reação de “agricultores europeus diante da iminente invasão de produtos brasileiros” dentro do acordo entre União Europeia e Mercosul.

•          Ofensas ao STF: A polêmica mais recente surgiu após a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. Weintraub defendeu a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a quem chamou de “vagabundos”.

•          Suspeito de racismo: No começo de abril, Weintraub fez, em uma rede social, insinuações de que a China poderia se beneficiar, de propósito, da crise mundial causada pelo coronavírus. Depois, ele apagou o texto. O texto de Weintraub imitava o jeito de falar do personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, que troca a letra “R” pela “L”.

•          Noite dos Cristais brasileira: Após a PF cumprir mandados de busca e apreensão contra aliados de Bolsonaro, Weintraub, afirmou que o dia será lembrado como a “Noite dos Cristais brasileira”. A “Noite dos Cristais” consistiu em uma onda de violência contra os judeus, ordenada pelo regime nazista de Adolf Hitler, na Alemanha, que revelou ao mundo a violência antissemita. Entidades judaicas reagiram contra a publicação do ministro.

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Queiroz é preso na casa de advogado de Flávio Bolsonaro

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Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista de Flávio Bolsonaro foi preso na manhã desta quinta-feira (18) na cidade de Atibaia, interior de São Paulo.

Segundo a TV Globo, o ex-policial e amigo pessoal de Jair Bolsonaro estava em um imóvel de Frederick Wasseff, advogado da família Bolsonaro.

Queiroz é acusado de participar do esquema de ‘rachadinha’ no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Alerj. Ele movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada “atípica”, segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf).

Ele trabalhou para o filho do presidente Jair Bolsonaro antes de Flávio tomar posse como senador.

O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu a prisão de Queiroz porque encontrou provas com elementos necessários para uma prisão preventiva: o ex-assessor de Flávio Bolsonaro continuava delinquindo, estava fugindo e interferindo na coleta de provas, segundo as investigações.

No Rio, a Polícia Civil também fez buscas no início da manhã em um imóvel que consta na relação de bens do presidente Bolsonaro, em Bento Ribeiro, Zona Norte da capital fluminense.

No final de maio, ao rebater acusações feitas pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, durante transmissão na internet, Flávio Bolsonaro elogiou Queiroz e o chamou de “cara correto” e “trabalhador”.

ETEC PJ

Estudantes denunciam crime sexual cometido por professor na ETEC Parque da Juventude

ETEC PJ

 

Nota da União Muncipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo sobre a denúncia de crime sexual cometida por um professor durante aula online da ETEC Parque da Juventude, vinculada ao Centro Paula Souza: 

 

Diante de tantas dificuldades que o povo brasileiro se depara, em meio à pandemia coronavírus ou casos que perturbam a democracia feita por Bolsonaro e seus seguidores, na Escola Técnica Estadual de São Paulo Parque da Juventude, em uma aula online os estudantes presenciaram um ato libidinoso, nojento e repulsivo cometido por um professor.

O fato, que foi registrado em vídeo e denunciado ao Centro Paula Souza, se configura como um crime sexual e deve ser tratado como tal pelas autoridades competentes.

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Em nota, a Assessoria de Comunicação do Centro Paula Souza disse: “O Centro Paula Souza abriu processo administrativo contra o profissional e determinou seu imediato afastamento…” e “o processo administrativo, com todos os documentos e provas anexados, foi encaminhado à Procuradoria de Procedimentos Disciplinares, que pertence à Procuradoria Geral do Estado, a quem cabe decidir pela demissão do professor”.

Não é de hoje que os alunos das ETECs relatam casos de assédios por parte dos professores ao CPS, e muitos desses casos caem no esquecimento. Mas até quando? Porque esses crimes continuam impunes?

Defendemos que a Procuradoria Geral do Estado tome imediatamente as medidas necessárias para a demissão deste criminoso e que o caso seja levado às autoridades policiais a fim de acabar com a impunidade.

