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“Anna Karenina. A história de Vronsky” estreou no Brasil em grande circuito

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O filme do diretor Karen Shakhnazarov será exibido em 20 estados do Brasil, em dezenas de cinemas nas maiores cidades do país – São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Santos e Florianópolis. Provavelmente o interesse do público latino-americano pelo cinema russo nunca foi tão significativo, se comparado ao despertado por outras obras cinematográficas filmadas nos anos 1990-2000.

A pré-estreia do filme foi realizada no cinema “Cinearte Petrobras”, em São Paulo. O longa foi apresentado ao público brasileiro pelo diretor, que também é Diretor geral do Estúdio Mosfilm.

“A sala estava cheia, o público reagiu muito bem, embora eu não acredite que o espectador brasileiro, em sua ampla maioria, esteja familiarizado com o trabalho de Lev Tolstói. Nesse sentido, as pessoas estavam livres de quaisquer estereótipos nas suas percepções. A relação entre um homem e uma mulher para eles também é óbvia e compreensível, como para qualquer outro espectador. Eles simplesmente não têm a conexão com a fonte original – o texto de Tolstói.”

 

“Como convidados de honra, estiveram presentes o Embaixador da Rússia no Brasil, Serguei P. Akopov, e o Cônsul Geral da Rússia em São Paulo, Yuri M. Lezgintsev. Antes do início do filme, o chefe da missão diplomática russa enfatizou que a estreia do filme representa um novo marco no desenvolvimento das relações russo brasileiras na esfera da cultura. Shakhnazarov observou que dentro do Brasil existe agora muito interesse na Rússia, país que sedia a Copa do Mundo de 2018. Simultaneamente com a exibição de Anna Karenina, foi lançada na televisão uma retrospectiva de vários filmes soviéticos, produzidos pelo Mosfilm em diferentes anos.

 

“A Rússia é tratada com simpatia. Isso se deve, acima de tudo, pela outrora poderosa influência social e política da URSS sobre os países da América Latina”, avaliou Shakhnazarov. “Há um movimento sério de esquerda no Brasil, cujos líderes, de uma forma ou de outra, se relacionam com a experiência soviética, com as ideias soviéticas. A influência cultural russa, pelo contrário, não é sentida com a mesma abrangência. Provavelmente só uma camada muito estreita da sociedade, notadamente a intelectualidade, conhece a literatura clássica russa. Mas os filmes soviéticos são lembrados. Assim, até hoje a Rússia é percebida através do prisma da experiência soviética.”

 

A estreia de “Anna Karenina” literalmente “despertou” o interesse da mídia brasileira. Materiais sobre o filme foram publicados na grande mídia do Brasil: no Estado de São Paulo (São Paulo), Folha de São Paulo (São Paulo), O Globo (Rio de Janeiro), o Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), Hoje no Cinema (Salvador), e muitos outros. Comentários positivos apareceram em publicações ligadas ao cinema como Cinéfilos, Adorocinema, Woomagazine, Revista Preview, Cinepop, Revista de Cinema e outros. E o interesse por parte da imprensa continua inabalável. Ao que tudo indica, isso convenceu os distribuidores da necessidade de prolongar a exibição do filme pelo menos mais uma semana.

 

Durante a visita a São Paulo, Karen Shakhnazarov também se comunicou com os estudantes da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES). Em encontros com o diretor, os jovens observaram que o filme que eles assistiram reflete de forma plena a riqueza da cultura russa, sobre a qual, no entanto, eles conheciam muito pouco.

 

“Na questão cultural, a influência dos Estados Unidos no Brasil prevalece. O mesmo vale para o espaço dos meios de comunicação. As pessoas são pouco informadas sobre a cultura russa, sobre a história da Rússia, sobre o que está acontecendo hoje em nosso país”, admite o diretor. “Mas tive o sentimento de que a juventude brasileira contesta com determinação a dominação cultural dos Estados Unidos. Em geral, eles têm um sentimento nacional muito interessante – esta é uma nação extremamente original, que incorpora os traços dos europeus, americanos e dos povos africanos. Ao mesmo tempo, os brasileiros estão abertos a tudo de novo. A reação ao filme ‘Anna Karenina. História Vronsky’ confirmou que eles estão extremamente interessados na história da Rússia”, concluiu Shakhnazarov.

