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Bolsonaro veta lei que garante psicólogo e assistente social nas escolas públicas

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Bolsonaro vetou integralmente a Lei que garantia atendimento por profissionais de psicologia e serviço social aos alunos das escolas públicas de educação básica. O PLC 60/2007 (PL 3.688/2000, na Câmara dos Deputados) foi aprovado em setembro pelos deputados, na forma de um substitutivo elaborado pelo Senado.

 

O projeto de lei estabelece a obrigatoriedade de que as redes públicas de educação básica disponham de serviços de psicologia e de serviço social, por meio de equipes multiprofissionais, que atuarão dentro das escolas brasileiras.

 

Mais uma vez, Bolsonaro mostra o seu desprezo pela juventude brasileira e prova que não possui qualquer compromisso com a educação básica. Nas escolas públicas encontram-se os jovens em situação de vulnerabilidade social e que estão, muitas vezes, em condições de risco. Em uma situação de crise como a que estamos vivendo os jovens pobres são duramente atingidos.

 

Importante destacar que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão atinge cerca de 12 milhões de pessoas no Brasil e cada vez jovens e adolescente vem sendo diagnosticados com essa doença que pode até causar a morte.

 

Na faixa etária entre 15 e 29 anos, o número daqueles que sofrem de transtornos como depressão e ansiedade é de 15% da população.

 

Bolsonaro rejeita o projeto argumentando que há “inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público”, já que o Congresso cria uma despesa obrigatória para o Poder Executivo. Ou seja, coloca a questão da assistência social e psicológica na lógica bolsonarista de corte e arrocho da Educação.

 

Não existe maior “contrariedade ao interesse público” que negar futuro às crianças e jovens brasileiros.

Silvio e João Vicente

Silvio Tendler e João Vicente Goulart defendem unidade contra os retrocessos de Bolsonaro

Silvio e João VicenteO cineasta Silvio Tendler, diretor de Jango; João Vicente Goulart; e o presidente da UMES, Lucas Chen – Fotos: Thaynan Diniz/UMES

 

A Mostra Democrática “Cinema com Partido” exibiu, no sábado (5), o filme “Jango”, sobre a vida do presidente da República João Goulart, cassado pelo golpe militar de 1964.

 

Após a sessão, que lotou o Cine-Teatro Denoy de Oliveira, foi realizado um debate com o renomado cineasta e diretor do filme de 1984, Silvio Tendler, e com João Vicente Goulart, filho de Jango e presidente do Instituto Presidente João Goulart. 

 

O presidente da UMES, Lucas Chen, agradeceu a presença das personalidades e destacou a necessidade da realização deste debate em tempos de luta democrática. “Nessa obra Silvio, nós conseguimos ver, de uma forma bem retratada, a história da luta do povo. Um povo que sonha com uma vida melhor”.

 

“Esse é o objetivo do nosso debate aqui na Umes com os estudantes. Todos os dias, acordamos com um único sonho: fazer com que o nosso grande país tenha de fato a sua força liberada para ser tudo aquilo que ele pode ser. Nós já vimos na história, grandes personagens como o João Goulart, que conseguiram conduzir o país para este sonho”, disse o líder estudantil.

 

Chen considerou que o país está nesse momento “em uma encruzilhada”, com o obscurantismo de Bolsonaro de um lado e o desenvolvimento do outro. “Vamos superar o retrocesso que é o governo Bolsonaro. O povo brasileiro não irá aceitar isso”, destacou ao conceder a palavra aos debatedores.

 

Para o diretor Silvio Tendler o momento atual exige não apenas o debate da história brasileira, mas a necessidade de se “discutir o futuro do país”. Segundo o diretor, “está na hora de construirmos a unidade para conseguir isolar esse governo”.

 

O FILME

 

Silvio Tendler relembrou também o apoio da família Goulart na realização do filme, que têm Denise Goulart, filha de Jango, como uma das produtoras, “sem a qual esse filme não teria visto a luz das telas de projeção”.

 

Silvio Tendler

 

Ele destacou quando o filme começou a ser discutido era um “período complicado e as condições para fazer o filme não eram fáceis”. “Em 1980, estávamos recém saindo da anistia. Juscelino já havia sido anistiado, mas o Jango não”, disse.

 

“Esse filme, na verdade, é um grande mutirão de esforços. Já havia a Embrafilme, mas a empresa não aceitava colocar um centavo num filme sobre o João Goulart. Então nós fizemos uma vaquinha. A Denise entrou com uma parte, o João Vicente pagou uma viagem para São Borja, a Maria Tereza, mãe deles, deu muito apoio”, apontou Silvio.

 

“Os técnicos e artistas trabalharam neste filme gratuitamente e desse mutirão nasceu essa homenagem ao Jango, que ficou pronta em 1984 e que funcionou, na época como o filme das ‘Diretas’”, enfatizou.

 

COINCIDÊNCIA

 

O diretor, explicou que “naquele momento nós lutávamos pelas Diretas Já e o filme saiu, por pura coincidência, não havia nada calculado”.

