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Morre aos 92 anos a atriz Beatriz Segall

A atriz que ficou conhecida no Brasil inteiro como Odete Roitman tinha outro lado fora das telas e dos palcos que poucos conheciam, nós tivemos um breve momento que pudemos viver isso.

 

Em 2013, quando batalhávamos pela aprovação da Lei Nacional de Meia-Entrada, a atriz foi parte importante do grupo de artistas que apoiou e Lei, debatendo item a item com os estudantes. Tal empenho garantiu que a aprovação da Lei, sua regulamentação e sua aplicação principalmente nos teatros, onde hoje vemos a lei é mais aplicada e respeitada, pois garante a todos, um valor justo.

 

Foto:Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
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Atores como Odilon Wagner (C) e Beatriz Segall (D) durante audiência da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) sobre a Lei de Meia-Entrada

 

Eduardo Barata, presidente da Associação de Produtores de Teatro do Rio, em depoimento ao jornal “O Estado de S. Paulo” reforça o esforço da artista na garantia não somente da Lei Nacional da Meia-Entrada como também pela Lei Rouanet que ajuda muitos artistas a conseguirem apresentar seus espetáculos ao público.

 

“Trabalhei com Beatriz em duas peças, mas quando lutamos pela Lei Rouanet no Congresso, há mais de dez anos, conheci outro lado dela. Ela andava no Congresso, tudo parava porque era Odete Roitman chegando. Ela dava banho em todos, a gente exausto, e ela o dia inteiro lá, correndo atrás de deputado e senador. Também foi muito presente em relação à Lei da Meia Entrada. As pessoas podiam achar que ela era pernóstica, por causa da personagem, mas ela tinha certeza da função dela nas artes, não era celebridade. Era uma mulher do diálogo. Tinha formação intelectual sólida, versava sobre qualquer assunto sobre produção cultural, e era muito objetiva. O teatro brasileiro deve muito a ela. Falamos só de Fernanda (Montenegro) mas Beatriz era uma das grandes estrelas do teatro moderno brasileiro, que não deitava no berço esplêndido da fama e da certeza de ser uma grande atriz. Pensava no coletivo”.

 

Beatriz faleceu por causa foram problemas respiratórios. Ela estava internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde o corpo foi velado. A cerimônia de cremação ocorrerá nesta hoje, no crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

 

INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE – UM DEBATE NECESSÁRIO.

Dia 21 de setembro é o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.

 

O Dia Nacional foi instituído por iniciativa de movimentos sociais, em 1982, e oficializado pela Lei Nº 11.133, de 14 de julho de 2005. A data foi escolhida para coincidir com o Dia da Árvore, representando o nascimento das reivindicações de cidadania e participação em igualdade de condições. E no bairro do Bixiga, onde fica nosso Cine-Teatro e sede central, já são organizadas há algum tempo diversas atividades de discussão sobre o tema através da Rede Social Bela Vista.

 

Esse ano vamos abrir as portas do Cine-Teatro Denoy de Oliveira ao evento: INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE – UM DEBATE NECESSÁRIO.

 

Voltado à educação, nossa proposta é discutir a inclusão de estudantes com qualquer tipo de deficiência na rede de ensino. Se consultarmos os resultados do Censo 2017 veremos que existem problemas em toda rede, desde a educação infantil até o ensino médio.

 

O levantamento demonstra que no Brasil, apenas 26,1% das creches e 25,1% das pré-escolas têm dependências e vias adequadas a alunos com deficiência ou mobilidade reduzida e 32,1% das escolas de educação infantil possuem banheiro adequado a alunos com deficiência ou mobilidade reduzida.

Em relação ao ensino fundamental os dados são muitos parecidos, tendo apenas 29,8% das escolas com vias adequadas a alunos com deficiência ou mobilidade reduzida e apenas 39,9% banheiros adequados para o mesmo público.

 

Já no ensino médio a coisa melhora um pouquinho, tendo banheiro disponível em 62,2% das escolas, já em relação à adequação das vias e dependências para o mesmo público, o percentual é de 46,7%.

 

Contudo, o número de matrículas desse público sobe todos os anos em ritmo diferente da adequação que a sociedade precisa para dar a eles o acesso a um direito que é de todos: educação pública, gratuita e de qualidade.

 

O debate será realizado no dia 18 de setembro, terça-feira, às 15h00.

