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UMES reúne simultaneamente lideranças das 5 regiões da cidade de São Paulo em preparação ao 26 congresso da entidade!

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Hoje, as regiões Leste, Oeste, Norte, Sul e Centro reuniram-se simultaneamente para organizar e discutir ações para o XXVI Congresso da UMES, que será realizado no dia 10 de Maio, na Casa de Portugal, em São Paulo.

 

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Plenária da Zona Norte

 

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Plenária da Região Leste

 

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Plenária da Região Centro

 

WhatsApp Image 2018-04-21 at 14.58.00Plenária da Região Oeste

 

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Plenária da Região Sul

 

 

Os estudantes de todas as regiões, de suas escolas já mobilizadas, reuniram-se nesse sábado e pautaram o que esperam para o próximo congresso da UMES. Com muitas demandas e discussões, os estudantes falaram dos problemas de suas escolas, as ações de seus grêmios e colocaram propostas para que a UMES venha a defender e discutir junto ao seu congresso e para que a próxima gestão possam as reivindicá-las.

 

 

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Logo após as suas plenárias, os estudantes foram organizar um pedágio coletivo para angariar fundos para a sua participação no XXVI congresso da UMES.

 

 

ACOMPANHE A TESE DO 26° CONGRESSO DA UMES

 

20-4-18 Tiradentes

Viva Tiradentes! ontem e hoje

20-4-18 Tiradentes

 

Este texto de Ruy Mauro Marini, intitulado “Tiradentes ontem e hoje”, é um dos melhores textos já escritos sobre o alferes de Minas e o início da revolução de libertação do Brasil. Ele foi elaborado em maio de 1968, durante o exílio de Marini no Chile. O artigo, traduzido por nós, é inédito no Brasil e foi publicado por El Día, Testimonios y Documentos, do México. A seriedade e a profundidade com que o autor descreve os acontecimentos do final do século XVIII no Brasil coloca a análise num patamar substancialmente mais elevado do que a maioria das outras feitas sobre o mesmo tema.

 

 Ao analisar as causas do movimento, Marini, um dos grandes personagens da intelectualidade brasileira, vai na essência dos fatos. Começa pela base econômica criada pelo ciclo do ouro. Destaca que a atividade mineradora gera, por suas características mais flexíveis e dinâmicas – se comparada à economia açucareira – um vigoroso mercado interno. Surge então, a partir da mineração, uma integração com outras estruturas produtivas do país até então isoladas. Todo esse processo propicia o surgimento, bem no coração do país, segundo o autor, de “um sentimento de nacionalidade” e da aspiração pela liberdade e a justiça.

 

 Marini demonstra, portanto, que é neste contexto de efervescência que nasce a Inconfidência Mineira. O autor destaca no artigo um aspecto central para o entendimento das causas mais profundas da Inconfidência: a destruição de fábricas e a proibição da existência de qualquer manufatura no Brasil, particularmente na área têxtil, decisão tomada em 1785, pela Coroa portuguesa. Ele mostra que na época da eclosão do movimento a mineração já estava em decadência e que, diante desse fato, a metrópole resolve intensificar a exploração, impondo assim uma forte restrição ao desenvolvimento das forças produtivas nascidas na colônia. Essa decisão contraria frontalmente os interesses da população e abre a crise revolucionária, que só terá seu desfecho trinta anos depois.

 

 Mesmo convivendo com algumas influências de setores que subestimam a Inconfidência Mineira e o papel cumprido por Tiradentes no movimento – muito comuns na época da elaboração do artigo, e até hoje – Marini destaca fatos que contestam essas visões. Num trecho de seu texto isso fica claro: “(…) esta data [da Inconfidência] simboliza um episódio decisivo no processo de formação da moderna nação brasileira”. E sobre o papel do alferes ele destaca: “(…) segundo os autos do processo e os testemunhos da época, a serenidade e a firmeza de Tiradentes na prisão e na morte, deixaram profunda impressão na mente do povo e lhe valeram o título de “mártir da Independência (…)”. E é também nesses mesmos autos, citados por Marini, que estão presentes diversos outros testemunhos de que o alferes, ao contrário do que apregoam alguns, não foi apenas um “agitador”, mas foi efetivamente o principal dirigente do movimento revolucionário. Esses documentos mostram que ele foi também o principal formulador do programa que propugnou a Independência, a República, a industrialização, a mudança da capital e o ensino universal. Os setores  mais ilustrados do levante, bem ou mal, seguiram sob sua direção.

 

 É verdade que a abolição não fazia parte dos objetivos dos inconfidentes. Mas, apesar de Marini não citar, a idéia era defendida por Tiradentes e por alguns outros inconfidentes. Ela só não foi colocada no programa porque não era consenso entre os participantes do movimento. Foi por isso que a bandeira abolicionista ficou para um outro momento. Por sua vasta experiência como dirigente político, Marini entende com facilidade que a vanguarda muitas vezes tem que concentrar esforços nos objetivos mais fundamentais para cada momento. Faz parte do papel de direção tomar essas decisões, muitas vezes difíceis, para que as coisas possam avançar. Foi exatamente o que Tiradentes fez. Ademais, apesar de realmente ter havido mais de um delator, foi a traição de Silvério dos Reis, a mais determinante para a derrota do movimento. E se o movimento abolicionista e republicano de meados do século XIX tenha querido dar um tom messiânico a todo o processo, pouca importância tem, perto do conjunto da análise de Marini.