 

“O projeto das eleições diretas era de um deputado pouco conhecido, chamado Dante de Oliveira, um jovem eleito em 82 que apresentou o projeto na Câmara dos Deputados para tornar a eleição para presidente direta. O projeto passou na Câmara e isso mobilizou o povo brasileiro inteiro e levou ao processo de redemocratização”.

 

“Então a importância deste filme, que eu tenho muito orgulho, foi de ter contribuído para o povo conhecer um dos maiores brasileiros que a gente tem conhecimento, que é o presidente João Goulart. Um dos melhores projetos políticos que o Brasil já teve, que foram as propostas do presidente Jango”, disse Silvio Tendler.

 

“Nós estamos num momento de resistência. Essa sala está superbonita cheia de jovens militantes, o que nos dá a esperança de que essa resistência tem futuro. Mas os mais velhos que estão aqui nos dão a garantia que essa resistência tem história. E isso é fundamental. Aqui tem várias gerações de luta, as futuras e as que lutaram por um tempo e eu tenho muito orgulho de estar dentro dessa luta”.

 

Jango Filme 1

Cine-Teatro Denoy de Oliveira lotado durante o debate de Jango

 

ALERTA

 

João Vicente Goulart, filho do presidente Jango, agradeceu a Silvio Tendler pela “grandiosidade deste filme, que foi feito em um momento difícil da história brasileira”.

 

“Em 84, estávamos no começo da liberação democrática. Lembro que só em 82 houve a primeira eleição de governadores e ainda existia uma grande perseguição política no Brasil”, disse.

 

“O filme Jango foi, naquele momento, e continua sendo, um grito de alerta das lutas políticas que foram propostas em 64 e das lutas políticas que nós temos que desenvolver”, destacou.

 

Ele criticou ainda o governo de “incapazes” de Bolsonaro.

 

“A incapacidade é o que nós estamos vendo hoje. Não acredito que nós tenhamos ai um ministério como esse de Bolsonaro que não respeita sequer a nossa brasilidade, a nossa soberania. Nós estamos fazendo verdadeiros fiascos internacionais”, disse.

 

“Estamos com uma ministra dos Direitos Humanos, que é contra os direitos humanos, um ministro do Meio Ambiente, que é contra o meio ambiente, um ministro das Relações Exteriores que diz que o aquecimento global é coisa de marxista”, criticou.

 

Ele condenou ainda os “ataques constantes contra a cultura brasileira, contra a Ancine, os estudantes, a carteira estudantil, o trabalhador e a previdência”.

 

“O mais incrível é a degradação que ocorre na nossa democracia. Hoje vemos os nossos direitos, os direitos dos trabalhadores, dos estudantes, das minorias serem cada vez mais reduzidos e cada vez a democracia correndo mais risco, com essa série de imbecilidades praticadas pelo governo Bolsonaro”, destacou.

 

“O nosso verdadeiro adversário é o risco à democracia representado pelo Bolsonaro”

 

JVG 2

João Vicente considerou que o filme retrata muito bem a Frente Ampla proposta por Jango a Carlos Lacerda, que também foi cassado pela ditadura. “Nós temos que refletir sobre isso hoje na situação brasileira. Vejam só, não se trata hoje de esquerda contra direita, se trata de resgatar o Brasil do fascismo por uma sociedade mais justa. Para isso, nós temos que ampliar, como disse Jango, quando recebeu o Lacerda disse: ‘Primeiro o Brasil, depois nós vamos ver as nossas divergências’”.

 

“Esse filme nos trás essa mensagem. Nós temos que hoje pensar no Brasil, nesse resgate das lutas sociais brasileiras em função primeiro de conservar as nossas instituições, a nossa cidadania e principalmente a nossa soberania como povo, a nossa cultura, os desafios que nós temos aí”.

 

“Cada vez mais estamos falando sobre aquele período e isso é importante. Significa que nós não esquecemos aqueles que lutaram e as lutas que nós ainda precisamos fazer no Brasil em nome da justiça social, em nome da democracia, em nome daqueles que acreditam em um Brasil mais justo”.

 

“É hora da união das forças progressistas e sem dúvida o filme do Silvio é um exemplo de brasilidade e que mostrou as reformas propostas pelo Jango que até hoje são necessárias, como a reforma agrária, a reforma tributária, a reforma bancária, a reforma da Educação, a lei de remessa de lucros, o monopólio para a Petrobrás na extração e no refino. Enfim, nós temos que lutar e esse filme nós trás à luta”, conclamou João Vicente.

 

UNIDADE

 

O cineasta Silvio Tendler também destacou a necessidade da unidade para a derrota de Bolsonaro.

 

“O João Vicente continua nessa trajetória política. A UMES é uma entidade valorosa de luta política e defesa dos interesses dos estudantes, mas também das lutas sociais do Brasil. Simbolicamente, nós estamos na sala Denoy de Oliveira, que eu tive o prazer e a honra de conhecer, um belíssimo cineasta, autor de teatro, diretor de teatro, que fez filmes maravilhosos. Foi do grupo opinião, que foi o primeiro grupo de resistência à ditadura em 64… Um encontro como esse não existe para a gente ficar nostálgico em relação ao passado, mas sim para darmos uma olhada para o futuro”, disse.

