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Prêmio Paulo Freire de qualidade do ensino municipal 2018 abre suas inscrições

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Premiação do 12º Prêmio Paulo Freire, 2017

 

O Prêmio Paulo Freire de Qualidade de Ensino Municipal é entregue anualmente na Câmara Municipal de São Paulo, e este ano será a sua décima terceira edição. “É um prêmio que estimula e valoriza as iniciativas de estudantes e educadores das escolas, que mesmo com todas as dificuldades, levam adiante os ideais de Paulo Freire para construir uma educação emancipadora”, disse Keila Pereira, Diretora de Cultura da UMES, que compôs a mesa solene durante a premiação de 2017, assim como também integrou o Comissão Julgadora em nome da UMES.

 

Este ano, o prêmio conta com mudanças em seu regulamento vide a imagem abaixo, para mais informações acesse o link disponível aqui.

 

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Entidades denunciam e se posicionam contra a política de precarização do ensino

Não é de agora que nós da UMES e diversas entidades defensoras de uma educação pública, gratiuta e de qualidade para todos vêm denunciando o total descaso com nossa educação em todas as esferas do poder público.

 

Contudo, algumas manobras desses governos nos chamam atenção e devem ressoar em todos os cantos, pois são nelas que eles mais se aproveitam do povo e tiram o que é nosso por direito.

 

Tomamos a liberdade de publicar na íntegra a nota feita por diversas entidades e publicada no site de nossos parceiros da Campanha Nacional pelo Direito à Educação contra a precarização e privatização do ensino.

 

 

As entidades abaixo relacionadas vêm a público se manifestar contra a precarização da formação das juventudes brasileiras, a privatização e o empresariamento da oferta pública de Ensino Médio e a desresponsabilização do Estado para com sua obrigatoriedade constitucional. São estes os efeitos nefastos da ação do governo de Michel Temer sobre a educação básica brasileira, que aprofundam as desigualdades educacionais e sociais, ameaçam a democratização do ensino público e distanciam a juventude do direito inalienável à educação com qualidade social.

O Jornal Folha de S. Paulo de hoje, 20 de março de 2018, veicula matéria na qual dá publicidade a algo já esperado, desde a aprovação da Lei 13.415/17 que teve origem na MP 746/16. A Lei da reforma do ensino médio passou a permitir que fossem utilizados recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) para realização de parceiras com o setor privado, inclusive para que empresas de educação à distância ofertassem cursos nessa modalidade e que seriam usados para a integralização dos currículos dos/das estudantes nesse nível de ensino. O empenho em agradar o empresariado nacional, interlocutor preferencial do MEC, no entanto, eleva essa possibilidade ao extremo ao regulamentar que até 40% do Ensino Médio possa ser feito a distância…

Clique aqui e acesse a nota em PDF.

São amplamente conhecidas as condições de precariedade de grande parte da oferta pública da última etapa educação básica no País, que carece de maiores investimentos. A Reforma do Ensino Médio vai aprofundar essa precariedade, reduzindo o currículo ao mínimo, e agora, induzindo a oferta à distância. A Reforma do Ensino Médio amplia as desigualdades educacionais que marcam o processo formativo da(s) juventude(s) brasileiras e retira dos/das jovens, sobretudo os da escola pública, o direito a uma formação plena, de qualidade, como requer e estabelece a Constituição Federal de 1988, consolidando o processo de apartheid social dos mais pobres.

O financiamento da oferta privada com recursos públicos significa, além de privatização stricto sensu, que o governo federal e os governos distrital e estaduais estarão terceirizando o que é de sua responsabilidade constitucional. O ensino médio é parte constitutiva da educação básica e precisa cumprir a função precípua de contribuir para o desenvolvimento pleno dos estudantes. Não é admissível que frente ao desenvolvimento histórico da ciência, da arte e da cultura os jovens pobres sejam afastados da escola limitando o tempo presencial a três dias por semana. Igualmente inadmissível é o uso do dinheiro público para a mercantilização desse ensino de acordo com interesses, demandas e necessidades que não correspondem aos das nossas juventudes.

Igualmente grave é possibilidade de mudança de orientação curricular desses cursos, a partir de parâmetros mercadológicos e neoliberais, que predominam nas iniciativas privadas, comprometendo uma formação sólida, critica e contextualizada socialmente para todos os estudantes do ensino médio. A atualização das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, com o fim de regulamentar a reforma, está ocorrendo de forma restrita no Conselho Nacional de Educação, sem participação das pessoas diretamente interessadas, o que agrava o problema apontado. É urgente que o CNE abra o diálogo com a sociedade, as instituições formadoras, as entidades representativas de pesquisadores, professores e estudantes, como já o fez em outros momentos de sua história, e não apenas com o empresariado.