 

Debatedores confirmados:

 

Marinalva Cruz – Secretária Adjunta Municipal da Pessoa com Deficiência da Cidade de São Paulo.

 

 

Eliane Lemos – Psicóloga especialista no atendimento da pessoa com deficiência, Mestre em distúrbios do desenvolvimento e Diretora da Ong Entrerodas.

 

 

Professora Lara Souto Santana – Coordenadora de Projetos da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

 

 

 

um americano em roma

Assista ao filme “Um Americano em Roma”, de Steno, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

um americano em roma

 

Na próxima segunda-feira (10), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Um Americano em Roma” (1954), de Steno. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

UM AMERICANO EM ROMA (1954), DE STENO

 

SINOPSE

Roma, início dos anos 1950. Nando Moriconi, um jovem italiano completamente louco por tudo que vem dos Estados Unidos. Ele acha que sabe falar inglês, tenta se vestir como americano e dançar como Gene Kelly.

 

O DIRETOR

Apaixonado por cinema desde muito jovem, Steno (Stefano Vanzina) estudou no Centro Sperimentale di Cinematografia (Roma). Em 1939 começa sua carreira como escritor e roteirista, além de consagrar sua participação na atuação de alguns filmes como “Violette Nei Capelli” (1942), de Carlo Bragaglia, e “Cinema D’Altri Tempi” (1953), onde também assina a direção. Escreveu cerca de 30 roteiros, até que, em 1949, dirige seu primeiro filme, ao lado de Mario Monicelli, a comédia “Al Diavoli la Celebrità”. É o início de uma longa relação q ue os levará a criar nove comédias, incluindo “Guardas e Ladrões” (1951) e Totò a Colori (1952). Sua carreira emplacou grandes sucessos como “Um Americano Em Roma” (1954), “Piccola Posta” (1955), “I Due Collonelli” (1962) e “Arriva Dorrelik” (1967), que conseguiram representar, com uma ironia pessoal, os vícios e virtudes da Itália pós-guerra. Totó, personagem que interpretou em vários de seus trabalhos, transformou-se num ícone do cinema italiano.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Um Americano em Roma (1954), de Steno

Duração: 94 minutos

Quando: 10/09 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

presidencia joao goulart

ELEIÇÕES 2018

 

A UMES realizará um ciclo de debates com os candidatos a Presidente nas eleições de 2018.

 

O ciclo começará com o candidato João Goulart Filho – PPL.

 

Convidamos a todos para participarem e trazerem suas perguntas.

 

Será às 16h00 no dia 07/09.

 

Divulgaremos os próximos debates com os demais candidatos. Já foram convidados Ciro Gomes – PDT e Marina Silva – REDE, aguardem.

 

 

presidencia joao goulart Filho do presidente João Goulart, poeta, filósofo, escritor, fundador do Instituto João Goulart – dedicado à pesquisa histórica e à reflexão sobre o processo político brasileiro – e autor de “Jango e Eu: Memórias de um exílio sem volta”, indicado ao Prêmio Jabuti, casado com Verônica Fialho Goulart, pai de seis filhos.

 

 

 

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APEOESP comemora vitória para professores da categoria O

Abaixo publicamos o boletim da APEOESP que comemora entre outras vitórias a manutenção da quarentena (prazo em que os professores da categoria O – conhecidos em nossas escolas como substitutos – devem ficar, obrigatoriamente afastados até que possam assumir novo contrato).

 

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Descaso criminoso do Governo incendiou Museu Nacional!

Desde 2014 sem receber o orçamento devido para a manutenção, o Museu Nacional foi incendiado pela negligência do Governo Federal (PT/PMDB) que no lugar de investirem em Ciência, Educação, Segurança, Saúde, escolheram passar dinheiro aos bancos e entregar o que é do povo para quem não produz nada. Chega de ladroagem e desacato com o Brasil!

 

O Museu comemorou 200 anos de existência em 06 de junho desse ano, porém, o mais correto seria dizer que nos últimos anos ele não existia, mas Resistia. Em 2013 ele recebeu um total de R$979 mil reais, já em 2018, até agosto foram R$28.397,00. Tais cortes obrigaram Museu a fechar suas porta em 2015 por mais de 100 dias devido ao atraso no minguado repasse do governo federal.

 

Abaixo postamos o vídeo de Walter Neves, cientista responsável pelo estudo de Luzia, o esqueleto humano mais antigo do continente americano que foi descoberto pela arqueóloga francesa Laming-Emperaire durante a década de 1970, e pela inscrição rupestre também mais antiga do continente americano (falocêntrica) o “taradinho”.

