1584585532878.jpg

Junho Vermelho: campanha incentiva doação de sangue durante pandemia

1584585532878.jpg

JOÃO PEDRO MALAR* – O ESTADO DE S.PAULO

Ação ocorre para evitar queda nos estoques dos hemocentros em todo o Brasil, em especial com a chegada do inverno

A doação de sangue é uma ação simples que pode salvar a vida de outras pessoas, e diversas campanhas foram criadas para incentivar a população a ir para os hemocentros e realizar a doação. O mês de junho é associado com a campanha Junho Vermelho, que tenta aumentar os estoques dos hemocentros antes da chegada do inverno.

Uma das ações lançadas neste mês é coordenada pela Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo (CAASP), que busca incentivar os advogados de São Paulo a ir para os hemocentros e realizar a doação.

A necessidade de doação de sangue é ainda maior devido à pandemia do novo coronavírus. Apesar das preocupações com o contágio durante a doação, o Ministério da Saúde reforçou que os hemocentros estão tomando as medidas de higiene e distanciamento social necessárias para a segurança do doador.

“Uma doação de sangue pode ser fracionada em três tipos de hemocomponentes, portanto temos a possibilidade de usar o material no tratamento de três pacientes distintos”, comenta Dante Langhi, presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).

O processo de coleta de sangue dura cerca de 15 minutos. Quem quiser doar precisa ter entre 16 e 69 anos, estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação, não fumar nas duas horas antes do ato, pesar mais de 50 quilos e não estar em jejum.

É recomendado que as pessoas compareçam aos hemocentros usando máscara de proteção. “Muitos hemocentros adotaram o sistema de agendamento para evitar aglomerações de doadores. Portanto, é recomendado que aqueles que se sentirem tocados a participar dessa iniciativa façam uso do recurso de agendamento para garantir sua segurança e também a dos profissionais de saúde”, destaca Langhi.

 

Acesse aqui a página da Campanha Doe Sangue – Salve Vidas: Não deixe o coronavírus quebrar a corrente do bem

Chen-sangue.jpg

“Nossa luta é pela vida”, diz presidente da UMES-SP sobre campanha de doação de sangue

Chen-sangue.jpg 

Com avanço da pandemia de coronavírus, nosso sistema de saúde enfrenta um grande desafio. Estados e municípios trabalham para garantir o atendimento e tratamento de milhares de pessoas e reduzir os impactos da Covid-19.

A aplicação das medidas de isolamento e de restrição de circulação fez com que muitas pessoas deixassem de realizar doações de sangue. Com isso, o nível dos bancos de sangue de todo o país encontra-se em estado crítico.

Ao mesmo tempo, dezenas de iniciativas surgiram para mudar esta situação. A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP) lançou a campanha “Doe Sangue – Salve Vidas: Não deixe o coronavírus quebrar a corrente do bem”, que além de garantir o aumento das doações a partir da mobilização da entidade, busca também conscientizar a população que doar sangue é seguro.

“Temos que reforçar a nossa solidariedade. E a doação de sangue é um importante meio de demonstrarmos esse sentimento”, disse o presidente da UMES-SP, Lucas Chen. A campanha da UMES-SP é realizada em parceria com a Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan) e a Prefeitura de São Paulo.

Em entrevista à Hora do Povo, o líder estudantil também falou sobre a atuação da entidade durante a pandemia, o respeito às determinações de isolamento e restrições de circulação.

O presidente da UMES-SP também considera que não é o momento de participar de manifestações ou provocar aglomerações que possam contribuir para a disseminação do vírus. Como podemos chamar doxycycline-info.net de genocida quando incita manifestações e defende o fim do isolamento e acharmos correto organizar protestos contra Bolsonaro?”, questionou Chen.

Leia a entrevista:

Em meio à pandemia, a Umes lançou uma campanha para a doação de sangue. Qual o intuito dessa iniciativa? 

O Brasil passa por um momento particular. Estamos lutando em defesa da vida (contra o coronavírus) e ao mesmo tempo defendendo a Democracia (contra Bolsonaro). Todos os setores da sociedade se unem para garantir as medidas de isolamento e evitar o contágio que infelizmente já levou a vida de mais de 37.000 brasileiros.

Acho que o centro da nossa luta nesse momento é a garantia do isolamento social e da vida da população. Essa bandeira é nossa! 

Não é mistério para ninguém que o trabalho no setor da saúde não está nada fácil, além dos discursos obscurantistas que atrapalham a conscientização, os hospitais sofrem com a falta de recursos básicos. Um deles é o sangue, então de onde surgiu nossa preocupação, pois o isolamento reduziu a quantidade de doações. A ideia é manter a corrente solidária do bem com as doações e ajudar a defender a vida pelo que está ao nosso alcance!