 

“Nos poucos meses de governo dessa coisa que não pronuncio o nome, já existe quase que um consenso de oposição. Acho que está na hora das lideranças políticas, e ai são vocês, se organizarem para construir a unidade para fazermos um grande movimento de isolamento desse governo”, destacou.

 

Silvio apresentou como exemplo a perseguição ao meio cultural e aos que se opõem ao projeto bolsonarista. “O garroteamento das entidades estudantis, com o corte nas carteirinhas, para tirar as fontes de renda das entidades. O João Vicente citou a Ancine, eles estão garroteando a Ancine. Eles acabaram com o Ministério da Cultura. A Petrobrás, a Caixa Econômica e o Banco do Brasil já não estão mais apoiando a cultura e isso é uma vergonha. Querem privatizar tudo”.

“Nossa luta é contra esses monstros. E só todos unidos, vamos conseguir derrotá-los”, concluiu.

 

JANGO – 1984

Cartaz Jango

 

O documentário JANGO retrata o cenário político brasileiro na década de 1960: a crise da renúncia de Jânio, a campanha da legalidade, a posse de Jango, o parlamentarismo, o plebiscito, as reformas de base, o golpe de 1964, as manifestações contra o regime militar e a repressão.

 

Lançado em março de 1984, o filme teve seu roteiro escrito por Maurício Dias e Sílvio Tendler, enquanto a Trilha-sonora foi desenvolvida por Milton Nascimento e Wagner Tiso. A narração dos acontecimentos ficou a cargo de José Wilker. A edição foi conduzida por Francisco Sérgio Moreira e os produtores associados foram Denise Goulart e Hélio Paulo Ferraz.

 

PRÊMIOS

 

Prêmio Especial do Júri, melhor filme do Júri Popular e melhor trilha sonora do Festival de Gramado (1984). Prêmio Especial do Júri, Festival de Havana (1984). Festival Internacional Del Nuevo Cine Latinoamericano de Cuba (1984), Prêmio especial do júri. Troféu Margarida de Prata – C.N.B.B. (1984).

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“Ciúme”, de Pietro Germi, será o último filme do diretor na Mostra de Cinema Italiano de 2019

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O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: Mostra Permanente de Cinema Italiano

 

Uma das mais importantes cinematografias do mundo, a italiana, já quase não é vista nas telas de cinema e televisão do Brasil, cada vez mais abarrotadas de subprodutos da indústria hollywoodiana.

Enquanto o governo insiste em não realizar uma política cultural que garanta aos brasileiros o acesso às melhores obras da produção cinematográfica mundial, inclusive a nossa, a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) vai fazendo o que pode para preencher a lacuna.

 

 

07/10 – 19H: “CIÚME” (1958), DE PIETRO GERMI

 

SINOPSE

Rocco (Vicenzo Musolino) é assassinado logo após seu casamento com Agrippina (Marisa Belli). O nobre Roccaverdina (Erno Crisa) ama Agrippina e é um dos suspeitos do crime, porém a justiça condena um inocente pelo assassinato.

 

O DIRETOR

Nascido em Gênova, filho de um operário e uma costureira, Pietro Germi estudou teatro e direção em Roma no Centro Experimental de Cinematografia. Durante os estudos trabalhou como ator, assistente de direção e roteirista. Colaborou em grande parte dos roteiros dos filmes que dirigiu, e inclusive atuou em alguns deles. Após alcançar sucesso com dramas populares de corte neorrealista, passou a escrever e dirigir comédias satíricas. Tem entre suas obras “A Testemunha” (1945); “Em Nome da Lei” (1949); “Caminho da Esperança” (1950); “O Ferroviário” (1956); “O Homem de Palha” (1957); “Divórcio à Italiana” (1961), premiado com o Oscar de Melhor Roteiro Original; “Seduzida e Abandonada” (1963) e “Confusões à Italiana” (1966), premiados no Festival de Cannes e, na Itália, com o David di Donatello.

 

 

Confira nossa programação completa: http://bit.ly/MostraCinemaItaliano

 

 

SERVIÇO

Filme: Ciúme (1953), de Pietro Germi

Duração: 86 minutos

Quando: 07/10 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

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Cinema Com Partido exibe “Jango” e contará com a presença de Silvio Tendler e João Vicente Goulart

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O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

 

05/10 – 10H: “JANGO” (1984), DE SILVIO TENDLER

 

SINOPSE

O documentário retrata o cenário político brasileiro na década de 1960: a crise da renúncia de Jânio, a campanha da legalidade, a posse de Jango, o parlamentarismo, o plebiscito, as reformas de base, o golpe de 1964, as manifestações contra o regime militar e a repressão. O filme recebeu os prêmios especiais do júri e do público no Festival de Gramado.