Em um lugar onde deveria ser proporcionado segurança, acolhimento, aprendizagem e respeito, vemos o contrário disso tudo, estudantes convivendo em um ambiente hostil, de clima degradante, que impossibilita a aprendizagem de qualquer um que se depare com isso. Não podemos nos calar, nossos estudantes precisam se sentir confortáveis para estudar e concluir o ano letivo. Basta de assédio dentro de instituições que deveriam prezar pela segurança física, moral e psicológica de todos!

Os estudantes de São Paulo exigem respeito e resultados imediatos sobre este crime. Defendemos a criação de uma política contra o assédio nas instituições de ensino. Não podemos deixar que esse ato caia no esquecimento.

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STF rejeita pedido para tirar Weintraub de inquérito das fake news

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O plenário do Supremo Tribunal Federal, por 9 votos a 1, negou nesta quarta-feira (17/6) pedido de habeas corpus para trancar o inquérito das fake news contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub. No entendimento do STF, “não cabe Habeas Corpus contra ato de ministro no exercício da atividade judicial”.

 

 

Weintraub foi convocado pelo ministro Alexandre de Moraes para depor à Polícia Federal e explicar as declarações que deu em reunião ministerial de 22 de abril. Na ocasião, Weintraub chamou os ministros do Supremo de “vagabundos” e disse que eles “mereciam ser presos”. Segundo Mores, as declarações são gravíssimas e não só atingem a honorabilidade dos integrantes da corte como também representam ameaça ilegal a sua segurança.

 

O ministro da Justiça do governo Bolsonaro, André Mendonça, resolveu agir como advogado de defesa de Weintraub e entrou no STF com um pedido de habeas corpus argumentando que o pedido de depoimento não tem relação com o inquérito relatado por Alexandre.

 

 

Isso porque as explicações de Weintraub não ajudariam o STF no inquérito das fake news. Este investiga a divulgação em massa de notícias fraudulentas com o objetivo de desestabilizar a democracia no país, atacando o Judiciário e o Legislativo para concentrar poder nas mãos do presidente Jair Bolsonaro.

 

O relator do caso, ministro Luiz Edson Fachin, apontou que o Supremo entende que não cabe habeas corpus contra ato de ministro no exercício da atividade judicial.

 

O voto do relator foi seguido por nove ministros. Por impedimento, Alexandre de Moraes não participou da votação.

 

RACISMO

 

Este não é o único inquérito ao qual Weintraub responde no STF. No final de abril, o ministro bolsonarista foi acusado de racismo por publicações ofensivas à população chinesa. Além de convocá-lo para depor à PF, o STF autorizou ainda a obtenção dos dados referentes ao acesso usado para publicar o post – por exemplo, o IP (código único de cada computador conectado à internet) utilizado para o acesso à internet.

 

Na postagem, Weintraub disse que a China vai sair “relativamente fortalecida” da crise do coronavírus e que isso condiz com os planos do país de “dominar o mundo”. Disse ainda que haveria, no Brasil, parceiros dos chineses nesse objetivo.

 

“Geopolíticamente [sic], quem podeLá saiL foLtalecido, em teLmos Lelativos, dessa cLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem são os aliados no BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo? SeLia o Cascão ou há mais amiguinhos?”, escreveu Weintraub.

 

Segundo o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, a conduta do ministro configura, em tese, infração penal prevista na lei que define os crimes resultantes de preconceito. A conduta é punível com um a três anos de prisão e multa.

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Junho Vermelho: campanha incentiva doação de sangue durante pandemia

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JOÃO PEDRO MALAR* – O ESTADO DE S.PAULO

Ação ocorre para evitar queda nos estoques dos hemocentros em todo o Brasil, em especial com a chegada do inverno

A doação de sangue é uma ação simples que pode salvar a vida de outras pessoas, e diversas campanhas foram criadas para incentivar a população a ir para os hemocentros e realizar a doação. O mês de junho é associado com a campanha Junho Vermelho, que tenta aumentar os estoques dos hemocentros antes da chegada do inverno.

Uma das ações lançadas neste mês é coordenada pela Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo (CAASP), que busca incentivar os advogados de São Paulo a ir para os hemocentros e realizar a doação.