Os hemocentros, por conta da crise, aumentaram as medidas de segurança para garantir todas as condições aos doadores. Todo o processo de coleta é extremamente seguro, feito em local completamente sem acesso a possíveis contaminados. Seguindo as orientações de segurança não tem risco nenhum, só ajuda quem precisa, afinal, sangue é vida.

Como participar desta campanha?

Entre em contato com as nossas redes. Estamos organizando junto aos postos de coleta da Colsan, horários específicos para quem faz parte da campanha da UMES, assim evitando aglomerações e esclarecendo as dúvidas de todos.
É só acessar a nossa página no Facebook: Doe Sangue – Salve Vidas, ou nosso site – www.umes.org.br

Passados quase dois meses do início da quarentena, o que está sendo no trabalho da entidade estudantil? 

A UMES segue a todo vapor! Mantemos contato junto aos grêmios estudantis de toda cidade pelas plataformas virtuais. Isso garantiu que nossas campanhas de conscientização para o combate ao coronavírus chegassem a toda nossa rede. Por isso foi possível continuar com nossas atividades de cinema, por meio da Mostra Permanente de Cinema Italiano, as discussões e a própria realização da campanha de doação de sangue. 

Como funciona a Mostra de Cinema Italiano à distância? 

A ideia foi manter o mesmo formato da nossa mostra presencial, que é realizada no nosso Cine-Teatro Denoy de Oliveira e que já está na quinta edição. Organizamos uma sala virtual, com limite para 100 espectadores.

Todas as semanas divulgamos o filme que será exibido e os interessados recebem um link de acesso – que funciona como o ingresso, para entrar na sessão. Nosso Cine-Teatro encaminha via Whatsapp, toda segunda-feira ao meio dia, os links e então é só aproveitar a tela de cinema em casa.

Tem sido um sucesso! O público que já frequenta o Cine-Teatro recebeu muito bem a nova proposta e se faz presente na Mostra.

Quem tiver interesse em participar, é só entrar em contato pelo Whatsapp: (11) 94662-6916

Sobre as recentes mobilizações, nos últimos dois domingos, vimos a realização de manifestações contra e a favor do governo Bolsonaro. Porque a Umes não participou dos atos?

Desde o início da pandemia, Bolsonaro tem destilado seu ódio e escárnio contra a população, sabotando o auxílio-emergencial, atrasando pagamentos, incentivando aglomerações e rindo da situação. É por aí que ficou exposto para toda sociedade o caráter fascista de desprezo pela vida por parte das forças bolsonaristas. Até agora denunciamos as manifestações chamadas por Bolsonaro por serem contra a democracia e ajudarem na contaminação do coronavírus.

Como podemos chamar Bolsonaro de genocida quando incita manifestações e defende o fim do isolamento e acharmos correto organizar protestos contra Bolsonaro? Não é novidade (apesar de Bolsonaro tentar esconder os números) que morrem mais de mil brasileiros por dia. Seremos nós os transmissores do vírus para nossos familiares, amigos, moradores próximos? 

Convocar este tipo de ato no meio da pandemia é um erro. É entrar no jogo que o nosso inimigo quer. Infelizmente algumas entidades, dentre elas a UNE, não tomaram o devido cuidado para que seu nome não fosse envolvido nesse erro. O que precisamos agora é defender o povo brasileiro. Unir as forças democráticas contra a ameaça do fascismo.

Acho também que os atos contra Bolsonaro devem reunir milhões e não apenas alguns milhares e que deve ser a ação de todas as forças comprometidas com a Democracia.

Se não é o momento de ir às ruas, o que deve ser feito então?

Como disse antes, unir todas as forças democráticas em defesa da vida e da democracia, usar muito a internet, as janelas e os meios que permitam manter um distanciamento social seguro.

 

Publicado no Jornal Hora do Povo

101545592_106914754385457_42725733365186560_o.jpg

Doe Sangue – Salve Vidas: Vamos juntos vencer a pandemia do coronavírus

 

101545592_106914754385457_42725733365186560_o.jpg

Devido ao isolamento, ocorrido por causa do coronavírus (Covid-19) grande parte dos doadores deixaram de comparecer aos hemocentros, por isso, estamos fazendo um apelo a toda população, que retomem as doações de sangue. Os estoques de todas as unidades de coletas estão em baixa, precisando com urgência de reposição.

Com a evolução da Covid-19, as doações diminuíram nos bancos de sangue do país todo. Mais do que nunca, temos que dar a nossa contribuição para vencermos esta doença.