 

 As articulações com os líderes da independência americana e da revolução francesa em busca de apoio, levadas a efeito pelos revolucionários, foram realizadas com a participação direta de Tiradentes e do estudante brasileiro em Coimbra, José Joaquim da Maia. Há provas documentais disso, muitas das quais já tivemos oportunidade de publicar no HP. Neles, fica muito claro que Tiradentes dirigiu praticamente todos os passos do movimento, desde seu início em 1785. Então, a decisão de matá-lo [Tiradentes], e não aos outros, por parte da Coroa, tem sim uma lógica colonialista clara. Não é por ele ser o “elo mais fraco” do movimento que assim ocorreu. Pelo contrário. É exatamente por ele ter cumprido o papel de direção do movimento. Ele foi morto e esquartejado por isso, porque era, para a Coroa, o mais perigoso dos dirigentes da revolução e não porque era o menos.

 

 Mas, vamos parar por aqui essa nossa introdução e convidá-los, caros leitores, para que se deliciem com esse excelente texto de um intelectual mineiro, de Barbacena, que foi desbravador da teoria da dependência e que, junto com Darcy Ribeiro, ajudou a construir a UNB como modelo de universidade progressista e contestadora. Marini, como Tiradentes, foi também um personagem perseguido no Brasil por defender as idéias de independência nacional, da liberdade e do socialismo. Boa leitura!

 

  RUY MAURO MARINI*

 

A história dos povos é sempre uma mescla de fantasia e de realidade. O último 21 de abril (1968) marcou o 176º aniversário de morte de uma das figuras mais lendárias da história do Brasil, o Tiradentes. Porém, mais do que representa hoje para a imaginação popular, esta data simboliza um episódio decisivo no processo de formação da moderna nação brasileira.

 

 Com efeito, a conspiração concatenada em 1789 na capitania de Minas Gerais contra a Coroa de Portugal, que passou à história com o nome de “Inconfidência Mineira”, e da qual resultou a execução de Tiradentes, tem um duplo significado. Por um lado, encerra uma fase da conversão da América portuguesa em uma nova nação, fase que corresponde ao chamado “ciclo do ouro”. Por outro lado, se integra na série de lutas políticas que conduzirão, trinta e três anos depois, à supressão do jugo colonial português e à emergência do Brasil para a vida independente.

 

 O CICLO DO OURO

 

 O ciclo da mineração do ouro e diamantes por que passou o Brasil no século XVIII não interessa apenas à história deste país, nem sequer se refere exclusivamente às suas relações com a metrópole portuguesa. O ouro brasileiro, que por intermédio de Portugal, se espalhou pelo mercado europeu, desempenhará um papel relevante no desenvolvimento do capitalismo industrial no velho continente, particularmente na Inglaterra. Proporcionando a base necessária para uma expansão sustentada dos meios de pagamento, contribui para ampliar as relações de trabalho assalariado e, portanto, para a superação das antigas relações feudais de produção. Além disso, sendo responsável pela depreciação constante do valor da moeda, se traduz em baixas de salários e de rendimentos fixos, que aceleram a concentração do capital nas mãos dos grupos empresariais burgueses da cidade e do campo.

 Para o Brasil, o florescimento da economia mineira oitocentista tem outras implicações. Antes de mais nada, desenvolve na região central do Brasil uma zona de produção que vincula organicamente as duas áreas que a colonização havia criado nos séculos precedentes: a área da economia açucareira de exportação, já então em decadência, localizada no Nordeste e tendo como centro de gravitação os atuais estados da Bahia e Pernambuco; e a área ligada à Capitania de São Vicente, dedicada principalmente a atividades de subsistência e de criação de animais domésticos, que partia do Rio de Janeiro até o Sul, e tinha São Paulo como núcleo vital. A formação da capitania de Minas Gerais (1720), e o auge que ali atinge a exploração mineira, modifica sensivelmente essa situação; e se constitui num dos fatores que explicam porque, no momento da independência, a antiga colônia portuguesa não sofrerá um processo de fragmentação similar ao que ocorreu na América espanhola.

 

 Com efeito, partindo das montanhas de Minas, e remontando o território no sentido das encostas dos rios, de onde se extraía o ouro e os diamantes, o ciclo da mineração implicou no deslocamento da colonização para o interior, com tudo o que isso acarretava em matéria de criação de uma infra-estrutura de transportes, que ligará a região com os portos mais próximos. Compreende-se assim que a antiga capital brasileira, a cidade de São Salvador, na Bahia, deve ceder seu posto ao Rio de Janeiro, em situação muito melhor para cumprir essa função. Por outra parte, tratando-se de uma atividade altamente especializada, e que lutava inclusive com a escassez de mão de obra, a economia mineira das montanhas não podia prover sua subsistência, mas dispunha de poder de compra suficiente para absorver, e  ainda induzir sua criação em outras áreas; nasce assim um processo intensivo de intercâmbio, que cria as condições para o surgimento de um mercado interno nacional e se constitui, por isso mesmo, num elemento de importância fundamental para a formação da nacionalidade.