 

Luzia era um dos mais de 20 milhões de itens do acervo do Museu que arderam nas chamas do incêndio.

 

Tamanha atrocidade causou comoção no Brasil e em São Paulo foi mobilizada uma manifestação que está prevendo a participação de mais de 1500 pessoas no MASP. Veja aqui.

  

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Não há como mensurar o tamanho da perda histórica que esse incêndio causou para a humanidade. Aos (i)responsáveis, que deixam nossa história a mingua nós alertamos: Olhem para nossa história, para nossa ciência com a atenção que lhes são devidas. Coloquem o investimento público onde ele deve estar, à serviço do Brasil e do seu povo. O povo não esquecerá.

 

 

APEOESP e César Callegari criticam reforma do ensino médio

Assista abaixo entrevista em vídeo de César Callegari – Conselho Nacional de Educação e de Roberto Guido – Vice-Presidente da APEOESP sobre a Reforma do Ensino Médio para a TVT.

Entre outras críticas a APEOESP aponta como grave a contratação por notório saber prevista na MP. Para Callegari a proposta é “excludente pois reduz os direitos à apredizagem do jovem brasileiro ao que couber em 1800 horas”.

 

 

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Assista ao filme “Violência e Paixão”, de Luchino Visconti, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

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Na próxima segunda-feira (03), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Violência e Paixão” (1974), de Luchino Visconti. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

VIOLÊNCIA E PAIXÃO (1974), DE LUCHINO VISCONTI

 

SINOPSE

Um professor aposentado (Burt Lancaster) vive solitariamente, cercado por quadros e livros numa luxuosa mansão. Sua rotina é quebrada quando aluga o andar superior para a marquesa Bianca Brumonti (Silvana Mangano) que traz com ela o amante, a filha e o namorado desta. Com suas atitudes vulgares, incômodas e inusitadas, os inquilinos transformam a monótona vida do professor num verdadeiro caos.

 

O DIRETOR

Luchino Visconti di Modrone, conde de Lonate Pozzolo, nasceu em Milão e descende da família Visconti da antiga nobreza italiana. Começou seu trabalho no cinema como assistente do diretor francês Jean Renoir nos filmes “Toni” (1934), “Les Bas-Fonds” (1936), “Partie de Campagne” (1936). Ingressou no Partito Comunista d’Italia em 1942. Seu primeiro filme como diretor foi “Obsessão” (1943). Voltou-se em seguida para o teatro. Em 1948, realizou “La Terra Trema”, um clássico do cinema neorrealista. Recebeu sua primeira premiação no Festival de Veneza (Leão de Prat a), em 1957, pelo filme “As Noites Brancas” – baseado em conto de Fiodor Dostoievski. Em 1960, chega aos cinemas “Rocco e Seus Irmãos” e, em 1963, o mais aplaudido de seus trabalhos, “O Leopardo”, adaptação do romance de mesmo nome de Giuseppe Tomasi di Lampedusa. Depois vieram “As Vagas Estrelas da Ursa” (1965), “O Estrangeiro” (1967), “Os Deuses Malditos” (1969), “Morte em Veneza” (1971), “Ludwig” (1972), “Violência e Paixão” (1974) e “O Intruso” (1976).

Visconti assina também a direção de 42 peças teatrais e 20 óperas encenadas entre 1945 e 1973.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Violência e Paixão (1974), de Luchino Visconti

Duração: 121 minutos

Quando: 03/09 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

 

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Hoje, dia 30 de agosto foi mais um dia de luta para os estudantes secundaristas de São Paulo.

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Depois da manifestação do dia 16 de agosto, os estudantes aprovaram na plenária do dia 25 de agosto realizada no Cine-teatro Denoy de Oliveira, na sede da UMES, realizar a manifestação de hoje. Durante o decorrer da semana foram feitas diversas manifestações e panfletagens em portas de escolas para organizar o ato. E hoje, cerca de 2000 estudantes ocuparam as ruas novamente contra a “Deforma” do ensino médio.