Saia de casa para fazer o bem, doe sangue!

 

 

Siga a Página Doe Sangue – Salve Vidas e acompanhe as notícias da campanha.

 

Veja os pontos de coleta da campanha:


HOSPITAL MUNICIPAL DR. FERNANDO MAURO P. DA ROCHA – CAMPO LIMPO

SEM AGENDAMENTO, MAS PODE SER AGENDADO!

Estrada Itapecerica, 1661 – São Paulo – Tel: 5812-1379
Segunda a sábado das 8h às 13h (exceto feriado)

HOSPITAL MUNICIPAL DR. CARMINO CARICCHIO – TATUAPÉ
MEDIANTE AGENDAMENTO

Av. Celso Garcia, 4815 – Tatuapé – São Paulo  – Tel: 2942-8094 / 3394-7081

Segunda a sábado das 8h às 12h30 (exceto feriado)
Estacionamento gratuito: Rua Síria, 22 (Banco Itaú) de segunda a sexta–feira

mortes.coronavirus.manaus-1.jpg

Bolsonaro quer falsificar dados da pandemia de coronavírus

mortes.coronavirus.manaus-1.jpg

 

Desde a noite de sexta-feira (5), o Ministério da Saúde retirou do site oficial sobre a pandemia do novo coronavírus os dados acumulados sobre o número de infectados e mortos pela Covid-19. O portal exibe apenas os resultados das últimas 24 horas.

A mudança segue o mesmo protocolo que foi adotado para o boletim diário de divulgação. O documento, que trazia a atualização das últimas 24 horas e os números consolidados, foi divulgado na sexta (5) com menos informações.

Com a mudança, o governo Jair Bolsonaro tenta esconder que o Brasil já atingiu a casa de 35.456 mortes e 659.114 casos confirmados da Covid-19. Segundo levantamento do portal G1 junto às secretarias estaduais de Saúde.

Em uma rede social, Jair Bolsonaro disse que “o Ministério da Saúde adequou a divulgação dos dados sobre casos e mortes relacionados ao Covid-19”. Mas, nem ele, nem o Ministério da Saúde informaram qual era o problema, do ponto de vista científico, da divulgação dos números totais.

Informações ocultas

O portal de divulgação dos dados da Covid-19 chegou a sair do ar na noite de sexta, e só voltou da “manutenção” por volta das 16h deste sábado.

Com a mudança, foram ocultados do site oficial:

•          os números acumulados de contaminados e mortos;

•          os coeficientes de incidência de contaminação e óbitos (ou seja, a taxa de infecção e de morte por 100 mil habitantes em cada estado) e a taxa de letalidade da Covid-19 (ou seja, o percentual de contaminados que morrem por conta do vírus) também sumiram do site;

•          a ferramenta de download dos dados, fundamental para análise estatística e pesquisa científica, não existe mais. Diflucan (fluconazol) é um medicamento pertencente à classe de agentes antifúngicos utilizados no tratamento de diversas infecções fúngicas. Diflucan online sale eficaz no tratamento de candidíase (incluindo candidíase e candidíase vaginal), infecções fúngicas da pele, unhas, boca, faringe, trato digestivo e outras localizações.

O Ministério da Saúde define, por exemplo, que o coeficiente de mortalidade por Covid-19 poderia “contribuir para comparações nacionais e internacionais”, além de “subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas de promoção, proteção e recuperação da saúde, concernentes à COVID-19.”

Além de reduzir a qualidade da informação, o governo Jair Bolsonaro passou a divulgar os dados com atraso maior desde a quinta-feira.

Até então, os números eram consolidados às 17h, a partir dos dados estaduais e do Distrito Federal, e divulgados até as 18h. O boletim era, inclusive, explicado em coletivas no Palácio do Planalto no fim da tarde.

Na última semana, os dados foram divulgados entre 21h30 e 22h. Questionado sobre a mudança, o presidente Jair Bolsonaro creditou a mudança à necessidade de obter dados mais consolidados. Ao mesmo tempo, afirmou: “Acabou matéria do Jornal Nacional”.

Com informações do portal G1

download_2.jpg

Juntos pela Democracia – Manifesto reúne mais de 200 mil assinaturas

download 2

 

O manifesto “Estamos Juntos” que convoca lideranças políticas e a população a exercerem “com afinco e dignidade seu papel diante da devastadora crise sanitária, política e econômica que atravessa o país”, publicado na manhã de sábado (30), já conta com mais de 200 mil adesões.

 

 

“Somos muitos, estamos juntos, e formamos uma frente ampla e diversa, suprapartidária, que valoriza a política e trabalha para que a sociedade responda de maneira mais madura, consciente e eficaz aos crimes e desmandos de qualquer governo”, diz o texto.