A necessidade de doação de sangue é ainda maior devido à pandemia do novo coronavírus. Apesar das preocupações com o contágio durante a doação, o Ministério da Saúde reforçou que os hemocentros estão tomando as medidas de higiene e distanciamento social necessárias para a segurança do doador.

“Uma doação de sangue pode ser fracionada em três tipos de hemocomponentes, portanto temos a possibilidade de usar o material no tratamento de três pacientes distintos”, comenta Dante Langhi, presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).

O processo de coleta de sangue dura cerca de 15 minutos. Quem quiser doar precisa ter entre 16 e 69 anos, estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação, não fumar nas duas horas antes do ato, pesar mais de 50 quilos e não estar em jejum.

É recomendado que as pessoas compareçam aos hemocentros usando máscara de proteção. “Muitos hemocentros adotaram o sistema de agendamento para evitar aglomerações de doadores. Portanto, é recomendado que aqueles que se sentirem tocados a participar dessa iniciativa façam uso do recurso de agendamento para garantir sua segurança e também a dos profissionais de saúde”, destaca Langhi.

 

Acesse aqui a página da Campanha Doe Sangue – Salve Vidas: Não deixe o coronavírus quebrar a corrente do bem

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“Nossa luta é pela vida”, diz presidente da UMES-SP sobre campanha de doação de sangue

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Com avanço da pandemia de coronavírus, nosso sistema de saúde enfrenta um grande desafio. Estados e municípios trabalham para garantir o atendimento e tratamento de milhares de pessoas e reduzir os impactos da Covid-19.

A aplicação das medidas de isolamento e de restrição de circulação fez com que muitas pessoas deixassem de realizar doações de sangue. Com isso, o nível dos bancos de sangue de todo o país encontra-se em estado crítico.

Ao mesmo tempo, dezenas de iniciativas surgiram para mudar esta situação. A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP) lançou a campanha “Doe Sangue – Salve Vidas: Não deixe o coronavírus quebrar a corrente do bem”, que além de garantir o aumento das doações a partir da mobilização da entidade, busca também conscientizar a população que doar sangue é seguro.

“Temos que reforçar a nossa solidariedade. E a doação de sangue é um importante meio de demonstrarmos esse sentimento”, disse o presidente da UMES-SP, Lucas Chen. A campanha da UMES-SP é realizada em parceria com a Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan) e a Prefeitura de São Paulo.

Em entrevista à Hora do Povo, o líder estudantil também falou sobre a atuação da entidade durante a pandemia, o respeito às determinações de isolamento e restrições de circulação.

O presidente da UMES-SP também considera que não é o momento de participar de manifestações ou provocar aglomerações que possam contribuir para a disseminação do vírus. Como podemos chamar doxycycline-info.net de genocida quando incita manifestações e defende o fim do isolamento e acharmos correto organizar protestos contra Bolsonaro?”, questionou Chen.

Leia a entrevista:

Em meio à pandemia, a Umes lançou uma campanha para a doação de sangue. Qual o intuito dessa iniciativa? 

O Brasil passa por um momento particular. Estamos lutando em defesa da vida (contra o coronavírus) e ao mesmo tempo defendendo a Democracia (contra Bolsonaro). Todos os setores da sociedade se unem para garantir as medidas de isolamento e evitar o contágio que infelizmente já levou a vida de mais de 37.000 brasileiros.

Acho que o centro da nossa luta nesse momento é a garantia do isolamento social e da vida da população. Essa bandeira é nossa! 

Não é mistério para ninguém que o trabalho no setor da saúde não está nada fácil, além dos discursos obscurantistas que atrapalham a conscientização, os hospitais sofrem com a falta de recursos básicos. Um deles é o sangue, então de onde surgiu nossa preocupação, pois o isolamento reduziu a quantidade de doações. A ideia é manter a corrente solidária do bem com as doações e ajudar a defender a vida pelo que está ao nosso alcance!

Os hemocentros, por conta da crise, aumentaram as medidas de segurança para garantir todas as condições aos doadores. Todo o processo de coleta é extremamente seguro, feito em local completamente sem acesso a possíveis contaminados. Seguindo as orientações de segurança não tem risco nenhum, só ajuda quem precisa, afinal, sangue é vida.

