a luz do sol

Assista ao filme “À Luz do Sol”, de Roberto Faenza, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

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Na próxima segunda-feira (11), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “À Luz do Sol”, de Roberto Faenza. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

À LUZ DO SOL (2005), DE ROBERTO FAENZA

 

SINOPSE

Filme baseado em acontecimentos reais. Conta a luta do Padre “Pino” Puglisi contra a máfia e os esforços empreendidos para a melhoria de Brancaccio (Bairro de Palermo), ajudando menores abandonados e a população mais carente da região.

 

O DIRETOR

O cineasta italiano Roberto Faenza nasceu em Turim e formou-se no Centro Sperimenale di Cinematografia, em Roma, 1965. Fez sua estreia como diretor com “Escalada” (1968), que mostra como o filho hippie de um ricaço vai sendo transformado em indivíduo apto para dirigir a indústria da família. Suas atividades não se limitam ao cinema: autor de ensaios e livros, é professor de Comunicação de Massa. Em 1993, ganhou o David di Donatello de Melhor Diretor com o filme “Jonas que Viveu na Baleia”. Dirigiu também uma biografia não autorizada de Berlusconi, “Sílvio Forever” (2 011), além de “Corações Covardes” (1990), “Sostiene Pereira” (1995), “Jornada da Alma” (2002); “Alla Luce del Sole” (2005), ”Um Dia Essa Dor Será Útil” (2012) entre outros.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: À Luz do Sol (2005), de Roberto Faenza

Duração: 90 minutos

Quando: 11/06 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

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Audiência pública sobre a BNCC afirma: O povo é contra a privatização do ensino e a reforma do ensino médio!

 

Audiência pública sobre a BNCC afirma: O povo é contra a privatização do ensino e a reforma do ensino médio!

 

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Nesta sexta, dia 8, de certa forma, conturbada, iria ocorrer a etapa regional da Audiência Pública sobre a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) do CNE (Conselho Nacional de Educação) em São Paulo. Com as mais diversas reuniões, atos e discussões das quais o povo já afirmava sua indignação com a reforma e a privatização do ensino, a audiência tinha como propósito juntar toda essa discussão, mas, infelizente, não foi realizada por conta de protestos no plenário. 

 

A audiência tinha a intenção de discutir junto à sociedade os rumos da BNCC, que é um documento de caráter normativo que define os direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para todas as crianças, jovens e adultos em escolas de educação básica de todo o Brasil.

 

Para Lucas Chen, presidente da UMES “A discussão em si na audiência se faz importante por conta do caráter no qual a BNCC pode seguir, pensando na privatização do ensino básico e na reforma do ensino médio, que das quais, não tem nenhum progresso e sim, uma série de agravantes que não refletem em uma escola de qualidade para todos e todas. Com isso, a organização da sociedade junto a essas audiências são fundamentais para que o CNE não aprove o retrocesso e o descaso com o ensino. O povo presente no plenário era inteiramente contra a privatização e a reforma do ensino médio, só que não houve uma discussão mais apurada, mais incisiva na audiência por conta dos ânimos de algumas pessoas presentes no espaço, mas não desistiremos de discutir com a sociedade, com os estudantes em suas escolas o quanto queremos uma escola de qualidade, somos inteiramente contra essa reforma que visa precarizar ainda mais nosso ensino e privatizar para que os grandes empresários tenham a nossa educação em suas mãos. Organizaremos a luta para que possamos fazer uma ótima manifestação no dia do estudante com toda nossa indignação com esses retrocessos do governo Temer. Educação não se vende! Contra os tubarões da educação! Não a privatização, a escola é nossa e não abrimos mão!” afirma Chen.

 

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Para Cesar Callegari, que é membro da pasta de educação básica do CNE “Hoje recebemos um recado claro que a reforma do ensino médio do Governo Temer não é aceita por estudantes e professores e não vai passar sem luta. Creio que a Lei do Ensino Médio tem que ser revogada. Ela é contra os interesses dos estudantes, dos professores e compromete o futuro da juventude e do próprio Brasil. Hei de propor que o CNE devolva a proposta de BNCC do ensino médio ao MEC (Ministério da Educação) e que, antes de avançarmos em definições, o país discuta mais democraticamente esse assunto, sem retrocessos” Afirma Callegari.