 

O “Estamos Juntos” une políticos, intelectuais, cientistas do conjunto das forças democráticas do país. Como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) e o apresentador de TV Luciano Huck. Entre artistas, o manifesto vai de Caetano Veloso a Lobão. Tem ainda figuras como o youtuber Felipe Neto, o produtor Kondzilla, o escritor Paulo Coelho, entre centenas de outras pessoas.

 

Clique aqui para assinar o Manifesto 

 

– MANIFESTO ESTAMOS JUNTOS –

 

Somos cidadãs, cidadãos, empresas, organizações e instituições brasileiras e fazemos parte da maioria que defende a vida, a liberdade e a democracia.

Somos a maioria e exigimos que nossos representantes e lideranças políticas exerçam com afinco e dignidade seu papel diante da devastadora crise sanitária, política e econômica que atravessa o país.

Somos a maioria de brasileiras e brasileiros que apoia a independência dos poderes da República e clamamos que lideranças partidárias, prefeitos, governadores, vereadores, deputados, senadores, procuradores e juízes assumam a responsabilidade de unir a pátria e resgatar nossa identidade como nação.

Somos mais de dois terços da população do Brasil e invocamos que partidos, seus líderes e candidatos agora deixem de lado projetos individuais de poder em favor de um projeto comum de país.

Somos muitos, estamos juntos, e formamos uma frente ampla e diversa, suprapartidária, que valoriza a política e trabalha para que a sociedade responda de maneira mais madura, consciente e eficaz aos crimes e desmandos de qualquer governo.

Como aconteceu no movimento Diretas Já, é hora de deixar de lado velhas disputas em busca do bem comum. Esquerda, centro e direita unidos para defender a lei, a ordem, a política, a ética, as famílias, o voto, a ciência, a verdade, o respeito e a valorização da diversidade, a liberdade de imprensa, a importância da arte, a preservação do meio ambiente e a responsabilidade na economia.

Defendemos uma administração pública reverente à Constituição, audaz no combate à corrupção e à desigualdade, verdadeiramente comprometida com a educação, a segurança e a saúde da população. Defendemos um país mais desenvolvido, mais feliz e mais justo.

Temos ideias e opiniões diferentes, mas comungamos dos mesmos princípios éticos e democráticos. Queremos combater o ódio e a apatia com afeto, informação, união e esperança.

Vamos #JUNTOS sonhar e fazer um Brasil que nos traga de volta a alegria e o orgulho de ser brasileiro.

7e6a14cd-e203-4bfd-a050-70f2e6e95c26.jpg

Só hoje e amanhã: Assista grátis “Às seis da tarde, depois da guerra”

 7e6a14cd-e203-4bfd-a050-70f2e6e95c26.jpg

 

O CPC-UMES Filmes e o Sputnik Brasil apresentam “Às seis da tarde, depois da guerra”, do diretor Ivan Pyriev.

Desde o mês de abril, o CPC-UMES Filmes e o portal Sputnik Brasil disponibilizam gratuitamente filmes russos e soviéticos do Estúdio Mosfilm. Cada filme fica disponível ao público por meio do youtube por dois dias. Oferecendo ao público o melhor da cultura russa nesses tempos de quarentena.

A iniciativa faz parte das comemorações do 75º aniversário da Vitória da humanidade contra o nazismo.

 

Clique aqui e veja o filme “Às seis da tarde, depois da guerra”:

 

Seis da tarde

 

 

Às Seis da Tarde, Depois da Guerra

Ivan Pyriev (1944), com Evgueny Samoilov, Marina Ladynina, Ivan Lyubeznov, URSS, 100 min.

 
Sinopse

Na despedida, eles juraram reencontrar-se, não importava o que acontecesse, às seis horas da tarde depois do final da guerra, na Ponte da Pedra, em Moscou. A promessa seria capaz de resistir aos golpes do destino, durante os anos de terríveis combates? Partindo deste tema pouco convencional para um musical, a parceria entre o diretor Ivan Pyriev e o compositor Tikkon Khrennikov repetiu o êxito de “Encontro em Moscou”, realizado em 1941. “Às Seis da Tarde, Depois da Guerra” foi lançado em 1944. A guerra só terminaria no ano seguinte. 

 
Direção: Ivan Pyriev (1901-68)

Nascido na aldeia de Kamen-na-Obi, oeste da Sibéria, Ivan Aleksandrovich Pyriev iniciou a carreira no Teatro Proletkult e contracenou com Grigori Alexandrov no curta-metragem “Diário de Glumov” (Eisenstein, 1923). Estreou como diretor de cinema com “Mulher Estranha” (1929). Em seguida vieram “Funcionário do Governo” (1930), “A Transportadora da Morte” (1933) e “O Cartão do Partido” (1936).