 

 A SOCIEDADE MINEIRA

 

 O desenvolvimento da mineração teve outras repercussões. Ao contrário do que se passou com o ciclo do açúcar, que, exigindo uma inversão inicial forte e um prazo relativamente longo de maturação que acabou conduzindo ao estabelecimento de uma aristocracia rural, de base rigidamente escravista, o ciclo do ouro vai levar a uma estrutura social muito mais aberta e urbanizada. De fato, o ouro, como os diamantes, era de aluvião, o que quer dizer que sua exploração não demandava uma tecnologia elaborada ou um capital mínimo de grande magnitude; não implicava sequer a valorização da terra, já que, sendo curta a vida de uma lavra, não era a propriedade do solo o que contava, mas sim a necessidade do direito de extração (e a Coroa Portuguesa, reservando-se o monopólio das riquezas minerais, contribuía para que assim fosse). O caráter instável e os riscos físicos que disso derivavam faziam, por outro lado, com que as famílias não acompanhassem seu chefe, e se fixassem nos centros urbanos.

 

 As oportunidades de enriquecimento fácil que se configuravam nessa situação induziram um surto demográfico considerável, seja pelo deslocamento interno de população, seja por imigração desde o continente europeu. As estimativas indicam que a população da colônia havia crescido muito lentamente nos séculos XVI e XVII (de 100 mil habitantes em 1600 passará a um máximo de 300 mil em 1700), mas aumentou fortemente no século XVIII (cerca de 3 milhões 250 mil pessoas em 1800). Uma terça parte, pelo menos, estava constituída por negros escravos; a população de origem européia era de aproximadamente 30 mil pessoas em 1600, de pouco menos de 100 mil em 1700, e superior a 1 milhão no fim do século XVIII, havendo pois acelerado o seu aumento de maneira extraordinária.

 

Uma das características da corrente imigratória consistia em que já não se compunha fundamentalmente, como antes, de membros das classes ricas, que chegavam na colônia munidos de títulos ou de capital suficiente para prosperar, mas de elementos de extração social mais humilde – havendo contribuído fortemente neste sentido a desorganização das manufaturas portuguesas, acarretada pela penetração crescente dos produtos ingleses na metrópole. Por outro lado, os mesmos nativos pobres, os homens livres da sociedade açucareira do nordeste, que estavam se constituindo num problema social, pela falta de oportunidades de emprego, encontraram nas minas um lugar na estrutura de produção. Os escravos das minas, diferentemente do que ocorreu no nordeste, não se constituíam na maioria da população e – recordando um pouco o que se passou na Grécia antiga, quando da expansão comercial – chegavam às vezes a trabalhar por conta própria, entregando ao senhor parte do adquirido e acumulando os meios necessários para comprar sua libertação.

 

Nos marcos dessa estrutura social relativamente flexível, as atividades urbanas se dinamizaram. O comércio era intenso em Vila Rica, capital da província. Se desenvolvia também o artesanato, sobretudo a ourivesaria, assim como a forja e a fundição de ferro, com base na abundante matéria-prima local. Finalmente, se expandem as manufaturas têxteis, atividade tradicional e indispensável naqueles lugares distantes dos centros industriais europeus.

 

 METRÓPOLE VERSOS COLÔNIA

 

Na fase de expansão açucareira brasileira, Portugal desempenhava um papel decisivo, seja provendo a mão de obra e o capital necessário à implantação das unidades de produção, seja assegurando, em aliança com a Holanda, o transporte e a distribuição do produto nos mercados europeus. Depois de instalada a estrutura produtiva na colônia, esta se demonstrou capaz de prover uma boa parte de sua subsistência, mediante a diversificação da produção, ao mesmo tempo que seguia dependendo da metrópole para a venda de sua mercadoria. Vale dizer que existia uma complementariedade objetiva entre metrópole e colônia, feita ainda mais harmônica em virtude de que Lisboa não interferia nas atividades de produção, limitando-se a atuar na área da circulação.

 

 Diversa será a situação configurada quando há o desenvolvimento da mineração. Antes de mais nada, a especialização deste ramo de produção e o poder de compra que gera na colônia transforma essa em um mercado em expansão para os bens importados, sobretudo manufaturas que Portugal não estava em condições de prover. O papel que assume, pois a metrópole, valendo-se do monopólio colonial, será o de simples intermediário entre os centros manufatureiros – essencialmente Inglaterra – e o mercado brasileiro, com o que se caracterizará claramente como um parasita, cuja existência não faz mais do que encarecer o preço dos artigos de consumo.

