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CPC-UMES Filmes traz ao Brasil “Anna Karenina – A história de Vronsky”

A estreia da mais nova adaptação cinematográfica de uma das histórias de amor, paixão e tragédia mais conhecidas, a “Anna Karenina”, do escritor Liev Tolstoi, produzida pelo Estúdio Mosfilm, acontecerá no próximo dia 7 de junho em cinemas de várias capitais do Brasil. 

  

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Para o lançamento do filme, o seu diretor, Karen Shakhnazarov, virá ao Brasil a convite do CPC-UMES Filmes e participará da pré-estreia, de eventos com cineastas, produtores, atores locais, e com a imprensa nos dias 05 e 06 de junho.

Além de divulgar o mais recente trabalho, em que assina a direção, o roteiro e a produção, o também Diretor Geral do Mosfilm, compartilhará sua experiência de vinte anos à frente do atualmente maior estúdio de cinema e produção audiovisual da Rússia e da Europa, em encontro que contará com a mediação do cineasta brasileiro, Sergio Muniz.

O longa se situa no início do século 20, durante a guerra russo-japonesa (1904-1905), que reúne no mesmo lugar os dois homens mais importantes da vida de Anna, seu filho Serguey e seu amante Vronsky, num encontro que não existe no romance, a partir do qual a história de Anna é narrada em flash back.

De fato, esta versão não é nada parecida com as anteriores porque no roteiro se integram duas obras. Além do marcante clássico do realismo russo há o relato de Vikenty Veresaev, “Na Guerra Japonesa”, e o ciclo do mesmo autor, “Contos Sobre a Guerra Japonesa”.

Publicado em 1877, o romance de Tolstoi acontece na Rússia czarista e retrata um caso extraconjugal vivido por Anna Karenina, mulher casada e mãe de um garoto pequeno. Ela se apaixona pelo conde Vronsky e abandona a família para viver com ele, chocando a sociedade e gerando consequências trágicas. É uma forte crítica às estruturas hipócritas das famílias tradicionais da aristocracia daquela época.

“O conflito entre a Rússia e o Japão é o início do fim do império (russo) e nos pareceu um bom ângulo para voltar a abordar a história entre Vronsky e Anna, no qual fica plasmado também o destino de todo o país”, disse Shakhnazarov na pré-estreia do filme na Rússia, em junho de 2017.

As filmagens do longa foram realizadas simultaneamente às da minissérie Anna Karenina, também dirigida por Karen Shakhnazarov e exibida no canal estatal Rússia-1, em 2017. Enquanto a produção televisiva está mais próxima do clássico de Tolstoi, o longa, que também estreou na Rússia no ano passado, logo após o seriado chegar ao fim, se referencia também no livro de Veresaev, com um Vronsky envelhecido reavivando as memórias do passado e percebendo que sempre esteve preso a elas. Além disso, o filme apresenta cenas de batalhas que só as telas do cinema poderiam fazer jus ao seu aspecto espetacular.

Perguntado por que, no cinema, Anna Karenina tem mais de 30 versões, Shakhnazarov respondeu: “Seguramente porque é o melhor que foi escrito sobre as relações entre homens e mulheres, e por isso os diretores se debruçam sobre esta obra: é um estímulo”. Além disso, acrescentou, “a guerra russo-japonesa é um território ignorado na cinematografia russa”.

 

p8-cartaz-super-definitivo-2-576x1024“Anna Karenina” sob o olhar do conde Vronsky   

1904. Guerra Russo-Japonesa. Manchúria. Hospital militar russo nas estações de retirada de um vilarejo chinês parcialmente destruído. O responsável pelo hospital, Sergei Karenin, descobre que o conde Vronsky, ferido e em recuperação ali, é o homem que arruinou a vida de sua mãe, Anna Karenina. Sem nutrir esperanças ou esperar respostas, Karenin faz a Vronsky a pergunta que o vem atormentando por toda a vida: o que fez a sua mãe tirar a própria vida? Depois de hesitar um pouco, Vronsky concorda em contar a história de seu trágico amor por Anna Karenina, ressaltando que as pessoas só lembram o que escolhem se lembrar. Imerso no passado, Vronsky começa a rememorar uma história de 30 anos atrás e finalmente percebe o quanto, ao longo dos anos, esteve sufocado pelo passado.

 

Anna Karenina – A história de Vronsky

Rússia, 2017, 138 min, cor
Direção: Karen Shakhnazarov
Roteiro: Alexey Buzin, Karen Shakhnazarov
Trilha Sonora: Yuriy Poteenko
Direção de Fotografia: Aleksandr Kuznetsov
Elenco: Anna Karenina – Elizaveta Boyarskaya; Vronsky –Maksim Mat-veyev; Karenin – Vitaly Kishchenko; Sergei Karenin – Kirill Grebenshchikov // Makar Mikhalkin

 

 

Fonte: Hora do Povo

 

 

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Diretoria da UMES recebe Cesar Callegari para discutir sobre educação e a reforma do ensino médio

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Nesta segunda, dia 28 de maio, a diretoria da UMES recebeu o Sociólogo Cesar Callegari em sua sede central e promoveu uma plenária sobre os panoramas da educação brasileira. Callegari é especialista em gestão de políticas, programas e instituições públicas nos setores de educação, cultura, ciência e tecnologia. É membro do Conselho Nacional de Educação, onde é Presidente da Comissão de Elaboração da Base Nacional Comum Curricular.