Entre os anos 1938-49 dirigiu sete musicais: “A Noiva Rica” (1938), “Tratoristas” (1939), “A Bem-Amada” (1940), “Encontro em Moscou” (1941), “Às Seis da Tarde, Depois da Guerra” (1944), “Conto da Terra Siberiana” (1947) e “Cossacos de Kuban” (1949), dividindo com Grigori Alexandrov a condição de diretor mais bem sucedido do país no gênero. Realizou também o drama de guerra “Os Partisans” (1942). Em 1951 dirigiu, em parceria com o cineasta holandês Joris Ivens, o documentário “Vitória da Amizade”. Em 1954 concluiu “Devoção”.


Fundador da União dos Cineastas Soviéticos e membro do Soviete Supremo da URSS, Pyriev recebeu seis prêmios Stalin (1941, 1942, 1946, 1946, 1948, 1951) e foi diretor do Estúdio Mosfilm entre 1954 e 1957. Sua produção no período kruschevista ficou restrita a cinco películas, três das quais adaptações dos clássicos de Dostoievsky: “O Idiota” (1958), “Noites Brancas” (1959) e “Os Irmãos Karamazov” (1969), este último concluído por Kirill Lavrov e indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Os outross dois filmes do período foram “Nosso Amigo Comum” (1961) e “A Luz de Uma Estrela Distante” (1965).

 
Argumento Original: Viktor Gusev (1909-44)

Nascido em Moscou, Viktor Mikhailovich Gusev foi poeta, dramaturgo e letrista de célebres canções como “Campo, Meu Campo” e “Do Outro Lado do Rio Kama”. Graduou-se na Faculdade de Literatura e Arte da Universidade de Moscou, em 1931. “Caminhada das Coisas”, seu primeiro livro de poesia, foi publicado em 1929, seguido de “Os Heróis Vão Para o Kholkoz” (1931) e “A Palavra do Líder da Equipe” (1932). Voltou-se para a dramaturgia nos anos seguintes, escrevendo as peças “Glória” (1935), “Amizade” (1938), “A Moscovita” (1942), “Sua Canção” (1942) e “Os Filhos de Três Rios” (1944). Criou especialmente para cinema os argumentos de “Encontro em Moscou” e “Às Seis da Tarde Depois da Guerra” (Ivan Pyriev, 1941 e 1944 respectivamente), mas suas histórias também foram adaptadas para os filmes “Primavera em Moscou” (Iosif Kheifits e Nadezhda Kosherova. 1953) e “Ivan Rybakov” (Yelena Skachko, 1961).

 

Música Original: Tikhon Khrennikov (1913–2007)

Tikhon Nikolayevich Khrennikov nasceu em Yelets (Rússia Central). Estudou piano e composição no Conservatório de Moscou (1932-36). Tornou-se conhecido pelas canções que compôs para “Muito Barulho Por Nada”, de William Shakespeare, produção de 1936 realizada no Teatro Vakhtangov.  A “Canção de Moscou”, feita para a trilha do primeiro musical que realizou com Ivan Pyriev (“Encontro em Moscou”, 1941), obteve sucesso popular imediato e duradouro. Foi Secretário-geral da União Soviética de Compositores (1948-91) e ativo concertista durante toda a vida. Crítico do vanguardismo e do formalismo, escreveu três sinfonias, concertos para piano, violino e violoncelo, óperas, operetas, balés, música de câmara e trilhas para cinema. Entre seus filmes mais conhecidos, estão: “Às Seis da Tarde, Depois da Guerra” (Ivan Pyriev, 1944), “Amigos Verdadeiros” (Mikhail Kalatozov, 1954), “Balada Hussarda” (Eldar Ryazanov, 1962) e “Guardiões da Noite” (Timur Bekmambetov, 2004). Em 1970, a trilha que compôs para a primeira versão de “A Mãe” (Vselvolod Pudovkin, 1926) substituiu a música de David Blok, que havia sido introduzida em 1935.

aldir.jpg

Câmara aprova Lei Aldir Blanc de emergência à Cultura

aldir.jpg

Nome da lei foi em homenagem ao compositor Aldir Blanc, falecido em abril deste ano, vítima da Covid-19.
Na foto, capa de seu álbum “Vida Noturna”

 

A Câmara dos Deputados aprovou, na tarde desta terça (26), o Projeto de Lei 1075 – Lei Aldir Blanc -, que repassa R$ 3,6 bilhões para ações emergenciais na cultura, um dos setores que mais sofre com a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Dentre as medidas, está o pagamento de uma renda emergencial de R$ 600 aos artistas que não tem renda fixa.