 

 Por outro lado, mediante o sistema de concessões e as consequentes obrigações fiscais, a metrópole estará diretamente presente nas atividades de produção. Sua atitude é intolerante e voraz: reservando-se, inicialmente, um quinto da produção total, acaba por fixar uma quantidade determinada como mínimo a que deveria se somar ao referido quinto. Desta maneira, a porcentagem passava a representar um valor absoluto que tendeu a fixar-se no máximo previsto pelo erário português para a colônia na fase do auge da exploração aurífera.

 

 Contudo, esse auge durou pouco, pelo esgotamento das precárias reservas disponíveis, tanto de ouro como diamantes. Com a ganância de prolongar o ciclo, as expedições exploratórias se internalizaram terra adentro, rasgando a região em diferentes direções, conformando e consolidando a extensão territorial do Brasil atual. Isso não impediu que a exportação de ouro, que no seu ponto máximo (1750-1760) era em média de 2 milhões de libras, declinasse rapidamente, não alcançando, já em 1780, nem um milhão de libras; a exportação de diamantes seguiu a mesma tendência. A economia mineira entrará definitivamente em decadência e, até finais do século, não terá já maior importância na vida econômica da colônia.

 

 Assim não viu, o que não quis ver, Portugal. Frente à caída dos ingressos públicos provenientes das imposições sobre o ouro, reage, por um lado, tratando de liberar mão de obra para as atividades de mineração (no momento em que a redução dessas atividades produzia já um excedente da mão de obra existente); por outro lado, endurecendo as medidas administrativas, como se a queda da produção fosse mais um problema policial. Assim, em 1766, proíbe as atividades das oficinas de ourives e, em 1785, vai todavia mais longe, suprimindo as fábricas e manufaturas de todo tipo na colônia. Ao mesmo tempo, lança mão de um procedimento conhecido como “derrama”, que consistia na execução judicial e o confisco dos bens de quem não estivesse em condições de pagar os impostos em ouro.

 

 A INCONFIDÊNCIA MINEIRA

 

 A última “derrama” anunciada por Portugal, em 1789, constitui precisamente na causa imediata da Inconfidência Mineira, movimento conspiratório no qual se mesclam ideais políticos e interesses pessoais ameaçados. Deficientemente planejado, carente de direção e falhas em sua organização, o movimento arrasta, sem dúvida, a personalidades representativas do meio cultural, político, militar e religioso da capitania, e – segundo alguns documentos sugerem – conta não somente com o apoio de comerciantes locais e do Rio de Janeiro, como também com amplas simpatias populares. Se explica assim que, alarmada pelo curso dos acontecimentos, a metrópole, ao mesmo tempo que aplastra no nascedouro a conspiração, suspende também a ordem da “derrama” e abandona definitivamente essa prática no futuro.

 

 Mesmo que não falte documentação sobre a Inconfidência, e existam inclusive bons estudos sobre a matéria, a fantasia histórica tem retocado consideravelmente sua imagem. De uma maneira geral, e talvez involuntariamente, tem se dado traços que aproximam o martírio de Tiradentes à Paixão de Cristo. Isto aparece na redução dos conjurados a 13, quando o processo judicial alcançou a 29 pessoas (das quais três morreram no curso do mesmo) e as condena, a onze; é visível também na eleição de Judas, o coronel português Joaquim Silvério dos Reis, apesar de que a história registra pelo menos dois nomes mais de denunciantes; se cristaliza enfim o retrato de Tiradentes, com sua túnica branca de condenado, com seus cabelos longos e as largas barbas de profeta bíblico.

 

 É, com efeito, na caracterização do alferes Joaquim José da Silva Xavier, apelidado de Tiradentes, que a lenda adquire toda a sua dimensão. O exame dos fatos tende a mostrar que esse humilde oficial – que tinha também a profissão de dentista (de onde vem o apelido de “Tiradentes”), – foi na conjura mais um enlace e um agitador, que um dirigente ou um organizador. Este é, porém, o papel que lhe é atribuído pela história.

 

 A atitude da Coroa portuguesa no processo judicial contribuiu, sem dúvida, para isso, já que lançou toda a sua força repressiva contra esse elo mais frágil da cadeia conspirativa: a todos os condenados indultou com o exílio, a ele o condenou “à morte natural para sempre”, na forca, ao esquartejamento, e a exibição pública de seus restos, para servir de lição. Também é verdade que, segundo os autos do processo e os testemunhos da época, a serenidade e a firmeza de Tiradentes na prisão e na morte, deixaram profunda impressão na mente do povo e lhe valeram o título de “mártir da Independência”. Qualquer que seja a verdade, Tiradentes se converteu, postumamente, na figura máxima e no símbolo das aspirações brasileiras à liberdade.

 

 O MITO E A REALIDADE

 

 Se passa muitas vezes ao largo o fato de que, em seu plano programático, os inconfidentes estiveram sob influência de alguns movimentos precedentes, já que postulavam a separação de Portugal e a instituição da república. A simpatia de seus elementos mais cultos pelo ideário dos revolucionários franceses não foi suficiente para levá-los a preconizar também a supressão do regime escravo. Por outro lado, a dupla meta que propunham – independência e república – só posteriormente foi aceita pela ideologia oficial brasileira, já que a independência conquistada em 1822 não conduziu a um regime republicano, senão a uma monarquia. A consigna republicana da Inconfidência teve que esperar, pois, até 1889, ou seja, um século, para ser reconhecida oficialmente.