 

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Conteúdo publicado no site do Estúdio Mosfilm em 14/06. Clique aqui para ler o original.

 

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Assista ao filme “Meus Caros Amigos 2”, de Mario Monicelli, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

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Na próxima segunda-feira (18), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Meus Caros Amigos 2”, de Mario Monicelli. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

MEUS CAROS AMIGOS 2 (1982), DE MARIO MONICELLI

 

SINOPSE

Nesta continuação de Meus Caros Amigos, os velhos companheiros de escola estão no cemitério visitando o túmulo do falecido amigo Giorgio Perozzi (Philippe Noiret). O falido conde Lello Mascetti (Ugo Tognazzi), o Doutor Sassaroli (Adolfo Celi), o arquiteto Rambaldo Melandri (Gastone Moschin) e o dono do restaurante Necchi (Renzo Montagnani) brincam e recordam as grandes façanhas realizadas pelo divertido grupo de amigos.

 

O DIRETOR

Crítico cinematográfico desde 1932, de 1939 a 1949 colaborou em cerca de 40 filmes, como argumentista, roteirista e assistente de direção. O começo de seu trabalho como diretor ocorre em 1949, em parceria com Stefano Vanzina, em “Totò Cerca Casa”. A colaboração dos dois diretores deu origem a oito filmes, dentre os quais os célebres “Guardie e Ladri” (1951) e “Totò a Colori” (1952). Em 1953 inicia o trabalho solo. “Os Eternos Desconhecidos” (1958), com elenco composto por Vittorio Gassman, Marcello Mastroianni, Totò e Claudia Cardinale, é considerado o pri meiro do filão da commedia all`italiana. Em 1959, “A Grande Guerra” ganhou o Leão de Ouro do Festival de Veneza e rendeu sua primeira indicação ao Oscar. A segunda viria em 1963, com “Os Companheiros”. Diversas outras películas merecem destaque, em sua carreira de mais de 60 filmes: “O Incrível Exército de Brancaleone” (1966), “Meus Caros Amigos” (1975), “Um Burguês Muito Pequeno” (1977), “Quinteto Irreverente” (1982).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Meus Caros Amigos 2 (1982), de Mario Monicelli

Duração: 121 minutos

Quando: 18/06 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

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“Pela Primeira Vez”, longa-metragem captado via economia colaborativa, está em cartaz no Cine-Teatro Denoy de Oliveira!

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Uma nova maneira de fazer cinema independente. É assim que o longa-metragem “Pela Primeira Vez” teve sua estreia em 26 de maio em São Paulo, após ser inteiramente captado através de financiamento coletivo pelo site Benfeitoria. Com um time que reúne 100 jovens cineastas, o filme é formado por sete histórias sobre o mesmo tema: o primeiro encontro entre duas pessoas.

 

A economia colaborativa, movimento que mostra a nova percepção de mundo e a importância de dividir e trabalhar em conjunto, permitiu não só viabilizar a produção e captação, como também a interação do público. “O cinema precisa dessa nova interação, onde o público não é só mero espectador, mas parte ativa do filme”. Filmado entre setembro e dezembro de 2016 e finalizado em novembro de 2017, “Pela Primeira Vez” tem o intuito também de estimular jovens cineastas, mostrando as possibilidades de produzir cinema independente de qualidade.  

 

 

As sete histórias, dirigidas por sete diretores são:

 

– O que aconteceu naqueles primeiros dias (Lucas Durão)

– Invisível (Nando Dalberto)

– Foi assim (Carolina Mattei)

– Sedan (Pedro Formigoni)

– A Partir do Todo (Maria Cabianca e Cauê Telles)

– Deibid Bob (Luiza Azevedo)

– Por Fraldas e Flores (Gabriel Manso)

 

 

A UMES é uma apoiadora deste filme e exibe toda quarta-feira às 19 horas de forma gratuita no Cine-Teatro Denoy de Oliveira.

Todos os nossos amigos e amigas que frequentam o Cine-Teatro estão devidamente convidados para participar desta exibição ímpar!