  

No inicio da plenária, Callegari discursou para os presentes acerca dos problemas de nossa educação e da calamitosa reforma do ensino médio, “Durante muito tempo, a nação procurou se encontrar com uma perspectiva de futuro, mas se deparou com grandes problemas de investimento e o sonho de uma escola melhor para todos passou. Hoje, a reforma do ensino médio não garante uma escola de qualidade, não garante com que os estudantes possam sair da escola com o mínimo de conhecimento possível para ser um cidadão crítico. O ensino básico com isso fica comprometido, com a redução de conteúdo e currículo de ensino e assim, já entra com a educação defasada para o ensino médio. É provado cientificamente que as crianças aprendem mais nos anos iniciais do ensino e com essa deforma, ocorre o retrocesso, a calamidade e assim, a escola fica comprometida e os estudantes com amplo déficit de conhecimento. Somos um país desigual, desigual na educação, desigual na economia e desigual em tudo, já sabemos o quanto precisamos melhorar e a nossa escola, nossa educação é taxada ao fracasso por esse governo que não investe na pasta. Além disso, os tubarões do ensino vem cada vez mais querendo se apropriar mais da educação pública e sabemos muito bem com que interesses eles tem com a nossa escola. Precisamos de investimento público, uma reformulação do ensino básico que garanta o estudante dentro da escola, que garanta uma educação de qualidade, uma escola bem estruturada e com docentes qualificados e remunerados! Os estudantes tem de tudo para que possam se mobilizar e lutar por uma escola de qualidade e uma escola para todos e todas e no momento, se faz fundamental que possamos lutar contra essa reforma do ensino médio vigente, que não melhora o que precisa melhorar, muito pelo contrario, vem acabar o que temos e sucatear ainda mais a nossa escola” Disse Callegari.

 

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Lucas Chen, presidente da UMES deu sua declaração durante a plenária “Nesta semana, vimos à greve dos caminhoneiros parar o Brasil como vimos no ano passado com a Greve Geral. Estas manifestações são o reflexo da indignação do povo com este governo que se elegeu na base da mentira e da corrupção, e ainda tem a coragem de desafiar o povo brasileiro aprovando uma série de “deformas” que quebram a indústria, tiram o dinheiro do povo e entregam para os banqueiros, rasgam a CLT e destruíram o Ensino Médio. O povo conseguiu barrar a reforma da Previdência, os sindicatos estão barrando a reforma trabalhista na base e dentro das fábricas, e agora nós estudantes barraremos esse absurdo que é a reforma do ensino médio! Não aceitaremos essa ilusão de escolha individual itinerária de educação pois precisamos de uma base que nos ensine tudo, e enquanto nossas escolas estiverem caindo aos pedaços, o ensino técnico continuará defasado e não será voltado para a área de desenvolvimento. Os diversos pontos mentirosos sobre essa reforma serão debatidos pelos estudantes nas escolas e nas plenárias regionais que realizaremos no próximo período e assim, no dia do estudante, nossa aula será ocupando as ruas em defesa do Brasil e da Educação” Afirmou Chen.

 

Gabriel Gracia, 1° Tesoureiro da entidade falou dos problemas da nossa escola atual e conclamou os estudantes as ruas! “A lei da reforma do ensino é um crime contra a educação brasileira e contra todos estudantes das escolas públicas, essa suposta “reforma” do ensino médio só comprova a falta do interesses do governo Temer de investir na escola pública para que ela seja atrativa para o estudante e que seja de qualidade, essa deforma trás como as principais mudanças a flexibilização dos currículo e deixa como matérias obrigatórias apenas português e matemática, mas sabemos que na prática isso só precarizara mais ainda o ensino público brasileiro, pois as escolas públicas já não oferecem a estrutura necessária para termos um bom aprendizado em todas as matérias pois faltam laboratórios, quadras e principalmente equipamentos. Essa reforma também autoriza que 40% do ensino médio sejam feito a distância e abre portas para a privatização do ensino e por isso que nós estudantes precisarmos ocupar as escolas e as ruas para lutar contra essa reforma!! Dia 11 de agosto os estudantes ocuparam as ruas para lutar pela revogação da reforma do ensino médio!”.

 

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Para Larissa Sotero, diretora de escolas técnicas, o problema consiste ainda mais no ensino técnico “Sabemos como nossas escolas públicas sofrem com a ausência de investimento e de cuidados do estado, e ainda sim, se planeja e implanta uma reforma em que abre ainda mais margem para o sucateamento, e para a entrega da educação para o setor privado. E ainda, temos a PEC 55 (PEC da Morte) que congela o investimento público que muito afeta o setor da educação”.

  

“E ainda mais do ensino técnico, pois dizer que as estruturas das escolas estaduais podem fornecer ensino técnico além de ser uma falácia, as escolas públicas hoje se quer tem estrutura para o ensino comum, caso realmente aconteça na prática, só poderão fornecer cursos de baixa qualidade teórica e prática”.

 

“Porque não se investe, logo, não se tem estrutura para comportar o material necessário para a formação de qualidade. Afastando cada vez mais do desenvolvimento científico e industrial, que impulsiona o crescimento da economia e consequentemente do país, como nação”.