 

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Gabriel Gracia, 1°Tesoureiro da UMES declarou: “A audiência publica sobre a BNCC era de extrema importância para a sociedade civil e principalmente para os estudantes demonstrarem suas posições e opiniões sobre a lei N°13.415, a chamada Reforma do ensino médio, sabíamos que a audiência regional em São Paulo ditaria os rumos das que ocorreriam nas demais regiões, mas os ânimos de algumas pessoas presentes fizeram com que não pudesse haver uma discussão mais aberta com todos, que no caso, poderia ser mais clara na audiência. Essa lei de reforma do ensino médio é um crime contra a educação brasileira, e vai desde a retirada da obrigatoriedade de matérias que consideramos importantes para a formação de uma juventude critica e participativa, até de um interesse em mercantilizar e privatizar a educação brasileira, assim, diminuindo os investimentos na escola publica. E é por isso que aprovamos em nosso congresso junto com mais de 1200 estudantes que lutaríamos pela revogação dessa lei que além de criminosa é inconstitucional, então convocamos a todos os estudantes e grêmios estudantis para se somarem nessa luta junto com a nova diretoria da UMES! Dia do estudante a aula é na rua para lutarmos juntos contra a reforma do ensino médio e contra a aprovação automática!” Disse Gabriel.

 

 

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Perto de completar um ano em cartaz, peça Canção Dentro do Pão lança CD com a trilha sonora completa do espetáculo pela gravadora CPC-UMES

DivulgacÌão WhatsappNo ano de 1953, quando o Brasil já vivia uma fase de intensa convulsão político-social (que culminou com o suicídio do Presidente Getúlio Vargas, um ano depois), a cena teatral nacional foi marcada por um acontecimento de grande significado: a estreia da peça Canção Dentro do Pão, de Raimundo Magalhães Júnior, que simplesmente tinha, no elenco, ‘monstros sagrados’ como Nydia Licia, Bibi Ferreira e Leonardo Villar. Junto com o autor da peça, seus atores e o então estreante diretor Sergio Cardoso foram agraciados com os mais importantes premios teatrais concedidos na temporada, o que daria ao espetáculo uma aura quase lendária, tornando-o uma das principais referências do teatro brasileiro dos anos 1950 e – por que não dizê-lo? – das décadas seguintes. Ainda hoje, a peça continua frequentando palcos por este Brasil afora.

Caberia indagar por que as plateias de 65 anos atrás deram à Canção Dentro do Pão tamanha consagração popular. Será que a peça, passada em 1789, às vésperas da Revolução Francesa, teve sucesso só por ser uma comédia leve, que tratava de um provável adultério entre a ambiciosa mulher de um padeiro (igualmente oportunista) e um burocrata da realeza, que além de parasitar a máquina estatal a utilizava contra cidadãos incautos? Registre-se que a figura arquetípica da mulher do padeiro, dadivosa e interesseira, há muito frequentava o imaginário popular: ela surgia no Brasil, p. ex., numa marchinha do Carnaval de 1942, descrita pelos autores Joel e Gaúcho como “a mulher que trabalhava noite e dia, viajava só no Bonde da Alegria, cantava e pulava e o padeiro não sabia”, até o dia em que este aceitou trabalhar como fiscal do referido bonde; já antes, em 1938, outra fogosa dama aparecera pulando a cerca no filme francês La Femme du Boulanger (de Marcel Pagnol, adaptado de um romance de Jean Giono), que depois serviu de base para um musical americano.

Mas certamente não foi pelas estripulias da mulher do padeiro que a Canção Dentro do Pão ganhou seu lugar na história do teatro brasileiro: mais que ser uma comediazinha ligeira e despretensiosa, como muitos ainda pensam, ela não só volta-se com maestria para a nobre arte (ou ciência) de fazer rir, mas expõe também o talento de Raimundo Magalhães Júnior para a responsabilidade de fazer pensar, por meio de um modelo dramático que alia comédia e teatro histórico, como bem definiu o crítico paulista Décio de Almeida Prado (1917-2000).Vê-se, assim, que dentro do divertido pão de Raimundo Magalhães Júnior há muito mais que riso e irreverência: há reflexão, há compromisso com a realidade, há consciência da marcha do Homem para transformar a História.Por trás dos quiproquós amorosos dos personagens e dos seus diálogos picarescos e aparentemente simplórios, aos poucos emergem contradições sociais, embates de classe, ambições coletivas e pessoais, crueldades políticas e outras mesquinharias que-tais. Assim, o padeiro Jacquot e sua mulher Jacqueline mostram-se não só como pacatos burgueses, mas revelam também expedientes ardilosos para ascender à nobreza, junto a quem querem circular a qualquer custo, por meio de puxa-saquismo, submissão e até ‘terceirização’ do leito conjugal. Já o finório Finot, despenseiro do Rei, áulico de quatro costados, exibe bem opoderzinho dos burocratas inescrupulosos que tomam a administração pública como coisa privada e agem abertamente contra o povo. Todos esses tipos tratados na peça – alpinistas sociais, atravessadores de vantagens, corretores de picaretagens, adesistas de primeira hora, etc., eram e ainda são, como bem o sabemos, bastante representativos dos momentos de transição política. Ao exibi-los sem disfarces, a Canção Dentro do Pão desfaz qualquer pacto com a inocência política, com isso rejeitando o rótulo de comediazinha sem compromissos.