 

Assista ao trailer: https://youtu.be/Q09sEE51Hek

 

 

 

SERVIÇO

O que: “Pela Primeira Vez”, de Lucas Durão, Nando Dalberto, Carolina Mattei, Pedro Formigoni, Maria Cabianca, Cauê Telles, Luiza Azevedo e Gabriel Manso

Quando: Quarta-feira – 13 de junho a 4 de julho

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

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Reivindicações realizadas durante o 26° Congresso da UMES já começam a ser realizadas. Veja o balanço desse primeiro mês de gestão da diretoria

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Passados um mês após o 26° Congresso da UMES, a diretoria já se organizou muito em atividades distintas como a Luta pelo parque do Bixiga, Luta contra os tubarões da educação e contra as privatizações e muitas outras das quais ainda persistem. Mas também, daqui pra frente, a direção organiza suas ideias e já esquematiza muita luta  como exemplo, a manifestação do dia do estudante em agosto.

 

Dentre o balanço do congresso, muitas coisas que foram aprovadas pelos estudantes e assim reivindicadas nos dias de hoje, foi o compromisso afirmado junto ao atual Governador do estado Marcio França, de uma garantia de que cada escola que estivesse no congresso, o governo tentaria fazer pelo menos uma das reivindicações das quais os alunos apontaram os problemas e que esperam por realizações.

 

Os casos mais recentes das reivindicações propostas já começaram a aparecer. A EE. Dom Pedro I, escola de São Miguel na Zona Leste de São Paulo recebeu a vistoria dos engenheiros da FDE (Fundação para o  Desenvolvimento da Educação) e com isso, detectaram os problemas nas quadras poliesportivas da unidade e decretaram a reforma imediata das mesmas. Segundo o laudo da pericia dos engenheiros, as quadras encontram com diversos problemas, entre eles, a fiação, rachaduras no solo e danificações nos degraus e nas grades.

 

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Diretor Alexandre com o ofício autorizando a reforma da EE. Dom Pedro I

 

Para Alexandre, diretor da EE. Dom Pedro I, “A luta dos estudantes e a organização dessas propostas feitas no congresso da UMES foram fundamentais para que hoje, a reforma possa se concretizar”. 

 

Gostaria de agradecer a UMES pelo apoio a nossa escola. Apoio este que trás um movimento de apropriação da realidade visando engajar o jovem nas lutas pela melhoria da escola pública movimento bom de crescimento da cidadania na nossa juventude. Gostaria muito que meus colegas diretores de escola pudessem abrir primeiro o coração e depois as portas de nossas escolas para caminhamos juntos com nossos alunos e a UMES rumo a construção de uma sociedade mais livre mais democrática e mais feliz. Educar para vivermos mais e melhor junto com a juventude é o nosso papel. Gostaria também de agradecer a intervenção da UMES onde recebemos uma visita técnica visando a reforma de nossas quadras e outras reformas. Não podemos esquecer também que houve o compromisso do governador firmado com os estudantes que está sendo executado. Parabéns ao Sr. Governador que está cumprindo com sua palavra dada. Excelente atitude que serve de lição para nossa juventude.”

 

Na mesma linha do balanço desse primeiro mês da gestão, os diretores da UMES organizaram um boletim informativo do congresso, contendo as informações, pautas e lutas da gestão a serem seguidas, visando prestar contas aos estudantes das escolas de São Paulo. O diretor Tiago da EE. Caetano de Campos – Consolação saudou a ação da UMES de divulgar o boletim informativo aos alunos da instituição; “Parabéns pelo informe colado no Caetano, informando as ações da UMES. É fundamental a democracia com esse tipo de prestações de contas quanto ao trabalho desenvolvido pelos movimentos sociais. Tenho muito orgulho de vocês e da presença de vocês no Caetano. É de extrema importância ao diretor acolher e ouvir os movimentos estudantis que em muito colaboram para construirmos espaços democráticos que permitem tentarmos juntos melhorar a educação em nosso tempo.” Afirmou Tiago.