 

“Descaso que já fez antes no PRONATEC, programa que fornece vagas para os alunos em instituições profissionalizantes privadas, transferindo dinheiro público para estes, que nem se quer pode ser chamada de técnico, uma vez que forma jovens em cursos extremamente precários e de serviço, como de auxiliar administrativo, operador de computador, e por aí vai”.

  

“Com a reforma do ensino médio, os alunos não vão conseguir ingressar no mercado de trabalho com esta tal formação técnica que hoje nos é oferecida, quando tão pouco se investe na educação, quem nos dirá em empregos para esses juventude que se forma mal e porcamente, e paralelamente à crise que hoje existe, com mais de 26 milhões de desempregados no BRASIL”.

 

“Assim como já acontece na reforma do ensino médio que não fortalece a educação e o real ingresso do aluno no mercado de trabalho, totalmente contrário aos argumentos dito pelo governo desde 2014, quando na verdade, o que realmente faz é pouco caso da formação do jovem, enquanto fortalece as instituições privadas” Afirmou Larissa Sotero.

 

 

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Capoeira na UMES realizará o 6° Batizado e troca de graduações nos dias 8, 9 e 10 de Junho. Participe!

 

O projeto Capoeira na UMES organiza nos dias 08, 09 e 10 de junho, na sede das entidades, o 6° batizado e troca de graduações, realizado pelos grupos Geração Capoeira e Quilombolas de Luz.

 

O projeto de capoeira na UMES foi formado em 2013 com o intuito de divulgar a capoeira nas escolas de São Paulo, afirmando a luta brasileira como uma tradição que está presente na raiz da cultura popular de nosso país. Com isso, neste mês de junho, o projeto chega ao seu sexto batizado e assim organizando o pessoal nessa que é uma das maiores culturas populares existentes no mundo.

 

Nos preparos do batizado, o Professor e coordenador do projeto Fabiano Pavio junto com os alunos do projeto organizaram um grande pedágio na Avenida Paulista no dia 27, “Com a crise política e econômica que o Brasil está passando, gerou muito desemprego e com isso muitos de nossos alunos não tem o dinheiro para contribuir para o batizado. Com isso realizamos esse pedágio e a atividade também serve para fortalecer ainda mais o espírito de família e coletivo para ampliar cada vez mais o projeto na comunidade e que os pais também entendam a importância de construir esse projeto juntos com seus filhos”.

 

“A roda foi um sucesso, centenas de pessoas pararam para nos prestigiar e deram suas contribuições e capoeiristas que passavam por ali também deram sua contribuição, jogando, cantando e tocando” Afirmou Fabiano Pavio.

 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO!

 

 

08/06, Sexta Abertura – Roda de Vadiação e Jongo com o Cacá Zungu às 19h00 – Centro Educacional Dom Orione – CEDO – Rua Doutor Luís Barreto, 319 – Bela Vista.

 

09/06, Sábado – Batizado e Troca de Graduações Grupo Quilombolas de Luz e Vivência com o Mestrando Pardal às 14:00hRua Vergueiro, 2485 – Vila Mariana.

   

10/06, Domingo – Batizado e Troca de Graduações Grupo Geração Capoeira e Vivência com o Contramestre Jefferson às 10h00 Rua Vergueiro, 2485 – Vila Mariana.

 

 

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Veja mais confirmados para o evento:

 

 