 

Após a exibição, nosso debate contará com a presença de Silvio Tendler, que é cineasta e diretor do filme,e João Vicente Goulart, que é filho do ex-presidente João Goulart e presidente do Instituto que leva o nome de seu pai.

 

Confira nossa programação completa: http://bit.ly/CinemaComPartido

 

 

SERVIÇO

Filme: Jango (1984), de Silvio Tendler

Duração: 117 minutos

Quando: 05/10 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

P4-Bixiga

Parabéns Bixiga pelos seus 141 anos de história

P4-Bixiga

 

Neste 1° de outubro, celebramos o aniversário de 141 anos de um dos mais tradicionais bairros da cidade de São Paulo, o Bixiga. Um bairro que a UMES tem muito orgulho de chamar de casa.

Berço do samba paulista, o bairro é também uma síntese do povo brasileiro. A tradição italiana se misturou às culturas negra e nordestina. Aqui, todos os povos, convivem em harmonia.

O tradicional bairro do Bixiga também foi uma fonte de inspiração. Ele aparece no “Samba no Bixiga”. Adoniran, que era filho de imigrantes italianos, frequentava várias cantinas da região.

Foi também no Bixiga que surgiu a Escola de Samba Vai-Vai – a “Escola do Povo”, a maior campeã do carnaval paulista.

O Bixiga se torna cada vez mais o pólo cultural e gastronômico da cidade de São Paulo. Além das cantinas italianas, surgem em nosso bairro diversos restaurantes com culturas de diferentes regiões do mundo que podem ir do Vietnam à Palestina e do sul ao norte do nosso país.

É aqui também que estão os principais teatros da cidade de São Paulo, como o Teatro Oficina, o Sérgio Cardoso, o Ruth Escobar e o Bibi Ferreira.

No Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na sede da UMES de São Paulo, a Mostra Permanente de Cinema Italiano e a Mostra Democrática Cinema com Partido, são oferecidas gratuitamente para os moradores do nosso bairro e de toda a capital paulista.

 

Parabéns ao nosso bairro!

Viva o Bixiga!

 

Veja o especial do Portal do Bixiga sobre a história do nosso bairro:

http://www.portaldobixiga.com.br/historia/

 

Veja vídeos sobre a história do Bixiga:

 

Tour pelo Bixiga – Adoniran Barbosa & Elis Regina Reedição ®

https://www.youtube.com/watch?v=LFZllOB1pKw

 

História dos Bairros – Bixiga: A Bela Vista Do Palco Brasileiro

https://www.youtube.com/watch?v=I_cCAHKEH7Y

 

Documentário Vai Vai – 80 Anos Nas Ruas

https://www.youtube.com/watch?v=8VTB7IX6S5M

 

Achiropita: 90 anos de História e caridade orionita no Bairro Do Bexiga

https://www.youtube.com/watch?v=qFl28ASNwVM

 

A História de Pato N’água

https://www.youtube.com/watch?v=wLm7w1ux33c

 

Bixiga Amore Mio – A vida de Walter Taverna

https://www.youtube.com/watch?v=g9Cipd8_Zsc

Escola sem partido Paraná

Rejeição do “Escola sem Partido”, uma vitória contra o obscurantismo bolsonarista

Escola sem partido Paraná

 

Os estudantes brasileiros conquistaram uma importante vitória na defesa do pensamento crítico, da liberdade de expressão e manifestação nas salas de aula. Em 16 de setembro, a Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) rejeitou, em segunda votação, o projeto de lei intitulado “Escola sem Partido” que instaura a censura dentro das escolas.

 

Os defensores do projeto dizem querer combater a “doutrinação ideológica”, mas, seu real objetivo é impedir a existência de debates e silenciar estudantes e professores que proponham a discussões políticas, científicas ou filosóficas dentro das escolas e universidades.

 

O projeto é defendido pelas forças mais reacionárias do país que pretendem impor seus pensamentos obscuros e anticientíficos aos estudantes, perseguindo assim àqueles que se opõe ao retrocesso.

Cabe ressaltar ainda que o “Escola sem Partido” é flagrantemente inconstitucional. 

 

Em recente artigo, o deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB-PR) celebrou a derrota da proposta bolsonarista para a Educação e denunciou as ilegalidades do PL:

A Constituição Federal estabelece em seu artigo 22 que é competência privativa da União dispor sobre diretrizes e bases da educação nacional. A liberdade de ensinar e o pluralismo de ideais constituem diretrizes para a organização da educação impostas pela própria Constituição. Compete exclusivamente à União dispor a seu respeito. O Estado não pode sequer pretender complementar essa norma, deve se abster de legislar sobre o assunto.

A proposta contraria princípios legais, políticos e pedagógicos que orientam a política educacional brasileira, que no processo de consolidação da democracia, apontam para autonomia dos sistemas de ensino na elaboração dos projetos político pedagógicos, a liberdade de ensinar e aprender, o pluralismo de ideais e concepções pedagógicas, a gestão democrática da escola, a valorização da diversidade humana e a inclusão escolar.