 

A proposta aprovada por Michel Temer através de medida provisória tem gerado revolta entre a juventude, pois sucateia ainda mais a educação pública brasileira, além de propor uma Base Comum Curricular que torna obrigatório apenas as disciplinas de Português e Matemática excluindo todas as outras matérias do currículo básico. A reforma também prevê a separação do ensino em 5 áreas distintas, de escolha do estudante, porém não informa o currículo dessas áreas e não garante que as 5 sejam ofertadas em todas as escolas, ou seja a escola mais próxima da casa do aluno pode não ofertar a área de escolhida por ele, obrigando ele a se deslocar até que encontre a área que quer em outra escola, além de outros pontos sem clareza e outros problemáticos como ensino à distancia e repasse de verbas publicas ao setor privado.

 

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Os estudantes escolheram o dia de hoje para realizar a manifestação na tentativa de demonstrar ao Supremo Tribunal Federal a indignação com essa proposta, pois o STF deve votar ainda hoje, sobre a constitucionalidade da reforma. A proposta é a terceira pauta do dia e ainda não começou a ser discutida. A ação foi feita ao STF pelo PSOL no ano passado e em um primeiro momento foi negada por entender que alterações no texto já contemplavam o pedido, contudo após reconsiderar, o Ministro Edson Fachin incluiu a ação na pauta.

 

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Segundo Lucas Chen, presidente da UMES, “a luta não acaba aqui, pois caso o STF não derrube a Reforma as mobilizações continuarão, e serão cada vez maiores, pois essa é uma medida arbitraria do governo federal que não consultou a população e os estudantes. Depois dessas manifestações os grêmios voltaram para suas escolas fortalecidos e com muito mais responsabilidade de ampliar o debate com cada estudante.”

 

Arbitrário também foi o tratamento dado aos estudantes pela Tenente Isabel, do 11° Batalhão, que desde o principio conduziu o policiamento de forma nunca vista por nenhum dos manifestantes presentes. O abuso da Tenente foi desde fiscalizar exageradamente o carro de som, atrasando a saída, até inventar hospital para desligar o som da manifestação. Para finalizar a arbitrariedade a despreparada Tenente deu voz de prisão e conduziu no “chiqueirinho” do camburão o presidente da entidade, Lucas Chen e o tesoureiro, Jonathan Oliveira, por “desobediência”, já que estes não mantiveram a manifestação em apenas uma faixa conforme seus caprichos[?!].

 

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Sobre estes lamentáveis incidentes a diretoria da UMES se posiciona em breve nota abaixo:

 

“Após anos de realizações de diversas manifestações, a diretoria da UMES vivenciou hoje mais um fato que traz à tona o completo despreparo da Polícia Militar em lidar com manifestações populares. A UMES exige que o Governador se posicione à respeito das atitudes arbitrarias e os abusos de autoridade da Tenente Isabel, que ao final de nossa manifestação levou detidos o presidente e tesoureiro de nossa entidade.”

 

 

Veja aqui outras matérias sobe a manifestação:

 

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Veja abaixo as fotos da manifestação

 

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Auditório Escolar: Olha Como Ele Brilha!

Abaixo publicamos o artigo escrito pelo diretor da EE Padre Antão, Anderson José Munhoz.

 

Auditório Escolar: Olha Como Ele Brilha!

 

Ele é o bonitão de todas as escolas. Palestrantes e divulgadores chegam perguntando por ele. É o anfitrião dos mais diversos convidados. É também sempre gentil com os da casa, levando estes a uma grande interação entre si nos mais diversos momentos. Ele está presente nas escolas de anos iniciais, nas de anos finais, nas faculdades, e em tantas outras instituições de ensino. Nele, mais de uma turma de alunos consegue ficar lado a lado sem sofrer por causa de pouco espaço. Sabem de quem estou falando? Do auditório escolar, também conhecido como anfiteatro. Sim, este aconchegante espaço para alunos, professores, e convidados, que vivem momentos formidáveis em seu interior.

 

Quantas palestras que mudam a vida de estudantes são ministradas nesses espaços. Divulgação de cursos, ofertas de entrada no mercado de trabalho, abordagem de temas sociais por especialistas, e por aí vai. Ao observarmos tantos estudantes que, no seu contra turno de horário escolar, cursam um idioma estrangeiro ou informática, nem paramos para pensar que, muitas vezes, o primeiro passo foi dado num auditório escolar. Sim, a escola abriu as portas para um divulgador de cursos, que se valeu de tal espaço, e ali agrupou alunos de diferentes turmas, e falou a todos. E como resultado alguns se beneficiaram do que foi ali divulgado. Ao ver alguns jovens iniciando sua vida profissional, também não paramos para pensar que, muitas vezes, o incentivo aconteceu no auditório escolar, através de um indivíduo ou grupo que, utilizando aquele espaço, expôs o mercado de trabalho para vários estudantes. Sim, essas parcerias que a Escola Pública faz ou se propõe a fazer são preciosas.