Como participar desta campanha?

Entre em contato com as nossas redes. Estamos organizando junto aos postos de coleta da Colsan, horários específicos para quem faz parte da campanha da UMES, assim evitando aglomerações e esclarecendo as dúvidas de todos.
É só acessar a nossa página no Facebook: Doe Sangue – Salve Vidas, ou nosso site – www.umes.org.br

Passados quase dois meses do início da quarentena, o que está sendo no trabalho da entidade estudantil? 

A UMES segue a todo vapor! Mantemos contato junto aos grêmios estudantis de toda cidade pelas plataformas virtuais. Isso garantiu que nossas campanhas de conscientização para o combate ao coronavírus chegassem a toda nossa rede. Por isso foi possível continuar com nossas atividades de cinema, por meio da Mostra Permanente de Cinema Italiano, as discussões e a própria realização da campanha de doação de sangue. 

Como funciona a Mostra de Cinema Italiano à distância? 

A ideia foi manter o mesmo formato da nossa mostra presencial, que é realizada no nosso Cine-Teatro Denoy de Oliveira e que já está na quinta edição. Organizamos uma sala virtual, com limite para 100 espectadores.

Todas as semanas divulgamos o filme que será exibido e os interessados recebem um link de acesso – que funciona como o ingresso, para entrar na sessão. Nosso Cine-Teatro encaminha via Whatsapp, toda segunda-feira ao meio dia, os links e então é só aproveitar a tela de cinema em casa.

Tem sido um sucesso! O público que já frequenta o Cine-Teatro recebeu muito bem a nova proposta e se faz presente na Mostra.

Quem tiver interesse em participar, é só entrar em contato pelo Whatsapp: (11) 94662-6916

Sobre as recentes mobilizações, nos últimos dois domingos, vimos a realização de manifestações contra e a favor do governo Bolsonaro. Porque a Umes não participou dos atos?

Desde o início da pandemia, Bolsonaro tem destilado seu ódio e escárnio contra a população, sabotando o auxílio-emergencial, atrasando pagamentos, incentivando aglomerações e rindo da situação. É por aí que ficou exposto para toda sociedade o caráter fascista de desprezo pela vida por parte das forças bolsonaristas. Até agora denunciamos as manifestações chamadas por Bolsonaro por serem contra a democracia e ajudarem na contaminação do coronavírus.

Como podemos chamar Bolsonaro de genocida quando incita manifestações e defende o fim do isolamento e acharmos correto organizar protestos contra Bolsonaro? Não é novidade (apesar de Bolsonaro tentar esconder os números) que morrem mais de mil brasileiros por dia. Seremos nós os transmissores do vírus para nossos familiares, amigos, moradores próximos? 

Convocar este tipo de ato no meio da pandemia é um erro. É entrar no jogo que o nosso inimigo quer. Infelizmente algumas entidades, dentre elas a UNE, não tomaram o devido cuidado para que seu nome não fosse envolvido nesse erro. O que precisamos agora é defender o povo brasileiro. Unir as forças democráticas contra a ameaça do fascismo.

Acho também que os atos contra Bolsonaro devem reunir milhões e não apenas alguns milhares e que deve ser a ação de todas as forças comprometidas com a Democracia.

Se não é o momento de ir às ruas, o que deve ser feito então?

Como disse antes, unir todas as forças democráticas em defesa da vida e da democracia, usar muito a internet, as janelas e os meios que permitam manter um distanciamento social seguro.

 

Publicado no Jornal Hora do Povo

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Doe Sangue – Salve Vidas: Vamos juntos vencer a pandemia do coronavírus

 

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Devido ao isolamento, ocorrido por causa do coronavírus (Covid-19) grande parte dos doadores deixaram de comparecer aos hemocentros, por isso, estamos fazendo um apelo a toda população, que retomem as doações de sangue. Os estoques de todas as unidades de coletas estão em baixa, precisando com urgência de reposição.