Diante da gravidade dessa situação, as entidades abaixo relacionadas tornam pública sua indignação e conclamam a sociedade a se manifestar em defesa da educação básica e de um ensino médio de qualidade para todos. Exigimos desse governo e do Conselho Nacional de Educação que respeitem as vias tradicionalmente constituídas com vistas à elaboração das normas que regulamentam a educação brasileira.

20 de março de 2018.

Movimento Nacional em Defesa do Ensino Médio (MNDEM)
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd)
Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (ANFOPE)
Associação Nacional de Política e Administração da Educação (ANPAE)
Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (ABRAPEC)
Associação Brasileira de Currículo (ABdC)
Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (FINEDUCA)
Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES)
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)
Fórum Nacional de Diretores de Faculdades, Centros de Educação ou Equivalentes das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR)
Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Rede Escola Pública e Universidade (REPU)

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Projeto Capoeira na UMES participa do campeonato “Mania de Capoeira” e traz premiação para casa!

O “Mania de Capoeira” é um evento organizado pelos Contramestre Jefferson, Instrutor Rog e Instrutor Berg, todos membros do grupo Quilombolas de Luz Capoeira.

 

O evento que teve sua sétima edição no dia 31 de março e foi realizado na Casa de Cultura do Jaçana tem o objetivo de resgatar a importância da música de qualidade e incentivar os capoeiristas a compor cantigas de capoeira. Promovendo um encontro entre diversos grupos, proporcionando uma grande troca de conhecimentos.

 

O evento é composto pelo Festival Infantil Quilombolas de Luz Capoeira, campeonato no qual as crianças foram avaliadas em duplas pela evolução de jogo, grau de dificuldade dos movimentos e domínio dos movimentos executados, com o propósito de incentivar a prática da capoeira entre as crianças. Também compõe o evento o Festival de jogo adulto e o Festival Aberto de Cantigas.

Essa edição teve 51 inscritos, sendo 21 crianças, 12 adultos e 10 para cantiga. 

 

No Festival Infantil ficaram em primeiro lugar uma dupla de crianças do Quilombolas de Luz, em segundo nossos pequenos Maestro e Limão da Capoeira na UMES, grupo Geração Capoeira e em terceiro outra duplinha do Quilombolas.

 

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O Festival Adulto foi todo do Quilombolas de Luz, que levou as três primeiras colocações.

 

Já no de Cantigas, o Quilombolas levou a primeira colocação e os segundo e terceiro lugares veio para o nosso Ligeiro do projeto Capoeira na UMES, grupo Geração Capoeira.

 

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Nosso parabéns à todos os participantes e em especial aos nossos alunos que se empenharam e participaram tão bem.

 

Nesse final de semana tem outro, vamos que vamos que a caravana não pode parar.

 

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E como a capoeira é mais que um esporte finalizamos com o lembrete do coordenador da Capoeira na UMES, “Mais que um campeonato,  integrar é preciso e se faz necessário para montar uma ampla frente em prol da capoeira e da cultura de nosso povo” – Fabiano Pavio.

 

Abaixo todas as belíssimas fotos são de Mandy Rovere.

 

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Assista ao filme “Este Crime Chamado Justiça”, de Dino Risi, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

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Na próxima segunda-feira (09), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Este Crime Chamado Justiça”, dos Dino Risi. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

ESTE CRIME CHAMADO JUSTIÇA (1971), DE DINO RISI

 

SINOPSE

Um juiz italiano investiga um empresário suspeito de matar uma mulher. Na apuração surge a personalidade do empresário, um inescrupuloso que foi destruindo tudo à sua volta em seu próprio benefício. Decide investigá-lo e levá-lo a juízo, independente de ter provas para acusá-lo. Em nome do poder que o povo italiano lhe conferiu, esse juiz tem direito de agir assim? O filme discute a ação da justiça, que nem sempre se detém em seus limites.