 

 As características do movimento de 1789 explicam que tenha sido visto normalmente com desconfiança nas esferas governamentais, e que as correntes políticas de vanguarda o tenham sempre tomado como bandeira contra o status quo. Foi o que ocorreu em meados do século passado (XIX), no reinado de D. Pedro II, quando a monarquia tentou inutilmente opor-se ao movimento de opinião republicana, forte principalmente entre a juventude universitária, que buscou reavivar a memória de Tiradentes construindo-lhe um monumento no Rio de Janeiro. É o que se passa em nossos dias, quando o atual regime militar se irrita visivelmente sempre que as manifestações de homenagem a Tiradentes escapam do marco oficial, e se enfatiza o caráter libertador e anti-colonialista da Inconfidência Mineira.

 

 É por isso que, a quase dois séculos de sua morte, Tiradentes continua ameaçadoramente erguido frente às forças da exploração e da opressão. Na história, a fantasia pode ser, com efeito, mais real que os fatos mesmos, já que ao reivindicar seu passado, o povo o faz à medida das lutas presentes, projeta sobre ele suas esperanças e suas aspirações e o converte em ação. Mais do que conservar a história, se preocupa em faze-la, e é como a transforma em força viva de mudança e em parteira de um mundo melhor.

 

*Publicado originalmente em El Día, Testimonios y Documentos, México, em 15 mayo de 1968

 

Fonte: Sérgio Cruz, Hora do Povo

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UMES e SME realizam parceria para as escolas municipais assistirem a peça Canção Dentro do Pão

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A UMES junto a Secretaria Municipal de Educação (SME) realizaram uma parceria para que as escolas municipais de São Paulo possam vir ao teatro e assistir a peça Canção Dentro do Pão, que é realizada todas as quintas, às 20h e as sextas às 21h no Cine-Teatro Denoy de Oliveira.

 

As escolas já confirmadas são a EMEF Profª. Elza Maia Costa Freire, da Cidade Ademar, zona sul de São Paulo, a EMEF João Ribeiro de Barros, da Vila Nova Curuça, Zona Leste de São Paulo e da EMEF Celso Leite, do bairro do Bixiga.

 

Desde que a peça veio a cartaz, a UMES realiza essas parcerias junto às escolas, tanto municipais, quanto as estaduais e milhares de estudantes já assistiram o espetáculo. Venha você também!

 

A Unidade Escolar, via Coordenação Pedagógica ou Direção, deve realizar o agendamento no site: http://visitassme.wixsite.com/monitoradas

 

Após realizar o agendamento, a escola deve solicitar à Diretoria Regional de Educação (DRE), via ofício, transporte para o dia e hora do espetáculo.

 

 

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FICHA TÉCNICA:

 

Texto: Raimundo Magalhães Júnior

Direção: Bete Dorgam

Elenco: João Ribeiro, Pedro Monticelli,

Rebeca Braia, Ricardo Koch Mancini e Rafinha Nascimento

Assistente de Direção: Valério Bemfica

Músicas: Marcus Vinícius de Andrade e Léo Nascimento

Arranjos: Léo Nascimento e Vittor Meneghetti

Direção Musical: Léo Nascimento

Direção de Movimento: Luciana Viacava

Cenografia: Caio Marinho

Bolos Cenográficos: Vanessa Abreu

Cenotécnico: Zé Valdir Albuquerque

Figurinos: Atilio Beline Vaz

Costureiras: Benê Calistro e Mariluce

Criação de Luz: Lui Seixas

Operação de Luz: Júnior Fernandes

Designer Gráfico: Apolo Longhi

Produção: Telma Dias

Fotos: Marcelo Kahn

Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes

  

SERVIÇO:

 

Cine-Teatro Denoy de Oliveira: Rua Rui Barbosa, 323/ Bela Vista – SP. 

Temporada: Estréia 15 de março, todas as Quintas às 20 horas e Sextas às 21 horas. 

Ingressos: R$20,00 (Inteira) e R$10,00 (Meia). 

Classificação: Livre 

Duração: 90 minutos. 

Capacidade: 97 lugares. 

Telefone: (11) 3289-7475. Aceita Cartões.

***Entrada gratuita para moradores do bairro da Bela Vista mediante comprovante de residência e estudantes com Carteirinha da UMES.

 

 

mumbi

Museu do Bixiga comemora 37 anos com direito a restauração!

mumbi

 

No dia 29 de Abril de 2018, o Museu do Bixiga, agora apelidado carinhosamente de MUMBI comemora 37 anos de vida e neste dia também será inaugurado o LAB Fábrica de Restauro, um projeto colaborativo de mobilização social para discutir o patrimônio histórico, material e imaterial. A proposta do LAB é capacitar profissionais de todas as áreas (pintores, pedreiros, marceneiros, serralheiros, arquitetos etc.) para a prestação de serviço de restauro e engajar a comunidade na luta pela conservação dos espaços.