 

Veja aqui o Boletim informativo do congresso da UMES

 

 

 

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Assista ao filme “À Luz do Sol”, de Roberto Faenza, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

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Na próxima segunda-feira (11), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “À Luz do Sol”, de Roberto Faenza. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

À LUZ DO SOL (2005), DE ROBERTO FAENZA

 

SINOPSE

Filme baseado em acontecimentos reais. Conta a luta do Padre “Pino” Puglisi contra a máfia e os esforços empreendidos para a melhoria de Brancaccio (Bairro de Palermo), ajudando menores abandonados e a população mais carente da região.

 

O DIRETOR

O cineasta italiano Roberto Faenza nasceu em Turim e formou-se no Centro Sperimenale di Cinematografia, em Roma, 1965. Fez sua estreia como diretor com “Escalada” (1968), que mostra como o filho hippie de um ricaço vai sendo transformado em indivíduo apto para dirigir a indústria da família. Suas atividades não se limitam ao cinema: autor de ensaios e livros, é professor de Comunicação de Massa. Em 1993, ganhou o David di Donatello de Melhor Diretor com o filme “Jonas que Viveu na Baleia”. Dirigiu também uma biografia não autorizada de Berlusconi, “Sílvio Forever” (2 011), além de “Corações Covardes” (1990), “Sostiene Pereira” (1995), “Jornada da Alma” (2002); “Alla Luce del Sole” (2005), ”Um Dia Essa Dor Será Útil” (2012) entre outros.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: À Luz do Sol (2005), de Roberto Faenza

Duração: 90 minutos

Quando: 11/06 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

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Audiência pública sobre a BNCC afirma: O povo é contra a privatização do ensino e a reforma do ensino médio!

 

Audiência pública sobre a BNCC afirma: O povo é contra a privatização do ensino e a reforma do ensino médio!

 

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Nesta sexta, dia 8, de certa forma, conturbada, iria ocorrer a etapa regional da Audiência Pública sobre a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) do CNE (Conselho Nacional de Educação) em São Paulo. Com as mais diversas reuniões, atos e discussões das quais o povo já afirmava sua indignação com a reforma e a privatização do ensino, a audiência tinha como propósito juntar toda essa discussão, mas, infelizente, não foi realizada por conta de protestos no plenário. 

 

A audiência tinha a intenção de discutir junto à sociedade os rumos da BNCC, que é um documento de caráter normativo que define os direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para todas as crianças, jovens e adultos em escolas de educação básica de todo o Brasil.

 

Para Lucas Chen, presidente da UMES “A discussão em si na audiência se faz importante por conta do caráter no qual a BNCC pode seguir, pensando na privatização do ensino básico e na reforma do ensino médio, que das quais, não tem nenhum progresso e sim, uma série de agravantes que não refletem em uma escola de qualidade para todos e todas. Com isso, a organização da sociedade junto a essas audiências são fundamentais para que o CNE não aprove o retrocesso e o descaso com o ensino. O povo presente no plenário era inteiramente contra a privatização e a reforma do ensino médio, só que não houve uma discussão mais apurada, mais incisiva na audiência por conta dos ânimos de algumas pessoas presentes no espaço, mas não desistiremos de discutir com a sociedade, com os estudantes em suas escolas o quanto queremos uma escola de qualidade, somos inteiramente contra essa reforma que visa precarizar ainda mais nosso ensino e privatizar para que os grandes empresários tenham a nossa educação em suas mãos. Organizaremos a luta para que possamos fazer uma ótima manifestação no dia do estudante com toda nossa indignação com esses retrocessos do governo Temer. Educação não se vende! Contra os tubarões da educação! Não a privatização, a escola é nossa e não abrimos mão!” afirma Chen.

 

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Para Cesar Callegari, que é membro da pasta de educação básica do CNE “Hoje recebemos um recado claro que a reforma do ensino médio do Governo Temer não é aceita por estudantes e professores e não vai passar sem luta. Creio que a Lei do Ensino Médio tem que ser revogada. Ela é contra os interesses dos estudantes, dos professores e compromete o futuro da juventude e do próprio Brasil. Hei de propor que o CNE devolva a proposta de BNCC do ensino médio ao MEC (Ministério da Educação) e que, antes de avançarmos em definições, o país discuta mais democraticamente esse assunto, sem retrocessos” Afirma Callegari.