A montagem de Canção Dentro do Pão pelo elenco do CPC-UMES é estrelada por Rebeca Braia, Pedro Monticelli, João Ribeiro, Ricardo Mancini e Rafinha Nascimento. A direção do espetáculo é de Bete Dorgam (com assistência de Valério Bemfica) – Música original: Marcus Vinicius de Andrade e Léo Nascimento – Direção Musical: Léo Nascimento – Cenografia: Caio Marinho – Figurinos: Atílio Beline Vaz – Iluminação: Lui Seixas – Produção Executiva: Telma Dias – Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes – Produção: CPC-UMES

Em cartaz desde julho de 2017, no Teatro Denoy de Oliveira (Av. Rui Barbosa, 323, Bexiga), a peça Canção Dentro do Pão terá uma sessão especial no próximo dia 14 de junho (quinta-feira), às 20:00 hs., após a qual ocorrerá o evento de lançamento do CD com a trilha sonora completa do espetáculo, pela Gravadora CPC-UMES.

GRAVADORA CPC-UMES

Fazendo a Música que o Brasil merece.

 

SERVIÇO:

Cine-Teatro Denoy de Oliveira

Rua Rui Barbosa, 323 – Bixiga – Fone: 3289.7475

Dia 14 de junho – 20 horas

INGRESSOS: R$ 20,00 e R$ 10,00

Estudantes com Carteirinha da UMES e moradores do Bairro: Entrada Franca

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Argentina dá exemplo de que o esporte tem papel político a cumprir!

A Associação do Futebol Argentino – AFA cancelou o jogo amistoso entre as seleções Argentina e Israel previsto para esse sábado após pressão popular e a mudança de local do jogo, que inicialmente seria em Haifa para o estádio Teddy Kollec, localizado na parte ocidental de Jerusalém.

 

A mobilização palestina foi até a porta do CT Joan Gamper, na Catalunha, onde treina a seleção Argentina levando camisas da seleção manchadas de vermelho como simbolização do sangue do povo palestino derramado por Israel.

 

 

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Foto: Albert Gea/Reuters – Folha

 

 

Messi liderou a mobilização dos atletas, contra a realização do jogo, após receber uma carta de 70 crianças palestinas entregue pelo presidente da APF – Associação Palestina de Futebol, Jibril Rajoub à representação diplomática da Argentina, na Cisjordânia.

 

“Disseram-nos que você vem jogar com os seus amigos em Al Malha, num estádio construído sobre a nossa aldeia” continua afirmando a importância de Messi para todos, “você é uma figura lendária do futebol com a qual todos sonhamos em ser iguais. Somos filhos de refugiados palestinos dos campos de refugiados de Qalandia, al Amari, Yalazón e Aida. Nossas famílias são originárias de Al Malha”, questionam ao ídolo se “é lógico que Messi, o herói, venha a jogar em um estádio construído sobre os túmulos dos nossos antepassados?” e finalizam com um pedido “nós, em nome de nossos amigos, oramos a Deus para que atenda nosso desejo de que Messi não parta nossos corações.”.

 

Para Jibril Rajoub, “O que aconteceu é um cartão vermelho do resto do mundo aos israelenses, para que compreendam que têm o direito apenas de organizar, ou jogar futebol, dentro de suas fronteiras reconhecidas internacionalmente”.

 

Estamos contigo Argentina! Fora Israel da Palestina!

 

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Foto: Juan Ruiz/Afp/Getty Images

 

 

 

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A Pré-Estreia do Filme Anna Karenina é sucesso de exibição e o Diretor do filme, Karen Shakhnazarov visita a sede central da UMES

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Na noite da terça-feira, dia 05 de junho, ocorreu à pré-estreia do filme Anna Karenina – A história de Vronsky, no Cine Petrobras, no Conjunto Nacional na Avenida Paulista.