 

A aprovação é resultado de grande pressão da classe artística que apelou ao Congresso para driblar a inação da Secretaria Especial da Cultura do governo Bolsonaro, que não apresentou medidas emergenciais para socorrer um setor atingido em cheio pelas medidas de distanciamento social do coronavírus.

 

Relatora do projeto de lei, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) propôs, em discurso no plenário, que a lei fosse batizada de “Lei Aldir Blanc”, em homenagem ao compositor, que morreu vítima do novo coronavírus.

 

“Esta lei foi apelidada por todo o Brasil de Lei de Emergência Cultural. Muitos artistas faleceram neste período da pandemia como Dona Neném da Portela, Rubem Fonseca, Flávio Migliaccio, Moraes Moreira, mas um deles deve dar nome a esta lei pela obra que deixa ao Brasil e por ter sido vitimado pela Covid-19, e tenho certeza honrará muito a todas e todos nós. Por isto, quero propor ao Parlamento e à sociedade que chamemos esta lei de Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc”, disse Jandira Feghali, que foi endossada por parlamentares de diversos partidos. 

 

“Entendemos que esse é um momento histórico do parlamento brasileiro. Cultura é o que nos simboliza. Como já dizia o nosso saudoso Aldir Blanc: o Brasil não conhece o Brasil. Mas esta casa de representação nacional, certamente conhece. Falamos português. Aqui está a quinta língua mais falada do mundo. Somos a mistura do latim vulgar, do galego, do árabe, dos dialetos africanos indígenas e ainda permanecemos com quase 30 línguas indígenas vivas, mas somos todos brasileiros. Formamos o povo brasileiro”, disse a relatora.

 

O líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO) elogiou a proposta da relatora e disse que há acordo para sancionar o texto, que segue agora para o Senado.

 

Lídice da Matta (PSB-BA) lembrou que enquanto as pessoas continuam consumindo cultura, os que fazem cultura “estão vivendo de forma dramática”. E Chico D´Ângelo (PDT-RJ) citou o exemplo do músico e arranjador Luís Filipe de Lima, que no fim de semana anunciou por rede social que por dificuldades financeiras estava pondo à venda o violão de sete cordas que usa há 25 anos. Foi organizada uma vaquinha virtual para que ele pudesse permanecer com o instrumento.

 

De acordo com o projeto, o dinheiro deverá ser usado por estados, Distrito Federal e municípios para implementar políticas para o setor, incluindo:

 

I – Renda emergencial mensal aos trabalhadores da cultura, no valor mínimo de 600 reais.

II – Subsídios mensais para manutenção de espaços artísticos e culturais, micro e pequenas empresas culturais, cooperativas, instituições e organizações culturais comunitárias que tiveram as

suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social. O valor mínimo será de 3 mil reais e máximo de 10 mil reais, de acordo com os critérios estabelecidos pelo gestor local.

III – Editais, chamadas públicas, prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural e outros instrumentos voltados à manutenção de agentes, espaços, iniciativas, cursos, produções, desenvolvimento de atividades de economia criativa e economia solidária, produções audiovisuais, manifestações culturais, bem como para a realização de atividades artísticas e culturais que possam ser transmitidas pela internet ou disponibilizadas por meio de redes sociais e outras plataformas digitais.

 

Se aprovado no Senado como foi na Câmara, a divisão dos R$ 3 bilhões obedecerá aos seguintes critérios:

 

        – Metade da verba irá para os Estados. Dessa quantia, 20% serão repartidos pelos critérios do FPE (Fundo de Participação dos Estados) e 80%, proporcionalmente à população de cada estado.

         – A metade dos municípios obedece a mesma lógica: 20% da quantia será rateada pelos critérios do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e 80%, de acordo com a população.

 

Os municípios terão 60 dias para destinar os recursos. Caso não o façam, a verba será enviada aos respectivos Estados.

 

O recebimento da renda emergencial será limitado a dois membros da mesma família. A mulher que for mãe solteira e chefe de família terá direito a duas cotas da renda emergencial.

 

Caso o auxílio pago aos trabalhadores informais em geral venha ser prorrogado, o benefício destinado aos profissionais do setor cultural será estendido pelo mesmo período.