Mestre – Eduardo Negão – Cadência Brasil

Mestra – Luana

Mestre – Ceará – Cadência Brasil

Mestre – Wilson – Capoeira Top

Mestre – Kibe – Cdo

Mestre – Coruja – Cdo

Mestre – Alcides – Ceaca

Mestre – Bambu – Geração

Mestre – Turbina – Ginga Iê

Mestre – Nelson – Ginga Paulista

Mestre – Chocolate – Negro Nago

Mestre – Miudinho – Negro Nago

Mestre – Paulão – Quilombolas

Mestre – Alexandre – Quilombolas

Mestre – Ulisses Guaiamum – Senzala

Mestre – Robertinho

Mestre – Oró

Mestre – Parafuso

Mestre – Adelmo

Mestre – Bene

Contramestre – Cibernetico

Contramestre – Minhoca – Casa Mestre Ananias

Contramestre – Palito – Cativeiro

Contramestre – Manoel – Cativeiro

Contramestre – Grazi – Cdo

Contramestre – Natalia – FIU

Contramestre – Sidney – FIU

Contramestre – Zeca – Quilombolas

Contramestre – Kinho – Senzala

Contramestre – Beto Antiguidade – Senzala

Contramestre – Viola – Senzala

Contramestre – Indio

Contramestre – Siri

Contramestre – Vermelha

Contramestre – Preto

Contramestre – Kizumba

Mestrando – Tiziu – Aruandê

Mestrando – Perere – Forças Unidas

Mestrando – Dj – Geração

Mestrando – Azedo

Professor – Caçador – Arte negra

Professor – Gugu – Cordão de ouro

Professor – Rapadura – Cultuarte

Professor – Leonel – FIU

Professor – Pavio – Geração

Professor – Royal – Geração

Professor – Pitt Bull – Geração

Professor – Jaque – Geração

Professor – Bixiga – Geração

Professor – Didi – Geração

Professor – Messias Beiço – Gingaê Carama

Professor – Testa – Herança Cultural

Professor – Marcio – Lagoa do Abaete

Professor – Dende – Muzenza

Professor – Carlos – Quilombolas

Professor – Danilo – Quilombolas

Professor – Empenado – Senzala

Professor – Portela

Professor – Alabe

Professor – Faisca

Professor – Corvo

Professor – Bilu

Professor – Pepo

Professor – Dani

Professor – Boca

Professor – Luizinho

Professor – Cicatriz

Instrutor – Bebe – Arte da senzala

Instrutor – Esguicho – Cdo

Instrutor – Gui guiamum – Cdo

Instrutor – Edi – Cdo

Instrutor – Gui – Cdo

Instrutor – Saci – Fiu

Instrutor – Forró – Geração

Instrutor – Beto – Qlc

Instrutor – Rog – Qlc

Monitor – Tininga – Ggc

Monitor – Caio – Qlc

 

 

 

Confirme presença no evento do Facebook e veja as novidades do evento!

 

 

 

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Assista ao filme “Baarìa, A Porta do Vento”, de Giuseppe Tornatore, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

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Na próxima segunda-feira (28), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Baarìa, A Porta do Vento”, de Giuseppe Tornatore. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

BAARÌA, A PORTA DO VENTO (2009), DE GIUSEPPE TORNATORE

 

SINOPSE

Nápoles, século XVII. O Príncipe Rodrigo Fernandez Davalos (Omar Sharif) nobre espanhol de grande encanto e coragem, está morando na Itália. Ele tem que encontrar uma esposa e a corte impõe-lhe que escolha entre sete belas princesas. Mas ele apaixona-se por uma camponesa simples, altiva e temperamental, de rara beleza e de enormes virtudes, chamada Isabella (Sophia Loren). O amor deles, fulminante e repentino, vai, no entanto, deparar-se com muitos obstáculos, mas a bela e destemida jovem do povo está disposta a enfrentar tudo e desmascarar todos os truques dos nobres da corte para viver ao lado do grande amor de sua vida.

 

O DIRETOR

Nascido na Sicília, Tornatore atuou no teatro, foi fotógrafo free-lance e trabalhou na TV estatal italiana, a RAI. Lançou seu primeiro longa-metragem em 1985: “O Camorrista”. Em 1988, obteve sucesso mundial e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro com “Cinema Paradiso”. Dirigiu também “Estamos Todos Bem” (1990), “Sempre aos Domingos” (1991), “Uma Simples Formalidade” (1994), “O Homem das Estrelas” (1995), “A Lenda do Pianista do Mar” (1998), “Malena” (2000), “A Desconhecida” (2006), “Baaria, A Porta do Vento” (2009), “O Melhor Lance” (2013), “Lembranças de um Amor Eterno” (2016).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Baarìa, A Porta do Vento (2009), de Giuseppe Tornatore

Duração: 163 minutos

Quando: 28/05 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

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Estudantes decidem que querem o fim da aprovação automática no 26° congresso da UMES!

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Assim como nos demais congressos o tema mais debatido no 26° Congresso da UMES foi a situação da educação pública no Brasil.

 

Por se tratar do maior debate e de onde houve as mais profundas resoluções, aprofundaremos cada resolução em uma série de matérias que soltaremos nos próximos dias.

 

Nesta primeira matéria sobre as resoluções do grupo de educação colocaremos um pouquinho do que foi o debate e a participação dos estudantes e a resolução sobre o fim da aprovação automática.

 

UMES! UMES! Educação! Educação!

 

Sob os gritos por mais educação começou o debate. Com a mesa composta por Caio Guilherme – ex-presidente da UMES, Thais Jorge – ex-vice presidente da UMES, Guilherme Bianco – Diretor da União Nacional dos Estudantes, Anderson Tony – Presidente de UNEFORT, Pedro Gorky – Presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, Lucas Chen – presidente eleito, Larissa Sotero – diretora de escolas técnicas da UMES eleita.

 

Abrindo os trabalhos, Caio Guilherme chamou os estudantes a darem suas opiniões, reivindicações e fazerem as denúncias sobre suas escolas. “A educação pública que é oferecida a nós não ensina ninguém, o resultado disso é que somente 7% dos alunos saem da escola sabendo matemática e 1/4 desses mesmos estudantes sabem português. A escola que precisamos é aquela onde temos um laboratório de informática, outro de biologia, química e física, a escola que queremos é aquela que temos quadra sem buracos, coberta e com os materiais esportivos para usarmos. A escola que cada um aqui quer, precisa e merece é aquela onde tucano nenhum rouba nossa merenda. Essa escola que nos é oferecida não nos serve mais, ela não forma e não é interessante e é por tudo isso, ou por falta dessas coisas que vemos as salas sendo esvaziadas no decorrer do ano, onde 1 a cada 3 dos nossos colegas abandonam os estudos atrás de emprego, que não encontram. E aqui é o espaço onde vocês podem denunciar e podemos juntos mobilizar à todos por uma educação de qualidade.”

 

Para Pedro Gorky – presidente da UBES, os estudantes devem “lutar por uma educação pública de qualidade e inclusiva para negros, Mulheres e LGBT. A UBES e diversos movimentos estudantis uniram-se para juntos barrars esse governo que acaba com nossos direitos. 25% da nossa juventude está desempregada. E com nossa força, nossa voz vamos conseguir dar resposta ao povo brasileiro e impedir que esses canalhas fiquem impunes e sejam cobrados por seus atos.”