O cerceamento do exercício docente fere a Constituição ao restringir o papel do professor, estabelecer censura a determinados conteúdos e materiais didáticos, além de proibir o livre debate no ambiente escolar. Seria um enorme retrocesso se tivesse sido aprovado.

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Perseguição rejeitada nas ruas e nos parlamentos

 

Projetos de perseguição idênticos ao PL do Paraná já foram rejeitados em outros estados e municípios. Em São Paulo, os vereadores da capital, com a firme mobilização dos estudantes, rejeitaram o “Escola sem Partido” no fim do ano passado

 

No Maranhão, em Minas Gerais e no Ceará, três resoluções em defesa da democracia e contra a perseguição foram publicadas pelos governos estaduais em 2018. Na Paraíba, a lei estadual 11.230/2018, a favor da liberdade de expressão, foi aprovada em dezembro. As normas defendem o “pluralismo de ideias de concepções pedagógicas, liberdade e apreço à tolerância”.

 

CONGRESSO

No final de 2018, a comissão especial da Câmara dos Deputados que analisava o “Escola sem Partido” (PL 7180/2014), decidiu arquivar o projeto. Segundo o deputado Bacelar (Podemos-BA), “nós conseguimos mostrar à sociedade, através da academia, das organizações da sociedade civil, que trabalham na área da educação, que é um retrocesso muito grande”.

STF

Além disso, o Supremo Tribunal Federal já decidiu pela inconstitucionalidade em todas as ações diretas contra projetos similares a esse. Foram suspensas as aplicações desse tipo de lei.

“A lei não estabelece critérios mínimos para a delimitação de tais conceitos, e nem poderia, pois o estado não dispõe de competência para legislar sobre a matéria. É tão vaga [a lei] e genérica que pode se prestar à finalidade inversa: a imposição ideológica e a perseguição dos que dela divergem”, sustentou o ministro Luís Roberto Barroso ao conceder liminar para suspender a lei da mordaça aprovada em Alagoas.

 

PGR

No dia 18 de setembro, no último dia de atuação à frente da Procuradoria-Geral da República, Raquel Dodge apresentou ao STF pedido para suspender qualquer ato do poder público que autorize ou promova censura a professores no ambiente escolar.

De acordo com a PGR, a medida foi motivada pelo crescente número de leis e movimentos que buscam implantar um modelo de ensino que contraria o modelo educacional vigente, definido pela Constituição Federal e regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Entre os movimentos apontados pela PGR, está o “Escola sem Partido”.

Raquel Dodge destaca que “nos últimos anos, tem-se acompanhado, no Brasil, o crescimento de movimentos que visam a implantar um modelo de ensino que contraria o modelo educacional vigente – definido pela Constituição Federal e regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996) – em pontos relevantes”.

 

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Cartilha de Weintraub é nova tentativa de censura nas escolas

 

Apesar do crescente repúdio a essas medidas, Bolsonaro continua desrespeitando o ambiente escolar e tentando implementar medidas de perseguição contra os pensamentos diferentes.

 

Nesta semana, o ministro da Educação bolsonarista, Abraham Weintraub, anunciou que o MEC enviará uma “cartilha de boas práticas” para barrar manifestações políticas dentro de universidades e outras instituições federais de ensino.

 

Mais uma vez, tentam atacar a Educação, perseguindo aqueles que se opõe à sua política de destruição.

 

Nós estudantes estaremos novamente na linha de frente da defesa da democracia no nosso país e contra o retrocesso bolsonarista.

ouro negro

Baseado em fatos reais, “Ouro Negro”, de Isa Albuquerque, será exibido no Cinema Com Partido e contará com a presença de diretora

ouro negro

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

 

28/09 – 10H: “OURO NEGRO” (2009), DE ISA ALBUQUERQUE

 

SINOPSE

O assassinato do geólogo José Gosch em 1918 interrompe a busca do petróleo em Alagoas. Em meados dos anos 20, seu filho Pedro (Thiago Fragoso) e o afilhado João Martins (Danton Mello) se formam em engenharia e perseguem, por caminhos diferentes, o sonho do pioneiro.

 

Após a exibição, o debate contará com a presença de Isa Albuquerque, diretora do filme.

 

 

Confira nossa programação completa: http://bit.ly/CinemaComPartido

 

 

SERVIÇO

Filme: Ouro Negro (2009), de Isa Albuquerque

Duração: 115 minutos

Quando: 28/09 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

 

Prefeito na UMES

Prefeito Bruno Covas visita sede da UMES e conhece trabalho da entidade

Prefeito na UMESAo centro, o prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas, junto ao presidente da UMES, Lucas Chen – Fotos: @thaynan.diniz

 

 

A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES) recebeu em sua sede central, na manhã desta terça-feira (24), o prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB).

 

Em um clima descontraído, os estudantes paulistas apresentaram os projetos realizados no dia-a-dia pela entidade e conversaram com os representantes da gestão municipal sobre importantes pontos relacionados à Educação e Cultura de interesse da nossa cidade.