 

EXIGÊNCIAS

 

Para ter direito ao auxílio emergencial, o profissional terá de comprovar:

– Atuação social ou profissional nas áreas artística e cultural nos 24 meses anteriores à lei. A comprovação poderá ser documental ou por autodeclaração;

– Não ter emprego formal ativo;

– Não ser titular de benefício previdenciário ou assistencial ou beneficiário do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, ressalvado o Bolsa Família;

– Ter renda familiar mensal per capita de até meio salário-mínimo ou ter renda familiar mensal total de até três salários mínimos, o que for maior;

– Não ter recebido, no ano de 2018, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;

– Inscrição e respectiva homologação em, pelo menos, um dos cadastros referentes a atividades culturais; e não ser beneficiário do auxílio emergencial do governo pago aos trabalhadores informais.

 

CRÉDITO

 

A proposta também diz que os bancos controlados pelo governo federal poderão criar uma linha de crédito para trabalhadores, micro e pequenas empresas do setor e condições facilitadas para renegociar débitos.

 

O crédito terá prazos de pagamento de até 36 meses. As parcelas seriam ajustadas pela taxa Selic. Como contrapartida, seria necessário manter os empregos existentes antes da decretação do estado de calamidade.

 

Além disso, o projeto prorroga por um ano o prazo para aplicação de recursos em projetos culturais já aprovados e estabelecidos em algumas leis, como o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), o Plano Nacional de Cultura (PNC) e o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).

 

O projeto prevê que, se a lei for aprovada, serão usados recursos de dotações orçamentárias da União, do superávit do Fundo Nacional de Cultura do ano passado e de outras fontes.

16251814937-d24035ad55-k

Líder do governo no Senado diz que demitiria Weintraub

16251814937-d24035ad55-k

 

As declarações de Abraham Weintraub durante a reunião ministerial de 22 de abril, em que ele chama os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “vagabundos” e diz que gostaria de prendê-los não foi bem recebida por pessoas ligadas ao governo Bolsonaro. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), defendeu a demissão de Weintraub.

Em entrevista à TV Globo, ao ser questionado se demitiria o ministro caso fosse presidente da República, o senador Fernando Bezerra foi direto: “Sim, demitiria”. Na avaliação do líder do governo, os comentários de Weintraub foram o pior momento da reunião ministerial que antecedeu a saída de Sérgio Moro do ministério da Justiça.

Segundo Fernando Bezerra, a demissão do ministro da Educação contribuem para um clima de tensão entre Palácio do Planalto e STF.

Segundo o portal G1, assessores e aliados de Bolsonaro também avaliam que a saída de Weintraub ajudaria o governo na relação com o Congresso e com o Judiciário.

No entanto, Bolsonaro resiste à demissão de Weintraub, por ele representar “a ala ideológica” do governo

weintraub-antonio-cruz

Senado convoca Weintraub para esclarecer ameaça a ministros do STF

 weintraub-antonio-cruz

O Senado Federal aprovou na segunda-feira (25) a convocação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, para esclarecer falas registradas na reunião ministerial do dia 22 de abril.

O vídeo foi tornado público na sexta-feira (22, de maio) pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). Weintraub chamou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “vagabundos” e disse que queria prendê-los.

O ministro também disse que odeia os termos “povos indígenas” e “povo cigano” e classificou Brasília como “uma porcaria”, “um cancro de corrupção, de privilégio”.

O requerimento foi feito pela senadora Rose de Freitas, do Espírito Santo. “Não vou me dobrar para quem envergonha a política educacional no Brasil, quem não tem sensibilidade para tratar da coisa mais importante neste País, que é a educação que traça o futuro da Nação”, destacou Rose.

Veja:

 

Chen-protesto

“Weintraub e Bolsonaro recuaram mas não desistiram de implodir o Enem”, denuncia presidente da UMES-SP

Chen-protesto

 

No último dia 19, o Senado aprovou o Projeto de Lei (PL) 1.277/2020, que prevê o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em decorrência da situação emergencial causada pelo coronavírus, até que seja concluído o ano letivo dos estudantes. A proposta foi apresentada diante da intransigência do ministro da Educação bolsonarista, Abraham Weintraub, de rediscutir o calendário da prova.

Após a derrota no Senado, o governo recuou e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), confirmou o adiamento, apontando que a prova deverá ser realizada entre 30 e 60 dias após a data prevista inicialmente, 1º e 8 de novembro. 

Para o presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP), Lucas Chen, o adiamento da prova é necessário, mas, não pode ser uma desculpa para que o governo impeça a realização do Enem 2020.

“Precisamos garantir a entrada dos estudantes na Universidade. Em tempos como esses, não podemos dar brecha para dúvidas e margem para erros, pois o governo Bolsonaro é contra o Enem. Imagina então realizar duas provas do Enem 2020 no ano de 2021?”, disse o estudante ao defender o projeto de adiamento do Enem aprovado no Senado.