 

Fazendo referência a fala de Gorky, Tony – presidente da UNEFORT questionou “Onde estava a UBES quando os estudantes precisaram dela? Quando a Dilma cortou R$4,5 bilhões da educação ou quando entregou R$512 bilhões pra banqueiros?” continuou apontando que tanto em Fortaleza quanto em São Paulo, as escolas estão sucateadas e não é difícil falar de educação, pois “o que falta é vontade de construir boas escolas e universidades e parar de dar dinheiro nas mãos de banqueiros e investir na educação, transformar a escola em algo interessante aos jovens, porque a qualidade da escola não atrai mais o aluno e mesmo a cada ano o número de matrícula crescendo, cresce também no número de evasão escolar” finalizou apontando que o caminho para a construção da escola que sonhamos passa “pelo movimento popular e estudantil e nesse sonho não tem Temer, Dilma é muito menos João Doria”.

 

Os estudantes se inscreveram e o resultado foi uma enxurrada de falas sobre as péssimas situações estruturais em que se encontram as escolas de São Paulo, “estudo em uma escola sucateada… Sem forro no teto e quando chove, molha mais dentro do que fora da escola. Precisamos tirar quem está desviando o dinheiro de nossas escolas e tirar esse ladrãozinho que rouba de pobre para dar ao rico. Amo essa pátria, e me dá orgulho em ver a UMES nos representando com as cores verde e amarelo”, declarou Igor Pinheiro, estudante da EE Eliza Rachel, uma escola do extremo leste da cidade.

 

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Esperamos ter conseguido demonstrar para vocês um pouquinho do que foi o debate. A seguir entramos na primeira resolução de Educação.

 

 

  • Fim da aprovação automática

 

O fim da aprovação automática é uma tese defendida por diversas gestões da UMES e acreditamos que assim será até sua derrubada.

 

A proposta da “Aprovação automática” entra em vigor em 1995, primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso.

 

Uma das razões para sua implementação foi a de mascarar os índices da educação. Mais alunos aprovados, menos alunos retidos e menos avaliações com notas subjetivas (insuficiente, regular, bom e muito bom).

 

Assim sendo, a educação passa a funcionar por uma lógica mercantil, ou seja, quanto mais rápido o aluno completa o ciclo de ensino, mais rápido ele sai da escola e deixa de ser um custo para o governo.

 

Com mentirosa melhora nos dados, esse herança maldita deixada por FHC se consolida e permanece até hoje nas escolas paulistas, pois demanda entre outras coisas uma vontade corajosa de transformação sem o medo de ver os tão inflados índices despencarem.

 

 

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Professores de escolas particulares realizam paralisação e entram em greve!

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Nesta terça, 23, o Sindicato dos professores (Sinpro) realizou uma assembleia em seu sindicato e os cerca de mil professores presentes, representando 113 escolas de diferentes regiões da capital, decidiram pela greve e também reforçar a mobilização em defesa de seus direitos, marcando uma nova paralisação para a próxima terça-feira, dia 29 de maio, com mais uma assembleia acontecendo no Sindicato, às 14h.

 

Os professores estão em campanha salarial há cinco meses e lutam pela manutenção de conquistas estabelecidas pela Convenção Coletiva da categoria, que existe há mais de vinte anos e regula as relações de trabalho nas escolas.

 

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O sindicato patronal propôs a redução da bolsa de estudos de dois para um filho de professor e limitada àqueles que têm carga horária semanal de ao menos 10 horas; redução do recesso escolar do fim de ano de 30 para 20 dias e aumento do tempo de contratação de 22 para 60 meses para o direito à semestralidade (pagamento dos salários restantes em caso de demissão sem justa causa antes do fim do semestre letivo).

 

Ainda no mesmo dia, os professores se organizaram em manifestação na Avenida Paulista durante a noite, juntando milhares de professores e estudantes. Todo apoio a greve dos professores!

 

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Tucano Azeredo é preso! Cadeia para TODOS os corruptos!

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Um dos membros do mensalão tucano, Eduardo Azeredo se entregou hoje às 14h45 e é preso em Belo Horizonte.

 

Eduardo Azeredo foi condenado por participar do esquema de corrupção que ficou conhecido no país como Mensalão tucano. O esquema criado para desviar recursos das empresas estatais para sua campanha a governo do estado em 1998 afetou a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig), a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) em ao menos R$3,5 milhões de reais.

 

Ele foi condenado a 20 anos e um mês de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

 

Além dele outras 7 pessoas foram condenadas, sendo que entre eles, um já morreu e 3 prescreveram pois os réus já completaram 70 anos.

 

Ninguém está acima da lei, e o povo não elege ninguém para roubar. Seja do partido que for bandido deve estar na cadeia.

 

 

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Paralisação dos Caminhoneiros já atinge mais de 21 estados do Brasil contra os altos preços do Diesel

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Pelo 3º dia seguido, nesta quarta-feira (23), caminhoneiros continuam protestando em rodovias federais e estuadais, além de vias importantes em 21 estados do país mais o Distrito Federal. Alguns atos ocorrem diante de refinarias, impedindo a saída de caminhões-tanque.