A pré-estreia contou com a presença de Karen Shakhnazarov, diretor do filme e da Mosfilm, maior produtora de filmes da Rússia.

O filme é um sucesso de público. Era tanta gente para assistir, que o Cine Petrobras teve que abrir outra sala para a exibição do filme aos presentes.

A exibição na programação do cinema começa hoje em mais de 23 estados de todo o Brasil, assista ao filme!

Veja aqui a programação e endereço:

PETROBRÁS
BELAS ARTES BH
CINESALA
ESPAÇO DE CINEMA
ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA

 

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Veja aqui mais fotos da pré-estreia

 

VISITA DE KAREN SHAKHNAZAROV A SEDE DA UMES

 

Acompanhando também a visita de Karen Shakhnazarov ao Brasil, na manhã de quarta-feira, dia 6, ele esteve presente no conjunto nacional conversando com o público sobre o filme, sua carreira no cinema e a missão de reerguer o maior estúdio da Europa, o Mosfilm.

Mais tarde, a diretoria da UMES o convidou para vir a sede central da UMES acompanhar uma roda de capoeira, realizada pelo projeto Capoeira na UMES e após a roda, Karen se reuniu com a nova diretoria da entidade e conversou com eles em entusiasmo com a visita ao Brasil.

Karen respondeu a perguntas sobre seus filmes, sua vida e suas conquistas no cinema e mandou uma mensagem de luta para os estudantes “ É fundamental que os estudantes continuem lutando por algo melhor, seria muito bom documentar através de filmes e produções o dia-a-dia, as histórias e as realidades para que seja algo universal! A relação da Mosfilm com a UMES pode ajudar muito nisso e o povo russo saber dessa luta também é importante”

Após a visita, Karen Shakhnazarov recebeu um berimbau e CDs da gravadora CPC-UMES de presente da diretoria da entidade em forma de agradecimento a visita a sede da UMES.

 

Veja aqui fotos da visita à sede central

 

 

SASF CINE PIPOCA

UMES e SASF Nossa Senhora das Graças da Bela Vista realizam projeto Cine Pipoca, toda sexta-feira de junho no Bixiga.

SASF CINE PIPOCA

 

A UMES junto ao Serviço de Assistência Social da Família (SASF) Nossa senhora das Graças, do bairro da Bela Vista, estão realizando um projeto para as crianças e famílias do bairro durante o mês de junho, com o projeto Cine Pipoca, que visa exibir filmes no Cine-Teatro Denoy de Oliveira toda sexta-feira as 10h da Manhã.

 

Para Aline Souza, Técnica Assistente Social do SASF Nossa senhora das Graças, “O Cine pipoca tem intuito de trabalhar a questão do fortalecimento de vínculo familiar, comunitário e inclusão social, onde pretendemos proporcionar o acesso à cultura para aqueles que nunca foram ao cinema por questões financeiras, propondo as famílias um momento de descontração e harmonia”.

 

Participe! sessões todas as sextas-feiras de Junho, as 10h no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista. Gratuito para todos os públicos.

 

 

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Movimento Vem Parque do Bixiga agita a comunidade em cortejo.

Nesta segunda-feira, 04, ocorreu o prêmio da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, aonde o Teatro Oficina, a Vai-Vai e a Festa da Achiropita entre outras entidades do bairro receberam o prêmio de resistência urbana. Neste momento o palco foi ocupado por um protesto em favor do Parque do Bixiga, com faixas e ativistas do Movimento Vem Parque do Bixiga.

 

Ontem o Movimento realizou um cortejo, que saiu do Teatro Oficina até a Câmara Municipal para acompanhar a votação do PL 805/2017 sobre a criação do Parque do Bixiga, de autoria do vereador Gilberto Nataline.

 

Sob o som da Bateria 013 o cortejo foi ouvido antes mesmo de chegar à Câmara, que fechou seus portões com medo de uma manifestação do povo, onde sua maioria eram crianças da comunidade, trazidas pelo CEDO – Centro Educacional Dom Orione, da Igreja Nossa Senhora Achiropita, que já realizou reuniões para discutir o projeto e está apoiando, também estavam presentes alunos da EMEF Celso Leite Ribeiro Filho, acompanhados pelos professores Fausto e Edu, além da diretoria da UMES, a Capoeira da UMES e da Casa Mestre Ananias, Museu do Bixiga e Teatro Oficina, entre outras entidades e moradores do bairro que compõe o Movimento.