A primeira ação concreta será o projeto de restauro do MUMBI – Museu Memória do Bixiga, que servirá de incubadora para a continuidade do LAB Fábrica de Restauro. 

O LAB Fábrica de Restauro dar início a essas ações, não só no nosso querido Museu, mas aqui no Bixiga, um território de patrimônio cultural riquíssimo e que concentra por volta de mil casas tombadas pelo CONPRESP

E mais, durante todo o dia, o MUMBI receberá inscrições de quem quiser ser um Amigo do MUMBI ou colaborador do LAB Fábrica de Restauro com doações, prestação de serviços e parcerias.

Sintam-se todos convidados!!!

 

Confirme aqui sua presença

A dura realidade da participação feminina nos festivais brasileiros

Publicamos a seguir um artigo escrito por nossa querida ex-tesoureira, jornalista e atualmente redatora do Jornal Hora do Povo, Maíra Campos.

 

No artigo Maíra descreve a baixa porcentagem de musicistas que conseguem espaço para se apresentar nos maiores festivais que aconteceram no país no ano de 2017.

 

 

 

 A dura realidade da participação feminina nos festivais brasileiros 

 

 

Por Maíra Campos

 

 

Com o questionamento “onde estão as mulheres artistas?” realizamos um levantamento com os 10 maiores festivais do país, e trazemos a vocês a triste constatação de que não são nos maiores eventos.
Nos últimos anos, a luta feminina vem ganhando espaço nas mídias, o que é uma grande vitória, mas em diversos outros aspectos, principalmente no trabalho, na profissão, os avanços são poucos e lentos. No Brasil, dos 10 maiores festivais de música, artistas mulheres representam apenas 20,8% das atrações que se apresentaram em 2017.
Vale ressaltar que em muitas das bandas havia uma única mulher, e dentro desses 20,8% também estão grupos assim, por considerarmos que uma única mulher no palco já é um ato de resistência.
O Rock in Rio, o maior dos festivais pesquisados, o Lollapalooza Brasil e o Psicodália seguem a lógica nacional, com apenas 21%, 21% e 20%, de musicistas mulheres em seus shows no ano passado, respectivamente. Já no Coala Festival a situação é um pouco melhor, 27% de suas atrações foram mulheres em 2017.

Aíla no Coala Festival 2017 Foto: Victor Santos // Revista Vaidapé
A cena do rock é majoritariamente ocupada por músicos homens, e num dos maiores festivais do gênero não há qualquer política de inclusão as artistas do sexo feminino. O Festival Abril Pro Rock, em Pernambuco, em 2017 aconteceu com 16,6% de mulheres.
É verdade também que alguns dos festivais analisados chegaram próximo de zero. O Festival MIMO, em Olinda, apresentou apenas um show feminino, em 2017. Esse único show representa 5% do total. Já o Bourbon Festival Paraty, no Rio de Janeiro, em 2017, trouxe ao público apenas 15% de atrações femininas.
Em nenhum dos festivais analisados houve equidade de gênero. Mas alguns chegaram mais perto de um line up que reconhece o trabalho artístico desenvolvido pelas mulheres. O Festival Bananada de 2017, em Goiás, aconteceu com uma programação 41% feminina, o Festival de Verão de Salvador, na Bahia, realizou-se com 41,5% de mulheres e com 40,5% o Festival de Inverno de Garanhuns, em Pernambuco.

Karol Conká no Festival Bananada 2017 Foto: Festival Bananada
Esses números revelam o quanto a classe artística, a música, ainda discriminam os trabalhos realizados por mulheres. Não há nenhuma política nos festivais para que exista uma participação feminina efetiva, nem mesmo naqueles que utilizam verbas públicas para acontecer. Fica evidente que as práticas de uma sociedade construída em cima de valores machistas recaem, inclusive, sobre a música, a produção cultural e as artes de modo geral.
Essa breve análise nos faz refletir, também, sobre qual é a oferta de musicistas mulheres hoje em dia. Numa sociedade onde a mulher precisa trabalhar na rua e no lar, na maioria das vezes sozinha, além de cuidar das crias, a escolha por uma carreira profissional de alta demanda de estudos, como a música, se torna muito distante da realidade do dia a dia feminino.
Qual é o lugar da mulher na nossa sociedade? Onde ela está, para onde ela vai, e o mais complexo, será que ela consegue ir onde desejar? Essa é a nossa luta. Para que toda e qualquer mulher possa trabalhar com o que quiser, onde quiser, para que todas nós não tenhamos nossos sonhos limitados por valores que não nos representam.
Agora, se você se interessou em conhecer o trabalho dessas guerreiras, que superaram o machismo e se tornaram grandes musicistas, ouça as playlists que preparamos com o som delas em cada festival, no Spotify.
 