 

Os caminhoneiros protestam contra a disparada do preço do diesel que faz parte da política de preços da Petrobras, em vigor desde julho.

 

Paralisação em São Paulo.

 

Caminhoneiros bloquearam totalmente os dois sentidos da rodovia Régis Bittencourt, em Embu das Artes, no km 279, perto do acesso ao Rodoanel. Os manifestantes atearam fogo em pneus e o congestionamento se estendia por 6 km no sentido São Paulo por volta das 7h.

 

Nem só a capital foi atingida pela paralisação que ocorreu também em cidades do interior e do litoral de São Paulo. Em Bauru, os manifestantes se concentraram no km 536 da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) por volta das 5h desta quarta. Há cerca de 50 caminhões parados no acostamento da rodovia.

 

No Vale do Paraíba, o ato acontece em pelo menos 11 pontos nas cidades de Jacareí, São José dos Campos, Caçapava, Pindamonhangaba e Lorena.

 

Em Mogi das Cruzes, a manifestação ocorre no Distrito do Taboão, próximo da Rodovia Mogi-Dutra. Os caminhoneiros estão reunidos desde às 3h30, e devem continuar no local ao longo do dia.

 

Em Santos, os caminhoneiros permanecem realizando protestos nos acessos ao Porto de Santos. Nesta quarta-feira, a categoria se reúne na Alemoa, entrada para os terminais do lado de Santos, e também na Rua do Adubo, que dá acesso aos terminais da margem esquerda, no Guarujá.

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IBGE: 27 milhões e 700 mil brasileiros estão sem emprego

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Cresce para 11,2 milhões número de jovens sem emprego e sem estudo

O aumento do desemprego, registrado pelos índices do IBGE, por todas as razões, é a demonstração mais categórica de que a “recuperação” da economia, badalada insistentemente nos últimos meses, era (e, claro, é) uma farsa, uma fraude, uma vigarice para enganar incautos e pessoas de boa fé.

Há poucas edições, divulgamos o aumento do número de trabalhadores – um aumento de um milhão e 528 mil pessoas – que o IBGE considera “desocupados”, aqueles, que, em princípio, têm como única ocupação, a de procurar emprego.

Ao todo, dissemos, são 13 milhões e 689 mil trabalhadores nessa condição.

Agora, o IBGE divulgou o número total de desempregados e subempregados – que, evidentemente, também são desempregados.

Entre o final de 2017 e o final do primeiro trimestre de 2018, o número total de desempregados (incluindo os subempregados) passou de 26 milhões e 516 mil trabalhadores para 27 milhões e 669 mil trabalhadores.

O que quer dizer que ¼ da força de trabalho, no Brasil, está desempregada.

Com a característica de que o desemprego feminino (+654 mil trabalhadoras desempregadas) aumentou, em termos absolutos, mais que o desemprego masculino (+499 mil trabalhadores desempregados).

Realmente, esperar da política de Temer e Meirelles alguma recuperação só é possível em caso de delírio – e não nos consta que nem mesmo algum delirante tenha manifestado tal expectativa. De Temer e Meirelles pode-se esperar roubo e destruição das forças produtivas do país. Jamais alguma “recuperação” da economia.

Portanto, se não é delírio, é vigarice.

Mas, vigarice para quê? Para que alardear, através de jornais e da TV, uma “recuperação” que não existe?

Para manter a política atual, que consiste, precisamente, em saquear recursos do setor produtivo da economia – dos trabalhadores e dos empresários nacionais que produzem – para transferi-los ao setor improdutivo, parasitário da economia, isto é, aos bancos e fundos, sobretudo estrangeiros, mais alguns elementos que se abarrotam com a especulação dos juros e as especulações derivadas dos juros.

Por isso, os investimentos públicos – a mola mestra de qualquer economia – secaram. O dinheiro de toda a coletividade está sendo drenado para nutrir um abscesso financeiro.

Manter essa política de destruição é o objetivo dessa marketagem sobre uma suposta “recuperação”. O desastre é tão grande que o único recurso dos que querem manter essa política é a mera e grossa mentira da “recuperação”. Esta falsidade tornou-se o seu único argumento. Temos, então, o estelionato como política de governo.

Mas esse “argumento” é volatilizado pelo resultado dessa mesma política, expresso pelas taxas de desemprego total (ou seja, incluído o subemprego) divulgadas pelo IBGE.

Do final de 2014 ao final do primeiro trimestre de 2018, o número total de desempregados aumentou em 11 milhões e 679 mil pessoas, de acordo com esse critério: foi de 15 milhões e 990 mil trabalhadores desempregados (2014) para 27 milhões e 669 mil trabalhadores desempregados (2018).

Para manter essa política, recorre-se a qualquer fraude. Já tem algum tempo, alguns gênios, logo repetidos por algumas senhoritas e cavalheiros na TV que parecem ter QI negativo (mas são muito bem pagos exatamente por ter QI negativo), inventaram a teoria (?) de que, em uma crise, o emprego é o último a se recuperar.

Resta saber em que crise isto aconteceu. Naturalmente, em nenhuma.

Se não há recuperação do emprego, não há expansão do consumo e do mercado. Que empresário irá investir em sua empresa, se não existe mercado para desaguar a produção?