 

O DIRETOR

Dino Risi nasceu em Milão, estudou medicina, formou-se em psiquiatria. Foi crítico de cinema, roteirista, trabalhou como assistente de Mario Soldati e Alberto Lattuada. Nos anos 50 se instalou em Roma, se tornando um dos grandes inventores da commedia  all’italiana, ao lado de Ettore Scola, Mario Monicelli e Pietro Germi. Dirigiu 54 filmes, entre os quais “Férias com o Gangster” (1951), “O Signo de Venus” (1955), “Belas, mas Pobres” (1956), “Essa Vida Dura” (1961), “Aquele que Sabe Viver” (1962), “Operação San Genaro” (1966), “Esse Crime Chamado Justiça” (197 1). “Perfume de Mulher” valeu a Vittorio Gassman o grande prêmio de interpretação masculina no Festival de Cannes de 1975. Em 2002, recebeu um Leão de Ouro, no Festival de Veneza, pelo conjunto da obra.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Este Crime Chamado Justiça (1971), dos Dino Risi

Duração: 103 minutos

Quando: 09/04 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

MEC anuncia Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e prevê a retirada de matérias fundamentais na sua obrigatoriedade

 

 

A última versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino médio foi entregue pelo Ministério da Educação (MEC) ao Conselho Nacional de Educação (CNE) nesta terça-feira (3). Esta é a segunda etapa na definição das diretrizes do que será obrigatoriamente ensinado nas escolas de todo Brasil.

 

O documento prevê que apenas as áreas de linguagens e matemática deverão ser oferecidas aos estudantes obrigatoriamente nos três anos do ensino médio. As outras áreas podem ser distribuídas ao longo dos três anos a critério das redes de ensino.

 

Neste caso, o que é presente no documento, a BNCC reafirmou elementos contidos na reforma do ensino médio. O primeiro deles diz respeito à retirada da Filosofia como disciplina e como disciplina obrigatória. Agora ela aparece diluída na área Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, a exemplo do que ocorrerá com as disciplinas de Geografia, História e Sociologia.

 

Levando em conta toda a discussão da reforma do ensino médio, retirar essas matérias da grade curricular é um desastre na educação junto a um retrocesso que não pode figurar a realidade atual de nossa educação. Retirar filosofia, sociologia e as ciências humanas no geral, tende a taxar o futuro da população a falta de informação, a falta de censo critico e lógico.

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Parque do Bixiga já!

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Ontem, 28, aconteceu na Câmara uma reunião de trabalho para discutir o PL 805/2017 de autoria do vereador Gilberto Natalini que prevê a criação do Parque do Bixiga, assinando como coautor o Vereador Eduardo Suplicy que comandou a mesa.

 

A criação do Parque se daria em um terreno de 11 mil metros quadrados entre as ruas Jaceguai, Abolição, Japurá e Santo Amaro. Essa batalha que vem sendo travada pelo diretor e ator Zé Celso contra o grupo Silvio Santos por mais de 30 anos. Como lerão abaixo, os diversos relatos demonstram que essa causa deve ser abraçada pelas entidades do bairro e por sua população, pois assim essa luta terá o final que todos queremos, como o Bixiga tendo sua história e povo respeitados.

 

Extremamente emocionado o ator Sérgio Mamberti, morador do bairro desde 1967, defendeu a criação do Parque, pois “dentro da anatomia da cidade o Bixiga é o coração de São Paulo, e me lembro que durante a gestão da prefeita Erundina nós fizemos um trabalho importantíssimo de restauração do bairro, no sentido de preservação desse casario mas principalmente de convivência extremamente rica e diversa do Bixiga, então é uma luta muito antiga e muito grande e que a gente tem emoção em falar sobre isso[…] Nós gostamos da nossa cidade e o Bixiga para nós é cultura e o Betinho dizia que cultura é gente, o bairro do Bixiga é gente, então a gente não pode passar por cima […] então essa luta é para que célula de vida que existe numa cidade tão árida como São Paulo consiga vencer essa especulação imobiliária.”

 

Para as arquitetas Carila Matzenbacher e Marília Gallmeister, a criação desse parque é uma maneira de se pensar no modelo de urbanização que queremos. “O parque é um piloto para conseguirmos trazer a natureza para perto e descobrirmos outro pensamento de cidade e de relações humanas. Quando você está lá, e lembra que está no centro de São Paulo, aquilo é um pedaço de respiro, é a possibilidade sim de criarmos uma nova cidade. O Bixiga que tem o histórico de ser tão maltratado por todas as interferências urbanas […] Esse projeto é um ato de coragem de a gente assumir a cidade que a gente quer. Pegando essa coragem que é de assumir também que o Bixiga é um modelo de urbanização, porque existe um discurso que é propagado pelos agentes do mercado imobiliário que o Bixiga precisa se desenvolver e não entende que aquela maneira de viver daquele bairro que é popular, que é de pobre, que é de imigrantes, de artistas é uma maneira de existir no meio da cidade. Temos que aceitar que esse valor imaterial que o Bixiga tem é por causa dessa população.”