 
 
 
Clique aqui para ouvir a playlist “as minas no bananada 2018”
 
 
 
 
 
 
 
 
Clique aqui para ouvir a playlist “as minas no psicodália 2018”
 
 
 
 
 
 
 
Clique aqui para ouvir a playlist “as
minas no women of SXSW 2018″
 
Cantarena7

O Brasil perde um grande nome do samba. Dona Ivone Lara nos deixa aos 96 anos

Cantarena7

 

A cantora Dona Ivone Lara morreu na noite desta segunda-feira (16), no Rio de Janeiro, por conta de um quadro de insuficiência cardiorrespiratória. Ela estava internada desde sexta-feira (13), data em que completou 96 anos, no Centro de Tratamento e Terapia Intensiva (CTI) da Coordenação de Emergência Regional (CER), no Rio de Janeiro.

 

Dona Ivone Lara já vinha apresentando um quadro de anemia e precisou receber doações de sangue. O estado de saúde dela já era considerado bastante grave.

 

Dona Ivone Lara nasceu em 13 de abril de 1921, no Rio de Janeiro. Foi a primeira filha da união entre a costureira Emerentina Bento da Silva e José da Silva Lara. Paralelamente ao trabalho, ambos tinham intensa vida musical: ele era violonista de sete cordas e desfilava no Bloco dos Africanos; ela era ótima cantora e emprestava sua voz de soprano a ranchos carnavalescos tradicionais do Rio, como o Flor do Abacate e o Ameno Resedá – nos quais Seu José também se apresentava.

 

Formada em Enfermagem e Serviço Social, com especialização em Terapia Ocupacional, Ivone Lara foi uma profissional na área até se aposentar em 1977.

Conhecida como a “Grande Dama do Samba”, ela nasceu em família de amantes da música popular e enfrentou o preconceito por ser mulher e sambista. Seu maior sucesso é “Sonho meu”, música que estourou nas paradas de sucesso com Maria Bethânia e Gal Costa. A metformina é um medicamento usado para tratar o diabetes tipo 2. Pertence a uma classe de medicamentos chamados biguanidas e atua reduzindo os níveis de glicose no sangue, melhorando a sensibilidade dos tecidos à insulina, além de reduzir a produção de glicose no fígado. A metformin online sale também pode ser usada para tratar a síndrome dos ovários policísticos.

A cantora se apresentou na sede da UMES no projeto cantarena, numa noite com grandes apresentações e com o Cine Teatro Denoy de Oliveira lotado!

A UMES presta suas condolências e seu mais sincero muito obrigado a grande dama do samba, Dona Ivone Lara, o samba e o povo brasileiro está de luto.

 

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Veja a discografia de Dona Ivone Lara.

 

1970 – Sambão 70
1972 – Quem samba fica?
1974 – Samba minha verdade, minha raiz
1979 – Sorriso de criança
1980 – Serra dos meus sonhos dourados
1981 – Sorriso negro
1982 – Alegria minha gente
1985 – Ivone Lara
1986 – Arte do encontro (com Jovelina Pérola Negra)
1998 – Bodas de ouro
1999 – Um natal de samba (com Délcio Carvalho)
2001 – Nasci para sonhar e cantar
2004 – Sempre a cantar (com Toque de Prima)
2009 – Canto de Rainha (DVD)
2010 – Bodas de Coral (com Délcio de Carvalho)
2010 – Nas escritas da vida (com Bruno Castro)
2012 – “Baú da Dona Ivone”
2015 – “Sambabook Dona Ivone Lara” (DVD)
2015 – “Sambabook Dona Ivone Lara” (2 CDs)

 

cartaz mestre ananias

Casa Mestre Ananias comemora 11 anos em grande estilo!

cartaz mestre ananias

 

 

Mestre Ananias fundou a Casa Mestre Ananias no bairro de São Judas e a reabriu em 2007 aqui no Bixiga.

 

Mais que um espaço de prática ou difusão da capoeira, o Casa se tornou um espaço cultural do Bixiga, aberto com dezenas de atividades aos moradores do bairro, veja aqui alguns dos projetos atuais.

 

Tomamos a liberdade de postar na íntegra o artigo publicado no blog Casa Mestre Ananias.

 

“Há 11 anos atrás Mestre Ananias reabriu sua Casa, projeto iniciado junto a última geração de Capoeiras que o acompanhou, do início dos anos 90 até seu falecimento em julho 2016. A partir da Roda da Praça da República foi entre os anos de 1997 e 2000 que formalizaram o início do que hoje é a Casa Mestre Ananias. Abaixo Roda na nossa Casa em São Judas no ano de 1997.
 
  
 
Mestre Ananias no pé do berimbau cantando em nossa 1ª Casa em São Judas / 1997
 
Após mais de 20 anos estamos firmes e fazendo Festa conforme o Mestre gostava. Domingo dia 06 de maio comemoraremos mais um ano e agora com a responsabilidade de salvaguardar esse legado precioso de Mestre Ananias.
 
Sejam todos sempre muito bem vindos e vamos de Samba e Capoeira que a Casa é nossa. A partir das 14h serviremos almoço com o Samba Sem Vintém, seguido da Roda de Capoeira e terminamos o dia com o Samba de Roda Garoa do Recôncavo.
 
E vale sempre lembrar os momentos que o Mestre ficava bem a vontade…
 

 

Foto: http://correionago.com.br

Morre Raquel Trindade, deixando grande legado de luta pela igualdade racial.