 

 

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Cantando a palavra de ordem que vem embalando as reuniões “A torre cai! O Parque fica! Comunidade pelo Parque do Bixiga!” o Movimento conseguiu entrar na Câmara através do apoio dos vereadores Natalini, Suplicy, Juliana Cardoso e Sâmia Bomfim onde ocuparam o auditório externo para uma conversa sobre o PL.

 

Segundo informações coletadas em diversos gabinetes, o projeto não foi colocado em pauta por oposição do vereador Holiday. A sessão foi suspensa por divergências em outros projetos que estariam na pauta do dia.

 

Lucas Chen, presidente da UMES disse que “a entidade escolheu o Bixiga como lar de sua sede central por toda a história carregada de combatividade, resistência dos negros e imigrantes, da capoeira e por ser o bairro que mais pulsa a cultura de São Paulo. Nós temos nesse bairro mais de 10 mil jovens que estão fadados a ficar dentro de suas casas e precisam urgente de uma opção à isto. Não queremos somente chão de concreto, queremos jogar bola na grama! A juventude está aqui presente e vamos ocupar o concreto das ruas que nos ofereceram para resistir e fazer com que eles cumpram sua obrigação com o povo do Bixiga!”

 

 

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Para Zé Celso, “hoje em dia a terra virou uma categoria política muito forte, ela está ameaçada, porque a especulação imobiliária não dá nenhum valor às pessoas que já fazem parte desse lugar, tudo isso não tem o menor valor, só a neurose do lucro. Então a nossa resposta é a criação desse parque que é uma questão fundamental para a vida”.

 

 

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Wellinton Souza falou em nome da comunidade, e fez um resgate histórico das lutas e do que é o Bixiga e como a comunidade vem se envolvendo com a questão do Parque, “o Bixiga vive um momento histórico de luta e resistência aonde os moradores e as entidades vem se somando, ganhando fôlego e botando fogo na lenha em defesa do Parque do Bixiga. Fizemos grandes reuniões no bairro, com a comunidade escolar da EMEF Celso Leite Ribeiro Filho, reuniões com mais de 130 pessoas na Achiropita, com 150 pessoas na comunidade evangélica do Bairro, com os capoeiras na casa do mestre Ananias, com Associação de mulheres Unidas Venceremos do bairro do Bixiga, com o SASF e estamos levando a luta à todos os moradores no momento certo. Aviso que estaremos aqui nessa casa todos os dias que forem necessários, junto com o Natalini, Suplicy, Sâmia, Juliana e todos os vereadores que apoiam, e podem vir Police Neto ou Holiday querendo barrar os projetos que aqui não vão conseguir, porque aqui é Bixiga e Bixiga e a resistência. Como já dizia Geraldo Filme: Bixiga hoje é só arranha céu, mas quem quiser ver o parque acontecer vai no Bixiga pra ver! E pra finalizar, a palavra de ordem que vem unindo toda a comunidade em defesa desse Território que é o Parque do Bixiga: A Torre cai! O Parque fica! Comunidade pelo Parque do Bixiga!”

 

O Movimento está organizando uma agenda de eventos, entre eles está o “Arraiá de luta” no dia 16 de junho, que ocupará as ruas no entorno do terreno com “um dia no parque” que contará com diversas atividades. Saiba mais acompanhando a página do movimento facebook.com/parquedobixiga.

 

Veja aqui mais fotos 

Fotos: Mandy Rovere

 

 

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Ana Karenina, a história de Vronsky, por Luiz Carlos Merten

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Assisti ontem ao monumento ao brega de Monique Gardenberg, Paraíso Perdido. Havia visitado o set, no Baixo Augusta, e ontem, depois de ver o filme – muito bom -, entrevistei a diretora e parte do elenco. As matérias estarão na capa do Caderno 2 de amanhã, com direito a crítica de Luiz Zanin, que também gostou. Nesta terça, 29, que se encerra, iniciei minha manhã assistindo à nova versão de Ana Karenina, do diretor russo Karen Shakhnarazov, que virá ao Brasil para o lançamento, no dia 7. A história contada do ângulo de Vronsky. Shakhnarazov fez o filme, uma produção suntuosa, e simultaneamente uma minissérie. Passaram-se 30 anos do suicídio de Ana, jogando-se na frente daquele trem, e o filho dela, cirurgião do Exército, tem de atender Vronsky, ferido no campo de batalha em que se defrontam russos e japoneses. Sergey cobra de Vronsky que lhe conte a história. A primeira metade é brilhante, porque cumpre o conceito – a história do ângulo do amante. Mas, depois, a narrativa penetra muito no imaginário de Ana e o que ela considera o pós-amor de Vronsky.