 

Após a apresentação de um breve resumo das atividades realizadas pela UMES, o prefeito de São Paulo destacou a necessidade do diálogo entre a gestão municipal e as entidades sociais. “Acho muito simbólico vocês abrirem a porta para estarmos aqui hoje, nesse momento em que a gente rediscute democracia no país, que a gente rediscute representação e uma série de valores”, disse Bruno Covas.

 

“Poder retomar essa relação entre movimento estudantil e governo para a construção de uma cidade melhor, para a construção de uma educação publica com mais qualidade, para a construção da difusão cultural é muito importante”, ressaltou o prefeito às lideranças estudantis presentes no encontro.

 

TEATRO

Prefeito e seus secretários com membros da diretoria da UMES 

 

Bruno Covas manifestou preocupação com o alto índice de desemprego entre jovens na cidade de São Paulo e destacou a importância do trabalho em conjunto com os estudantes para mudar esta situação.

 

“Nós temos um índice altíssimo de desemprego na cidade de São Paulo, fruto de cinco anos de recessão econômica. Quando fazemos o recorte, vemos que esse desemprego é muito maior entre os jovens. Quando fazemos um segundo recorte, a gente vê que esse índice é muito maior entre o jovem de periferia. Nós poderíamos fazer um terceiro e um quarto recorte mostrando que esse índice é ainda maior entre a jovem de periferia, mulher e negra. Então, não há dúvida que a gente precisa atuar conjuntamente para reduzir essa desigualdade, para poder atuar na cidade de São Paulo”, afirmou.

 

“Não tenho a menor dúvida que, trabalhando conjuntamente, nós podemos fazer muito mais. Em especial para a população de periferia, que mais sofre, que é mais excluída e que tem mais dificuldade”, disse.

 

TRABALHO

 

O prefeito apontou ainda sua disposição em “corrigir rumos”. “Não temos nenhum compromisso com o erro. Sabemos que, muitas vezes, as boas ideias acabam não surtindo nenhum efeito”, disse. “A participação e o movimento de vocês ajuda a Prefeitura a corrigir rota, a corrigir rumos e a acertar e ajustar, para que a gente possa gastar bem o recurso público”, destacou.

 

“Fiquem livres e à vontade para seja na área da Educação e da Cultura participar, sugerir, criticar e se envolver, porque isso ajuda muito a errarmos menos e acertar mais aqui na cidade de São Paulo”, concluiu Bruno Covas.

 

DIÁLOGO

 

Após a fala de Bruno Covas, o presidente da UMES, Lucas Chen, agradeceu a presença do prefeito na sede da entidade e destacou a necessidade trabalho em conjunto com a gestão municipal.

 

“Nesse momento as entidade estudantis têm passado por um ataque muito grande. Poder receber o senhor, junto aos seus secretários é muito importante para nós. Um reconhecimento de que esse trabalho dos estudantes e da sociedade organizada é importante, é justo e é necessário”, disse Chen.

 

“Queremos manter essa relação por muito tempo, para podermos superar esse momento sombrio que se encontra o nosso país”, destacou.

 

O presidente da UMES ressaltou também que, ao contrário do criminoso e irresponsável corte de 30% do orçamento do governo federal para a Educação, aqui em São Paulo, o prefeito Bruno Covas manteve o orçamento, garantindo o funcionamento e a capacidade de investimento da pasta.

 

Durante o encontro, foram apresentadas as demandas dos estudantes e da sociedade para o prefeito e sua equipe. Dentre elas, a necessidade de ampliar a número de creches de administração direta da Prefeitura, que possuem mais qualidade e atendem uma demanda maior de crianças.

 

Os estudantes também apontaram a necessidade de discussão sobre a proposta de Ensino Médio que se garanta a qualidade da educação e que seja construída em conjunto com a comunidade escolar.

A questão do acesso à merenda de qualidade também foi pautada pelos estudantes como ponto fundamental para a garantia da permanência dos estudantes na escola e pelo desenvolvimento efetivo das crianças.

 

PROJETOS

 

Durante o encontro, também fizeram uso da palavra os secretários da Educação, Bruno Caetano e o da Cultura, Alexandre Youssef, apresentando as propostas de atuação em conjunto para os estudantes.

 

O secretário da Educação da capital, Bruno Caetano, apresentou aos estudantes a proposta de mudança nas escolas de Ensino Médio para adequá-las à reformulação aprovada no Congresso. Ele manifestou ainda a disposição da Prefeitura em discutir a proposta com os estudantes. “Precisamos ampliar a carga horária do Ensino Médio já no ano que vem”, disse.

 

“A garantia de que sejam oferecidas todas as matérias do currículo para o conjunto dos estudantes é muito importante”, defendeu Lucas Chen ao secretário.

 

O secretário Bruno Caetano também afirmou a intenção de incentivar novos cursos técnicos nas escolas municipais. “Serão cursos voltados para o futuro, com investimento muito forte em tecnologia. Todas escolas terão material digital, banda larga e salas multimídia”, disse.

 

Ele também manifestou a intenção da Prefeitura de incentivar a formação de grêmios estudantis nas escolas municipais. Segundo ele, a parceria com a entidade é fundamental para ampliar a participação estudantil na vida escolar.