Numa situação em que o desemprego está crescendo, nem mesmo vale a pena colocar para funcionar as máquinas que estão paradas – isto é, diminuir a capacidade ociosa -, pois aumentar a produção significaria apenas um aumento das mercadorias encalhadas.

Por essa razão, toda a preocupação, após a eclosão da crise de 1929, foi a de aumentar o emprego, sem o que era impossível aumentar a produção – ou seja, recuperar a economia.

Enquanto o emprego – e o salário – não se recuperar, o conjunto da economia continuará afundando em um pântano estagnado.

Além disso, e até mais importante, a crise atual não é nenhuma “crise cíclica”, que eclodiu independente da política do governo.

Pelo contrário, essa é uma crise provocada pela política de Dilma, continuada por Temer.

Os 11 milhões e 679 mil trabalhadores, que perderam seus empregos desde 2014, foram para a rua porque esse era o objetivo de Dilma e Levy – e, depois, de Temer e Meirelles.

A questão era rebaixar o salário real dos trabalhadores para aumentar a margem de lucro dos monopólios, concentrando a renda. Essa foi (e é) a política do PT e do PMDB.

Daí as demissões em massa desde o início de 2015.

Poderíamos acrescentar que, desde 2011, era para isso que apontava a política econômica de Dilma, isto é, do PT. Basta ver a derrubada nos investimentos públicos, o aumento nos juros – após um breve momento, muito breve, de baixa -, o bloqueio no aumento dos servidores e na recuperação do salário mínimo, a queda na produção industrial e nos índices de crescimento.

Mas, sem dúvida, foi a partir de 2015, depois que Dilma ganhou uma eleição prometendo fazer o contrário, que a situação do país foi para o inferno econômico – isto é, para o desperdício de vidas e de investimentos já realizados – em suma, para a destruição de forças produtivas e de energia do povo brasileiro.

A taxa de desemprego total agora divulgada pelo IBGE está em 24,7% da força de trabalho. No Nordeste, é bem mais alta: 36,4% dos trabalhadores estão desempregados. No Norte, 28,6%. Mesmo no Sul, a taxa mais baixa entre as regiões, 15,2% dos trabalhadores estão sem emprego.

Enquanto isso, Temer comemora o Caged, do Ministério do Trabalho, cada vez mais falso, cada vez mais sem vínculo com a realidade e cada vez mais sem credibilidade (v. matéria nesta página).

Mas esse é um governo de ladrões.

 

Fonte: Hora do Povo

 

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Em defesa da Cultura nacional! Veja aqui como foi o debate de cultura no 26° Congresso da UMES

Em defesa da cultura nacional, contra os monopólios da cultura enlatada!
Capoeira nas escolas!
Criação do Parque do Bixiga!

 

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Essas foram as resoluções do grupo de debate sobre Cultura no 26° Congresso da UMES, realizado no dia 10 de maio.

 

Compondo a mesa estavam: Keila Pereira – ex-diretora de cultura da UMES, Fabiano Pavio – Coordenador do projeto Capoeira na UMES, Valério Bemfica – Presidente do Centro Popular de Cultura da UMES, Rodrigo Minhoca – Casa Mestre Ananias, Nathiele França – diretora de cultura da UMES, Alex Oliveira – 1° Secretário da UMES e Laís do Valle – Presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas.

 

Valério abriu sua fala expondo o porquê a UMES decidiu em 1994 investir em cultura, “a cultura concentra de maneira extraordinária, a luta ideológica que existe entre a nação e o imperialismo e entre explorados e exploradores. Como não anda exatamente no mesmo ritmo das relações sociais, a cultura tem a capacidade de ajudar a avançar – ou a retardar – a luta pela libertação dos povos. E foi por enxergar a importância de manter nosso povo ligado às suas raízes e para dar àqueles que não têm espaços nas grandes mídias que resolvemos criar o CPC da UMES. E este continua sendo seu ideal. Não podemos aceitar que nos imponham o que ouvir ou que assistir.”

 

Regado por vários versos recitados, o debate teve de poesia à cantiga.

Sobre o ponto de vista levantado por Valério o debate seguiu com estudantes se inscrevendo, falando, recitando e cantando.

 

“Temos que brigar para o que povo aprenda a pensar de maneira crítica, por isso temos que lutar para manter a sociologia e a filosofia em nossas escolas. Vamos fazer o povo pensar”, disse a estudante Mariana Santos da EE Barão de Ramalho.

 

Em forma de verso, Jonathan da EE Rui Bloem levantou a galera com crítica sobre os valores culturais contra o dinheiro que movimenta o mercado midiático e chamou a galera para fazer parte da mudança.