Com a evolução da Covid-19, as doações diminuíram nos bancos de sangue do país todo. Mais do que nunca, temos que dar a nossa contribuição para vencermos esta doença.

Saia de casa para fazer o bem, doe sangue!

 

 

Siga a Página Doe Sangue – Salve Vidas e acompanhe as notícias da campanha.

 

Veja os pontos de coleta da campanha:


HOSPITAL MUNICIPAL DR. FERNANDO MAURO P. DA ROCHA – CAMPO LIMPO

SEM AGENDAMENTO, MAS PODE SER AGENDADO!

Estrada Itapecerica, 1661 – São Paulo – Tel: 5812-1379
Segunda a sábado das 8h às 13h (exceto feriado)

HOSPITAL MUNICIPAL DR. CARMINO CARICCHIO – TATUAPÉ
MEDIANTE AGENDAMENTO

Av. Celso Garcia, 4815 – Tatuapé – São Paulo  – Tel: 2942-8094 / 3394-7081

Segunda a sábado das 8h às 12h30 (exceto feriado)
Estacionamento gratuito: Rua Síria, 22 (Banco Itaú) de segunda a sexta–feira

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Bolsonaro quer falsificar dados da pandemia de coronavírus

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Desde a noite de sexta-feira (5), o Ministério da Saúde retirou do site oficial sobre a pandemia do novo coronavírus os dados acumulados sobre o número de infectados e mortos pela Covid-19. O portal exibe apenas os resultados das últimas 24 horas.

A mudança segue o mesmo protocolo que foi adotado para o boletim diário de divulgação. O documento, que trazia a atualização das últimas 24 horas e os números consolidados, foi divulgado na sexta (5) com menos informações.

Com a mudança, o governo Jair Bolsonaro tenta esconder que o Brasil já atingiu a casa de 35.456 mortes e 659.114 casos confirmados da Covid-19. Segundo levantamento do portal G1 junto às secretarias estaduais de Saúde.

Em uma rede social, Jair Bolsonaro disse que “o Ministério da Saúde adequou a divulgação dos dados sobre casos e mortes relacionados ao Covid-19”. Mas, nem ele, nem o Ministério da Saúde informaram qual era o problema, do ponto de vista científico, da divulgação dos números totais.

Informações ocultas

O portal de divulgação dos dados da Covid-19 chegou a sair do ar na noite de sexta, e só voltou da “manutenção” por volta das 16h deste sábado.

Com a mudança, foram ocultados do site oficial:

•          os números acumulados de contaminados e mortos;

•          os coeficientes de incidência de contaminação e óbitos (ou seja, a taxa de infecção e de morte por 100 mil habitantes em cada estado) e a taxa de letalidade da Covid-19 (ou seja, o percentual de contaminados que morrem por conta do vírus) também sumiram do site;

•          a ferramenta de download dos dados, fundamental para análise estatística e pesquisa científica, não existe mais. Diflucan (fluconazol) é um medicamento pertencente à classe de agentes antifúngicos utilizados no tratamento de diversas infecções fúngicas. Diflucan online sale eficaz no tratamento de candidíase (incluindo candidíase e candidíase vaginal), infecções fúngicas da pele, unhas, boca, faringe, trato digestivo e outras localizações.

O Ministério da Saúde define, por exemplo, que o coeficiente de mortalidade por Covid-19 poderia “contribuir para comparações nacionais e internacionais”, além de “subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas de promoção, proteção e recuperação da saúde, concernentes à COVID-19.”

Além de reduzir a qualidade da informação, o governo Jair Bolsonaro passou a divulgar os dados com atraso maior desde a quinta-feira.

Até então, os números eram consolidados às 17h, a partir dos dados estaduais e do Distrito Federal, e divulgados até as 18h. O boletim era, inclusive, explicado em coletivas no Palácio do Planalto no fim da tarde.

Na última semana, os dados foram divulgados entre 21h30 e 22h. Questionado sobre a mudança, o presidente Jair Bolsonaro creditou a mudança à necessidade de obter dados mais consolidados. Ao mesmo tempo, afirmou: “Acabou matéria do Jornal Nacional”.

Com informações do portal G1