 

Em julho deste ano, o prefeito Bruno Covas, por meio do Decreto Nº 58.840, instituiu o Programa Grêmios Estudantis na Rede Municipal de Ensino de São Paulo.

 

Alexandre Youssef apresentou projetos que a Secretaria de Cultura tem interesse de atuar em conjunto com os estudantes e destacou o programa “São Paulo Capital da Cultura” que integra as agendas culturais realizadas pela Prefeitura de São Paulo.

 

O secretário alertou que uma das maiores preocupações da Prefeitura é a alarmante redução do número de leitores na cidade. “Precisamos ampliar a difusão literária na nossa cidade”, destacou.

 

“Já temos feito eventos literários em todas as nossas 54 bibliotecas e também na Mario de Andrade, que é nosso farol da nossa política literária”, afirmou. “Precisamos envolver as novas tecnologias literárias como os saraus, os slams de leitura… Todas as novas formas de difusão da literatura”, disse o secretário.

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Prêmio Paulo Freire: Câmara de São Paulo homenageia profissionais da Educação

 

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Na noite desta sexta-feira (20/09), a Câmara Municipal de São Paulo premiou profissionais da educação da rede municipal com o Prêmio Paulo Freire de Qualidade do Ensino Municipal. A honraria foi concedida a educadores com projetos que contribuem para a qualidade do ensino público na cidade. A comissão julgadora selecionou os 12 melhores, após avaliar 133 projetos.

A 14ª edição do prêmio foi dividida em quatro categorias: Educação Infantil, Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos. Foram destacados os três primeiros colocados de cada grupo.

A vice-presidente da UMES, Vitória Pereira, destacou a iniciativa do Prêmio Paulo Freire e como os projetos premiados podem mudar a vida das pessoas atingidas.

“Neste ano, vimos importantes iniciativas que foram premiadas pela Câmara Municipal. Por exemplo, o Projeto Coletivo Feminista Estudantil da EMEF Sebastião Francisco, O Negro. Havia muitos relatos das meninas que sofriam assédio durante o seu trajeto, ou até mesmo na escola, ou nas suas próprias casas”, disse Vitória.

 

Segundo a vice-presidente da UMES, “a escola tomou a iniciativa deste projeto para conscientizar as pessoas… Num país onde temos uma alta taxa de feminicídio e, no caso da zona sul de São Paulo é ainda maior ainda que a média brasileira, projetos como este são sementes que transformarão esses jovens. Quando eles se tornarem adultos terão uma consciência melhor do que muitos têm hoje”.

 

A diretora de Cultura da UMES, Nathiele França, participou do prêmio como jurada. “Tive a oportunidade de ser umas das juradas do Prêmio Paulo Freire de 2019 e foi incrível ver escolas que prezam em levar a cultura para os alunos, fugindo da rotina sala e lousa, integrando a comunidade e os pais a conhecerem coisas novas, a colocar em prática o que aprendem em sala de aula”.

 

Segundo Nathiele, “os projetos foram produzidos em escolas que são de áreas precárias, onde a comunidade muitas vezes não tem a chance de ter uma escola de qualidade”.

 

“Imagino o quão gratificante deve ter sido aos pais que foram até a Câmara com seus filhos e professores receber um prêmio em nome da Educação, esse prêmio não agrega apenas a iniciativa de um professor em melhorar o ensino a seus alunos, mas também dos jovens e adultos que puderam ter em suas mãos a recompensa e oportunidade de mostrar a dedicação que tiveram em fazer um projeto especial”, destacou a diretora de Cultura da entidade.

 

Para o vereador Toninho Vespoli (PSOL), que presidiu a sessão, a edição de 2019 da premiação teve um sabor especial, já que Paulo Freire, o patrono da educação brasileira, também se tornou o patrono da educação da cidade. “A gente tem uma gama de projetos bem diversos, que trazem a diversidade existente na escola. Tem a questão do feminismo, a questão LGBT, a questão da negritude e as questões ecológicas e de sustentabilidade”, disse Vespoli.

Instituída em 1998, a premiação é uma homenagem à vida e ao trabalho do educador, pedagogo e filósofo pernambucano Paulo Freire (1921–1997), considerado um dos maiores especialistas em educação.

Presente à sessão, Lutgardes Costa Freire, filho do educador, falou da relevância do prêmio. “Esse concurso serve de incentivo para as escolas, para se orientarem no trabalho cotidiano delas na teoria da educação do meu pai. Ele realmente escreveu sobre a filosofia da educação da maneira como as pessoas aprendem. Isso é muito importante”, disse Lutgardes Freire.

Os 12 finalistas receberam condecorações da Câmara Municipal de São Paulo. Entre os vencedores, está o projeto Coletivo Feminista Estudantil: Diálogos para Igualdade de Gênero na Escola, da EMEF Sebastião Francisco, O Negro, da zona leste de São Paulo. “O nosso projeto discute as relações de gênero na escola. Começou em 2017, com meninas relatando situações de assédio indo para a escola. Começamos a colher esses relatos e resolvemos criar um espaço de escuta, que se transformou em um espaço de estudo”, disse Débora Regina Camasmie de Campos, responsável pelo projeto.