Em entrevista à Hora do Povo, Lucas Chen, critica ainda a postura do governo de ignorar a gravidade da pandemia e não oferecer nenhum apoio aos estudantes brasileiros. “O interesse é fingir que não estamos no meio de uma pandemia para forçar a volta precipitada às aulas e aos postos de trabalho”, ressaltou.

Veja abaixo:

O governo insistiu em manter o calendário do Enem, sem levar em consideração a pandemia de coronavírus que o país enfrenta. Por que o calendário não deveria ser mantido?

A situação da pandemia no Brasil é grave e ainda bastante incerta. Enquanto isso, o Presidente da República insiste em negar a ciência e sua visão obscurantista impede maiores esforços para sairmos desta crise. Bolsonaro vai na contramão do mundo inteiro desrespeitando as medidas de controle e combate ao vírus. Afinal de contas, para ele é só uma “gripezinha”.

Não sabemos ainda como o Brasil estará daqui seis meses. Por isso mesmo esticar o prazo do Enem é a garantia de poder realizá-lo. . 

Weintraub só recuou após o governo sofrer derrota unânime no Senado. O que o projeto determina? Isso é diferente do que propõe o governo?

A votação no Senado foi avassaladora sobre a posição do desequilibrado que se apossou da Presidência da República. Apenas certa extensão do Bolsonaro votou contra o Projeto, e deste nós já esperamos que faça de tudo para bagunçar e desorganizar o Brasil. O que eles queriam mesmo é fingir que não estamos no meio de uma pandemia e forçar às aulas retornarem.

O Senado tomou uma decisão muito importante e acertada ao definir que o adiamento deve respeitar o ano letivo. Esta é uma questão que não estava sendo suficientemente considerada pelas entidades nacionais de estudantes e, portanto uma limitação da bandeira do “Adia ENEM”.

Parabenizamos o esforço dos senadores e a clareza sobre a questão, afinal, precisamos garantir a entrada dos estudantes na Universidade. Em tempos como esses, não podemos dar brecha para dúvidas e margem para erros, pois o governo Bolsonaro é contra o Enem. Imagina então realizar duas do Enem 2020 no ano de 2021?

O governo está propondo que sejam realizados dois tipos de prova: a presencial e o “Enem digital”. Qual seria o prejuízo disso acontecer?

Essa história de Enem Digital parece uma grande sacanagem, duas provas diferentes, portanto com graus de dificuldade diferentes, para comparar candidatos à mesma vaga… Acho que compromete a avaliação e o sistema de ingresso dos estudantes, e vocês sabem que a tática de Bolsonaro e Weintraub é criar problemas para implodir o Enem. Mas, como como ninguém está falando isso, prefiro estudar melhor o assunto…

Prova única e a mesma para todos, já foi testada e retestada, não tem esse risco.

Em muitos estados os estudantes estão com aulas presenciais suspensas e se adaptando ao conteúdo à distância. Como garantir que os estudantes das escolas públicas tenham condições de prestar o Enem?

A desigualdade e a defasagem na educação ficou exposta e aguçada no momento da pandemia. Por óbvio, nossa educação que carece de professores, não teria condições de implementar um modelo de educação que garantisse o aprendizado durante a quarentena. Sem contar a falta de acesso de um terço da população à internet, espaços próprios para estudo, computadores, enfim… Quantas famílias grandes não dividem apenas um ou dois cômodos em casa?

Acho que o principal é garantir um reforço e uma recuperação de todo este conteúdo. Quando as aulas presenciais retornarem, os governos estaduais e municipais deverão ampliar o investimento nas escolas para não considerarmos 2020 um ano perdido. A ampliação da carga horária em mais uma ou duas aulas ao dia pode ser uma solução neste sentido, mas esta medida só poderá ser bem sucedida com a soma dos esforços de todas as parcelas da sociedade: estudantes, familiares, professores, direções e Estado, para definir o plano de recuperação do tempo que passamos em quarentena.

Nossa luta é sem dúvida para garantir o futuro e atender o sonho da juventude de entrar na universidade. Nem a pandemia, nem Bolsonaro podem nos impedir de conquistar o nosso lugar por direito. Não tenho dúvidas que esta juventude que sonha por um amanhã melhor e uma sociedade livre dessas e outras desigualdades sairá da quarentena muito disposta a lutar e reconstruir tudo que foi perdido e destruído pelo coronavírus. Nos colocamos à disposição dos esforços nacionais para defender a vida de nosso povo e construir o Brasil de nossos sonhos.

Publicado no Jornal Hora do Povo