 

Reencontrei Luiz Zanin e Maria do Rosário Caetano e até brinquei com ele – vai ser incorreto, aviso. Que a mulher dele não me ouvisse, mas Ana é um porre. Se eu não soubesse do seu destino trágico era capaz de querer entrar na tela, na base da síndrome de Cecília, para jogar aquela louca debaixo do trem. Sorry, gente, brincadeirinha. É impossível desagrudar o olho da tela. Ana já foi interpretada por atrizes como Vivien Leigh, Tatiana Samoilova e Keira Knightley, mas nunca vi intérprete mais bonita que a russa Elizaveta Boyarskaya. Agora, o verdadeiro escândalo do filme é Maksim Matveyev, que faz o conde. Caceta, mas de onde tiraram aquele sujeito? Com uma dupla dessas, dá vontade de ver a minissérie, se algum dia chegar aqui.

 

Luiz Carlos Merten

 

 

Fonte: Estadão

 

 

 

 

 

estamos todos bem

Assista ao filme “Estamos Todos Bem”, de Giuseppe Tornatore, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

estamos todos bem

 

Na próxima segunda-feira (04), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Estamos Todos Bem”, de Giuseppe Tornatore. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

 

ESTAMOS TODOS BEM (1990), DE GIUSEPPE TORNATORE

 

SINOPSE

Matteo Scuro (Marcello Mastroianni) vive sozinho na Sicília. Ele aguarda a vinda de seus filhos no verão, mas todos acabam desmarcando a viagem em cima da hora. Matteo resolve então visitar cada um deles, algo que jamais tinha feito. Nesta viagem ele parte para as cidades de Nápoles, Roma, Milão, Florença e Turim, descobrindo muitas coisas sobre si próprio e seus familiares.

 

O DIRETOR

Nascido na Sicília, Tornatore atuou no teatro, foi fotógrafo free-lance e trabalhou na TV estatal italiana, a RAI. Lançou seu primeiro longa-metragem em 1985: “O Camorrista”. Em 1988, obteve sucesso mundial e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro com “Cinema Paradiso”. Dirigiu também “Estamos Todos Bem” (1990), “Sempre aos Domingos” (1991), “Uma Simples Formalidade” (1994), “O Homem das Estrelas” (1995), “A Lenda do Pianista do Mar” (1998), “Malena” (2000), “A Desconhecida” (2006), “Baaria, A Porta do Vento” (2009), “O Melhor Lance” (2013), “Lembranças de um Amor Eterno” (2016).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Estamos Todos Bem (1990), de Giuseppe Tornatore

Duração: 126 minutos

Quando: 04/06 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

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Estudantes da EE. Prof. Caran Apparecido Gonçalves realizam ato em apoio a luta dos caminhoneiros e contra o sucateamento da escola

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Os estudantes da EE. Caran Apparecido Gonçalves, escola da zona sul de São Paulo, protagonizaram uma manifestação em apoio à luta dos caminhoneiros contra a alta dos preços e das taxas abusivas e das políticas desastrosas contra o povo, realizadas pelo governo federal, além de protestar pela reforma da quadra poliesportiva e por melhorias de ensino.

 

Os estudantes se reuniram na frente da escola, após o período da manhã e saíram em passeata, rumo a Estrada de Itapecerica para que o ato fosse visível a toda a população ali presente e que assim pudessem se solidarizar com a luta dos caminhoneiros e do povo brasileiro por melhores condições para sobreviver.

 

Para Sabrina Feitosa, diretora de Mulheres da UMES e representante da Zona Sul, a luta dos estudantes se faz justa por uma escola de qualidade “Desde quando eu acompanho o grêmio, e os alunos da escola Caran Aparecido, senti neles um anseio muito grande pela mudança, não só dentro da escola, mas fora também. A consciência de cada estudante foi crescendo de um tal modo que não iria demorar muito pra ultrapassar os muros da escola”.

 

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“Em meio à greve dos caminhoneiros, as cobranças abusivas nos preços dos combustíveis, e ao descaso que é a escola pública viram a necessidade de se organizarem e fazer um ato pacífico para mostrar a indignação contra esse sistema que só sabe tirar do povo. Os estudantes do Caran são exemplo de luta e assim que queremos sempre, estudantes organizados e lutando pelos nossos direitos contra quem for que ameace ou tente acabar com os nossos sonhos” Afirma Sabrina.