Carila ainda acrescentou a falta de espaço públicos no bairro mais adensado populacionalmente, que hoje se resumem às praças Pérola Bayton e Dom Orione, que são na verdade restos de vias, ou seja, não áreas pensadas para serem áreas públicas.

 

“A gente não tá contra o Silvio Santos, estamos a favor da cidade, a favor de um território, que não é só o território do Parque, mas um território cultural que tem que ser preservado […] e temos que linkar as crianças, pois através delas é que vamos disseminar esse valor” afirmou Thais Taverna, representante do bairro que compunha a mesa.

 

Além desses já citados acima estavam compondo a mesa: O Vereador Adriano Diogo, Guto Eneas – Rede Novos Parques, Paulo Ricardo Garcia – Secretaria do Verde, Álvaro Machado – Associação de amigos do TBC, Diego Rodrigues – Museu do Bixiga e Keila Pereira – Diretora de Cultura da UMES.

 

Em sua fala, Diego mencionou uma pesquisa realizada com pessoas em vulnerabilidade social dentro do Bixiga, “o questionamento levantado foi o que essas pessoas queriam para a Vila Itororó no futuro, e constatou que a maioria dessas pessoas clamava por habitação social e espaço de lazer, então eles queriam que a Vila fosse um parque, tivesse uma horta pública, um espaço para respirar, para não fazer nada, jogar bola e essa é a carência do bairro do Bixiga. Temos que mobilizar a população para mostrar à prefeitura que não é o Museu do Bixiga, não é o Teatro, é a população que não aguenta chegar todos os dias e ficar preso dentro dos cortiços”.

 

 

Nossa diretora de cultura leu a carta que a entidade escreveu em apoio à criação do Parque, que publicamos abaixo, após o vídeo com sua fala.

 

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Quando aberto o microfone ao público duas falas foram bastante aplaudidas, da Cafira Zoé, que leu a carta escrita pela professora Naime Andréa da EMEI Gabriel Prestes e a do presidente do Conselho da EMEF Celso Leite Ribeiro Filho, Wellinton Souza, que também leu carta escrita pelos pais e professores da escola. Ambas as cartas publicamos abaixo, junto com o vídeo da fala de Wellinton.

 

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A íntegra da reunião pode ser assistida pelo site da Câmara  aqui

 

 

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Edson Luis presente! 50 anos da morte do estudante Edson Luis

 

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Edson Luis serve de inspiração de luta até os dias atuais, a Diretoria da UMES o homenageia para sempre lembrar que podemos mudar e lutar contra a repressão e contra os desmandos de qualquer governo, por mais educação de qualidade, estrutura e merenda em todas escolas! Nenhum direito a menos! Edson Luis Presente!

 

Há 50 anos, o estudante secundarista Edson Luís de Lima Souto foi morto pela Polícia Militar do Rio de Janeiro enquanto participava da manifestação contra o alto preço e a má qualidade da comida servida no restaurante estudantil do Calabouço, que funcionava no Instituto Cooperativo de Ensino, onde ele cursava o segundo grau.

 

A manifestação foi duramente reprimida pela polícia militar, que respondeu com tiros contra a resistência estudantil. Com a chegada de reforços policiais os estudantes que não conseguiram fugir se abrigarem no restaurante que foi invadido pela polícia que assassinou dois estudantes e deixou ao menos cinco feridos. Entre os mortos estavam Benedito Frazão Dutra, que morreu no hospital e Edson que morreu na hora após levar um tiro à queima-roupa no peito, de uma pistola calibre 45.

 

A manifestação do dia 28 de março de 68 se deu após diversas manifestações pela melhoria do refeitório, que passou para o controle da ditadura em 1967, quando perceberam que a escola havia se convertido em um centro de agitação em defesa da redemocratização e contra o acordo MEC-USAID, após as massivas manifestações em defesa de melhorias na merenda do instituto.

 

Após sua morte os estudantes, temendo que a PM sumisse com o corpo, impediram que Edson fosse conduzido para o Instituto Médico Legal (IML) e o carregaram em passeata diretamente para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde foi velado. Mais de 50 mil pessoas compareceram ao enterro, gritando palavras denunciando a ditadura: “Mataram um estudante. Podia ser seu filho!”, “Bala mata fome?”, “Os velhos no poder, os jovens no caixão”.