 

A Escola Pública dispõe de muitos espaços. Todos úteis, e cumpridores de seus papéis. Temos a Sala de Informática, que coloca o aluno em contato com as novas tecnologias; mais do que isto, mostra o que é possível fazer de realmente útil com elas. Mas as novas tecnologias, por mais úteis que sejam não substituem a leitura tradicional; e aí temos a Biblioteca, a Sala de Leitura, muito procuradas pelos estudantes dos mais diversos perfis. Temos as quadras poliesportivas, que fazem a alegria da garotada (garotada de todas as idades) nas aulas de Educação Física, nos campeonatos, na Escola da Família. Temos o laboratório de Ciências, a horta, o jardim, etc. E as salas de aula… Sim, as tradicionais (mesmo que inovadas) salas de aula? Estas são as estrelas do espetáculo, são a escola por excelência. Como vemos, todos os ambientes de uma escola têm grande importância. Nas salas de aula, o professor fala, expõe, administra trabalhos e avaliações… Enfim, transmite o seu saber (e recebe saber dos alunos). Mas, voltando ao auditório escolar, é nele que às vezes são ministradas aulas por profissionais diferenciados, não vinculados à grade curricular da escola, mas nem por isto menos relevantes. São os parceiros, os que andam lado a lado com os nossos professores na tarefa de aprimorar o aluno: é o médico, que vem ensinar os primeiros socorros; é o advogado, que vem falar de direitos e deveres; é o atleta que vem contar sua história de superação; é o especialista em trânsito que vai abrir os olhos da turma sobre a direção responsável, e assim por diante. É o policial que aborda sobre drogas, é o morador antigo da região que vem contar a história do bairro… Ah, são tantos os casos, são tantos os parceiros que temos e podemos ter. E precisamos recebê-los bem… E precisamos acomodar bem os que os escutam… Para isto, temos o nosso auditório escolar! Sim, um espaço ímpar, privilegiado!

 

Nossa Escola Padre Antão, que existe desde 1964, tem o seu anfiteatro de longa data. Nesse meio-tempo, quantos eventos ocorreram nesse espaço. E quantos resultados! Mas nesses últimos dias ele está ganhando um aspecto novo. Sim, chegou a nossa vez. Nossos agradecimentos ao nosso Governo, aos diversos órgãos educacionais, aos professores e alunos, ao Grêmio Estudantil, à UMES, aos trabalhadores que estão pondo a mão na massa… Enfim, a todos que tiveram ou tem alguma participação nesse processo. O nosso bonitão vai ficar ainda mais bonitão. A tão esperada reforma do nosso auditório escolar foi liberada, e o espaço de mais ou menos 16m por 7m tem agora um novo brilho. No chão, piso cinza, de peças de 60 cm por 60 cm, de excelente qualidade. As paredes serão de cor grafite, na parte inferior do anfiteatro, onde fica o público, e de cor branca, na parte superior, onde ficam os ministradores. A pequena sala que dá acesso ao palco do pátio será também de cor grafite, e a última sala, paralela a esta primeira, será de cor preta. Sim, é uma sala isolada e de cor negra, que talvez no futuro venha a ser um laboratório fotográfico. É um dos projetos que temos… Que não vai acontecer no presente momento, mas que está às portas. Um laboratório fotográfico, onde muitos estudantes aprenderão a arte e a técnica da fotografia. E que formará muitos futuros fotógrafos! Uma ideia da Professora Mônica Garcia Patrício, que tem tudo para dar certo.

 

Na quarta semana de Agosto, teremos a Festa Literária do nosso bairro, com atividades em vários espaços da região. E nossa escola é um desses espaços… Sim, a nossa escola, que tem em seu quadro a Professora Valderina Silveira, uma das incentivadoras desse evento. E o nosso anfiteatro, já rejuvenescido, é um desses espaços. Sim, reabrindo com chave de ouro, o nosso renovado auditório escolar recebe Frederico Barbosa, renomado escritor e poeta, que compartilhará suas experiências com o público. Estão todos convidados. Para esse evento e para outros que virão. E quantos virão!!!!