 

“Primeiramente é uma satisfação, meio diferente fazer uma improvisação?
Eu penso que não, vamos lá então, o diferente é estranho ou interessante?
Pra mim só cansamos do entediante e queremos levar os projetos à diante,
Por isso contamos com cada um que está aqui, valorizando atores artistas e Mc’s,
Cultura acontece o tempo inteiro, e tem um valor maior que o dinheiro,
Pois me trás muita alegria enquanto eu apresentava e a plateia sorria,
Esse é o maior incentivo, sob um sentimento que é sinistro
Cultura nas ruas nas praças quem disse que sumiu?
Se dependesse do governo isso nunca existiu
Mas calma senhoras e senhores, no governo têm ótimos atores
Em papéis de presidente, deputados e senadores,
Cansamos e vamos para a atividade que entre alguém que acabe com a desigualdade
Porque nosso país isso está sendo realidade
Agora vamos mudar com a ajuda da UMES, mas a mudança não vêm em um mês,
mas sim com a ajuda de vocês porque agora somos a bola da vez”

 

Ressaltando a importância de buscar nossas raízes para construir o que é novo, Rodrigo Minhoca da Casa Mestre Ananias emocionou a todos. “Não podemos esquecer que se eu cheguei até aqui com o conhecimento que tenho é porque eu tive uma geração inteira que me abriu esse caminho, e antes uma geração que abriu caminho para eles e isso é extremamente importe de se lembrar, não devemos construir o novo esquecendo o nosso passado, de quem somos e quem nos trouxe até aqui. Busquem beber de todo conhecimento que podem dessas gerações e a Casa está aberta para todos vocês.”

 

Direcionada à luta pela criação do Parque do Bixiga, que vem sendo travada pela comunidade e apoiada por diversas entidades do bairro, entre elas a UMES, Keila Pereira fez sua fala pedindo o apoio de todos os estudantes presentes. “Estão passando para vocês um abaixo-assinado e eu faço questão de explicar do que ele trata. Existe no bairro do Bixiga, onde fica nosso Cine-Teatro Denoy de Oliveira, uma luta que vem sendo travada por anos para a construção do Parque do Bixiga. O Bixiga para aqueles que não conhecem é o bairro com mais gente por metro quadrado de São Paulo e nele existe apenas uma área verde que é a uma praça. Nele se encontram aproximadamente 10 mil secundaristas, desde crianças até jovens com 20 anos de idade. E essa juventude não tem um espaço verde, uma área para estudar além dos muros cinzas das escolas. É por esse motivo que a UMES apoia a criação do Parque do Bixiga e contamos com a assinatura de cada um no abaixo-assinado que estamos realizando.”

 

Fabiano Pavio fez um apanhado histórico sobre a luta de Zumbi e a formação do projeto Capoeira na UMES, e fez um paralelo com a fala de Valério sobre o poder de libertação que tem a Cultura de um povo. “Quando os negros vieram para cá a única forma que eles tinham de tentar se comunicar, porque a maioria deles era de tribos diferentes, para que eles não pudessem se comunicar, começava ali a tirar identidade deles. E quando chegam aqui eles começam a se rebelar, isso é um processo, e de todas as culturas que existiam ali foi se formando essa coisa que a gente chama hoje de capoeira. Então a capoeira nada mais é do que a expressão daqueles que queriam se livrar dessas amarras, que perduram até hoje. A luta dos grandes monopólios é para destruir a cultura como a gente tem, que é uma cultura que mostra a luta do povo, a identidade dele e seus sonhos, para colocar em seu lugar uma cultura enlatada algo que tire nossa identidade, e a capoeira é uma dessas culturas que eles tentam abafar, porque ela é uma luta de identidade forjada com muita luta e muito sangue derramado, por isso que mesmo tendo uma lei nacional, a 10.639, que fala que em todas as escolas do território nacional, pública ou privada, deve ter o ensino da cultura afro-brasileira, a capoeira ainda tá faltando por aí. Precisamos resolver essa deficiência que já perdura há muitos anos, então a gente tem que começar a olhar mais a nossa cultura por esse olhar mais Libertador para que a gente possa votar nas pessoas certas e não continuemos sendo enganados por essa laia que está lá no Congresso Nacional.”

 

Após a fala de Pavio, Islan Gonçalves, o Ligeiro, se apresentou com a Cantiga Choro da Senzala, de sua composição, premiada no campeonato “Mania de Capoeira”, veja aqui a íntegra da cantiga.

 

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Estudante da ETEC Santa Ifigênia, Jéssica Nunes questionou os participantes se cada um ali não tinha um amigo que fazia algum tipo de arte, o plenário inteiro, com poucas exceções levantou o braço. “Vocês não acham que se houvesse apoio à cultura e à arte dentro das escolas esse nossos amigos não poderiam estar, entre os mais tocados da rádio? Nós precisamos ampliar esse trabalho cultural da UMES, precisamos continuar rodando as escolas levando a capoeira, isso precisa estar em todas as escolas.”

 

Fechando o grupo o então candidato, eleito no final do congresso, Chen, fez um paralelo sobre a educação e a cultura nas escolas e convidou todos a se somarem na luta com a nova diretoria da entidade. “Precisamos entender que a cultura assim como a educação tem um sentido. Não estamos aqui para dizer que o estilo é bom e o outro não, estamos aqui para demonstrar a imposição de algo que não é nosso, o que precisamos é de algo que nos jogue para frente, assim como os poemas e músicas recitados aqui hoje, que nos alçam à luta. Hoje o que a gente tem exposto nas grandes mídias não é nossa cultura. A cultura como a educação tem que ter o sentido de libertação, como a capoeira fez com negro, a cultura tem que ser libertadora. Enquanto não demonstrarmos ao nosso povo do que ele é e o que ele pode e o que representa a coisa nunca vai avançar. É pra isso que eu me proponho a dirigir a Umes pelos próximos dois anos e convido quem tem interesse de construir uma educação libertadora e ocupar as nossas escolas com a nossa cultura!”

 

Veja aqui as fotos do congresso.