 

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Gabriel Gracia, 1°Tesoureiro da UMES declarou: “A audiência publica sobre a BNCC era de extrema importância para a sociedade civil e principalmente para os estudantes demonstrarem suas posições e opiniões sobre a lei N°13.415, a chamada Reforma do ensino médio, sabíamos que a audiência regional em São Paulo ditaria os rumos das que ocorreriam nas demais regiões, mas os ânimos de algumas pessoas presentes fizeram com que não pudesse haver uma discussão mais aberta com todos, que no caso, poderia ser mais clara na audiência. Essa lei de reforma do ensino médio é um crime contra a educação brasileira, e vai desde a retirada da obrigatoriedade de matérias que consideramos importantes para a formação de uma juventude critica e participativa, até de um interesse em mercantilizar e privatizar a educação brasileira, assim, diminuindo os investimentos na escola publica. E é por isso que aprovamos em nosso congresso junto com mais de 1200 estudantes que lutaríamos pela revogação dessa lei que além de criminosa é inconstitucional, então convocamos a todos os estudantes e grêmios estudantis para se somarem nessa luta junto com a nova diretoria da UMES! Dia do estudante a aula é na rua para lutarmos juntos contra a reforma do ensino médio e contra a aprovação automática!” Disse Gabriel.

 

 

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Perto de completar um ano em cartaz, peça Canção Dentro do Pão lança CD com a trilha sonora completa do espetáculo pela gravadora CPC-UMES

DivulgacÌão WhatsappNo ano de 1953, quando o Brasil já vivia uma fase de intensa convulsão político-social (que culminou com o suicídio do Presidente Getúlio Vargas, um ano depois), a cena teatral nacional foi marcada por um acontecimento de grande significado: a estreia da peça Canção Dentro do Pão, de Raimundo Magalhães Júnior, que simplesmente tinha, no elenco, ‘monstros sagrados’ como Nydia Licia, Bibi Ferreira e Leonardo Villar. Junto com o autor da peça, seus atores e o então estreante diretor Sergio Cardoso foram agraciados com os mais importantes premios teatrais concedidos na temporada, o que daria ao espetáculo uma aura quase lendária, tornando-o uma das principais referências do teatro brasileiro dos anos 1950 e – por que não dizê-lo? – das décadas seguintes. Ainda hoje, a peça continua frequentando palcos por este Brasil afora.

Caberia indagar por que as plateias de 65 anos atrás deram à Canção Dentro do Pão tamanha consagração popular. Será que a peça, passada em 1789, às vésperas da Revolução Francesa, teve sucesso só por ser uma comédia leve, que tratava de um provável adultério entre a ambiciosa mulher de um padeiro (igualmente oportunista) e um burocrata da realeza, que além de parasitar a máquina estatal a utilizava contra cidadãos incautos? Registre-se que a figura arquetípica da mulher do padeiro, dadivosa e interesseira, há muito frequentava o imaginário popular: ela surgia no Brasil, p. ex., numa marchinha do Carnaval de 1942, descrita pelos autores Joel e Gaúcho como “a mulher que trabalhava noite e dia, viajava só no Bonde da Alegria, cantava e pulava e o padeiro não sabia”, até o dia em que este aceitou trabalhar como fiscal do referido bonde; já antes, em 1938, outra fogosa dama aparecera pulando a cerca no filme francês La Femme du Boulanger (de Marcel Pagnol, adaptado de um romance de Jean Giono), que depois serviu de base para um musical americano.