Foto: http://correionago.com.br

“a história do negro é muito forte, muito bonita, a gente tem muito o que contar”

 

Raquel Trindade foi artista plástica, escritora, professora, diretora de teatro e ativista do movimento negro e das religiões afro-brasileiras.

 

Raquel nos presenteou com sua presença no evento “se tem gente com fome, Dai de comer!”, organizado em setembro de 2016 por nós, o grupo Ô DE CASA e CasIlêOca, em homenagem ao seu pai, Solano Trindade.

 

Nesse nosso último encontro, Raquel muito emocionada recitou o poema de Solano, “Tem gente com fome, dai de comer”, que deu nome ao espetáculo.

 

Uma grande batalhadora pela consciência da importância do negro na história e na construção do país, Raquel desafiava quem fosse necessário para isso. Em entrevista dada ao portal VerboOnline, de Embu, ela descreve alguns dos episódios em que sofreu discriminação racial:

 

VERBO – A Raquel Trindade já sofreu discriminação racial?

Raquel – O negro em geral sofre tudo que é preconceito. São muitas histórias, mas uma discriminação [entre as mais sérias] que sofri foi aqui no Embu mesmo, na época em que Geraldo Cruz me convidou para trabalhar – junto com o Assis, o [artista plástico] Gileno Bahia – no Turismo, que tinha como secretário o Jean Gillon [morto em 2007, aos 87 anos]. Geraldo tinha me pedido para reunir o pessoal e fazer um Carnaval bonito, e ele [secretário] virou para mim e disse: ‘Vou botar uma mesinha na rua para você atender essa gentinha lá fora’. Eu falei: “Você é louco, isso é apartheid, não vou fazer isso!” Quando ele entrou [na secretaria], eu o vi comentar com uma pessoa: “Negro não pensa, não tem cérebro, e não faz arte, faz macaquice”. Ele era romeno, até achei estranho um judeu ter preconceito racial, mas acontece. Procurei o Geraldo, que na hora não falou nada. Ele fez uma reunião com todo o Turismo e falou: “Raquel, essa reunião é para você pedir desculpas para o Jean Gillon”. Eu falei: “Para esse ‘fascistão’ vou pedir desculpa? Você não me conhece, prefiro pedir demissão e derrubar ele”. Foi o que eu fiz.

 

Por toda identidade com nosso povo, Raquel merece o nosso respeito e nosso eterno agradecimento por nos ter dado a oportunidade de ter participado de um pedacinho dessa sua história.

 

Abaixo publicamos o vídeo dela recitando o poema de seu pai, Solano Trindade.

{mp4}Trem sujo da Leopoldina{/mp4}

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ETEC de Itaquera realizará a 10ª edição da Ação Social & Saúde nesse sábado, participe!

A ETEC de Itaquera está realizando a 10ª ação social e saúde, evento tradicional na instituição em prol da sua comunidade.

 

Cartaz Ação Social 2018 Ok-1

Cartaz Ação Social 2018 Ok-2

 

 

O evento conta com atividades e serviços como, Declaração de IR, Exame de vista, emissão de currículo, orientação jurídica, estética, saúde e muito mais! Tudo gratuito.

 

Participe! 10ª Ação Social e Saude – ETEC de Itaquera –  dia 14 de Abril  das 9h00 às 14h00 – R. Virgínia Ferni, 400 –Itaquera, São Paulo – SP, 08253-000

 

a mulher do padre

Assista ao filme “A Mulher do Padre”, de Dino Risi, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

a mulher do padre

 

Na próxima segunda-feira (16), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “A Mulher do Padre”, dos Dino Risi. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

A MULHER DO PADRE (1970), DE DINO RISI

 

SINOPSE

Ao descobrir que seu namorado é casado, a jovem Valeria Billi (Sophia Loren) tenta o suicídio. No hospital, ela conhece o padre Don Mario (Marcello Mastroianni) e então passa a segui-lo. Ele, por sua vez, está encantado por ela, mas tem o seu voto de celibato.

 

O DIRETOR

Dino Risi nasceu em Milão, estudou medicina, formou-se em psiquiatria. Foi crítico de cinema, roteirista, trabalhou como assistente de Mario Soldati e Alberto Lattuada. Nos anos 50 se instalou em Roma, se tornando um dos grandes inventores da commedia  all’italiana, ao lado de Ettore Scola, Mario Monicelli e Pietro Germi. Dirigiu 54 filmes, entre os quais “Férias com o Gangster” (1951), “O Signo de Venus” (1955), “Belas, mas Pobres” (1956), “Essa Vida Dura” (1961), “Aquele que Sabe Viver” (1962), “Operação San Genaro” (1966), “Esse Crime Chamado Justiça” (197 1). “Perfume de Mulher” valeu a Vittorio Gassman o grande prêmio de interpretação masculina no Festival de Cannes de 1975. Em 2002, recebeu um Leão de Ouro, no Festival de Veneza, pelo conjunto da obra.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: A Mulher do Padre (1970), dos Dino Risi

Duração: 103 minutos

Quando: 16/04 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)