 

Durante o período que se estendeu entre o Velório e a missa realizada na Igreja da Candelária, no dia 2 de abril, foram mobilizados protestos em todo o país: greve nacional dos estudantes, luto por 3 dias no Rio de Janeiro e paralisação de espetáculos teatrais. Em São Paulo estudantes de diversos cursos da USP e PUC também organizaram protestos contra o assassinato de Edson. A morte de Edson também estava entre um dos fatores que levou a organização da passeata dos Cem Mil, no dia 26 de junho de 1968, na cidade do Rio de Janeiro.

 

Ao longo do tempo Edson recebeu diversas homenagens, entre as quais a canção “Menino”, composta por Milton Nascimento e Ronaldo Bastos de 1976: “Quem cala sobre teu corpo/ Consente na tua morte/ …/ Quem grita vive contigo”.

 

Edson nasceu em Belém, no Pará, e concluiu o primeiro grau na Escola Estadual Augusto Meira na cidade de Belém. Posteriormente mudou-se para o Rio de Janeiro para concluir seus estudos. 

 

 

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Servidores municipais derrotam reforma da previdência

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A grande pressão dos servidores municipais de São Paulo derrotou o projeto de “reforma” da Previdência (Projeto de Lei nº 621/2016), proposto pelo prefeito João Doria. Nesta terça-feira, o presidente da Câmara, Milton Leite (DEM) anunciou que o texto será retirado da pauta por 120 dias.

O projeto elevaria a contribuição previdenciária dos servidores de 11% para 14%, podendo chegar a 19% devido a uma alíquota extra de 5%. Na tentativa de obter apoios, o prefeito chegou a retirar, ainda nesta terça-feira, essa alíquota do projeto, mas adiantou. O projeto também criava a previdência complementar privada, o SAMPAPREV. A reação contrária ao projeto ganhou as ruas e também a própria base aliada do governo, que não conseguiu os 28 votos necessários para aprovar o texto. O PL, que representaria um confisco salarial dos servidores, como caracterizou o próprio Tribunal de Contas do Município, foi à última ação do prefeito antes de sua saída para a disputa pelo governo do Estado.

Durante o período em que o projeto tramitou na Câmara, a mobilização foi crescendo. Milhares de servidores, professores, e outras categorias do funcionalismo, pais e alunos, ocuparam a frente da Câmara, em manifestações gigantescas. Na semana passada, uma multidão lotou a Avenida Paulista contra o projeto. Nesta terça, a manifestação se repetiu, com milhares de pessoas nas ruas exigindo a retirada do projeto.

Assim como o governo de Temer, em sua campanha pela “reforma” da Previdência, Doria reprimiu manifestantes e fez uso de propaganda enganosa, alegando “rombo”, e que com a mudança na Previdência acabaria com os “privilégios” e garantiria mais dinheiro para a saúde, educação e para as aposentadorias futuras. A propaganda, que não colou, foi duramente desmentida pelo Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem).

A retirada foi uma vitória dos servidores, que mostraram a força da mobilização contra os ataques aos direitos dos trabalhadores. A categoria afirma que agora é manter o alerta até a retirada completa do projeto da Câmara.

Reprodução Hora do Povo

 

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Grêmio estudantil da EE. Pereira Barreto realiza debate com o tema “O papel da mulher na crise política”

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Hoje, 26, o Grêmio Estudantil da EE. Pereira Barreto convocou um debate com o tema “O papel da mulher na crise política” que contou com a presença de Thais Jorge, Vice-Presidente da UMES.

 

O projeto mulheres que transformam, um projeto de mulheres da escola convocou essa atividade em decorrência da importância do presente tema junto à representação do mês da mulher.

 

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O evento contou com boa parte de representação dos estudantes da escola e assim, a luta das mulheres da escola continua para enfrentar essa crise política que assola nosso país.

 

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Acompanhe a nota da UMES sobre o mês da mulher clicando aqui

 

 

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EE. Prof. Victor Santos Cunha realiza debate com o tema “Violência contra a mulher”

 

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Nesta quarta-feira, Larissa Sotero, diretora executiva da UMES participou de um debate em comemoração do mês da mulher na EE. Prof. Victor Santos Cunha, na zona norte de São Paulo.

 

Atividade realizada pelo Grêmio (M.A.R.T.E.) o debate tinha como tema a violência contra a mulher e assim mobilizou boa parte da escola.

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Veja a nota da UMES pelo mês da mulher clicando aqui