Mas certamente não foi pelas estripulias da mulher do padeiro que a Canção Dentro do Pão ganhou seu lugar na história do teatro brasileiro: mais que ser uma comediazinha ligeira e despretensiosa, como muitos ainda pensam, ela não só volta-se com maestria para a nobre arte (ou ciência) de fazer rir, mas expõe também o talento de Raimundo Magalhães Júnior para a responsabilidade de fazer pensar, por meio de um modelo dramático que alia comédia e teatro histórico, como bem definiu o crítico paulista Décio de Almeida Prado (1917-2000).Vê-se, assim, que dentro do divertido pão de Raimundo Magalhães Júnior há muito mais que riso e irreverência: há reflexão, há compromisso com a realidade, há consciência da marcha do Homem para transformar a História.Por trás dos quiproquós amorosos dos personagens e dos seus diálogos picarescos e aparentemente simplórios, aos poucos emergem contradições sociais, embates de classe, ambições coletivas e pessoais, crueldades políticas e outras mesquinharias que-tais. Assim, o padeiro Jacquot e sua mulher Jacqueline mostram-se não só como pacatos burgueses, mas revelam também expedientes ardilosos para ascender à nobreza, junto a quem querem circular a qualquer custo, por meio de puxa-saquismo, submissão e até ‘terceirização’ do leito conjugal. Já o finório Finot, despenseiro do Rei, áulico de quatro costados, exibe bem opoderzinho dos burocratas inescrupulosos que tomam a administração pública como coisa privada e agem abertamente contra o povo. Todos esses tipos tratados na peça – alpinistas sociais, atravessadores de vantagens, corretores de picaretagens, adesistas de primeira hora, etc., eram e ainda são, como bem o sabemos, bastante representativos dos momentos de transição política. Ao exibi-los sem disfarces, a Canção Dentro do Pão desfaz qualquer pacto com a inocência política, com isso rejeitando o rótulo de comediazinha sem compromissos.

A montagem de Canção Dentro do Pão pelo elenco do CPC-UMES é estrelada por Rebeca Braia, Pedro Monticelli, João Ribeiro, Ricardo Mancini e Rafinha Nascimento. A direção do espetáculo é de Bete Dorgam (com assistência de Valério Bemfica) – Música original: Marcus Vinicius de Andrade e Léo Nascimento – Direção Musical: Léo Nascimento – Cenografia: Caio Marinho – Figurinos: Atílio Beline Vaz – Iluminação: Lui Seixas – Produção Executiva: Telma Dias – Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes – Produção: CPC-UMES

Em cartaz desde julho de 2017, no Teatro Denoy de Oliveira (Av. Rui Barbosa, 323, Bexiga), a peça Canção Dentro do Pão terá uma sessão especial no próximo dia 14 de junho (quinta-feira), às 20:00 hs., após a qual ocorrerá o evento de lançamento do CD com a trilha sonora completa do espetáculo, pela Gravadora CPC-UMES.

GRAVADORA CPC-UMES

Fazendo a Música que o Brasil merece.

 

SERVIÇO:

Cine-Teatro Denoy de Oliveira

Rua Rui Barbosa, 323 – Bixiga – Fone: 3289.7475

Dia 14 de junho – 20 horas

INGRESSOS: R$ 20,00 e R$ 10,00

Estudantes com Carteirinha da UMES e moradores do Bairro: Entrada Franca

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Argentina dá exemplo de que o esporte tem papel político a cumprir!

A Associação do Futebol Argentino – AFA cancelou o jogo amistoso entre as seleções Argentina e Israel previsto para esse sábado após pressão popular e a mudança de local do jogo, que inicialmente seria em Haifa para o estádio Teddy Kollec, localizado na parte ocidental de Jerusalém.

 

A mobilização palestina foi até a porta do CT Joan Gamper, na Catalunha, onde treina a seleção Argentina levando camisas da seleção manchadas de vermelho como simbolização do sangue do povo palestino derramado por Israel.

 

 

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Foto: Albert Gea/Reuters – Folha

 

 

Messi liderou a mobilização dos atletas, contra a realização do jogo, após receber uma carta de 70 crianças palestinas entregue pelo presidente da APF – Associação Palestina de Futebol, Jibril Rajoub à representação diplomática da Argentina, na Cisjordânia.

 

“Disseram-nos que você vem jogar com os seus amigos em Al Malha, num estádio construído sobre a nossa aldeia” continua afirmando a importância de Messi para todos, “você é uma figura lendária do futebol com a qual todos sonhamos em ser iguais. Somos filhos de refugiados palestinos dos campos de refugiados de Qalandia, al Amari, Yalazón e Aida. Nossas famílias são originárias de Al Malha”, questionam ao ídolo se “é lógico que Messi, o herói, venha a jogar em um estádio construído sobre os túmulos dos nossos antepassados?” e finalizam com um pedido “nós, em nome de nossos amigos, oramos a Deus para que atenda nosso desejo de que Messi não parta nossos corações.”.