Também premiada, a EMEF Donato Susumu Kimura, da zona sul, chegou à final com o projeto Ocupa Capão. “O projeto consiste em resgatar um pouco da cultura popular brasileira, através da musicalização. E trazer a comunidade para dentro do espaço escolar onde nós estamos inseridos”, disse Fernanda Martins, uma das responsáveis pelo projeto.

Confira abaixo a relação dos vencedores de cada uma das categorias:

Categoria I – Educação Infantil

1º Lugar: Projeto Vila Cidadã Sustentável – CEI Vila Marilena

2º Lugar: Projeto Da sua História para a Minha: Conhecendo o Outro para Conhecer a Mim Mesmo(a) – EMEI Nelson Mandela

3º Lugar: Projeto De Lá Para Cá: As Maravilhas da Bolívia e Um Pedaço Delas no Brasil – EMEI Dr. Mário Alves De Carvalho

Categoria II – Ensino Fundamental

1º Lugar: Projeto Ocupa Capão – EMEF Donato Susumu Kimura

2º Lugar: Projeto Grafismo E Culturas Indígenas: Arte, Manifestação Cultural E Tradição – CEU EMEF Butantã

3º Lugar: Projeto Trabalhar a Autoestima: Estudantes Público-Alvo da Educação Especial Transformam-se em Personagens de Histórias em Quadrinhos – EMEF Dr. Habib Carlos Kyrillos

Categoria III – Ensino Fundamental II e Ensino Médio

1º Lugar: Projeto Coletivo Feminista Estudantil: Diálogos para Igualdade de Gênero na Escola – EMEF Sebastião Francisco, O Negro

2º Lugar: Projeto Sementes de Sonhos – Vivências na Agroecologia da Cidade – CEU EMEF Paulo Gonçalo dos Santos

3º Lugar: Projeto Slam Altino: Ninguém Cala o Nosso Grito! – EMEF Altino Arantes

Categoria IV – Educação de Jovens e Adultos

1º Lugar: Projeto Saúde e Qualidade de Vida dos Alunos Surdos: Possibilidade Construída Pelas Mãos de Todos – CIEJA Professora Rosa Kazue Inakake de Souza

2º Lugar: Projeto VII Encontro Indígena – Indígenas Em Contexto Urbano – CIEJA Campo Limpo

3º Lugar: Projeto Expedições CIEJA Vila Prudente/Sapopemba: Em Busca de Afro-Referências na Cidade de São Paulo – CIEJA Vila Prudente/Sapopemba

diversões a italiana

Filme “Confusões à Italiana”, de Pietro Germi, premiado no Festival de Cannes dá sequência à programação da Mostra Permanente de Cinema Italiano

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O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: Mostra Permanente de Cinema Italiano

 

Uma das mais importantes cinematografias do mundo, a italiana, já quase não é vista nas telas de cinema e televisão do Brasil, cada vez mais abarrotadas de subprodutos da indústria hollywoodiana.

Enquanto o governo insiste em não realizar uma política cultural que garanta aos brasileiros o acesso às melhores obras da produção cinematográfica mundial, inclusive a nossa, a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) vai fazendo o que pode para preencher a lacuna.

 

 

23/09 – 19H: “CONFUSÕES À ITALIANA” (1966), DE PIETRO GERMI

 

SINOPSE

Três episódios criados na primavera, em uma pequena cidade chamada Vêneto, na Itália: 1. Um encantador rapaz simula uma disfunção erétil, a fim de seduzir a mulher de um médico. 2. Um funcionário do banco que é casado com uma mulher despótica cai em paixão por uma bela garçonete. 3. Alguns amigos do sexo masculino desfrutam da companhia de uma jovem e atraente garota do campo que vêm à cidade para fazer compras.

 

O DIRETOR

Nascido em Gênova, filho de um operário e uma costureira, Pietro Germi estudou teatro e direção em Roma no Centro Experimental de Cinematografia. Durante os estudos trabalhou como ator, assistente de direção e roteirista. Colaborou em grande parte dos roteiros dos filmes que dirigiu, e inclusive atuou em alguns deles. Após alcançar sucesso com dramas populares de corte neorrealista, passou a escrever e dirigir comédias satíricas. Tem entre suas obras “A Testemunha” (1945); “Em Nome da Lei” (1949); “Caminho da Esperança” (1950); “O Ferroviário” (1956); “O Homem de Palha” (1957); “Divórcio à Italiana” (1961), premiado com o Oscar de Melhor Roteiro Original; “Seduzida e Abandonada” (1963) e “Confusões à Italiana” (1966), premiados no Festival de Cannes e, na Itália, com o David di Donatello.

 

 

Confira nossa programação completa: http://bit.ly/MostraCinemaItaliano

 

SERVIÇO

Filme: Confusões à Italiana (1966), de Pietro Germi

Duração: 118 minutos

Quando: 23/09 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)