 

Para Jibril Rajoub, “O que aconteceu é um cartão vermelho do resto do mundo aos israelenses, para que compreendam que têm o direito apenas de organizar, ou jogar futebol, dentro de suas fronteiras reconhecidas internacionalmente”.

 

Estamos contigo Argentina! Fora Israel da Palestina!

 

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Foto: Juan Ruiz/Afp/Getty Images

 

 

 

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A Pré-Estreia do Filme Anna Karenina é sucesso de exibição e o Diretor do filme, Karen Shakhnazarov visita a sede central da UMES

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Na noite da terça-feira, dia 05 de junho, ocorreu à pré-estreia do filme Anna Karenina – A história de Vronsky, no Cine Petrobras, no Conjunto Nacional na Avenida Paulista.

A pré-estreia contou com a presença de Karen Shakhnazarov, diretor do filme e da Mosfilm, maior produtora de filmes da Rússia.

O filme é um sucesso de público. Era tanta gente para assistir, que o Cine Petrobras teve que abrir outra sala para a exibição do filme aos presentes.

A exibição na programação do cinema começa hoje em mais de 23 estados de todo o Brasil, assista ao filme!

Veja aqui a programação e endereço:

PETROBRÁS
BELAS ARTES BH
CINESALA
ESPAÇO DE CINEMA
ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA

 

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Veja aqui mais fotos da pré-estreia

 

VISITA DE KAREN SHAKHNAZAROV A SEDE DA UMES

 

Acompanhando também a visita de Karen Shakhnazarov ao Brasil, na manhã de quarta-feira, dia 6, ele esteve presente no conjunto nacional conversando com o público sobre o filme, sua carreira no cinema e a missão de reerguer o maior estúdio da Europa, o Mosfilm.

Mais tarde, a diretoria da UMES o convidou para vir a sede central da UMES acompanhar uma roda de capoeira, realizada pelo projeto Capoeira na UMES e após a roda, Karen se reuniu com a nova diretoria da entidade e conversou com eles em entusiasmo com a visita ao Brasil.

Karen respondeu a perguntas sobre seus filmes, sua vida e suas conquistas no cinema e mandou uma mensagem de luta para os estudantes “ É fundamental que os estudantes continuem lutando por algo melhor, seria muito bom documentar através de filmes e produções o dia-a-dia, as histórias e as realidades para que seja algo universal! A relação da Mosfilm com a UMES pode ajudar muito nisso e o povo russo saber dessa luta também é importante”

Após a visita, Karen Shakhnazarov recebeu um berimbau e CDs da gravadora CPC-UMES de presente da diretoria da entidade em forma de agradecimento a visita a sede da UMES.

 

Veja aqui fotos da visita à sede central

 

 

SASF CINE PIPOCA

UMES e SASF Nossa Senhora das Graças da Bela Vista realizam projeto Cine Pipoca, toda sexta-feira de junho no Bixiga.

SASF CINE PIPOCA

 

A UMES junto ao Serviço de Assistência Social da Família (SASF) Nossa senhora das Graças, do bairro da Bela Vista, estão realizando um projeto para as crianças e famílias do bairro durante o mês de junho, com o projeto Cine Pipoca, que visa exibir filmes no Cine-Teatro Denoy de Oliveira toda sexta-feira as 10h da Manhã.

 

Para Aline Souza, Técnica Assistente Social do SASF Nossa senhora das Graças, “O Cine pipoca tem intuito de trabalhar a questão do fortalecimento de vínculo familiar, comunitário e inclusão social, onde pretendemos proporcionar o acesso à cultura para aqueles que nunca foram ao cinema por questões financeiras, propondo as famílias um momento de descontração e harmonia”.

 

Participe! sessões todas as sextas-feiras de Junho, as 10h no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista. Gratuito para todos os públicos.